Seguiram-se os Undersave, banda que já tinha visto anteriormente e que já na altura me tinha agradado bastante. Foi a atuação de todo o evento (pelo menos das que vi), com pior som o que não ajudou em nada. Aliás, o som não esteve apenas mauzinho, esteve simplesmente horrível, o que foi uma pena porque a banda tem bastante valor e, com um som decente, teria certamente dado uma excelente atuação, e teriam dado uma nota diferente ao restante cartaz, pois é uma banda que se diferenciava estilisticamente do resto do cartaz. Nota de rodapé: ver o pessoal do som a abanar a cabeça em sinal de que o som está bom é de bradar aos céus...
Analepsy, que não são banda que acompanhe e que se enquadre nos meus gostos pessoais, mostraram mais uma vez que, no seu género, são extremamente competentes e deram um excelente concerto. Felizmente, a partir daqui o som melhorou consideravelmente, caso contrário a noite poderia mesmo ter sido arruinada por isso.
Neoplasmah era das bandas que mais queria ver em todo o cartaz. Com uma das melhores formações do metal nacional, com músicos de grande nível, e com uma vocalista cada vez melhor em palco, deram mais um excelente concerto e que marca, nas palavras da própria Sofia, o último concerto do ano, já que se irão concentrar na composição do sucessor de Auguring the Dusk of a New Era. Cá se aguarda - álbum e novas atuações - da minha banda favorita de cosmic metal.


Theriomorphic, um dos highlights de todo o cartaz (na minha opinião faria muito mais sentido ser a banda a preceder imediatamente os Cancer), deram (mais um) excelente concerto. Mais uma vez apresentaram do melhor death metal que se faz por cá e, para melhorar as coisas, parece que finalmente haverá material novo, depois do já longínquo The Beast Brigade, de 2008. Ainda contaram com a presença do Paulo Gonçalves em palco, na Flesh Denied, coroando uma das melhores atuações da noite.

A Bleeding Display aplica-se o que referi anteriormente para Analepsy, com a vantagem (para os primeiros) de contarem com um frontman com uma energia e garra incríveis. Contaram também com a presença do (omnipresente

Cancer deram uma verdadeira lição do que é o death metal e de como apresentá-lo ao vivo. Com uma atitude em palco que me parece a mais indicada para quem toca estas negras sonoridades, deram um concerto praticamente imaculado, com destaque óbvio para os clássicos do To The Gory End (bem que podiam ter feito como Vulcano na véspera, e tocá-lo na integra...). E só não digo completamente imaculado pois acabou por saber a pouco (o que joga a favor da banda) e também porque, apesar dos muitos incentivos do pessoal para que voltassem ao palco, tal acabou por não ocorrer. De qualquer modo, fecharam da melhor forma uma grande tarde/noite de death metal.

Abraço a todo o pessoal que por lá (re)vi.
