2016.04.08 - Sinistro + Wildnorthe - Sabotage Club, Lisboa
Enviado: sábado abr 09, 2016 1:43 pm
Foi a minha estreia nesta sala lisboeta e admito que nunca pensei que tivesse uma capacidade tão reduzida. Os concertos de Bizarra Locomotiva no fim do mês ali vão ser qualquer coisa... Os concertos começaram com uns 15 minutos de atraso, coisa que não é muito problemática tendo em conta o que costuma acontecer normalmente, mas que neste caso foi fundamental para eu ter perdido o último transporte público para casa...
Wildnorthe - Desconhecia completamente o trabalho deste duo e pelo que vi e ouvi parece que se vai manter assim. Tiveram apontamentos desde o enfadonho ao interessante. Se calhar tem mais a ver com o meu gosto pessoal do que outra coisa uma vez que o resto do pessoal parecia estar a curtir do concerto.
Sinistro - Naturalmente, foram a principal razão para me ter dirigido ao Cais do Sodré. O meu primeiro contacto com esta banda foi através do primeiro album, na altura em que a identidade da banda ainda era desconhecida. Depois seguiu-se o EP Cidade que inicialmente fez com que perdesse um bocado o interesse na banda, não pela qualidade da prestação da Patrícia, mas mais porque estava demasiado habituado á parede de som exclusivamente instrumental. Quando saiu o novo album Semente, admito que a primeira audição não me entusiasmou, mas que com o passar do tempo foi crescendo o interesse. E os temas ganham uma nova vida e imponência quando são tocados e (especialmente) sentidos ao vivo.
No inicio o som não estava propriamente definido mas melhorou claramente com o passar do tempo. A banda parecia muito coesa e com um á vontade em palco fruto da experiência de estrada dos vários membros nas suas bandas anteriores. A Patrícia tem uma voz muito boa ao vivo e tem uma expressividade perfeita para este tipo de música. Foi um dos pontos altos da actuação. Não é só o cantar bem, é como se exterioriza as emoções presentes nas músicas. E isto também se aplica aos restantes membros da banda. Não há coisa que goste menos de ver num concerto do que músicos parados a olhar para os instrumentos.
O alinhamento focou-se exclusivamente no EP e no último album, sendo que a exclusão do primeiro album foi o único ponto negativo do concerto. Não tivemos direito a uma única música...
No geral houve um saldo muito positivo e espero que hajam mais actuações desta banda muito interessante. Nem que seja no próximo Under The Doom!
PS: Não sei se é de estar habituado ao RCA Club onde é proíbido fumar, ou ao Paradise Garage onde há um melhor sistema de ventilação mas a fumarada já me estava a irritar. E para aqueles que vão para a fila da frente e passam o tempo de telemóvel na mão a filmar a vocalista, que tenham uma valente caganeira e depois deixem cair o telemóvel na sanita...
Wildnorthe - Desconhecia completamente o trabalho deste duo e pelo que vi e ouvi parece que se vai manter assim. Tiveram apontamentos desde o enfadonho ao interessante. Se calhar tem mais a ver com o meu gosto pessoal do que outra coisa uma vez que o resto do pessoal parecia estar a curtir do concerto.
Sinistro - Naturalmente, foram a principal razão para me ter dirigido ao Cais do Sodré. O meu primeiro contacto com esta banda foi através do primeiro album, na altura em que a identidade da banda ainda era desconhecida. Depois seguiu-se o EP Cidade que inicialmente fez com que perdesse um bocado o interesse na banda, não pela qualidade da prestação da Patrícia, mas mais porque estava demasiado habituado á parede de som exclusivamente instrumental. Quando saiu o novo album Semente, admito que a primeira audição não me entusiasmou, mas que com o passar do tempo foi crescendo o interesse. E os temas ganham uma nova vida e imponência quando são tocados e (especialmente) sentidos ao vivo.
No inicio o som não estava propriamente definido mas melhorou claramente com o passar do tempo. A banda parecia muito coesa e com um á vontade em palco fruto da experiência de estrada dos vários membros nas suas bandas anteriores. A Patrícia tem uma voz muito boa ao vivo e tem uma expressividade perfeita para este tipo de música. Foi um dos pontos altos da actuação. Não é só o cantar bem, é como se exterioriza as emoções presentes nas músicas. E isto também se aplica aos restantes membros da banda. Não há coisa que goste menos de ver num concerto do que músicos parados a olhar para os instrumentos.
O alinhamento focou-se exclusivamente no EP e no último album, sendo que a exclusão do primeiro album foi o único ponto negativo do concerto. Não tivemos direito a uma única música...
No geral houve um saldo muito positivo e espero que hajam mais actuações desta banda muito interessante. Nem que seja no próximo Under The Doom!

PS: Não sei se é de estar habituado ao RCA Club onde é proíbido fumar, ou ao Paradise Garage onde há um melhor sistema de ventilação mas a fumarada já me estava a irritar. E para aqueles que vão para a fila da frente e passam o tempo de telemóvel na mão a filmar a vocalista, que tenham uma valente caganeira e depois deixem cair o telemóvel na sanita...