2017.02.04 - MOONSPELL 20 Anos Irreligious - Campo Pequeno
Enviado: domingo fev 05, 2017 10:53 pm
Rescaldo aberto para o concerto, que foi muito mais do que apenas a comemoração dos 20 anos do Irreligious (que, só por si, já seria do maior interesse).
Tratou-se, desde logo, da comemoração dos 25 anos de carreira da banda, e para celebrar a ocasião, nada como gravar um DVD e tocar na íntegra o Wolfheart, o Irreligious e o Extinct. Foi reviver o (glorioso) passado, mas também com um olhar bem forte sobre o presente da banda e, já a apontar para o futuro (novo álbum, integralmente em português, a sair ainda este ano e novo concerto em Lisboa até final do ano).
Passavam cerca de vinte minutos das vinte e dois horas quando os Moonspell subiram ao palco, já a plateia estava completamente lotada e as bancadas muito bem preenchidas (segundo rezavam as crónicas hoje, estiveram presentes 4 mil pessoas, o que, no contexto português, muito poucas bandas de metal conseguem levar, sejam nacionais ou internacionais).
A noite começou com o icónico Wolfheart, onde destaco a belíssima instrumental Lua D'Inverno, as bem portuguesas Tebraruna e Ataegina (que motivaram as primeiras grandes manifestações do público) e uma das minhas favoritas, e que eles raramente tocam, a An Erotic Alchemy. Apesar de tudo, considero que esta parte do concerto foi a mais morna e em que não houve tantos momentos memoráveis como seria de esperar. Talvez por a expetativa ser muito elevada, ou também por já os ter visto a tocarem este álbum de forma irrepreensível, penso que poderiam ter estado melhor. Faltou qualquer coisa a temas fabulososos como Wolfshade e Love Crimes (mesmo assim, é sempre um mimo ouvi-las ao vivo. Vampiria é sempre um momento muito especial num concerto de Moonspell, e este não fugiu à regra. Fecho da primeira parte com a intemporal Alma Mater.
Segunda parte do concerto com o Irreligious e, aqui assim, estiveram simplesmente irrepreensíveis. Foi verdadeiramente fenomenal ouvir e presenciar toda a componente cénica utilizada em cada um dos temas deste álbum. A Poisonous Gift, A Taste of Eternity, Raven Claws (com a Mariangela Demurtas) foram alguns dos temas melhor interpretados. A sequência final desta parte do concerto - Mephisto, Herr Spiegelmann e Full Moon Madness - foi mesmo a minha preferida de todo o concerto. Verdadeiramente memorável.
Finalmente, na última parte do concerto ficou o Extinct. E se pensava que o melhor já tinha sido tocado, os Moonspell provaram que não. O Extinct é um álbum fabuloso de gothic metal e a noite de ontem provou-o plenamente. É verdadeiramente um álbum de canções, com bastante emoção e beleza contidas nas mesmas. Destaco desta parte como melhores momentos desde logo a Extinct, Medusalem, Domina (aquele solo do Ricardo Amorim é qualquer coisa de fabuloso, aliás este álbum está repleto de solos belíssimos), Malignia, Funeral Bloom e, a fechar uma noite inesquecível, The Future is Dark (não teria escolhido melhor tema para fechar a noite, isto vindo de um fã da banda de longa data pode parecer estranho, mas acho este tema sublime).
Cheers então aos próximos 25 anos da banda (o Fernando acha que não, mas you never know...).
Tratou-se, desde logo, da comemoração dos 25 anos de carreira da banda, e para celebrar a ocasião, nada como gravar um DVD e tocar na íntegra o Wolfheart, o Irreligious e o Extinct. Foi reviver o (glorioso) passado, mas também com um olhar bem forte sobre o presente da banda e, já a apontar para o futuro (novo álbum, integralmente em português, a sair ainda este ano e novo concerto em Lisboa até final do ano).
Passavam cerca de vinte minutos das vinte e dois horas quando os Moonspell subiram ao palco, já a plateia estava completamente lotada e as bancadas muito bem preenchidas (segundo rezavam as crónicas hoje, estiveram presentes 4 mil pessoas, o que, no contexto português, muito poucas bandas de metal conseguem levar, sejam nacionais ou internacionais).
A noite começou com o icónico Wolfheart, onde destaco a belíssima instrumental Lua D'Inverno, as bem portuguesas Tebraruna e Ataegina (que motivaram as primeiras grandes manifestações do público) e uma das minhas favoritas, e que eles raramente tocam, a An Erotic Alchemy. Apesar de tudo, considero que esta parte do concerto foi a mais morna e em que não houve tantos momentos memoráveis como seria de esperar. Talvez por a expetativa ser muito elevada, ou também por já os ter visto a tocarem este álbum de forma irrepreensível, penso que poderiam ter estado melhor. Faltou qualquer coisa a temas fabulososos como Wolfshade e Love Crimes (mesmo assim, é sempre um mimo ouvi-las ao vivo. Vampiria é sempre um momento muito especial num concerto de Moonspell, e este não fugiu à regra. Fecho da primeira parte com a intemporal Alma Mater.
Segunda parte do concerto com o Irreligious e, aqui assim, estiveram simplesmente irrepreensíveis. Foi verdadeiramente fenomenal ouvir e presenciar toda a componente cénica utilizada em cada um dos temas deste álbum. A Poisonous Gift, A Taste of Eternity, Raven Claws (com a Mariangela Demurtas) foram alguns dos temas melhor interpretados. A sequência final desta parte do concerto - Mephisto, Herr Spiegelmann e Full Moon Madness - foi mesmo a minha preferida de todo o concerto. Verdadeiramente memorável.
Finalmente, na última parte do concerto ficou o Extinct. E se pensava que o melhor já tinha sido tocado, os Moonspell provaram que não. O Extinct é um álbum fabuloso de gothic metal e a noite de ontem provou-o plenamente. É verdadeiramente um álbum de canções, com bastante emoção e beleza contidas nas mesmas. Destaco desta parte como melhores momentos desde logo a Extinct, Medusalem, Domina (aquele solo do Ricardo Amorim é qualquer coisa de fabuloso, aliás este álbum está repleto de solos belíssimos), Malignia, Funeral Bloom e, a fechar uma noite inesquecível, The Future is Dark (não teria escolhido melhor tema para fechar a noite, isto vindo de um fã da banda de longa data pode parecer estranho, mas acho este tema sublime).
Cheers então aos próximos 25 anos da banda (o Fernando acha que não, mas you never know...).
