2011.08.05/06 - Vagos Open Air

[TeenSpirit84]

ouvi dizer que o publico esteve mal em tiamat? confirma-se?

[Indigente]

Morbid Angel e Opeth foram a razão da deslocação e foi um esforço bem empregue. Em termos de som (apesar de alguns percalços) destacaram-se das restantes bandas, proporcionando dois concertos fantásticos. DT começou bem mas acabou por saturar, faltou peso na entrega e havia pouco definição no som. Anathema e Ihsahn foram mornos demais.

Nota-se que o festival atraiu bastante mais gente do que nas edições anteriores mas a organização este ano deixou um pouco a desejar. Entre problemas no som, falhas de energia, demoras nas entradas, há alguns problemas a resolver de modo a que o festival continue a crescer em termos de dimensão.

[joaonuno2009]

ouvi dizer que o publico esteve mal em tiamat? confirma-se?

Teve mal?

Acho que o recinto teve mais cheio em Tiamat que Opeth, pelo menos ouvi gente a dizer isso

Edit: mas acho que a fila gigante pós autografos de Anathema também contribuiu imenso paquilo tar bue cheio

[Santyago]

Foi a primeira vez que fui a este festival, que pelo 2º ano consecutivo, é o único festival português de metal no Verão. Só fui ao 2º dia já que o meu interesse principal era ver os Morbid Angel, tendo considerado esta oportunidade como única para ver a minha banda de metal preferida!

Em relação ao dia em si relativamente aos concertos:

We Are The Damned - Foi um concerto muito frouxo. A primeira música inicia-se com um problema no microfone, em que não se ouvia o vocalista, e o som da guitarra estava muito baixo para ouvir. Já vi esta banda e sei da sua competência ao vivo, mas este concerto foi muito fraco, na minha opinião. Não deu para aquecer muito para o que se avizinhava a seguir.

Malevolence - Aqui está uma banda com um Thrash muito interessante. Foi um concerto bastante competente, com muitas boas riffalhadas e com o vocalista/guitarrista a interagir bem com o público e a comunicar com eles. É uma banda que seguirei atentamente, visto que o concerto deles foi bastante agradável de ver, apesar do sol que batia na minha cara.

Kalmah - Best name ever para entoar durante um concerto . Em termos de concerto, esta banda deu um bastante competente, tentando apresentar a sua discografia a um público sedento de querer partir o pescoço. A mim, foi um concerto engraçado, deu para desfrutar. Já não estou na onda de Children of Bodom, embora estes tenham uma vertente mais death metal que os CoB. Foi uma boa hora.

Ihsahn - Para mim, o 2º concerto da noite! Foi Grandioso, Fantástico, Excelente, Espectacular, Único, Esplendoroso... poderia prosseguir com os adjectivos para classificar este concerto, mas termino a dizer que o Ihsahn é um senhor e que espero voltar a ver um concerto dele. Não tinha ideia do seu trabalho a solo, mas vou seguir muito atentamente. Ihsahn é um SENHOR!

Devin Townsend Project - Mais um excelente concerto, desta feita pelo Maluco! Um concerto que muitos deveriam ver e aprender a fazer um. Em termos de interacção e de comunicação com o público, Devin apresentou-se como um dos melhores desse aspecto. Não tinha infelizmente faixas de SYL para dar, mas o seu repertório do projecto pessoal chegou para animar o público. Espero voltar a vê-lo novamente, porque foi um concerto muito bom! O jogo de luzes e de vídeos com as músicas foi espectacular, podendo usar como exemplo o Ziltoid (Tenham medo dele!). A gente sabe que o concerto foi muito bom, quando o público todo começou a entoar o nome do Devin Townsend no final do concerto, já tendo ele ido para o backstage. Outro grande senhor o Devin!

Morbid Angel - O CONCERTO DA NOITE para mim! Foi um repertório de clássicos atrás de clássicos, por uma máquina bem oleada e sincronizada que não defraudou as expectativas! A gente queria Death Metal e fodasse, a gente teve isso mesmo! Começando por Immortal Rites, terminando com o World of Shit, embora passando por um I Am Morbid que cortou um pouco a energia do concerto, foi um concerto bastante bom. Foi intenso, enérgico, brutal, foi de tudo o que se poderia pedir para um concerto desempenhado por um dos estandartes do Death Metal! Eles sabiam o que o público queria e eles deram isso mesmo! Eu saí com um sorriso nos lábios e como o Danibanger disse, eles ficaram com a minha alma!

Gostei bastante de ter estado no Vagos e ficarei à espera de saber como será o próximo. Já tive uns debates com amigos meus sobre quem podia vir e que dava gozo ir ver. Mas o deste ano, TOP!

[GGD]

Eu só fui ao primeiro dia, mas exceptuando as falhas de energia e a pseudo-segurança á entrada só tenho a dizer bem.
De anathema, não percebo a contestação, acho que dentro das condições fizeram o possível e deram um bom concerto. Tiamat superou as minhas expectativas, e ainda bem. Opeth á excepção do inicio, foi perfeito, só pena ter sido pequeno. Pronto para o do próximo ano.

[GGD]

ouvi dizer que o publico esteve mal em tiamat? confirma-se?

Também me deu essa sensação, pelo menos comparativamente ao público dos anathema e opeth.
Provavelmente foi pela meia hora de atraso, mas isso não é problema deles...

[Onesolo]

Imaginem se tivesse havido autografos de Opeth... ficavam ali toda a noite...

[GGD]

Imaginem se tivesse havido autografos de Opeth... ficavam ali toda a noite...

A mim pareceu-me haver pessoal no final do concerto a correr para a zona de autógrafos com esperança disso, mas não devem ter tido muita sorte.

[Vooder]

1ª vez no VOA e adorei.
Cheguei há pouco a casa e depois de 2 dias loucos e mais 300km de viagem já começam a doer no cabedal

Como foi a 1ª vez não tenho termo de comparação, mas o recinto pareceu-me excelente.
Pontos fortes, lona à frente do palco, várias barracas de vendas, WC qb., bancada...
Ponto fraco, o merchandise muito apertado, deveria ser todo em linha. Mas mesmo assim comprei uns cd's e uma t-shirt dos Genocide.
Relativamente ao camping não posso dizer nada, porque eu sou fino e fui para uma residencial , mas o espaço pareceu-bem.

Segurança: Tirei as tampas antes de entrar (água e jeropiga), depois de entrar voltei a colocar as tampas. Nada a acrescentar.

1º dia
Revolution Within e Crushing Sun A serviram de banda sonora para conhecer o local.
Essence, não conhecia e vou remediar isso, aquela mistura de Kreator com Sodom deixou-me curioso.
Anathema, conhecia uma por outra. Deu para ver que o som é um pouco (para ser simpático) deslocado do festival mas acho que deram um bom concerto ainda assim. Os fãs, (com excepção dos cortes de energia) devem ter gostado.
Tiamat, só conheço o Wildhoney. Pareceu-me o início do concerto bastante fraco, mas foi melhorando a pouco e pouco. Mas vi este concerto ao longe por isso não posso falar da intensidade do mesmo, etc
Opeth, 1ª vez que os vi. Fui lá mesmo para a frente, mas assim que ouvi os primeiros acordes recuei uns bons 5 metros e aí sim pude ver e ouvir o concerto em condições. Achei o set curto, mas óptimo, uma vez que o Deliverence é o meu disco preferido deles. A repetir quando em nome próprio. Vi-os no outro dia em Aveiro.

2º dia
Entrei quando estava a entrar Kalmah em palco. Pareceram-me competentes, mas não é a minha onda, muito parecidos com Children of Bodom dos bons discos.
Ihsahn. Apenas conheço o After, talvez por isso tenha saído um pouco desiludido. Tudo bem, o gajo é um ícone, mas este projecto quanto a mim perde um pouco ao vivo. Mesmo as músicas de Emperor não tiveram um efeito que eu esperaria. E isto já para não falar do ar de frete que ele tinha.
Devin Townsend Project: que concerto monstruoso, estava com bastantes expectativas de ver o génio a vivo e correspondeu às expectativas. A banda que o acompanhava também excelente e com grande presença em palco. Que venha rapidamente em nome próprio. E as imagens que passaram antes do concerto começar?
Morbid Angel: 3ª vez e mais uma vez iguais a si próprios. Podem dizer o que quiserem, mas estes quase cinquentões são uma máquina em palco. Isto aliado às geniais músicas do seu (repetitivo) reportório, (podiam trocar umas 3 ou 4 por outras que não perdiam nada por isso), fazem desta banda A banda de DM, mesmo com um I na montra. O Trey tem mesmo magia naqueles dedos

Resumindo 2 dias muito bons, mas o 2º claramente superior com os dois melhores concertos a ficarem para o fim do VOA. O ambiente foi 5* em ambos.

P.S. Não conhecia a região e fiquei fã, Aveiro, Costa Nova, Barra.

[SYNAPSYS666]

Tiamat FTW!

[HelS]

Foi a primeira vez que fiquei a acampar neste festival. Diga-se de passagem que, tirando a chuva durante toda a manha de sabado, para quem quer aparvalhar o ambiente é altamente. Quem lá esteve sabe bem.

Troquei a minha pulseira eram 15h e pouco e já era o numero 731 o que me leva a crer que este ano deve ter sido o que teve mais afluência. E não foi para menos.

Revolution Within - a fila enorme para a entrada fez com que entrasse a meio da 3musica, mas deu para perceber que tinham cativado o pessoal, com direito a wall of death e tudo, para delicia do vocalista.
Crushing Sun - Intenso. Não comprometeram em nada as minhas expectativas. Muito bom.
Essence - Não estava nada há espera do que aconteceu. Não conhecia praticamente a banda e o arzinho lavado deles, principalmente do vocalista, acabaram por não significar nada, a ver pelo show que deram. A cover da Raining Blood foi uma surpresa e um grande momento.
Anathema - Foi pena aquelas falhas de som que acabaram por tornar este possivelmente o mais fraquinho a nível de intensidade. Mas nada que seja responsabilidade dos artistas. Aparte disso, gostei.
Tiamat - 2 Bifanas e cervejas. Vi de longe e foi bom para quem gosta... e ou estavam a guardar lugar para Opeth, ou ainda haviam muitos fãs de Tiamat no recinto. Não é para mim.
Opeth - Não podiam fazer melhor. Tirando o som do baixo estar muito alto do lado em que me encontrava (direito) o TODO concerto foi lindo. O Mikael é um senhor e um piadolas nato. Bloodbath anda-lhe a dar cabo da garganta, mas continua a ter dos guturais que mais me agrada.

No sábado só sai da tenda depois das 13h, não por estar a dormir, mas por causa do tempo chuvoso mesmo. Mas vá lá a chuva parou... graças aos poderes mórbidos, pelos vistos -.-'

We are the damned - apanhei a meio. esperava mais deles.
Malevolence - Oportunidade para passear pelo merch e ver que este ano esteve mais fraquinho que nas ediçoes anteriores. So dei atençao as 2 ultimas musicas.
Kalmah - Um concerto que passou a correr, estava ali mais 3/4 musicas, tal era a festa e o headbang. O som estava brutal. Pelos vistos a organização chegou à conclusão no segundo dia de que o volume nao tem que estar bué alto para estar bom.
Ihsanh - O que foi aquilo! Uma bateria tao pequena a dar tanto!? Que petardo de concerto, que front man do caralhão. Nada de mau a apontar. Enorme!
Devin - Para mim O CONCERTO do festival e o melhor check-sound de sempre! Uma experiencia que só vivida mesmo. O gajo é um mestre no que faz da forma como o faz. Único! Isqueiros no ar, publico em uníssono, arrepios, danças estranhas, ZILTOID! the omniscient, presença de Ihsahn, Devin Townsend e a sua voz capaz de atingir alturas brutais.
Morbid Angel - Foi isso mesmo, Morbid Angel. Satisfez os fãs e esse era o objectivo. Fui para as bancadas.

Resumindo:
Positivo - o som no segundo dia (o melhor de sempre), grande ideia aquele tapete no chão do recinto, e os "ecrãs" deram um ar de mais seriedade e grande crescimento ao festival. Opeth, Ihsahn e Devin ficaram no pódio... Ah! e as bifanas!
Negativo - segurança em demasia e filas enormes, as falhas de energia e a camisola... não gostei.
Mas o geral é muito positivo. Até para o ano Vagos.

[joaonuno2009]

Fui na excursão da Metalhead Events e um gajo começa logo a fazer amizades no autocarro. Montámos a tenda num sitio fixe com uma boa sombrinha e perto das casas de banho, na primeira noite tive de ir mijar umas 3 vezes antes de adormecer, o raio da cerveja é fudida.

Nota-se que o fest está a evoluir como alguém disse "2009 nada, 2010 bancada, 2011 bancada com tecto". Aquele "tapete" por causa do pó muito bem pensado, o ano passado era tudo a comer e respirar pó, pedia-se uma sandes mista e era mais pó que pão. Só soube hoje de manhã que se podia tomar banho de graça no centro paroquial, até emprestavam toalha e gel de banho, mas não, fui ao chuveiro morrer de hipotermia. As casas de banho este ano foram em maior quantidade, mesmo assim...... pronto.

A comida aumentou como o caralho, no ano passado uma sandes era 1,50€ agora era 2,50€, o caldo verde vice-versa. Em relação à parte da merch, a ideia da relva sintectica foi uma boa ideia, agora os cubiculos não, era sardinha enlatada. Ponham a tenda grande outra vez.

As sessões de autógrafos foi uma grande ideia e este ano com quase todas as bandas, foda-se, queria MA.

Já meto aqui as bandas.........

[Jorgetime]

Por favor não me façam mais inveja com as descrições do gig do Devin

[Matusalem]

Por favor não me façam mais inveja com as descrições do gig do Devin

Eu trouxe para casa uma das baquetes do baterista assinada pelo Devin

[GoncaloBala]

Agora sim fico um bocado apreensivo é q eu para poder entrar à tarde ñ podia entra com tampa numa garrafa de água? tipo tão com medo q mande a tampa à tola de alguém? Acho q uma garrafa na tola doi mais

Acho que vos está a escapar a razão porque retiram as tampas das garrafas, e a resposta está na tua frase. Uma garrafa mandada fechada não perde o conteúdo pelo caminho e aleija se acertar em alguém, já mandada sem tampa chega ao destino vazia.
Move on, parece que é o 1º festival onde não se pode entrar com garrafas fechadas! Já fui a muitos fests e concertos onde nem cintos, pulseiras, walkmans, máquinas fotográficas ou comida e bebida de qualquer espécie podia entrar.

Não sei se será por isso! É muito difícil manter uma garrafa de água guardada um festival inteiro e isso promove muito as comprinhas dentro do festival, até porque tampas não entram mas uma catana entrava à cintura.
Sentei-me durante Tiamat nas bancadas, mais ou menos no lugar onde estive no ano passado durante My dying bride, e o recinto pareceu-me muito mais composto, parecia o dobro da gente! Isto confirma-se? Se assim for, é de louvar o crescimento que o festival tem tido.

Só fui no primeiro dia e achei o som mau overall. Uma menção para Anathema, que deram, na minha opinião, um concerto excelente, envolvido naquela aura de felicidade do último álbum. Responderam muito bem às quebras constantes de energia com mais energia e passaram-na para o público. O guitarrista, para além de não ter parado quieto, tocava como um anjo