Tremonti - banda liderada pelo Mark Tremonti, guitarrista de Alter Bridge, foi a segunda banda de abertura. Diria que tocam algo como alternative rock/metal, só mesmo para situar quem não os conheça. Embora tenha sido mais uma banda nos antípodas do estilo dos headliners, mostraram outros atributos (ou não fosse o Tremonti um excelente guitarrista) e, não sendo propriamente o meu cup of tea, entretiveram-me bem mais enquanto esperava por Maiden. Competentes e bastante enérgicos em palco, deu para aquecer (ainda mais) o ambiente no Altice Arena que, por essa altura, já estava em ebulição à espera de Maiden.
Iron Maiden - casa cheia (esgotada!) para receber Maiden, de regresso, dois anos depois, ao mesmo local. Desta vez, não para promover um novo álbum, mas sim para mais uma tour comemorativa da discografia mais antiga (e intermédia também) da banda. Cada concerto de Maiden é um acontecimento per si, e este não foi exceção à regra. Maiden são, de longe, a banda mais abrangente e, ao mesmo tempo, a mais consensual. Felizmente,já vi várias vezes Maiden e posso dizer que este foi dos melhores concertos que já lhes vi. Ou, para ser ainda mais exato, num dos que mais me diverti e que mais me tocaram. Foram mesmo muitas músicas que me provocaram goosebumps, o que nem sempre é fácil de acontecer, muito menos quando se conhece tão bem as músicas. Mas foi exatamente isso que aconteceu. Desde os primeiros acordes da Aces High (ou, para ser ainda mais exato, desde a já tradicional Doctor Doctor) que o público se envolveu em cada refrão, cada solo, como poucas vezes acontece (ou, melhor dizendo, sempre que Maiden dá um concerto). A setlist foi a exatamente a que andam a tocar nesta tour. É difícil destacar momentos mais especiais, pois foram mesmo muitos. Pessoalmente, os que mais me tocaram foi nos temas que nem sempre (ou, até, poucas vezes), tocado, como Where Eagles Dare (arrepiante!), The Clansman (que tema fantástico do álbum menos bom da banda), Revelations, For The Greater Good of God (o tema mais recente que tocaram), The Wicker Man (excelente opção terem colocado estas duas músicas seguidas na setlist), Sign of the Cross (fantástica!) e a Flight of Icarus (a Fátima poderá acrescentar mais qualquer coisa acerca deste tema.


