Beyond Creation - banda de outro nível que os seus antecessores, mostraram outros predicados técnicos (não fossem eles uma banda de technical death.

Psycroptic -aqui sim, as coisas definitivamente atingiram outro patamar. Com o som em boas condições e com uma atitude bem enérgica (e também mais experiente), souberam agarrar o público desde os primeiros acordes. Como não era grande conhecedor da banda, esperava por brutal death e, afinal (felizmente), apresentaram um som mais na onda de uns Misery Index ou Cattle Decapitation. Excelente concerto e banda suporte perfeita para tocar antes dos headliners!
Dying Fetus - já os tinha visto no SWR 2010, portanto não fui apanhado de surpresa. Ainda assim, o poderio desta banda ao vivo é qualquer coisa de assombroso! Deram um concerto absolutamente irrepreensível e, apesar da sua curta duração (cerca de 60 minutos), equivaleu a muitos de 2 horas. Foi a devastação total! Um set variado, mas a destacar os excelentes últimos álbuns da banda, um som em perfeitas condições e uma banda muito bem oleada, deram uma verdadeira tareia aos presentes. Temas que mais efervescência criaram foram muitos (os seguranças não tiveram mãos a medir durante todo o concerto!), desde a From Womb to Waste, Fixated on Devastation, Invert the Idols, Wrong One to Fuck With, In The Trenches (que tema!) e a lendária Kill Your Mother/Rape Your Dog. Um dos grandes concertos de 2017! São, definitamente, Wrong Band to Fuck With!

Duas notas finais: o cumprimento de horários deveria ser um facto normal mas, tendo em conta o panorama nacional, destaco o facto como muito positivo. Um verdadeiro luxo um concerto terminar às 23h30! Nota negativa para alguns elementos do público que, mesmo depois de avisados pelos seguranças, insistem em fumar em recintos fechados...