2018.12.06 - HELLOWEEN - Pumpkins United World Tour 2018
Enviado: sexta dez 07, 2018 4:16 pm
A par de bandas como Metallica, Maiden, Priest, Manowar, Slayer, Helloween foi uma das bandas que mais me marcaram na descoberta inicial do heavy metal. Os Keepers são dois dos álbuns que mais rodaram nessa altura e, embora mais tarde me tenha desligado da banda (devido particularmente à direção que a banda entretanto trilhou nos álbuns seguintes e também pelas saídas do Hansen e do Kiske), esses álbuns e essas músicas ficaram-me indelevelmente marcadas.
Assim, ter a oportunidade de finalmente ver uma das bandas que me iniciou nos sons mais pesados e, qual cereja no topo do bolo, vê-los com o Hansen e o Kiske de regresso, foi algo que não poderia desperdiçar de modo algum.
E que dizer deste concerto? Memorável, no mínimo! Foram quase 3 horas de atuação (2h45 para ser mais exato), com uma setlist praticamente irrepreensível (ok, eu retiraria alguns temas mais recentes e colocaria uma Rise and Fall, mas isso é um mero pormenor - na verdade, podiam ter tocado apenas temas dos primeiros três álbuns que eu teria ficado contente.
)
Começo demolidor com três temas clássicos - Halloween, Dr. Stein e I am Alive a darem o mote para uma noite de verdadeira celebração de heavy metal e de uma época que, para muitos, foi marcante e ficou marcada no imaginário.
A cumplicidade e boa disposição entre os vários elementos da banda foi notória e muito bem vinda, com solos a meias entre o Hansen e o Weikath, por vezes juntando-se o Gerstner, e também uma boa interação entre o Kiske (que continua a cantar lindamente. Pode não atingir já um agudo ou outro - as músicas que ele gravou com Helloween são bem exigentes no plano vocal, mas gostei bastante da sua prestação) e o Deris, que é de uma boa disposição contagiante. Os vídeos que iam introduzindo os temas também foram outro ponto muito muito bem conseguido do espetáculo, mantendo o interesse e boa disposição do público.
Seguindo o alinhamento, If I Could Fly e Are you Metal?, não sendo grandes temas (longe disso até), mantiveram a energia bem alta e serviram também para o Kiske descansar um pouco. Novo grande momento com a March is Time, outro tema inesquecível do início de carreira dos Helloween.
Seguiu-se Perfect Gentleman, só para me recordar porque me desinteressei da banda, seguido por um medley arrepiante (eu preferia que tivessem tocado as músicas na íntegra, mas pronto...) Starlight/Ride the Sky (o que eu gosto desta música!) e Judas, aqui com o Hansen a avançar com os vocals. Heavy Metal (Is the Law) manteve toda a intensidade do concerto, seguido por um momento líndissimo com a A Tale That Wasn't Right.
Pumpkins United, dos temas mais recentes, é capaz de ser dos melhores e provou-o ao vivo. O drum solo, com a sentida homenagem ao Ingo, foi outro dos grandes destaques e que foi bem aplaudido pelos presentes.
Livin' Ain't No Crime e A Little Time foram mais dois temas que revisitaram um passado brilhante. Waiting for the Thunder, Sole Survivor e Power deram a oportunidade ao Deris de se destacar um pouco mais (ele que, sendo o vocalista há mais tempo na banda, acaba muitas vezes por ser subvalorizado perante o Kiske).
Final do set com a enorme How Many Tears. Se tivesse terminado aqui, já teria sido fantástico. Mas não, obviamente ainda faltavam alguns temas incontornáveis e, pode mesmo dizer-se que, neste caso, o melhor ficou para o fim.
Começo do encore com a minha favorita Eagle Fly Free e a monumental Keeper of the Seven Keys. Seguiu-se ainda um segundo encore com a Future World e a I Want Out, fechando um dos grandes concertos do ano!
Assim, ter a oportunidade de finalmente ver uma das bandas que me iniciou nos sons mais pesados e, qual cereja no topo do bolo, vê-los com o Hansen e o Kiske de regresso, foi algo que não poderia desperdiçar de modo algum.
E que dizer deste concerto? Memorável, no mínimo! Foram quase 3 horas de atuação (2h45 para ser mais exato), com uma setlist praticamente irrepreensível (ok, eu retiraria alguns temas mais recentes e colocaria uma Rise and Fall, mas isso é um mero pormenor - na verdade, podiam ter tocado apenas temas dos primeiros três álbuns que eu teria ficado contente.

Começo demolidor com três temas clássicos - Halloween, Dr. Stein e I am Alive a darem o mote para uma noite de verdadeira celebração de heavy metal e de uma época que, para muitos, foi marcante e ficou marcada no imaginário.
A cumplicidade e boa disposição entre os vários elementos da banda foi notória e muito bem vinda, com solos a meias entre o Hansen e o Weikath, por vezes juntando-se o Gerstner, e também uma boa interação entre o Kiske (que continua a cantar lindamente. Pode não atingir já um agudo ou outro - as músicas que ele gravou com Helloween são bem exigentes no plano vocal, mas gostei bastante da sua prestação) e o Deris, que é de uma boa disposição contagiante. Os vídeos que iam introduzindo os temas também foram outro ponto muito muito bem conseguido do espetáculo, mantendo o interesse e boa disposição do público.
Seguindo o alinhamento, If I Could Fly e Are you Metal?, não sendo grandes temas (longe disso até), mantiveram a energia bem alta e serviram também para o Kiske descansar um pouco. Novo grande momento com a March is Time, outro tema inesquecível do início de carreira dos Helloween.
Seguiu-se Perfect Gentleman, só para me recordar porque me desinteressei da banda, seguido por um medley arrepiante (eu preferia que tivessem tocado as músicas na íntegra, mas pronto...) Starlight/Ride the Sky (o que eu gosto desta música!) e Judas, aqui com o Hansen a avançar com os vocals. Heavy Metal (Is the Law) manteve toda a intensidade do concerto, seguido por um momento líndissimo com a A Tale That Wasn't Right.
Pumpkins United, dos temas mais recentes, é capaz de ser dos melhores e provou-o ao vivo. O drum solo, com a sentida homenagem ao Ingo, foi outro dos grandes destaques e que foi bem aplaudido pelos presentes.
Livin' Ain't No Crime e A Little Time foram mais dois temas que revisitaram um passado brilhante. Waiting for the Thunder, Sole Survivor e Power deram a oportunidade ao Deris de se destacar um pouco mais (ele que, sendo o vocalista há mais tempo na banda, acaba muitas vezes por ser subvalorizado perante o Kiske).
Final do set com a enorme How Many Tears. Se tivesse terminado aqui, já teria sido fantástico. Mas não, obviamente ainda faltavam alguns temas incontornáveis e, pode mesmo dizer-se que, neste caso, o melhor ficou para o fim.
Começo do encore com a minha favorita Eagle Fly Free e a monumental Keeper of the Seven Keys. Seguiu-se ainda um segundo encore com a Future World e a I Want Out, fechando um dos grandes concertos do ano!
