2011.08.05/06 - Vagos Open Air

[HelS]

Por favor não me façam mais inveja com as descrições do gig do Devin

Não é fazer inveja propositadamente, é uma realidade. Opeth e Ihsahn foram as principais razoes de la ir, mas Devin Townsend superou tudo, desde o check-sound com a rádio Ziltoid a passar Vengaboys e Shakira com as fotomontagens do proprio Devin até à magia do concerto em si. Insano mesmo.

[Amphion]

Em relação às tampas, se por um lado me dava imenso jeito que me deixassem fechar as garrafas que tenho na mão, por outro lado fico mais descansado com esta medida. É que depois de ver alguns neandertais a atirar copos de cerveja (com liquido) para as filas da frente, fico contente por não serem garrafas fechadas. Devem ser do mesmo clube que gostou de partir os vidros dos carros.

[Infernalord]

MORBID ANGEL

[Miguel Linkin [RIP 2012/09/25]]

Eu achava que era quase impossível fazerem uma edição do Vagos igual à de 2010 mas foda-se, esta edição foi brutal! A melhor edição de Vagos e o melhor festival onde já estive, quanto às bandas.


Dia 5

Revolution Within: Vi uma música…e não estava muito interessado em ver o concerto até ao fim.

Crushing Sun: Foi a banda portuguesa que mais gostei!! Aquela “Rain” e a “Cantilever “ são músicas simplesmente fenomenais.

Essence: Gostei de os ver, adorei a cover de Slayer e gostei muito da atitude e da cara de felicidade da banda enquanto tocavam, parecia que nunca tinham visto tante gente à frente (e talvez não seja mentira).

Anathema: E há bandas assim…. GENIAIS!!! Tão geniais que nem o facto de não terem tocado a Sleepless ou a One Last Goodbye, ou até as falhas de energia, me conseguiram estragar o concerto. Adorei de inicio a fim!! Venham cá mais vezes que eu agradeço, foi o CONCERTO DO FESTIVAL!

Tiamat: Só não foi excelente porque eu fiquei fodido por não terem tocado a Do You Dream of Me e não os consigo perdoar por isso. De qualquer forma, gostei muito e é muito bom verificar que o Sr. Edlund (apesar da voz já não ser o que era nos 90s) ainda mantém aquela figura demoníaca e todo aquele feeling que sempre o caracterizou e que dá à sua música algo único. Respondendo a um post anterior ao meu, quanto ao público, havia bastante gente em Tiamat e muita gente a cantar as músicas todas, algo que até nem eu estava à espera.

Opeth: Genial! 8 músicas espectaculares e muito bom som, e o Akerfeldt é tipo Deus. Só não foi o melhor concerto do primeiro dia porque sou grande fanboy de Anathema, porque o concerto de Opeth foi qualquer coisa que merecia ser visto de novo.


Dia 6

We Are The Damned: Não vi, não gosto!

Malevolance: Nunca mais acabava…..

Kalmah: Finalmente KALMAH EM PORTUGAL!!!! Tive 7 anos à espera desta grande banda, e finalmente….alguém se lembra de os trazer cá. O concerto foi espectacular de inicio a fim e terminaram com a minha música favorita. Mereciam bem mais que uma hora de actuação pois ao contrário de Essence que tem 1 álbum, Kalmah tem 6!

Ihsahn: Ainda estava a digerir o concerto orgasmico de Kalmah e chega este senhor. Ihsanh deu um concerto fabuloso com uma setlist genial e com um som excelente, e acima de tudo a voz dele é algo de único dentro da música extrema. Adorei o concerto!

Devin Townsend Project: Nunca liguei nadinha a este gajo, mas o concerto foi brutal!! (mais um )
Para já acho que nunca mais me vou esquecer daquele soundcheck, depois as merdas que ele dizia e as caretas que fazia fizeram-me rir uma centena de vezes. A melhor cena de todas foi uma dança que ele fez na “Bad Devil”, que foi algo genial demais para alguém “normal” se lembrar de fazer. O gajo pode parecer maluco, mas é o verdadeiro FRONTMAN, além de que o Ziltoid também diz coisas muito giras….

Morbid Angel: Brutal, Brutal, Brutal!!! Adorei a setlist, principalmente as músicas do Altars of Madness e adorei a prestação de todos os membros da banda. Resumindo, foi o melhor concerto do segundo dia!! Fodasse foi tão lindo!


Vagos 2011 = Paraiso.

12 concertos, 9 dos quais variaram entre o muito fixe e o genial!
Anathema, Morbid Angel, Opeth e Ihsahn foram as bandas do festival!

[Peter_Slaughter]

Grande fim-de-semana que foi.
As bandas que mais gostei foram Opeth, Malevolence (pena o som ter prejudicado muito a actuação deles), Devin Townsend (se eu achava este homem um génio, vê-lo ao vivo ainda me fez gostar mais. Arrepiou-me mesmo) e Morbid Angel.
Quero dar os parabéns á organização pois notou-se grande evolução.
Em termos de condições sanitárias se forem a reparar eram constantemente limpas, algum pessoal é que pelos vistos não sabe fazer pontaria e algumas ficavam na miséria que se via (gostava de saber se também são assim em casa).
Em termos de segurança não censuro tirarem as rolhas das garrafas. O estúpido é que depois lá dentro comprava-se garrafas de agua e vinham todas com rolha.

[schwarze_engel]

Mais um ano, mais um sucesso, pelo que me diz respeito.

Estive em todas as edições do VOA e dá gosto ver as novidades de ano para ano. Desta vez só fui no sábado (não houve maneira de me apetecer enfrentar o cartaz do 1º dia), e aplaudo a ideia do tapete para evitar a nuvem de poeira lá na frente, mas alerto para a pouca funcionalidade do novo espaço para o merchandise. Percebi a ideia, mas então alarguem o corredor central e dêem aos lojistas área conforme as suas necessidades. Na barraca dos CDs junto ao palco do DJ era uma enorme confusão e com tanto artigo para ver, as pessoas não se conseguiam revezar em tempo útil. Vejam isso.

Faltou o carrinho que tinha a vodka preta, mas confesso que com a novidade do hidromel viking, não precisei disso para nada.

Quanto à música:

- We are the Damned vi mal, portanto não tenho o que comentar;
- Malevolence: Som maneirinho, deu para aquecer. Curioso ver D. Aires Pereira em palco com outra banda.
- Kalmah: tentei ficar a ver, mas o espectáculo não justificou a torreira que ficaria a apanhar. Fui ver as vistas.
- Ihsahn: estrondoso. Que qualidade de prestação, que intensidade. E não sou grande entusiasta de Emperor, tinha curiosidade em vê-lo a ele, mesmo. Grande final com a "On the Shores". Lindo.
- Devin Townsend: aquilo teve todo o aspecto de ter sido o delírio para quem é fã. Eu fui para a retaguarda recarregar energias para Morbid Angel, mas do que vi e ouvi... passo.
- Morbid Angel: esmagador. Quase literalmente, devido aos crowdsurfers que me obrigavam a abaixar a cada 5 minutos, mais coisa, menos coisa. Mesmo assim, consegui apreciar o concerto com a devida dose de adrenalina. Haja alguma vantagem em ser baixinha.
Foi fenomenal poder ver estes senhores à minha frente, a debitar tantas músicas míticas com a mesma qualidade com que as ouço no CD. Como estava na frente, não me apercebi que o público tivesse esmorecido com a apresentação das 3 novas músicas (sendo que uma dela, a Nevermore, até já vinha sendo apresentada ao vivo há uns valentes anos, portanto não se pode considerar propriamente uma 'nova'...), mas por onde eu estava o acolhimento foi caloroso na mesma.
Som impecável, setlist brutal (só me faltou ali uma "Enshrined by Grace", mas não se pode ter tudo), interacção com o público q.b., solo do Trey... Fantástico, mesmo.
Uma palavra de agradecimento aos seguranças, que acabaram por ser quem me avisava que vinha aí mais um calhau a tempo de me abaixar. Quando eu os via aproximarem-se da grade, já sabia...
E outra palavra para a malta que teve a brilhante ideia dos saltos 'directos' para a grade: coma. Em coma era como podiam ter ficado por saltarem sem aviso e não terem um segurança a aparar-vos a queda lá na frente. Vi um desses saltos que caiu de cabeça. Não sei como não ficou logo ali.
Um pouco de discernimento não faz cair os tomates a ninguém e poupa chatices, é só.

Tudo pesado, pisaduras avaliadas e lembranças aferidas... Venha o próximo Vagos.
Se o cartaz se proporcionar, para ir aos dois dias; se não vou só a um e amigos na mesma.

[Lapeno Enriquez]

O guitarrista dos gajos parecia uma menina de 12 anos. Se eu visse só a foto dele no facebook ia tentar engatar a pensar que era uma pita fofa.

[AH.photo]

+fotos em http://www.festivalphoto.net/pictures&concertID=20064&artist=Festival+Life+Andr%E9

[AH.photo]

O guitarrista dos gajos parecia uma menina de 12 anos. Se eu visse só a foto dele no facebook ia tentar engatar a pensar que era uma pita fofa.

A filha do Akerfeldt estava sentada no palco de vestidinho e com um ursinho de peluche nas mãos. Ainda bem que o Ziltoid não a viu!!!

[UHU]

Bem, 1ª vez em Vagos e posso dizer que saí de lá satisfeita!

1º dia, achei os concertos muito fracos no geral, deu mesmo foi para beber uns finos. Opeth foi a banda que mais gostei, também era a que mais queria ver no 1º dia.

2º dia, o tão esperado 2º dia! Contrariamente ao que ouvi dizer, achei o concerto de ihsahn muito bom! impecábel! Com malha de emperor e tudo, só faltou o saxofone!
Devin Townsend...jasus! Que poderio! Aquele homem é um animal de palco! Muito melhor do que no Hellfest o ano passado.
Morbid Angel, concerto do fest!!!! Que brutalidade! Começaram logo bem, com a Immortal Rites a esgalhar! Tocaram a Dawn of the Angry como eu tanto queria, e valeu-me uma granda dor de pescoço, mas que sa lixe! Valeu bem a pena. Dispensava as 3 musicas do novo album, apesar de soarem bem melhor ao vivo, tenho de admitir. Ah, aquele tim é um maquinão. Apenas um ponto negativo, nenhuma musica do Gateways? meh.


Pontos negativos vão mesmo para o pessoal. Um granda foad para os meus vizinhos de acampamento que passaram trance até às 10 da manhã na quinta. E para o gajo que andava com um garrafão de vinho aberto no meio de MA. E fiquei lixada por não ter havido dj no primeiro dia, mas compreende-se (?).

[Ziltoid [RIP 2011/11/17]]

Como sempre, ausência absoluta de comida vegetariana, já que os vegetarianos serão certamente idiotas que só comem alface e não merecem estar num concerto de metal. Sim, que isto de ser alternativo e "pensar diferente" só se aplica ao que dá jeito e não chateia.

A minha miúda passou o festival todo a bolachas e cerveja à custa disso... ser vegetariano é uma cena que não assiste aos metaleiros.

[Cyberquake]

Devin Townsend Project: que concerto monstruoso, estava com bastantes expectativas de ver o génio a vivo e correspondeu às expectativas. A banda que o acompanhava também excelente e com grande presença em palco. Que venha rapidamente em nome próprio. E as imagens que passaram antes do concerto começar?
Morbid Angel: 3ª vez e mais uma vez

Parti-me a rir com a montagem do Spiritual Healing

Bem, cá vai um pré-rescaldo rápido antes de fazer a reportagem oficial. As melhorias dentro do recinto foram benvindas, principalmente o oleado na zona do pit. Falhou apenas na zona do merchandising que era muito apertada. Fora do recinto é que já tinha mais falhas, nomeadamente as poucas WCs existentes. Pelo menos deveriam ter sido limpas no 2o dia, eu ontem entrei em algumas e depois fui masé mijar à Natureza que aquilo estava muito agreste. Falta de luz na zona do campismo também poderia ter sido revista. Os petiscos continuam bons, pena é a subida de 1€, bem como a diminuição do tamanho do copo de cerveja, mas pronto começa a ser standard.

Pronto, picuinhices à parte passemos às bandas. Revolution Within e Crushing Sun a começar muito bem o festival na minha opinião, 2 concertos cheios de energia!
Essence já não gostei muito, Anathema acredito que tenham dado um óptimo concerto mas eu estava a descansar (só vim a saber dos problemas técnicos depois), Tiamat não é definitivamente a minha cena e Opeth continuo a ter gostado muito mais em 2006. Continuam a apostar muito nas faixas mais recentes e renegam as cenas mais hipnotizantes dos primeiros álbuns que eu tanto gosto. Ainda assim não deixam de ser músicos competentes e o concerto foi agradável.

Não vi We Are the Damned logo desde o início, mas estes gajos têm umas guitarradas mesmo à Entombed que é impossível não abanar a carola. Bom concerto de Malevolence, nunca os tinha visto e foi bom ver o baixista a ter mais liberdade para fazer umas brincadeiras no baixo do que "na outra banda".
Kalmah passei a vez aos colegas, não é a minha praia. Ihsahn vi das bancadas, continuava a guardar as energias para o resto das bandas. Já há algum tempo que não ouvia os trabalhos dele a solo e não deixou de ser uma surpresa agradável. São músicos muito competentes e as próprias músicas são "desafiantes" para o ouvinte. Gostei, embora nem me tivesse apercebido que estavam lá 3 guitarristas.

Bom, deixo o Devin Townsend para o fim. Morbid Angel só não foi o concerto da noite porque eu sou um bocado fanboy do artista anterior. O Trey é um monstro da guitarra e foi genial sentir ali aquela "evilness" que os clássicos de Morbid Angel transmitem. Isso e tocar muito! Fiquei mesmo colado, foi a primeira vez que os vi. Momento mais baixo quando tocaram a "Morbid", cortaram a pica toda. Preferia que tivessem tocado a Destruktos, lol.

Quanto a Devin Townsend, já há muito que ansiava ver este senhor e as expectativas foram completamente superadas. Não tocaram muitas músicas que eu vendia a minha avó para ouvir (Earth Day, Regulator, Solar Winds, etc), mas tocaram as minhas preferidas Deadhead e Deep Peace (aquele solo de guitarra...) portanto nada a queixar. Som excelente, um pouco atabalhoado na primeira música (Addicted!) mas rapidamente se compôs.
Seguindo a tradição, muitas bandas que actuam no Vagos a Prime Artists volta a trazê-los em nome próprio no ano seguinte, espero que tal aconteça com DTP!

Aqui fica a setlist:

Addicted!
Supercrush!
Kingdom
Deadhead
Truth
????? (não apontei esta e depois esqueci-me...)
By Your Command
Pixillate
Bad Devil
Stand
Juular (com Ihsahn no palco)
Color Your World
The Greys
Deep Peace

De resto, kudos para o pessoal todo conhecido! Venha o próximo.

[Ziltoid [RIP 2011/11/17]]

WC qb.

Cumé?

[Zyklon]

Momento mais baixo quando tocaram a "Morbid", cortaram a pica toda. Preferia que tivessem tocado a Destruktos

Isto.
Tambem achei que a Morbid foi uma especie de coitus interruptus depois daquele inicio..

[Ziltoid [RIP 2011/11/17]]

O guitarrista dos gajos parecia uma menina de 12 anos. Se eu visse só a foto dele no facebook ia tentar engatar a pensar que era uma pita fofa.

É uma expressão, apenas uma expressão, no need for Chris Hansen!