Abro já o tópico para aconselhar aos indecisos (e para quem aprecia o género) para não perderem Belphegor! (e não pretendo desprestigiar as restantes, como é óbvio, mas que serão conhecidas da maioria dos frequentadores de concertos na praça nacional).
Se o som estiver tão bom quanto esteve no HC, vão ter um espetáculo à altura. Uma amante de riffs estruturados, como eu, saiu de lá muito contentinha porque ouvi tudo com clareza e há temas com momentos tão bons. O baterista também é de se lhe tirar o chapéu... blast beats de arregalar o olho e fazer trepidar o coração, em especial, nos temas mais antigos, muito rápidos.
Ou seja, foi um belo espetáculo de black/death... que a mim me soa mais black anyway.
Seis temas do último álbum, de entre 13 a 14 que tocaram (incluindo o encore), ou seja, prato cheio.
Web e Holocausto Canibal estiveram muito bem, ambas as bandas animadíssimas, a jogar em casa, e com um som que muito ajudou a que, em ambos os casos, o concerto fosse superior aos anteriores que vi. Muito bom, portanto.
A sala 2 do HC, particularmente em Belphegor, esteve cheia, com muitos vizinhos galegos presentes, também.
Et voilá, quick review para os interessados.
2018.12.21-22 - Belphegor+Web e Holocausto Canibal/Therimorphic e Skinning - Hard Club (Porto) e RCA (Lisboa)
- aetheria
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2018.12.21-22 - Belphegor+Web e Holocausto Canibal/Therimorphic e Skinning - Hard Club (Porto) e RCA (Lisboa)
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka
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- albertoguedes
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Re: 2018.12.21-22 - Belphegor+Web e Holocausto Canibal/Therimorphic e Skinning - Hard Club (Porto) e RCA (Lisboa)
E eu lá ao lado, no Palácio da Bolsa, no jantar de Natal da empresa e a ouvir os últimos hits da música pimba e dance...
Re: 2018.12.21-22 - Belphegor+Web e Holocausto Canibal/Therimorphic e Skinning - Hard Club (Porto) e RCA (Lisboa)
Rescaldo do concerto de Lisboa:
Skinning - não me lembro de uma banda ter o som tão mau, no RCA, como aconteceu com Skinning. A primeira metade do concerto então, foi difícil ouvir outra coisa que não fosse bateria. Obviamente que isto teve reflexos muito negativos no concerto. Não faltou boa vontade nem energia à banda, mormente do vocalista/guitarrista, puxando pelo público, e relembrando os muitos kms feitos para tocar em Lisboa. No entanto, foi algo penoso. Mais para diante o som melhorou, ainda que muito ligeiramente, o que ainda assim ajudou a distinguir um pouco melhor os temas entre si e a que o público se envolvesse mais no concerto. Nota para a presença do experiente e conhecido Zé Pedro, no baixo, a colmatar a falta do baixista de Skinning.
Theriomorphic - aqui as coisas começaram verdadeiramente a sério. Já fazia algum tempo que não os via (desde o SWR), portanto soube ainda melhor rever a melhor banda de death metal nacional, na minha modesta opinião. Muito bem entrosados e consistentes, como é habitual, e com o som em condições (como também é normal nesta sala), deram um belíssimo concerto de death metal. A setlist contou com alguns tema do novo EP (confesso que tenho de o ouvir melhor e mais atentamente), e, claro, os temas mais conhecidos da banda, e que sabe sempre bem ouvir novamente, com grande destaque para a minha favorita, The Beast Brigade, que fechou da melhor forma uma excelente atuação.
Belphegor - finalmente surgiu a oportunidade de ver Belphegor em Lisboa, depois de os ter visto no Caos Emergente de 2008 e no SWR, em 2013. Fiquei agradavelmente surpreendido pela grande adesão de público a este concerto. Das melhores casas que vi no RCA nos últimos tempos, para festejar condignamente (e da forma mais blasfema possível ) esta "santa" quadra. E que melhor banda para o fazer? Certamente que Belphegor encaixava perfeitamente no perfil. O concerto começou com uma intro interessante, a criar a atmosfera adequada, mas...perdeu o efeito devido à sua duração interminável. Foram 10 minutos daquilo...assim, em vez de criar expetativa (positiva) no público, criou antes alguma impaciência. Entrada em palco com a teatralidade habitual de Belphegor e que, se poderia ser considerada excessiva, aqui é mesmo a habitual e que faz parte de um concerto de Belphegor. A setlist concentrou-se (um pouco excessivamente, na minha opinião), no último álbum, Totenritual. Digo excessivamente, não tanto por não ter bons temas, que os tem - como Totenkult, que abriu o concerto, seguida de Devil's Son, a mais calma e também excelente Totenbeschwörer, com uma atmosfera incrível, a Baphomet - mas por ter roubado algum espaço a alguns temas mais antigos. Temas como Belphegor - Hell's Ambassador, Stigma Diabolicum, Lucifer Infestus foram os grandes destaques e os momentos que mais apreciei deste concerto, por toda a energia criada como também por recordar excelentes temas e álbuns do catálogo mais antigo da banda. A entrega do público foi imensa e o circle pit criado logo nos primeiros temas, assim se manteve ate final (de lamentar apenas os excessos de alguns - poucos, felizmente - energúmenos que não respeitavam o espaço dos outros). Encore com um tema mais antigo - penso que foi a Diaboli Virtues in Lumbar Est, como no Porto - que foi a cereja no topo do bolo. Muito bom concerto a fechar da melhor forma o ano de 2018.
Skinning - não me lembro de uma banda ter o som tão mau, no RCA, como aconteceu com Skinning. A primeira metade do concerto então, foi difícil ouvir outra coisa que não fosse bateria. Obviamente que isto teve reflexos muito negativos no concerto. Não faltou boa vontade nem energia à banda, mormente do vocalista/guitarrista, puxando pelo público, e relembrando os muitos kms feitos para tocar em Lisboa. No entanto, foi algo penoso. Mais para diante o som melhorou, ainda que muito ligeiramente, o que ainda assim ajudou a distinguir um pouco melhor os temas entre si e a que o público se envolvesse mais no concerto. Nota para a presença do experiente e conhecido Zé Pedro, no baixo, a colmatar a falta do baixista de Skinning.
Theriomorphic - aqui as coisas começaram verdadeiramente a sério. Já fazia algum tempo que não os via (desde o SWR), portanto soube ainda melhor rever a melhor banda de death metal nacional, na minha modesta opinião. Muito bem entrosados e consistentes, como é habitual, e com o som em condições (como também é normal nesta sala), deram um belíssimo concerto de death metal. A setlist contou com alguns tema do novo EP (confesso que tenho de o ouvir melhor e mais atentamente), e, claro, os temas mais conhecidos da banda, e que sabe sempre bem ouvir novamente, com grande destaque para a minha favorita, The Beast Brigade, que fechou da melhor forma uma excelente atuação.
Belphegor - finalmente surgiu a oportunidade de ver Belphegor em Lisboa, depois de os ter visto no Caos Emergente de 2008 e no SWR, em 2013. Fiquei agradavelmente surpreendido pela grande adesão de público a este concerto. Das melhores casas que vi no RCA nos últimos tempos, para festejar condignamente (e da forma mais blasfema possível ) esta "santa" quadra. E que melhor banda para o fazer? Certamente que Belphegor encaixava perfeitamente no perfil. O concerto começou com uma intro interessante, a criar a atmosfera adequada, mas...perdeu o efeito devido à sua duração interminável. Foram 10 minutos daquilo...assim, em vez de criar expetativa (positiva) no público, criou antes alguma impaciência. Entrada em palco com a teatralidade habitual de Belphegor e que, se poderia ser considerada excessiva, aqui é mesmo a habitual e que faz parte de um concerto de Belphegor. A setlist concentrou-se (um pouco excessivamente, na minha opinião), no último álbum, Totenritual. Digo excessivamente, não tanto por não ter bons temas, que os tem - como Totenkult, que abriu o concerto, seguida de Devil's Son, a mais calma e também excelente Totenbeschwörer, com uma atmosfera incrível, a Baphomet - mas por ter roubado algum espaço a alguns temas mais antigos. Temas como Belphegor - Hell's Ambassador, Stigma Diabolicum, Lucifer Infestus foram os grandes destaques e os momentos que mais apreciei deste concerto, por toda a energia criada como também por recordar excelentes temas e álbuns do catálogo mais antigo da banda. A entrega do público foi imensa e o circle pit criado logo nos primeiros temas, assim se manteve ate final (de lamentar apenas os excessos de alguns - poucos, felizmente - energúmenos que não respeitavam o espaço dos outros). Encore com um tema mais antigo - penso que foi a Diaboli Virtues in Lumbar Est, como no Porto - que foi a cereja no topo do bolo. Muito bom concerto a fechar da melhor forma o ano de 2018.
Valfar, ein Windir
Re: 2018.12.21-22 - Belphegor+Web e Holocausto Canibal/Therimorphic e Skinning - Hard Club (Porto) e RCA (Lisboa)
Os Belphegor gostam muito de pôr a tocar intros, interlúdios e outros...
De resto, Theriomorphic foi muito bom ao vivo. Tive pena que foram só 40 minutos, por mim tinham tocado um bocado mais. Contudo, ficam as boas malhas que tocaram ao vivo durante a noite de ontem. Espero ver a banda mais vezes para o ano!
Belphegor foi bom. Não sou muito conhecedor da banda e também não me despertou o interesse para os conhecer melhor. Porém, foi 1h/1h15 bem passados com eles a debitar as suas malhas e as pessoas a curtir das suas músicas.
Esteve uma boa sala, muito bem composta. Foi uma boa noite de blasfémias para a quadra natalícia.
De resto, Theriomorphic foi muito bom ao vivo. Tive pena que foram só 40 minutos, por mim tinham tocado um bocado mais. Contudo, ficam as boas malhas que tocaram ao vivo durante a noite de ontem. Espero ver a banda mais vezes para o ano!
Belphegor foi bom. Não sou muito conhecedor da banda e também não me despertou o interesse para os conhecer melhor. Porém, foi 1h/1h15 bem passados com eles a debitar as suas malhas e as pessoas a curtir das suas músicas.
Esteve uma boa sala, muito bem composta. Foi uma boa noite de blasfémias para a quadra natalícia.
Old_Skull Escreveu:Esta MUrda é cada vez mais um antro de Guerrilheiros de Teclado. Até dá gosto...
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