2018.12.12 - Alestorm + Skálmöld - Lisboa Ao Vivo, Lisboa
Enviado: segunda jan 07, 2019 2:26 pm
Quase com um mês de atraso cá vai...
Rescaldo de uma boa noite de festa e concertos, onde curiosamente vi poucas caras conhecidas da nossa praça. Horários cumpridos à risca.
Começamos com Skálmöld, uma enorme banda que tem sempre o azar de vir ao nosso país em regime de co-headlining ou como banda de abertura. É uma pena pois os albums e os concertos até são bem interessantes e pela reacção que obtiveram nesta noite (tal como tinha acontecido da última vez que os vi, com Eluveitie) aparentemente há público para os ver. Admito que não sou grande conhecedor da banda, portanto não sei precisar se a setlist percorreu os clássicos ou se houve grandes omissões, mas gostei imenso do que vi e ouvi. E não gostei mais porque o som esteve péssimo ao longo de toda a noite. O final do concerto chegou com a enorme e épica Kvaðning. Que momento, só por isto já teria valido o preço do bilhete.
Depois lá entraram os piratas da noite, que tiveram o público na mão desde o primeiro minuto. Admito que sou daqueles que aprecio mais a gimmick épica e histórica dos Alestorm, em vez deste lado mais goofy e gozão que agora domina, mas tendo em conta o crescimento em popularidade que eles tiveram, compreendo porque o fizeram. Aqui foram evidente os graves problemas de som que duraram toda a atuação. Deve ter sido o concerto que vi nesta sala com o pior som. As teclas perdiam-se no meio do som embrulhado e a guitarra estava muito pouco definida. Conheço a maioria das músicas e sendo que a grande parte delas tem melodias bem orelhudas foi estranho ter de esperar pela voz para conseguir distinguir quais as músicas que estavam a ser tocadas.
Começaram logo a partir com a Keelhauled, seguida de Alestorm e Mexico, singles do mais recente album (que a meu ver é o mais desinspirado) que tiveram uma receção muito boa. Pelo meio tivemos Magnetic North (som mesmo sofrível) e uma das minhas preferidas, Sunk'n Norwegian (ter de beber Coca-Cola numa música destas é mesmo aquele sacrilégio). A ida à Taberna da Nancy arrancou dos melhores coros da noite, e a 1741 resgatou um dos momentos mais épicos e históricos que falava anteriormente.
Tivemos direito à cover Hangover (não estava nada à espera), com a prestação vocal de um senhor de grande porte, que após a sua entrada em palco emborcou uma garrafa inteira de uma bebida, que penso que tenha sido Jägermeister. Pelo meio ainda tocaram outras malhas esqueciveis do último album.
Captain Morgan's Revenge, Shipwrecked e Drink foram alguns dos êxitos finais, mais uma vez com grande participação do público. Tocaram ainda outra cover, Wolves of the Sea (que também não estava nada à espera). Como última música da noite tocaram a Fucked With An Anchor, música que me tinha esquecido completamente dada a sua parvoíce, mas tendo em conta a reacção do público foi uma aposta muito bem ganha.
E assim terminou uma noite bem divertida algures entre o metal e a festa da terra, que só pecou pelo som terrível da sala e por eu estar doente e a medicamentos e não ter bebido uma única jola!
Rescaldo de uma boa noite de festa e concertos, onde curiosamente vi poucas caras conhecidas da nossa praça. Horários cumpridos à risca.
Começamos com Skálmöld, uma enorme banda que tem sempre o azar de vir ao nosso país em regime de co-headlining ou como banda de abertura. É uma pena pois os albums e os concertos até são bem interessantes e pela reacção que obtiveram nesta noite (tal como tinha acontecido da última vez que os vi, com Eluveitie) aparentemente há público para os ver. Admito que não sou grande conhecedor da banda, portanto não sei precisar se a setlist percorreu os clássicos ou se houve grandes omissões, mas gostei imenso do que vi e ouvi. E não gostei mais porque o som esteve péssimo ao longo de toda a noite. O final do concerto chegou com a enorme e épica Kvaðning. Que momento, só por isto já teria valido o preço do bilhete.
Depois lá entraram os piratas da noite, que tiveram o público na mão desde o primeiro minuto. Admito que sou daqueles que aprecio mais a gimmick épica e histórica dos Alestorm, em vez deste lado mais goofy e gozão que agora domina, mas tendo em conta o crescimento em popularidade que eles tiveram, compreendo porque o fizeram. Aqui foram evidente os graves problemas de som que duraram toda a atuação. Deve ter sido o concerto que vi nesta sala com o pior som. As teclas perdiam-se no meio do som embrulhado e a guitarra estava muito pouco definida. Conheço a maioria das músicas e sendo que a grande parte delas tem melodias bem orelhudas foi estranho ter de esperar pela voz para conseguir distinguir quais as músicas que estavam a ser tocadas.
Começaram logo a partir com a Keelhauled, seguida de Alestorm e Mexico, singles do mais recente album (que a meu ver é o mais desinspirado) que tiveram uma receção muito boa. Pelo meio tivemos Magnetic North (som mesmo sofrível) e uma das minhas preferidas, Sunk'n Norwegian (ter de beber Coca-Cola numa música destas é mesmo aquele sacrilégio). A ida à Taberna da Nancy arrancou dos melhores coros da noite, e a 1741 resgatou um dos momentos mais épicos e históricos que falava anteriormente.
Tivemos direito à cover Hangover (não estava nada à espera), com a prestação vocal de um senhor de grande porte, que após a sua entrada em palco emborcou uma garrafa inteira de uma bebida, que penso que tenha sido Jägermeister. Pelo meio ainda tocaram outras malhas esqueciveis do último album.
Captain Morgan's Revenge, Shipwrecked e Drink foram alguns dos êxitos finais, mais uma vez com grande participação do público. Tocaram ainda outra cover, Wolves of the Sea (que também não estava nada à espera). Como última música da noite tocaram a Fucked With An Anchor, música que me tinha esquecido completamente dada a sua parvoíce, mas tendo em conta a reacção do público foi uma aposta muito bem ganha.
E assim terminou uma noite bem divertida algures entre o metal e a festa da terra, que só pecou pelo som terrível da sala e por eu estar doente e a medicamentos e não ter bebido uma única jola!
