Aeverium - Musicalmente não me dizem nada (nu-metal meets gothic metal?), mas o que é certo é que foi uma atuação extremamente animada e enérgica (com muitos sing alongs e um vocalista extremamente comunicativo, até houve lugar a alguns jumps.XD) e que entreteve muito bem o público. Mostrou também os predicados dos dois vocalistas da banda que, mais tarde, haveriam de participar no concerto de Kamelot. O concerto terminou com o baterista a esforçar-se por tocar numa mini-bateria, já que grande parte dos pratos foram confiscados pelos bateristas das outras bandas, algo que já tinha ocorrido em Withem (não fosse este o último concerto da tour).

Kamelot - aguardava com bastante expetativa este concerto, pois já há muitos anos que não os via (e era a primeira vez que os veria com o novo vocalista) e também porque perdi algum (bastante mesmo...) interesse pela banda na última fase com o Roy Khan. Pois bem, se dúvidas pudesse ter (e tinha bastante), os primeiros temas dissiparam-nas por completo. Estão em grande forma (o último álbum Haven que, entretanto, fui ouvindo como warm up para este concerto é o melhor trabalho da banda em muitos anos), e o Karevik é um tremendo vocalista que nada fica a dever ao Roy Khan (se considerarmos apenas os últimos tempos deste, fica-lhe a ganhar por larga margem). O concerto foi de uma energia e alegria contagiantes desde, literalmente, os primeiros acordes da Veil of Elysium, que abriu da melhor forma o concerto. When the Lights are Down e The Great Pandemonium mantiveram a toada bem alta, logo seguidas pela melhor sequência de todo o concerto - Center of Universe e Karma, a revisitar alguns dos grandes temas (e álbuns) do passado. Here's to the Fall foi a balada que serviu para o momento mais introspetivo da noite, seguido pelas enérgicas March of Mephisto e Rule the World. Insomnia, Liar Liar (que tema fabuloso, a contar com a participação dos vocalistas de Aeverium) e My Therapy mostraram a qualidade do último álbum, intercaladas por um drum solo com três bateristas (desta vez, ao invés de roubarem pratos, os bateristas das outras bandas juntaram-se à festa.
