2011.11.17-18 - MACHINE HEAD / BRING ME THE HORIZON/ DEVIL DRIVER/ DARKEST HOUR - Coliseus do Lisboa e Porto

[Freaky]

Foi uma noite simpática, em geral. Não vou dizer que foi a melhor coisa de sempre, mas deu para entreter e dançar um bocadinho.

Ora bem,

Darkest Hour - Foi a banda que me levou ao Coliseu. Já sabia que só ia ver meia dúzia de músicas, mas mesmo assim quis arriscar porque já são muitos anos à espera. Foi bom, não foi brilhante. O som não ajudou, a setlist também não (do Undoing Ruin tocaram With A 1000 Words to Say But One e do Deliver Us a Doomsayer), nem o coliseu a meio gás (por esta altura). A meio de Machine Head vi o John Henry na banca de merch e não hesitei em ir lá dizer-lhe que foram muitos anos à espera, e que foi uma pena que só tivessem tocado meia hora. Ainda lhes disse que se exigia um retorno em nome próprio porque já são muitos anos à espera e que de certeza que iam ter uma boa recepção quando viessem aí em nome próprio porque tinham muito fãs por aqui. Ele disse que estava espantado, que não sabia que havia tanto fã de DH por aqui e que tencionam voltar. Ainda pediu desculpa por só ter tocado uma do Undoing Ruin e uma do Deliver Us ahah. Impecáveis. Valeu a pena só por eles.

Devildriver - Pior banda a nível de som. Não foi mau, mas foram muito prejudicados por causa disso. Bem, pelo menos aqui já o Coliseu estava mais bem composto.

Bring Me The Horizon - Surpresa. Não estava à espera de gostar sequer. Se calhar por não ter expectativas, acabei por ficar surpreendida, mas do que percebi, alguns fãs não ficaram contentes. O Oli tem uma boa presença em palco, sempre a puxar pelo público, apesar da voz dele falhar um bocado. Salva-se o guitarrista que lhe deu algum suporte. Os momentos entre músicas também foram bem pensados, tendo em conta a banda que é. Gostei da atitude em ter puxado o miúdo que subiu para o palco para o pé dele e ter improvisado ali um dueto. Acho que foi de respeito e criou ali um momento que o puto nunca mais esquece.

Machine Head - Não há muito a dizer. Brutalidade do costume. Grande presença, entrega, setlist e tudo o mais. Em comparação com o concerto do Alive (foi o único que vi deles), acho que foi superior. E aqui sim, se notou que muita gente só entrou no Coliseu para os ver.

[flipknot]

Os Machine Head agora são uma banda emo?O que eu me ri com a This is end e não só.

Mais tarde faço uma review.

[marlucas]

Os Machine Head agora são uma banda emo?O que eu me ri com a This is end e não só.

Mais tarde faço uma review.

Ai agora só porque uma banda tem coros passa a ser emo? Não sabia que era essa a definição...

[flipknot]

Os Machine Head agora são uma banda emo?O que eu me ri com a This is end e não só.

Mais tarde faço uma review.

Ai agora só porque uma banda tem coros passa a ser emo? Não sabia que era essa a definição...

Lol, é apenas porque fazem o mesmo esquema, música gritada a avacalhar e depois refrões lamechas...

[hell_above]

Resumidamente

Não vi Darkest Hour

Devil Driver aqueceram bem o pessoal. Não sou apreciador da banda em álbum, mas gostei de energia ao vivo.

Depois foi a aula de power-jump, mas como deixei o fato de treino em casa remeti-me para a "bancada geriátrica".

Machine Head, tiveram um bom concerto, a nível de performance estiveram muito bem. Mas assim que o Robb sentiu que tinha o público na mão decidiu "mugir a vaca" e vá de "you are fucking awesome" a cada oportunidade. Daí até aquilo se tornar um circo, foi um saltinho (até porque os palhaços já tinham vindo antes..).

Nota: Puxar por cânticos "oh-eh-oh-ah" durante as músicas é uma parvoíce. (estou a falar do Robb Flynn)

[Victor Lima]

Resumidamente

Não vi Darkest Hour

Devil Driver aqueceram bem o pessoal. Não sou apreciador da banda em álbum, mas gostei de energia ao vivo.

Depois foi a aula de power-jump, mas como deixei o fato de treino em casa remeti-me para a "bancada geriátrica".

Machine Head, tiveram um bom concerto, a nível de performance estiveram muito bem. Mas assim que o Robb sentiu que tinha o público na mão decidiu "mugir a vaca" e vá de "you are fucking awesome" a cada oportunidade. Daí até aquilo se tornar um circo, foi um saltinho (até porque os palhaços já tinham vindo antes..).

Nota: Puxar por cânticos de futebol durante as músicas é uma parvoíce. (estou a falar do Robb Flynn)

So much hatred...why?

[hell_above]

Aesthetics of hate

[marlucas]

Os Machine Head agora são uma banda emo?O que eu me ri com a This is end e não só.

Mais tarde faço uma review.

Ai agora só porque uma banda tem coros passa a ser emo? Não sabia que era essa a definição...

Lol, é apenas porque fazem o mesmo esquema, música gritada a avacalhar e depois refrões lamechas...

Olha eu gosto xD

[latex]

Alguem me pode confirmar se quem tem bilhete para a tribuna pode ir para a plateia em pe?

[Enigma]

Depois da noite de ontem só me apetece entoar...MACHINE FUCKING HEAD!

Darkest Hour: 30 minutos bem passados. Não é banda que oiça regularmente (muito pouco mesmo), especialmente devido aos vocais, já que o instrumental até é interessante. Animaram bem o Coliseu (estava meia casa, se tanto, nessa altura) e demonstraram muita energia em palco. Boa banda para começar a noite. Algumas das músicas que tocaram foram: The World Engulfed in Flames, No God, Your Everyday Disaster, Doomsayer. Alguém que saiba as restantes que diga.

DevilDriver - Primeira vez que os vi e posso dizer que gostei, razoavelmente. O Coliseu já estava mais composto nesta altura o que deu outra animação à actuação. Gostei particularmente das músicas do final do set que, já agora, penso ter sido este: End of the Line, Head on to Heartache, Dead to Rights, You Make Me Sick, Not All Who Wander are Lost, Before the hangman's noose, I Could Care Less e Clouds over California.

Bring me the Horizon - fiquei satisfeito por não ter havido incidentes desagradáveis e que quem gosta pôde curtir e, para quem não suporta sequer (como eu), esperar pacientemente por Machine Head. Não que me tenha incomodado, mas estranhei que uma banda que não era cabeça de cartaz, em vez de tentar aproveitar todos os segundos para apresentar o seu trabalho (ou seja, tocar o maior nº de temas possível) tenha tido tantas pausas.

Machine Head - que concertão! Finalmente pude vê-los em concerto em nome próprio, após já os ter visto por 3 vezes, mas sempre em festivais (RiR 2008, Alive 2009, WOA 2010). E valeu bem cada centimo que paguei. Setlist focado no último álbum, tocado quase na integra (5/7 temas tocados) sendo que, eu que já gostava do Unto the Locust, depois de ouvir as malhas ao vivo passei a adorar! Resultam muitíssimo bem ao vivo! Quanto aos temas mais antigos (especialmente Davidian, Old, Imperium) sabe sempre bem ouvi-los e, qual cereja no topo do bolo, as 3 malhas do The Blackening (Beautiful Morning, Aesthetics of Hate e Halo) - completaram na perfeição um concerto de grande nível de uma banda que, como se pôde comprovar, está em grande forma!

[Mescaline]

Cá vai novamente a minha posta de pescada, agora mais encorpada:

Darkest Hour - Metalcore demasiado genérico e que teve o tempo de actuação adequado. Se tivessem tocado mais, iriam perder grande parte do embalo que o público lhes deu.

DevilDriver - Uma pessoa que esteve pelo GDL 2008 disse-me que eram bem chatinhos ao vivo. Confirma-se. Para além do som merdoso, as músicas destes tipos parecem uma amálgama sem qualquer direcção ou norte. Não tivessem o Dez Fafara na voz e nunca tinham passado da cepa torta - e mais valia terem vindo os Coal Chamber, já que as reuniões viraram moda.

Bring Me The Horizon - Gosto moderadamente destes tipos em álbum. Estão bem longe de se situarem no lote das minhas favoritas, mas, ainda assim, estava bastante curioso para vê-los ao vivo. Fiquei desiludido. O som continuou mau, o ambiente estava desfavorável e as músicas ficam, no mínimo, sofríveis em concerto. As únicas coisas que lhes aqueceram a performance foram os breakdowns orelhudos e o facto de um puto da plateia ter cantado uma música com o Oli.

Machine Head - Já raramente os ouço em casa. Nem dei uma oportunidade ao álbum, depois de ouvir a Locust. Seja como for, continuam demolidores em palco, principalmente quando recuperam os temas clássicos. É sempre giro ver um Coliseu todo à pancada motivado pela Imperium ou pela Davidian. Mas, lá está... As músicas novas... Não funcionam. É uma desinspiração confrangedora, que demonstra que este novo disco foi mais para cumprir calendário com a RoadRunner do que outra coisa.

Em suma, não valeu o bilhete. Os pontos altos a que assisti ontem em Machine Head já os vivenciei em maior escala há uns anos atrás.

[portluis]

Concerto COMPLETO ontem em Lisboa:
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[CultOfTheDead]

Concerto COMPLETO ontem em Lisboa:
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Obrigado por fazer publicidade à minha página

[portluis]

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[hell_above]

e passaste o concerto de câmara na mão?