Viajar em autocarro, com mais de 30 pessoas, é sempre um desafio....
4ª vez em em frança, para aproveitar para ver o máximo de bandas possivel, como já vi inumeras delas, tornou-se “fácil” dividir sets a meio, nas sobreposições.
Desde 2008 que para mim, apresentam o melhor cartaz da europa, a evolução tem sido constante em todos os aspectos, o novo recinto é muito bom, se limarem algumas arestas, os próximos anos prometem.
Dia 1
Celeste – excelente concerto, abusaram do strob, o que fez logo uma vitima por desmaio, nas primeiras musicas, grande som.
Merrimack – não prestei muita atenção.
Hamlet – nada conhecia da banda, excepto das inumeras entrevistas que vinham nas antigas, heavy rock e metal hammer espanholas, bom de ver.
Benighted – bom death/grind para aquecer.
Belenos – pouco ficou.
Benediction – a milhas de distância, da ultima vez que os vi, no auge em 95, valeu pela the grotesque.
Thou – interessante, bons temas, para rever de novo!!
Solstafir – bom concerto e boa atitude.
Street dogs – bom hardcore mas, não é a minha praia.
Unexpect – bom set, uma vocalista enérgica, apesar do som do violino, estar algo abafado.
Endstille – nada de novo.
Gorod – idem.
Darkspace – black metal puro e duro, pena não terem um baterista, ganhava outra dimensão.
Brujeria – matando gueros, la migra e o grande êxito marijuana, é o que destaco.
Taake – concerto bem conseguido.
Nasum – uma dose refinada de puro death metal!!
Moonsorrow – bom set.
Cannibal corpse – “you can try, but you will fail” acompanhar o homem no headbanging é mito!! I cum blood, hammer smashed face e striped raped and strangled, foram os pontos altos!!!
Satyricon – now diabolical, king, mother north e o sublime to the mountains, estiveram em grande!!
Obituary – turn inside out, the end complete e threatening skies, vários problemas com um dos guitarristas mas, os restantes compensaram bem, a sua ausência forçada.
Megadeth - holy wars, a única que vi.
King diamond – grande décor, a voz estava impecável, welcome home excelente!!!
Dia 2
Jesus crost – bom grind.
Glorior belli – bom set.
Rompeprop – nada de novo.
Oranssi pazuzu - interessante.
Amenra – mass v, para ver de novo.
Necros christos – interessante.
Avulsed – algo fraco, prejudicados pelo som, já não os via desde 95.
Big business – pouco ficou.
Ascension – angel of the burning sun, bom black.
Necrophagia – pela primeira vez vi e pouco retive, tive de dividir...
Sacred Reich – ...para poder ver finalmente estes senhores!! War pigs (cover dedicada ao iommi) e Surf nicaragua, muito bom!!!
Uriah heep – overload, bom rock destes senhores.
Djerv – headstone e madman, bons temas, a rever de novo!!
Vomitory – bom set.
Exodus – bonded by blood e the toxic waltz, sempre bom, ouvir de novo.
Sebastian bach – slave to the grind e pouco mais vi.
Shining – a parte instrumental excelente, o vocalista enfim, estava noutro planeta.
Yob – grande vocalista, burning the altar, muito bom set!!
Aborted – do pouco que vi, gostei.
In extremo – deviam ter tocado no palco principal, mereciam isso, deram um grande concerto na tenda.
Within temptation – stand my ground, já me diz pouco, neste momento.
Saint vitus – I bleed black, excelente.
Napalm death – muito clássico, aquela breed to breath, é algo de categoria ao vivo!!
Machine head – distraido, pelas quatro meninas no contentor a dançar, davidian é o que fica.
Enslaved – depois do frost, perdi o rasto à banda e só voltei a ouvir o ultimo deles, immigrant song, cover de zeppelin, foi o que mais gostei.
Darkest Hour – boa descarga de energia.
Entombed – um dos melhores concertos que vi, custou-me ausentar-me a meio mas, teve de ser. Demon, left hand path e wolverine blues excelentes!!!
The devil´s blood – rake you nails across the firmament e fire burning, valeram bem a pena.
Refused – 14 anos depois voltam ao activo, num bom concerto, com um vocalista eléctrico, rather be dead, refused are fucking dead e new noise o momento alto.
Dia 3
Year of no light – ou antes year of no voice, nos temas que vi, falta um vocalista, não me agradou.
Girlschool – bom rock destas senhoras!!
Winterfylleth – muito interessante.
Alcest – secante, definitivamente não é a minha praia.
Insomnium – cumpriram, bom vocalista.
Dad – evil twin, bom tema.
Liturgy – não conhecia mas, também não achei nada de novo.
Brutal truth – algo prejudicados pelo som, o vocalista quase que colapsava, a voz deu bem sinal disso mas, this is grindcore!!! Malice, I see red, fuck cancer, godplayer, denial of existence, foram bons momentos, assim como o set list dado e assinado pela banda, no fim da actuação excelente, uma das razões de nova viagem!! In grind i trust!!!!
Black label society – grande solo do zakk wylde, Stillborn excelente.
Forgotten tomb – pouco ficou do set deles, algum cansaço também.
Walls of Jericho – a vocalista impõe respeito, grande energia!!!
Blood red throne – do pouco que vi gostei.
Anaal nathrakh – que brutalidade!!
Dying fetus – muito bom.
Devildriver – I could care less, esta num patamar muito superior ao restante material, preferia os coal chamber.
Vulture industries – agradável surpresa, o vocalista impulsionou e contagiou todos os presentes, blood dont flow streamlined e the hangman's hatch excelente, espero rever em breve!!!!
Pentagram – death row e into the ground, muito bom.
Lock up – apesar de achar, que o vocalista esteve algo aquém, do que vi com at the gates, fear of napalm (cover de terrorizer) e after life in purgatory cairam bem!!
Ihsahn – excelente, mais uma vez os vi, cá em frança, unhealer, called by the fire, the barren lands e the grave, momentos altos.
The obsessed – quando o doom é bom, cai sempre bem.
Suffocation – gostei do "workshop", das tres formas de se falecer, dado pelo vocalista, que violência!!!!
Arcturus – desilusão total, o vocalista saltitão detestei, a banda parecia totalmente partida, sem coesão nenhuma, enfim virei costas e fui ver outra...
Madball – …em boa hora o fiz, it´s my life (cover de agnostic front), set it off e pride excelente!!!
Sun o – muito alto, muito fumo, muitas substâncias ilicitas e 20 minutos depois, desisti do ambiente mais estranho, criado no festival.
Childrem of bodom – deadnight warrior e infindáveis duelos guitarra/teclas, haja paciência, como chovia imenso, foi a sorte da banda, já que a tenda estava apinhada.
Ozzy – Iron man e paranoid, foi o pouco que vi e muito mal visto, por causa da chuva mas, já o tinha visto no ano anterior.
Dimmu borgir – mournig palace e spellbound by the devil e fiquei logo satisfeito.
Lamb of god – laid to rest, redneck e black label, grandes temas!!
Biohazard – só vi a ultima música, passou ao lado, desta vez.
Aspectos positivos:
Bom ambiente na viagem de autocarro e no festival, o novo recinto tem um potencial enorme, as instalações de arte no recinto (os candeeiros gigantes, os contentores das tendas de merch/bebida), a zona do bosque à beira da warzone, a nova tenda altar/temple, a proximidade entre os main stage – warzone e temple/altar – valley e o cumprimento de horários.
Aspectos negativos:
Origin não tocou, nenhuma explicação foi dada, os chuveiros (em dois dias, água fria, já bastava a chuva), imenso lixo no campismo, as bandeiras já chateiam, assim como os cromos mascarados (aumento exponencial de 2008 para cá, carnaval tardio, ainda não consegui apagar, aquela imagem do gajo vestido de borat medonho
), o som podia estar melhor, em algumas bandas e quando faziam soundcheck no temple/altar incomodava um pouco, enquanto outras tocavam.Alguns concertos, estão aqui disponiveis:
http://liveweb.arte.tv/de/part/Hellfest/
