2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

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Miguel Linkin
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2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor Miguel Linkin » segunda ago 13, 2018 10:32 am

Fui no Sábado, em traços gerais foi isto:

- Sempre boa e alegre a sensação de voltar a Vagos;
- Pior som que alguma vez vi num festival, nas bandas quase todas;
- Gwydion foi um pouco seca;
- Bolzer tinha um bom baterista, não percebi o delay na voz.
- Sonata Arctica foi uma enorme seca;
- Carach Angreen foi um concerto muito bom, o vocalista passou ao lado de uma grande carreira na representação.
- Kamelot foi bastante bom e bastante melhor do que em 2010, mas o som estava tão embrulhado. :evil:
- Enslaved, banda que mais queria ver, não mereciam aquele som nas primeiras 3 músicas. :evil: Fora isso, foi espectacular;
- Holocausto Canibal foi aquilo que estava à espera, boa música de fundo para conversar;
- Beyond Strenght até teve a sua graça, Pantera é super overated. Para o ano quero uma banda de covers de Tool :lol: ;
- No After Hours o som estava bom; :lol:
- Triste por a Fátima não ter guardado bolo para mim;
- Em 2019 gostava que confirmassem um engenheiro de som.

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aetheria
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor aetheria » segunda ago 13, 2018 1:31 pm

Miguel Linkin Escreveu:- Em 2019 gostava que confirmassem um engenheiro de som.


:metal: Catano Miguel! que bem estiveste agora. Vou comprar um bolo só para ti, só por isto :D

Estou a chegar a casa. Apesar das tais questões do som, aquilo que eu queria MESMO ver encheu-me a alma.
Quando habitualmente fico estática naquilo que não quero perder pitada, desta vez passei muito, sempre à procura dos melhores sítios. Ou seja, à frente estava impossível. Mas recuando a coisa melhorava bastante.
Aliás, nas outras bandas descobri que nas casa de banho era perfeito.

Depois falo little review. Ou não. :mrgreen:
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka

Soulforged
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor Soulforged » segunda ago 13, 2018 4:56 pm

Também cheguei hoje a casa, depois de ter saído na Sexta ao fim do dia. (saído de casa, não do fest, entenda-se; não vim a pé... :mrgreen:

Apetece-me muito fazer uma review, mas novamente, não consigo. É muita coisa. E acho que ainda estou a lidar com a Depressão Pós-Vagos :( (novo termo da psicologia).

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JekBanger
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor JekBanger » segunda ago 13, 2018 5:19 pm

boas party people!

Por momentos no dia 11 pensei que estava no pavilhão atlântico a saborerar um reverb fresquinho...
o pior som de todos os vagos a que já assisti....
Nem fiquei para ver Enslaved até ao fim...
Kamelot e Sonata também com som demasiado estridente, sobretudo kamelot...Ouvia-se bem com os dois ouvidos tapados lol malditos tampões de ouvidos que nunca comprei....

Junto ao WC realmente ouvia-se melhor lol

espero que corrijam a situação para o ano...não é razão para deixar de ir, apesar de um festival low cost e com ajuda camarária, não será justo que por 40 euros tenhamos esta qualidade de som...

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aetheria
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor aetheria » segunda ago 13, 2018 9:16 pm

Soulforged Escreveu:Também cheguei hoje a casa, depois de ter saído na Sexta ao fim do dia. (saído de casa, não do fest, entenda-se; não vim a pé... :mrgreen:



Eu saí na quinta de manhã... comboio urbano para poupar dinheiro :mrgreen:
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schwarze_engel
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor schwarze_engel » terça ago 14, 2018 1:09 am

Eeeiiiiiiinnshhhh, uma pessoa ainda nem acabou de desfazer a trouxa, ainda tem toneladas de roupa para lav... er, sacudir e guardar no saco para o próximo Vagos, e já há tópico de rescaldo...
Quatro dias não se rev... reviewzam em 10 minutos, carai.

Já vai.
Vou só ali fazer companhia ao Soulforged na DPV e já venho.
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor schwarze_engel » quarta ago 15, 2018 1:20 am

Quereis rescaldo? Tomai rescaldo.

Este ano o Vagos pôs-me à prova: aguentaria eu 4 dias de rambóia seguidos, sem pausas entre concertos (ou mais ou menos isso)? Bem... A ideia assustava um pouco, que uma pessoa já não tem 20 anos, mas no final de tudo, creio que ainda aguentaria mais um par de dias. Acho que fui feita para ir naqueles cruzeiros tipo 70.000 tons of Metal.

Resumir esses dias todos em meia dúzia de linhas não vai ser fácil, mas vamos lá.

5ªf.
Chegar a Vagos às 19:30, estacionar longe para carai porque na rua já estava tudo cheio, trocar papel por pulseira em 5 minutos e começar a fazer o reconhecimento do recinto. Aquela rampa assassina ainda se mantém como acesso principal, pqp; bar do Origens cá em cima junto à entrada, uma boa ideia apesar de parecer redundante, com tanto café e esplanadas ali mesmo ao lado, na vila; campismo mais espalhado pela área arborizada do que pelo descampado adjacente ao recinto em si, nice; beer garden um pouco escondido e menos oferta do que aquela com que eu contava; bancas de merch mais organizadinhas e muito mais oferta de comes e bebes, mais integrada com o espaço dos concertos; o hidromel desde que passou a ser servido em copos de papel perdeu gás e tornou-se enjoativo, para grande pena minha; sangria tinta e branca do Origens, ai jazus.
Terem detectores de metal à entrada arrancou-me uma gargalhada, mas a menina da segurança não percebeu porquê. Vidas. Eu também não percebi porque é que este ano foi o primeiro em que o festival não fez t-shirts de senhora, mas acabei por me orientar com um tamanho S de homem. Já não vestia um S fosse do que fosse desde os meus 12 anos, portanto obrigada, VMF!! :beer:
Primeiros reencontros, primeiros copos, primeiras fotos... Os Trinta e Um estavam a tocar mas com tudo isso passaram-me ao lado. O recinto já estava muito bem composto, porém, o que foi uma agradável surpresa.
Desse dia, o que eu mais queria ver era Analepsy, e a seguir, Theriomorphic. De Orphaned Land só queria ver a All is One, que felizmente foi para aí a segunda do set. Coro, palminhas, união ideológica de harmonia entre povos celebrada e pronto, assunto arrumado. O resto do concerto foi uma mesmice igual àquela da outra vez que estiveram em Vagos.
Quando Analepsy começaram, começou também a saga dos problemas de som que se arrastaram um pouco por todo o festival. Tudo muito embrulhado e desequilibrado, problemas técnicos, falhas em palco... Se os concertos desta banda já normalmente são curtos, este então foi-o ainda mais. Uma verdadeira pena, mas tendo os temas dentro da cabeça, pude fazer a festa à mesma.
Theriomorphic deram também um excelente concerto, e Dust Bolt puseram toda a gente a mexer no final da noite do palco 1.

6ªf.
Só lá fui porque me convidaram para uma festa de anos e havia bolo e espumante - uma gaja dos Serrabulho, ao que parece. Acho que do rancho folclórico que colaborou com a banda no novo registo. Acho eu. Toca ferrinhos, ou o caraças. :awesome:
É fixe a sensação de se entrar no recinto à 6ªf já com um dia (ou meio dia, no meu caso) no bucho. Vi finalmente In Vein como deve ser, depois de em Famalicão não lhes ter podido prestar a devida atenção. Promissores, estes miúdos.
Lá mais para trás (e não no meio do pessoal, como poderão 'mostrar' algumas fotos) andava o grupo de idosos da Gafanha com os media atrás, à frente e dos lados. Um circo que admito que possa ajudar a divulgar o evento e que não incomode especialmente os visados... mas um bocadinho constrangedor de se ver 'cá de fora', há que dizê-lo.
Passei Blame Zeus à frente para hidratar a garganta no Origens e voltei para Invoke. Só aí é que eu soube que era o mesmo gajo de Gwydion e foi porque me disseram, pois com as pinturas todas, nunca adivinharia. Talvez fizesse alguma ligação entre as bandas depois de ver a Muffy dos Karbonsoul a ser chamada ao palco numa e noutra (e em mais outra banda pelo caminho).
Regressei à sangria em Dollar Llama e voltei para ver João Gordo e Cª. Uma bonita festa se formou logo desde o início, com a malta a rodar no circle pit, forte e feio.
Durante Masterplan fiz questão de deixar o recinto (vivam os slots para ir buscar casacos e jantar), e quando voltei já Moonspell estavam em palco, a debitar um set que, tendo começado muitíssimo bem com a Em Nome do Medo, continuou de forma bastante previsível. Mas eis que a meio da Ruínas a luz foi abaixo. Depois de alguns penosos minutos, conseguiram restabelecê-la e a banda retomou o set com a Breathe. Lá mais para o fim, nova falha técnica que 'apagou' a guitarra por momentos. Haja azar. Mas o (muito) público presente para os ver gostou na mesma e até crowdsurf se fez.
Findo o concerto e descolada a alcateia da grade, lá me posicionei eu para não perder pitada de Cradle of Filth. Sim, sim, queria genuinamente ver Cradle of Filth. A última vez que lhes tinha posto a vista em cima foi em 2008, num concerto de má memória que terminou perto das 5 da matina e com um Dani muito mal disposto. Estava curiosa.
E foi do. Car. Alho.
Com excepção do baterista e do próprio Dani Filth, a banda está toda mudada desde 2008, e os senhores tocam para caraças. Contava que a voz já não estivesse em forma, mas... está. Boa setlist e boa interacção com o público. Humor britânico ftw - que nem quando a luz foi novamente abaixo a meio de um tema esmoreceu. Referências à ligação jurássica a Portugal e ao concerto em Penafiel, temas dedicados aos amigos de Moonspell... Enfim, foi um regresso em grande ao nosso país.
Quanto a Converge e a Attic, vi de longe, não tenho muito a apontar a nenhum deles.
Para encerrar a noite, nada melhor que uma presença já há muito esperada em Vagos. Nunca percebi a demora em levarem lá a Serrabulho Rave Party, precisamente para isto: fechar o dia em grande festa e embadalhocar o chão todo. :D Procurai vídeos, porque não dá para descrever por palavras a belezura que foi a luta de almofadas, os insufláveis, bolas de praia e os esparguetes, o dinossauro crowdsurfer e o pufe voador. E o comboio até à tenda VIP, de onde uma senhora da segurança algo alarmada nos fez vigorosamente sinal com as mãos de "NÃO, NÃO, AQUI NÃO!!"
Ah, sim, e também subiu ao palco a nossa aetheria para sangrar um bocadinho dos ouvidos e corar das bochechas, com a banda e todo o público a cantarem-lhe os parabéns a você, moshpit incluído. :jeroen:

Sábado.
Muito resumidamente, tinha interesse em ver Bolzer, Gwydion e Enslaved, dar uma perninha em Holocausto Canibal e fugir para bem longe em Sonata Artica e em Kamelot. Mais uma vez, as dificuldades técnicas estragaram o esquema a Enslaved que se não fosse por isso teria sido um dos concertos do festival... Bom, que caraças, e foi-o na mesma, que os gajos nem assim desiludem. Tão bom! Melhor, só se tivessem incluído uma Giants e uma Fusion of Sense and Earth na listinha.
Gwydion foi o bailarico total, Bolzer foi uma cena estranha (pode ter sido da sangria, não digo que não, o certo foi que no Domingo já não abusei tanto dela) e em Holocausto Canibal parecia que o público já estava estoirado, a pedir para ir para casa porque se tinha esquecido de que este ano o fest tinha 4 dias. Bonita a menção do Orca ao Nando Man, várias vezes lembrado por muitos nestes dias.

Domingo.
Dia de ouvir Manowar em Vagos, finalmente, ainda que 'apenas' pela mão do Ross the Boss. Foi TÃO LINDO!! Ninguém gosta, ninguém gosta, "ah e tal, azeite do caraças...", mas toda a gente se esgoela quando ouve tocar uma Battle Hymns, não é, meus meninos? Pooooois.
É sempre uma sensação do caraças ver um histórico da banda à nossa frente, é o mais próximo de Manowar que alguma vez estaremos, especialmente agora que resolveram arrumar as botas e cagar para Portugal nesta última tour.
É que foi mesmo lindo. Havia gente arrepiada e não era do frio.
Mas antes do Ross the Boss, foi a vez de ver Schammasch, que à última hora vieram substituir Sinister. Se é certo e unânime que tocarem de dia com todo o cuidado cénico que levam a palco não é a melhor opção para eles, também é certo que não foi um espectáculo fraco lá por isso. Não conhecia e gostei bastante.
Depois do Boss, só vi Municipal Waste, e foi mais para testemunhar a maior movimentação de gente e poeira de todo o fest, creio eu. Os seguranças da frente de palco não tiveram descanso um minuto, e a banda inclusive pediu reforço para algo a que chamaram a "wave of death" - que consiste basicamente em ter gente a fazer crowdsurf ininterruptamente, todos ao mesmo tempo.
Ensiferum foram a surpresa da noite, para mim. Acontece que tendo perdido os instrumentos a caminho de cá, propuseram-se a brindar-nos com um set acústico (que já tinham experimentado na Finlândia e há 3 semanas em França, segundo disseram). Ora, para mim, que já os tinha visto 2 vezes em modo normal e não me tinham despertado grande interesse, foi uma lufada de ar fresco e passei a tê-los em maior consideração. Com o seu set acústico conseguiram pôr toda a gente a mexer em frente ao palco 2. Foi uma espécie de festa de grind mas sem as bóias. O espírito era um bocadito o mesmo, diria eu. Fenomenal, mesmo.
Sentei-me um bocadinho a descansar para ver Suicidal Tendencies, os cabeças de cartaz do dia, que levaram bastante gente a Vagos só para os ver. Eu, que já não os via há 25 anos, tinha curiosidade em perceber se de lá para cá o meu interesse seria o mesmo... e descobri que não. A nostalgia não foi suficiente para me manter agarrada a vê-los, preferi descansar os ossos encostada à outra grade. No entanto, uma vénia para a maneira como encerraram o concerto. Quando dei por ela, o palco estava cheio de gente aos saltos, e continuavam a subir mais. Eu só pensava "aquela merda vai cair.... Aquilo não aguenta!" Lembrei-me da vez em que Serrabulho fizeram o mesmo em Barroselas e aquilo partiu. Estive num mix de coração nas mãos e admiração até começarem a sair de lá. Mas tudo correu bem e foi um final bonito, que encheu a alma dos fãs.
Depois de ST, a recta final do festival e aquele sentimentozinho de "fds, está a acabar, queria mais". Sobravam Memoriam, que também perderam os instrumentos, adereços de palco, etc, e tiveram que se desenrascar com material emprestado por outras bandas. Tocaram um par de músicas sem baixista, mas o vocalista aguentou a situação com humor e mestria. Nem a chuva miudinha que entretanto começou a cair os/nos desmoralizou. Tocam tanto que fiquei colada a vê-los do princípio ao fim.
E coube aos Rasgo as honras de encerramento do VMF. Foi a primeira vez que os vi, conhecendo ainda pouco do seu trabalho, mas ficaram aprovados.

Posto isto, resta-me dizer que a equipa de segurança este ano esteve fantástica. Trazer de volta malta que já nos conhece, que gosta deste modo que o pessoal do metal tem de viver os concertos e que, sobretudo, sabe como lidar com isso, faz TODA a diferença. Gajos que sabem estar ali a fazer o seu trabalho bem ao mesmo tempo que se divertem, que se escangalham a rir depois de recolherem um T-Rex insuflável de 2m do crowdsurf, que aguentam como heróis a wave of death dos Municipal Waste (pelo menos um deles magoou-se a sério nesse momento), depois de já terem aguentado com várias toneladas de gente (sim, incluindo o Chichas) ao longo de 3 dias e tal... não é para todos. Faço votos de que mantenham a mesma equipa para o próximo ano, é uma confirmação pela qual vou fazer figas. :)

E é isto.
Houve muitos problemas de som que apenas melhoraram no último dia, e que não são normais para um festival já com provas mais do que dadas nesse aspecto - não sei que raio de erro de casting terá havido ali, muito sinceramente, mas estimo que não se torne a repetir. Mas mesmo assim, o VMF continua a merecer o meu voto de confiança, e algo teria que correr mesmo muito mal no anúncio do cartaz de 2019 para que eu me arrependesse de comprar os passes gerais mal sejam postos à venda, como tenciono fazer.

Voltar anualmente a Vagos é como voltar a casa. Já são muitos anos, esta foi a 10ª vez. Já se conhecem os cantos à casa e sabe-se que se é bem recebido. Encontra-se gente que já não se via há colh... tomates, e trava-se conhecimento com outros tantos. Há coisas que nunca mudam, como o set do DJ Freitas, e a dificuldade de se decidir por qual caminho voltar à vila no final da noite, se pela rampa assassina ou pelo mais longo que sai abaixo da bomba de gasolina e que depois obriga a subir a estrada toda.

Abraços a todos daqui com quem estive (sim, incluindo os voyeurs anónimos).
Venha o próximo!
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aetheria
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor aetheria » quarta ago 15, 2018 10:43 am

Que review tão munita! :cry:

Perdi o wave of death e a maior parte de Municipal Waste... não sei bem onde estava, confesso, mas estava no recinto :? O Lombardo que me perdoe.
Perdi a maior parte de Suicidal e sei onde estava, na tenda... além de não ter a banda no meu slot, uma pequena indisposição levou-me a aterrar e aquela hora de sono (acho que tocaram hora e meia) fez milagres: acordei com o pessoal a chegar em massa ao campismo, aos gritos, que "eu estive no palco crl!". Em boa hora acordei porque vi Memoriam e, apesar de todos os contratempos (e até por eles) ainda mais encantada fiquei... e vou-me casar com o sinhor dos cabelos brancos. Já havia muito menos gente, ou porque se tinham esgotado em ST, ou porque tinham trabalho no dia seguinte, ou porque são nabos... não sabem o que perderam.
o fest fechou com Rasgo e fiquei impressionada com o grande fecho, pois apercebi-me que têm já uma boa base de seguidores e criou-se um ambiente tão bom que muitas outros se juntaram. Parecia que o festival estava a começar.

De resto, tive uma experiência diferente, neste ano: em geral, ou estou a empurrar pessoas ou estática (mais ou menos) a babar para uma banda que gosto muito MUITO... desta vez, nestas bandas andei de um lado para o outro à procura do melhor spot para ouvir. No palco 2, à frente, impossível! Nunca ouvi tão mau som à frente (em vários casos, não ouvir mesmo, ou a voz, ou as guitarras...), pelos vistos, este palco não tinha "row speakers"... but why fucking not?!? Por isso fui movendo-me e, ao longo dos concertos, foi melhorando, por isso, fiquei muito feliz com Bölzer, Enslaved, Memoriam, Schammach, muito muito feliz! Enslaved, com 3 temas do Frost, foi o amor! e se virem algumas gravações (as menos fanhosas) perceberão a beleza que aquilo foi). O Sacred Horse, do novo, foi maravilhoso! Bölzer estava com um delay e um reverb na voz estranhíssimo, mas depois a coisa melhorou e foi tudo aquilo que esperava. Explosões interiores múltiplas. A Metanoia de Schammmach conseguiu o mesmo efeito. O baterista de Bölzer deu-me um patch porque eu fazia anos <3

Referir ainda o sinhor Ross - foi maravilhoso ver aquela envolvência toda, a celebração (soa piroso mas foi mesmo isso), o pessoal a saber as letrinhas todas... Manowar, para mim, é pura festa. Mas só conheço o cd que tenho - Kings of Metal :lol: :lol: :lol: :lol: :oops:
Também CoF... que receava mas que esteve muito muito bom! Outro grande momento.
Integrity e Converge foram absolutamente intensos, mesmo não sendo linha que eu siga muito. Fiquei abismada com o vocalista de Converge ao vivo. Mesmerizing.

SOD e PANTERA foram as grandes bandas que são... eram... foram... isso :mrgreen: Dancei muito.
Subir ao palco grande foi aquela coisa tão surpreendente e fucked up que sei lá. Sou uma morrinhosa rodeada de boas pessoas :cry: <3

E há muitas mais bandas a apontar, mas para já é tudo.
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor pafg » quarta ago 15, 2018 12:43 pm

Para evitar textão, vou resumir às bandas que vi com mínima atenção.
Fui na quinta-feira e regressei domingo à tarde, tive de abdicar do último dia por motivos profissionais.

Fui portanto para Vagos na quinta-feira à noite pela fresquinha depois de jantar e cheguei já os Orphaned Land estavam em palco a tocar a All Is One (segundo tema da noite) que ouvi enquanto trocava a pulseira e descia a famosa rampa. Actuação similar à última vez que os vi no SMSF, com a inclusão de alguns temas do novo álbum. Agradável mas nada que fizesse molhar a cueca.
A pé desde das 5 da matina, e o cansaço a bater, fiz ainda um esforço para ver Analepsy numa bela descarga sonora de death metal e 3 malhas dos Dust Bolt. Siga para Aveiro e para o hotel.

Sexta-feira começou com um passeio por Aveiro e uma ida à praia da Vagueira. Almoço farto nas redondezas. Siesta para preparar a noite em cheio.
Masterplan, curiosidade para os ver, mas dado a merda de som, ao fim de 4 músicas fui passear e aproveitar para comer alguma coisa e ver o merch.
Moonspell, uma merda. O 1755 é insuportável e tocaram uma série de músicas desse disco, logo...
Os problemas técnicos também não ajudaram. E já paravam de tocar a Full Moon Madness.
Converge foi um espectáculo, adoro estes gajos! Foi a única banda que me fez aproximar um pouco mais do palco. Energia contagiante, e o fim a chegar demasiado depressa. Voltem quando quiserem!
CoF, a banda que me fez ir a Vagos. Marcaram muito a minha adolescência e o Cryptoriana é sem dúvida o melhor álbum deles desde praí o Damnation and a Day. A setlist podia ter sido melhor, mas a coesão dos músicos, um excelente baterista e um Dani Filth em boa forma fizeram deste um óptimo concerto.

Sábado começou com
Bolzer, uma desilusão. A todos os níveis. Talvez tocar ao ar livre não seja para estes gajos.
Carach Angren, bom espectáculo, entrega, teatralidade qb... não sendo de todo a minha praia, até deu gosto ver.
Kamelot, a banda que mais sofreu com o som miserável que o festival teve. Ainda assim deu para fazer a festa principalmente durante a fantástica sequência Veil of Elysium - Karma - Center of the Universe.
Enslaved, foi o último concerto a que assisti e não poderia ter saído mais feliz. Três músicas do Frost, e a fabulosa Storm Son do último álbum, deixaram-me com um tremendo sorriso nos lábios.
Domingo de manhã voltei à Vagueira para uns mergulhos, antes de retornar a Lisboa. Para o ano, esperemos, há mais.

+
Como sempre, o local, que é fabuloso (rampa incluída). A poucos kms de Aveiro, onde fiquei alojado.
Variedade do cartaz, para mim é uma grande mais valia.
CoF, Converge e Enslaved.
Mais barracas para matar a sede!

-
O som. A sério, resolvam este problema.
De resto, gostaria que houvesse um mercado de merch. Um espaço dedicado à venda de cds, vinis, tshirt e whatnots. E não apenas umas parcas tendas com oferta muitíssimo limitada pela falta de espaço.

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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor aetheria » quarta ago 15, 2018 1:29 pm

pafg Escreveu:De resto, gostaria que houvesse um mercado de merch. Um espaço dedicado à venda de cds, vinis, tshirt e whatnots. E não apenas umas parcas tendas com oferta muitíssimo limitada pela falta de espaço.


True that! não sei a que preço põem a participação deste pessoal no festival, mas lembro de há anos haver mesmo bastante por onde entreter as vistas (e tentar a carteira) enquanto tocava uma banda não tanto do nosso agrado.
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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor Soulforged » quarta ago 15, 2018 1:51 pm

É que não há hipótese. Ler a review da schwarze mata qualquer intenção que eu ainda pudesse ter de fazer algum tipo de review digna desse nome...

Acho que vou antes limitar-me a comentar as reviews dos outros (ou parte delas). :mrgreen:

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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor Soulforged » quarta ago 15, 2018 1:59 pm

schwarze_engel Escreveu:Eu também não percebi porque é que este ano foi o primeiro em que o festival não fez t-shirts de senhora, mas acabei por me orientar com um tamanho S de homem. Já não vestia um S fosse do que fosse desde os meus 12 anos, portanto obrigada, VMF!! :beer:



Uma amiga minha resolveu esse problema muito facilmente...

Spoiler: Mostrar
...com a ajuda de uma tesoura... :mrgreen:

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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor Soulforged » quarta ago 15, 2018 2:06 pm

schwarze_engel Escreveu:o hidromel desde que passou a ser servido em copos de papel perdeu gás e tornou-se enjoativo, para grande pena minha;



O único copo que comprei, não cheguei a bebê-lo até ao fim...

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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor schwarze_engel » quarta ago 15, 2018 3:27 pm

Soulforged Escreveu:Uma amiga minha resolveu esse problema muito facilmente...

Spoiler: Mostrar
...com a ajuda de uma tesoura... :mrgreen:
Cortar eu também sei; coser depois é que já não corre muito bem.
Hear the words I sing,
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...ding-a-ling-a-ling.

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Re: 2018.08.09-12 - Vagos Metal Fest, Vagos

Mensagempor aetheria » quarta ago 15, 2018 4:38 pm

schwarze_engel Escreveu:
Soulforged Escreveu:Uma amiga minha resolveu esse problema muito facilmente...

Spoiler: Mostrar
...com a ajuda de uma tesoura... :mrgreen:
Cortar eu também sei; coser depois é que já não corre muito bem.


O truque é simples: não é suposto coser.
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
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