22 & 23 Maio => Bal-Sagoth + Guests @ Side-B and MetalPoint

[aurynbearer]

O concerto de Benavente (e o do Metalpoint também, como já se viu pelas críticas) foi sem dúvida um grande momento para os fãs de Bal-Sagoth!

Confesso que também me incomodou de início a questão do som. Uma pessoa quando ouve música deste estilo em casa imagina sempre um concerto imaculado, e até com uma componente visual mais trabalhada. Mas isso passou-me depressa, à medida que eles iam tocando alguns dos meus temas preferidos, como o A Tale from the Deep Woods!

Hordes of Yore abriram a noite da melhor maneira, logo com uma toada muito épica! Foi a primeira vez que os vi ao vivo e espero repetir para breve.

Humanart surpreenderam-me pela dinâmica dos temas. Mais uma banda que tenho de seguir com atenção...

[meninobesta]

no final as hordas fecharam o Concerto com o Waxing of Spite Waning of Might

Fechámos com a The Indomitable Spirit. A Waning(...) foi logo a seguir à Dementia(...).

oops! é verdade... falha minha ...

em que ainda pensei meio segundo onde raio ia pousá-la para acabar, se calhar foi mais disso que te apercebeste.

exactamente aí! ainda pensei ... "se ele vai fazer aquilo, ainda espeta a espada na perna"

Um ultimo comentário a Bal Sagoth: sempre pensei neles como banda de estúdio, mas nesta sexta provaram que são mesmo uma banda ao vivo! pena não terem tocado o When rides the scion of the storms

[Klavier]

22 - gostei bastante de hordes. também gostei de humanart, bal sagoth foi muito porreiro e até curti a "túnica" ao invés do "comum" boné.

23 - a bela dor de ouvidos que trago comigo há coisa de 3 semanas ainda me deu para ouvir bem orakle que acabei por gostar, quanto aos ransak e bal sagoth foi um pouco "doloroso" para mim mas também gostei.

[grim_]

Só agora é que me sentei ao PC com cabeça para escrever algo sobre o concerto. (ainda tou meio ressacado!)

eu fui ver a benavente. O side B é um local porreiro, bastante acolhedor e arejado, gostei bastante do sítio, nunca la tinha ido (por ser longe) mas foi uma excelente experiência.

Quanto aos concertos em si:

Hordes of Yore - Os meus parabêns, adorei o espetáculo, acho que conseguiram criar uma boa atmosfera para o que viria a seguir não detectei nenhum problema de som, mas também não andei a procura deles. O toque da espada foi épico. Já os tinha ouvido algumas vezes e sempre tive curiosidade de os ver ao vivo. Foram uma das razões pela qual me desloquei a Benavente (em vez do bem mais perto metalpoint) e não fiquei nada desiludido! mais uma vez, Parabens!

humanart - bem, não é o meu "cup of tea" mas não posso dizer que não gostei. Achei algumas passagens bastante boas.

Bal-sagoth - Bem... Quando soube que eles vinham cá fiquei todo contente! que concerto épico pensei eu. Só tinha algumas dúvidas se seria possível eles criarem o ambiente que os albuns teêm ao vivo. Fiquei a ponderar se não me ia desiludir quando os visse, finalmente ao vivo. Como tal, para me prepara fui ver uns vídeos ao youtube. Erro supremo. Prestações de dia, ao ar livre e de boné de baseball ao contrário tipo rapper não estão com nada! (ver, bal-sagoth live in wacken) e porntanto começei a ficar assustado.
Quando o concerto começou achei que a voz do Byron não se ouvia nada e que o som estava um bocado alto demais, de onde estava, não se percebia nada do que o homem dizia, perdeu-se ali metade da mística das músicas. Estava eu já quase a chorar quando de repente o homem resolve por o som como deve ser! AH! que maravilha apartir daí! Um concerto mágico, épico e grandioso! Ainda fomos prendados com a Callisto Rising pela primeira vez na história da banda (pelas suas próprias palavras) e uma série de outras músicas igualmente geniais. Foi um concerto de sonho, com uma grande presença de palco e grande simpatia por parte destes senhores.

Tive pena de não poder ir ao porto ver o outro concerto mas pronto, fica para a próxima!

[Masmorra]

Ainda tou com o problema nos meus sacos lacrimais, pois ainda tou a chorar o dinheiro do bilhete, vá lá que não foi na sua plena totalidade.
Bal-Sagoth é uma banda que adoro desde que lançaram o Starfire e pensei que nunca os iria ver na vida e ontem foi o dia.
As minhas espectativas eram elevadas (se calhar esse o erro) , mas nunca pensei sair desiludido principalmente com a primeira metade da actuação em que o som nao teve mau ,mas sim mesmo muito horrivel, desde não se ouvir a voz,por vezes teclas no maximo e quase imperceptivel, ate ouvir várias pregalhadas valentes ,pois nem a banda deveria tar a perceber o que tava a tocar.
Não quero estar a pôr em causa o profissionalismo do tecnico de som, mas cheguei aconselhar para porem o Hugo a dar uma ajuda,pois não há ninguem que conheça melhor os "cantos da casa", mas o que vale é que apartir da metade do gig , o som teve bastante razoavel e pelo menos ainda deu para sentir a boa intensidade que esta banda provoca ao vivo , chegando mesmo a ser nostalgico e muito especial.
Mesmo assim saí desiludido,pois sei que se o som estivesse bom , iria ser um dos gigs mais especiais da minha vida e simplesmente não engulo a desculpa do bar não ter condições, pois vi Troll e o som esteve bem pujante e ainda com menos material do que tem agora.

[Dusk]

Bal Sagoth foi, a par de Moonspell e Children of Bodom, a primeira banda de metal que ouvi e foi a que mais me cativou, e quando comecei a ficar viciado neles, na epicness, nas lyrics over the top, nunca pensei vir a vê-los ao vivo à distancia de um braço. Confesso que me senti como uma pita emo a ver os Tokyo Hotel, só faltou o choro.

Não consigo acrescentar muito. Também os oiço desde uns mesitos antes de lançarem o Starfire. Se já o Black Moon foi o que foi, quando o Starfire saiu, conheci um daqueles álbuns que me fez as bolas caírem ao chão.

Fui para este concerto como alguns dos que já aqui escreveram, com muita expectativa, pois Bal-Sagoth é uma das minhas bandas de metal favoritas. Tenho muita pena do som, prejudicou muito o som complexo que eles praticam (Hordes também muito prejudicados por isto pela mesma razão) ao ponto de não ouvir a voz decentemente, depois não ouvir os teclados, etc.
De qualquer modo foi memorável, nem que seja pelo facto de os ter visto finalmente ao vivo. A repetir se possível, espero eu

Ah, e a cena do Byron de mãozinha na anca. Priceless

[cacildo]

Metal Point,
bom ambiente, acho que se divertiram bandas e publico. Pessoalmente diverti-me imenso a ver qualquer uma das bandas, mas claro Bal Sagoth deixou-me com um sorriso rasgado. No final, a conversa com os gajos de Bal Sagoth, eles disseram que também estavam bastante contentes por ca terem tocado apesar do baterista estar um bocado chateado pelas condições do som, ao que ele contou não percebia nada do que se estava a passar em palco e que estava a tocar completamente decor,... Mas isso não bastou para manchar a noite, que foi mais uma noite de

[GodListensToSlayer]

Ja cheguei tarde ao metalpoint por isso so deu mesmo para ouvir bal sagoth,apesar de terem tocado muito bem o metalpoint nao encheu muito,tirei umas fotos no final do concerto com alguns membros da banda que apesar dos fãs terem se maravilhado para eles nao foi muito satisfatorio,o baixista disse-me que ja nao tocavam num sitio tao pequeno desde 1991 e que o som era tao mau que simplesmente nao se ouviam,tocaram por instinto e conhecimento,nao estou a dizer mal do metalpoint mas os bal sagoth mereciam algo melhor,foram eles proprios que o disseram que quando chegaram lá nao queriam acreditar que era ali que iam tocar,pensaram mesmo cagar para o pagamento e bazar mas que teem uma reputaçao a manter e tocaram apenas para os fãs que tao cedo nao voltam la,apesar de tudo amei o gig e um hail ao metalpoint por os terem trazido cá

p.s.quero mais muito mais

[OrDoS]

De retorno ao underground nacional, foi um concerto que me deu muito prazer ver embora os problemas de som na voz do Byron terem afectado o som, e a diferença do som da frente para a parte de trás numa sala tão pequena como aquela não é muito normal, espero que consigam alterar este aspecto, pois a sala e o público mereciam melhor.

Tirando isso, foi uma noite das quais já tinha saudades, desde a boleia cravada ao non-sense pós-concertos, passando pelo registo dos movimentos de "air keyborads" ao ouvir uma banda que foi das primeiras que me cativou para (o saber usar d)os teclados no metal. Apesar de ninguém aqui referir o album, o Atlantis Ascendant é o album que mais aprecio deles e não faltam uma músiquinha dele em que vibrei imenso. Nunca me lembro das letras, porque são tão esquecíveis como os longos títulos (apesar de serem epicamente excelentes), a fazer lembrar que os Nile são os Bal-Sagoth do Death metal (ahaha)...

Não posso esquecer de referir que acho que isto é uma banda que deve assentar que nem uma luva num festival, tem momentos para tudo, para o headbang, para a nostalgia, para o mosh, etc...

Os créditos e o meu obrigado ao Br11 e ao Cyberquecas pelas boleias, ao Sardinha pela conversa X11 e pelos salgadinhos (vais morrer novo, vais... , à BigDog (Bravo, Zé Pedro, Destroyer, ...) pela organização e a todos os que me fizeram companhia esta noite, sentia falta disto!

[[BR11]]

vai por aqui... vira ali... não, era por ali....

fodassse, foi a última vez

[OrDoS]

Eu vi o ordos pela primeira vez ao vivo, disse-lhe que o MU era um bando de naçis e vi que ele era mais baixinho que eu. Foi fixe.

Eras o loiro de óculos que tava lá a "córtir" na frente? Podias ter-te "apresentado"!!! De qualquer das formas:

PS- Já não és o 1º a dizer que pensava que eu era mais alto...

vai por aqui... vira ali... não, era por ali....

fodassse, foi a última vez

LOL!! Para quem é do Porto, tens que aprender um pouco no que toca a achar o "melhor caminho" ... Mas não será a última vez...

[Amphion]

Estive no Side-B. A nova localização do palco é sem dúvida uma mais valia para o espaço, e tornou perfeita uma sala que já era o melhor espaço de concertos na zona da Grande Lisboa.

Hordes of Yore a abrir as hostes, iniciaram de forma bem pujante a noite. Logo de seguida, Humanart a destilar um blackmetal bem podre e rápido que caiu que nem ginja para os grandes senhores Bal Sagoth fecharem a noite em beleza. Não sou um grande fã desta banda, e as razões principais da minha deslocação prenderam-se com a privação aguda de concertos com que andava e com a necessidade de rever amigos, mas de qualquer modo esta foi uma senhora banda que decerto terá feito as delicias de muitos.


Como único ponto negativo, tenho a destacar as luzes negras bem fortes do espaço, que faziam os meus gins tónicos brilhar que nem varas fluorescentes, parecia um polícia sinaleiro!

[Grimner]

E ora aqui vai a minha posta.

Tendo tido obrigações inadiáveis com a alimentação e o vinho branco, apanhei só metade do concerto de Hordes of Yore, que permanecem, para melhor ou pior, iguais a si mesmos. No melhor, porque (e aqui sou suspeito), a qualidade do material continua excelente, e o album "Of Splendour and Ruin" continua a ser uma excelente base para concertos ao vivo. As falhas, se as houver, permanecem ainda na alguma rigidez da actuação (excepção feita ao senhor Gornoth, que parece inclusivamente indicar caminhos futuros, de espada literalmente em riste), e na ultra familiaridade com musicas que (porra, agora sinto-me velho), parecendo que não, têm já entre 6 a 9 anos. Mais do que uns Hordes iguais a si mesmos, já vai sendo tempo de uns que se superem a si mesmos.

Vi pouco de Humanart. Simpatias pessoais à parte, caem um bocado na armadilha de um som que, embora agradável ao meu gosto, não os tornou indispensáveis, especialmente quando havia conversa a meter em dia no backstage. Tendo dito isto, o que vi deles foi positivo, especialmente pela muito boa postura em palco.

Quanto a Bal Sagoth, sou das poucas pessoas que pode comparar concertos desta banda, por já os ter visto antes. E são, como sempre, uma banda no fio da navalha, dependentes da "magia" certa para resultar. Da 1ª vez que os vi, beneficiaram de duas coisas que na sexta feira faltaram: Um som absolutamente cristalino que faça transparecer todas as minúcias das suas composições, e da "boa vontade" do Byron enquanto frontman. Não faltaram completamente, mas o suficiente para fazer este concerto ligeiramente menos memorável. Deve ser uma das bandas mais difíceis para fazer som de que há memória e, pessoalmente, senti a falta dos discursos de 5 minutos completamente over the top (Se calhar deveria dizer, "à Bal Sagoth"). Suspeito que ele terá pensado que este discurso não fosse pegar tão bem numa terra não anglosaxonica, mas ainda assim, senti a falta. Dá aquele toque de humor referencial que parece ser parte da "gravitas" da banda. Mas nem por isso deixou de ser um grande concerto.

(Caso perguntem o que eu quero dizer com conversa de palco, era isto. No HC, fomos brindados com uma introdução tão grande, ou maior, a cada uma das musicas. Sexta, esteve razoavelmente mais contido)

[Johnny B Goode]

Só um reparo... até pago para que espaços como o MetalPoint proliferem como cogumelos.
Para quem tem o trabalho de manter um espaço como este, sempre com simpatia e toda a dedicação, os meus maiores respeitos.

eu como não vi nem em lisboa nem no porto faço um quote ao post que mais gostei

[KonigLowe]

Já se metiam aqui era umas fotos. Profissionais ou aponta-e-dispara tanto faz. Rescaldo sem fotos não é rescaldo!!!