As primeiras três bandas (Distrofia, Pussyvibes e Undernoise) começaram a meio-gás, porque havia talvez apenas 1/4 de casa, e cheguei a prever um flop a nível de público. Mas eis que chega Fetal Incest e a casa enche, ou praticamente enche. Talvez por causa da hora, ou da bola, ou simplesmente por causa de FI ser uma banda honesta e sincera.
Gostei mais de
Pussyvibes no Metalpoint em Janeiro, mas deram um show potente como é normal.
Undernoise, já os tinha visto numa data qualquer, e acho que não tinha gostado muito, mas desta vez rendi-me e o público também, já praticamente no fim.
Fetal Incest, consegui criar um ambiente bem respeitável já que o público aumentou consideravelmente. Tiveram uns problemas com a guitarra, e outros no início e pareceu-me que encurtaram a set-list.
Dead Infection, com uma sonoridade mais agressiva, injectaram uma dose de death metal como manda a lei com uma set list que percorreu praticamente todos os longos anos da banda. Muito bom.
Cock and Ball Torture, foi memorável. Fazendo uma alusão aquele vídeo do
fiutubi do casamento, para comparar com o público de ontem, basta multiplicar essa dança matrimonial por 10 e compactar o espaço, e
chazam, baile garantido. Desfilaram todos os temas que eu pensei que pudessem tocar, ou pelo menos que me lembre. E mesmo com os vários problemas de som, que culminaram na abstinência de cantar do baixista, o show continuou. Grande concerto.
O som esteve maioritariamente irrepreensível. Menos só para o preço da cerveja, e talvez o do bilhete, embora ache que foi bem merecido.
As afterhours com DJ death metal é que foi flop, apareceu antes um DJ do demónio em forma de Drum 'n' bass e foi a deixa para nos mudarmos para a ribeira.
Kudos ao pessoal que lá andava.
