2011.06.17-19 - HELLFEST - FRANÇA

[JVELHAGUARDA]

Já com algumas horas de sono recuperadas, aproveito desde já para agradecer ao Jó e restante malta que ajudou na organização da excursão, bem hajam.

Mais uma vez de volta a clisson, para o melhor cartaz, há 4 anos consecutivos, desta vez de excursão com a metalhead.
Uma peripécia pelo caminho, com a aparição do “jolie - o chien”, num excesso de zelo da policia local, enfim...

Dia 1

Krisum grande concerto na tenda rockhard.
Primordial, energia a mais do vocalista, em relação à letargia dos restantes elementos, no grave is deep enough destaca-se.
The Cult john tempesta em grande, baterista tremendo.
Vader sothis excelente.
The young gods grande desempenho, como é hábito, i´m the drug, skinflowers, momentos altos.
Meshuggah um rolo compressor, bleed, lethargica, nem breed, fredrick thordendal impressionante!!
Corrosion of conformity algo diferentes, passou ao lado.
Iggy and the stogges o vocalista verdadeiro frontman.
Belphegor lucifer incestus bom tema.
Morbid Angel concerto excelente, novo baterista muito bom, god of emptiness, rapture, chapel of ghouls, nevermore e i am morbid, executadas na perfeição.
Possessed nunca pensei poder ver, burning in hell, death metal, que clássico!!!
Melvins algo confuso.
Rob Zombie passou-me algo ao lado, white zombie puxava mais.
Mayhem excelente ambiente, vocalista personagem tremenda, illuminate eliminate bem conseguido.
In Flames, em versão festival, algo secante, cansaço não ajudou também, pirotecnia e luz o mais bem conseguido.

Dia 2
Crucified Barbara interessante, a rever noutra oportunidade.
Total Fucking Destruction rick hoak é o maior, in grind we trust.
Whiplash spit on your grave, bom de ver.
Severe Torture alto petardo.
Mekong Delta bom concerto, sphere eclipse.
Hail of Bullets general winter, kamikaze, tokyo napalm holocaust, martin van drunen em grande forma!!!
Hemoraghy substituiu the haunted, no palco principal e nada ficou.
UFO bom rock para descomprimir.
Municipal Waste muito concorrido, em circle pits.
Skyforger folk-metal nada de novo.
Thin Lizzy com o vocalista de the almighty, bom concerto, whiskey in the jar, the boys are back in town.
Destruction o nome diz tudo, nailed to the cross e bestial invasion, altos momentos.
Apocalyptica não prestei muita atenção.
Sodom agent orange, m16, blasphemer, partem tudo!!
Black Label Society um dos melhores sons no palco principal. Ver o martin van drunen a correr para a frente do palco, para abanar a carola junto com o publico, alto bónus.
Septic Flesh communion, anubis, the vampire from nazareth, pyramid god, excelente!!
Kreator phobia e thormenthor, as mais bem conseguidas.
Bolt Thrower concerto concorrido na tenda, when glory becons, where next to conquer, no guts no glory, finalmente vi-os ao vivo.
Scorpions grande concerto, não sou grande fan, rock you like a hurricane destaca-se.
Momento de homenagem, a várias pessoas já falecidas, for those about to rock we salute you.
Coroner 15 anos depois impensável, excelente concerto, parece que os anos não passaram por eles. divine step, grin, reborn through hate, simplesmente geniais!!
The Haunted no metal corner, após cancelamento à tarde no palco principal, não sei porque, várias versões, cheguei lá depois de um sprint do palco principal e já tocavam a doa, no ghost, hate song, que pujança.

Dia 3

Turisas nada ficou.
Red Fang que banda do caraças, malverde, wires, hank is dead, prehistoric dog, excelente desempenho!!!
Atheist mais um bom com concerto, piece of time o topo.
The Ocean maluqueira, vocalista fez stage dive de todos os sítios possíveis.
Orphaned Land não gostei, pareceu muito similar o set list.
Tsjuder black fucking metal e esta tudo dito.
Ghost agradável surpresa, ritual e elizabeth, com indumentária a rigor, a rever de futuro!!
Pain of Salvation interessante, num contexto diferente, hardclub de preferência, ashes e used, se calhar soariam melhor.
Cavalera conspiracy uma ou outra nova, com pouca qualidade e reunião adiada de sepultura novamente.
Kylesa muito concorrido na tenda.
Grave algum fundo de catálogo tocado, bom concerto.
Anathema já me cansa ver, boa adesão de publico ainda assim.
Morgoth mais uma impensável de se ver, body count logo a abrir, travel, resistance, burnt identity, sold baptism e isolated, momentos de categoria!!!
Doro true as steel e all we are, que qualidade.
Judas Priest breaking the law, painkiller e fiquei logo satisfeito.
Therion as musicas do theli, gostei de rever mas, o vocalista que parecia um pirata WTF.
Ozzy Osbourne depois da banhada ozzfest no restelo, finalmente vi o homem ao vivo! Mr crowley, bark at the moon, war pigs, desfilar de clássicos.
Dark Tranquility lost to apathy e there in, fiquei surpreendido com a tenda extremamente concorrida.
Opeth the grand conjuration, logo a abrir, a mostrar que banda não brinca em serviço.
Cradle of Filth cruelty brought thee orchids e the forest whispers my name foi o que vi, os tempos áureos já lá vão.
Kyuss tenda a rebentar pelas costuras, não deixaram os créditos por mãos alheias, gardenia, green machine, a ultima musica de todo o festival.


Pontos positivos: cumprimento dos horários, organização e recinto, coroner, red fang, ghost, morgoth, morbid angel, meshuggah, septic flesh, com concertos acima da média, manuel do garrafão em coimbra.

Pontos negativos: merchandising com grafismo algo foleiro, as t-shirts de coroner bom exemplo disso, o tempo algo instável, as esperas para os duches.

[Demoniac]

Foi mm um bom festival.

Já não tenho paciência para descrever estas viagens e por isso apenas digo:

Tragam DHG, Ghost, Bad Brains, Tsjuder e Ozzy a Portugal RÁPIDO!!!!

[Situacao]

Melhores concertos: Coroner, Maximum The Hormone, Kreator, Judas Priest, Primordial, Hammerfall, The Answer, Mr. Big e Doro.

Foi a minha estreia no festival, recinto e ambientes espectaculares, muito bem organizado, bom merchandising.. Enfim, festival mesmo 5 estrelas.

Amanhã ou assim devo escrever algo mais detalhado.

[JudasChrist]

depois deixo as poucas fotos decentes que a #$%$& (que entretanto já fui devolver) deixou tirar, assim como melhores comentarios. Para já, de forma resumida:

melhor do dia 1: In Solitude, Dodheimsgard
pior do dia 1: The Cult (Ian Astbury muito em baixo de forma - e não me estou a referir à pança)

melhor do dia 2: Septic Flesh, Skyforger, Mekong Delta, Kreator (estes tb não saber dar concertos maus)
pior do dia: a setlist manhosa dos Scorpions e a camara de filmar do meio dos 2 palcos que o senhor condutor insistia em colocar entre o palco e o público (na véspera nao me lembro da camara estar em funcionamento, mas no dia 2 irritou-me particularmente).

melhor do dia 3: Arkona, Orphaned Land, Judas Priest, Therion, Turisas
pior do dia 3: Turisas só tocarem 20 minutos devidos aos problemas técnicos

[vent]

foi do caralho

[lucifer]

Eu ainda vou tendo paciência em escrever muito (talvez demasiado para quem está a ler, mas também ninguém é obrigado a fazê-lo).

E eis que depois de três anos consecutivos a apresentar o melhor cartaz da Europa, o Hellfest 2011 deixou-se apanhar por outros concorrentes na excelência das propostas a apresentar este ano (pelo menos no que aos meus gostos pessoais diz respeito). Ainda assim, em mais de 100 bandas a cartel, foram vários os grandes concertos que presenciámos.

Se por um lado a organização gaulesa manteve um grande profissionalismo no que à confirmação de bandas, qualidade do som e organização dos palcos diz respeito (salvo erro houve apenas dois (!) cancelamentos), por outro lado apresentou graves retrocessos noutros pontos da logística do festival, nomeadamente ao nível das condições de duches (menos duches, maiores filas de espera, água fria, etc. etc). Com efeito, se em 2010 limitaram o recinto a 20.000 pessoas diárias, aumentando para quase 30.000 nesta edição, porque raio é que diminuíram o número de balneários? E porque é que não se certificaram que estes estivessem todos operacionais e em correcto funcionamento?

Enfim, foi uma prova de que (e contra mim falo) falta ainda a esta organização algum traquejo para fazer evoluir o festival para patamares mais… “teutónicos”.
No entanto, quanto a concertos correu tudo na perfeição e isso é ao fim e ao cabo aquilo que mais nos interessa, n’est pas?

A primeira noite acabou para mim relativamente cedo, depois de uma tarde demasiado acelerada…. Ainda deu para espreitar duas bandas no metal corner: EMBRYONIC CELLS, black/death sinfónico mas cujo som esteve uma granda merda e ZOE, num stoner rock entretido que granjeou grande receptividade do muito público já presente.

SEXTA-FEIRA
Honras de abertura para uma das mais interessantes propostas francesas da actualidade – SVART CROWN – uma espécie de seguidores dos extintos (?) Arkhon Infaustus, embora menos psicóticos e com maior predominância da vertente death metal. O concerto acabou infelizmente por não ser tão bom como esperado, atendendo ao som demasiado embrulhado e à prestação de palco talvez excessivamente comunicativa do conjunto gaulês. Focaram o set predominantemente no seu último trabalho, mas ficou a ideia de que podem ainda melhorar as suas prestações ao vivo.

Seguiu-se depois o primeiro contacto com os irreverentes DODHEIMSGARD (DHG). Se pensavam que não ia haver verdadeiro black metal nesta actuação desenganem-se, pois ele esteve lá e em força. Apesar de vários temas do Supervillain Outcast, outros houve mais antigos, e mesmo aqueles foram adaptados a um andamento muito mais potente do que em álbum. Foi pena não terem tocado a Apocalypticism mas o concerto foi mesmo muito bom, com grande performance do vocalista, inclusivamente nas vozes limpas. Só estranhei foi o corpse paint do baterista…weird… Tragam estes gajos a Portugal!

Pouco depois a primeira incursão à tenda da Terrorizer para o primeiro contacto com os nipónicos CHURCH OF MISERY. Tal como expectável, actuação acelerada de todos os membros, e em particular do vocalista, um autêntico passado dos cornos. Óptima prestação.

Seguiu-se mais um bom concerto de KRISIUN que antecedeu um concerto razoável de EYEHATEGOD. Já vi que no GSM ficaram todos agradados com a prestação dos americanos mas a mim este deixou-me algo amorfo. Achei que houve demasiadas paragens e breaks sonoros que não funcionaram assim tão bem quanto isso. Não foi mau, mas esperava melhor. No final ainda deu para ir dançar a she sells sanctuary dos THE CULT, ainda que num registo demasiado heavy comparativamente ao concerto de Paredes de Coura o ano passado, por exemplo.

Depois foi só esperar cinco minutos para a agitação apunkalhada de THE EXPLOITED assolar o palco 2. Mosh agressivo mas com boa onda, sempre a rasgar e com toda a gente bem disposta, apesar de um dia completamente nublado e com vários períodos de chuva. Mas isto, para um concerto punk, só ajuda….

Pausa antes do regresso ao contacto com YOUNG GODS, banda que já não via ao vivo desde a sua última aparição na queima de Coimbra, talvez em 2002. Muito material do último álbum, que, adaptado ao vivo, proporcionou uma grande viagem, num grande ambiente sonoro e visual (só fiquei na dúvida se o fumo na tenda vinha todo do palco ou das partilhas do público…). Apenas me recordo de terem tocado uma música mais antiga (e não o kissing the Sun) mas já não me lembro qual…. Que pena ter estado tantos anos sem os ver ao vivo. Grande concerto!

Uma hora depois os BELPHEGOR resolveram dar o único quase mau concerto dos cinco que já vi dos austríacos. Set list da treta e prestação demasiado show-off, com pouco peso e poucos apontamentos daquela agressividade sádica que os carcateriza(va) (só aquela intro é que é de facto qualquer coisa…). O Helmuth cegou ao ponto de se dirigir ao público num inimaginável “we love you”…e mais não digo. Mais valia a pena ter ido ver COC.

MORBID ANGEL deram um concerto demasiado morno no palco 2, tal como POSSESSED na Rock Hard. Estes, senhores de um som que nos faz apetecer partir tudo, tiveram demasiados problemas técnicos que mancharam inapelavelmente a sua actuação. Pior do que o concerto do Wacken 2007.

Depois de ainda ter espreitado ROB ZOMBIE, a noite terminou com um espectáculo especial de MAYHEM. Palco com grande sentido de decoração e preenchimento, com a inclusão de um altar /púlpito de onde o Attila murmurava os seus gemidos. A inclusão de uma segunda guitarra conferiu mais peso ao concerto que, diga-se, foi bom. Todavia, Mayhem não é, das vezes que os vi ao vivo nunca foi, banda para me arrancar grandes viagens ou emoções (podem ter feito o melhor álbum BM de sempre, mas ao vivo, pelo menos no séc. XXI, não me enche as medidas). O cansaço foi demasiado para aguentar até ao fim. Saí depois da buried by time and dust, a penúltima música, salvo erro.

SÁBADO
O dia começou com HAIL OF BULLETS na Rock Hard (infelizmente não chegámos a tempo de Severe Torture), banda onde pontificam elementos de Asphyx, o que por si só é sinal de qualidade. Death metal cheio de partes arrastadonas, com muito groove, que levou à loucura a malta do mosh-pit, já que estes só queriam era moshar e a banda lhes aplicava doses intensas de death arrastado. Chegou-se ao ponto de se fazer uma wall of death quase sem som, tal não era a variação dos presentes. Alguém de Barroselas que pense nesta banda para futuras edições.

EXHUMED foi uma agradável surpresa uma vez que em álbum nunca me cativaram por aí além. Não se pode dizer que tenha sido um concerto propriamente a puxar para o grind mas antes brutal death old school, extremamente bem executado. Muito bom concerto mesmo destes norte americanos. Como é óbvio, caso se mantenham no activo, seria também boa aposta para trazer a Portugal.

Antes do reencontro com os medievais SKYFORGER, mais uma boa experiência com os malucos dos MUNICIPAL WASTE, sempre com incentivos ao mosh e cheios de piadas engraçadas. Quanto aos letões proporcionaram-nos mais um agradável espectáculo, animado e propício a uma dança bem regada. Por esta altura já os ânimos começavam a aquecer…

Surgiu depois O concerto do festival – 1349. Brutalidade sonora no palco, brutalidade física
e demência psicológica cá em baixo, com várias situações insólitas num mosh que foi mais ringue de porrada do que propriamente outra coisa. Nem uma palavra por parte da banda, apenas irrepreensível violência sonora. Riders of the Apocalypse, Maggot Fetus, Atomic Chappel, When I Was Flesh, Psalm 7:77 foram algumas das malhas com que o bombardeiro norueguês nos atacou. Faltou a Pandemonium War Bells, mas naqueles 50 minutos nem sequer reparei. Apesar da violência, encontro marcado amigavelmente para Tsjuder no dia seguinte. Que bojardão de concerto meus senhores!!

Dizer que SODOM serviu para relaxar até parece mal, mas foi o que aconteceu, ainda que tenhamos apanhado as sempre bem-vindas Agent Orange, Blasphemer ou Remember the Fallen. Ainda assim, não deixo de manter a ideia que Sodom ao ar livre parece sempre menos rápido que em pavilhão…

Depois de uma inusitada incursão no animado concerto de DRI, uma deambulação por um destino sem rumo, ao som de laivos da pleasure to kill, antes de um abrigado aterro na rock hard….despertado ao som de guitarras, bombo e da voz do Karl Willetts…Levanto-me e vejo os BOLT THROWER no palco, a tocar para uma tenda ainda quase vazia..”Mas tá tudo maluco?” Não. Era apenas o sound check….Mas ouvir três malhas completas de Bolt Thrower, tocadas quase só para nós foi uma daquelas coisas pra ficar.

30 minutos depois e começou o concerto a sério. Tenda a abarrotar, ambiente brutal, agitadíssimo e a fazer relembrar o mítico concerto que deram em Barroselas. E isso é o melhor que se pode dizer desta actuação. Sensacional!

Havia depois que deixar Coroner para outra altura antes do regresso ao contacto com TRIPTYKON, numa tenda a meio gás. É interessante verificar que há muita gente que não gosta mesmo deste projecto do Tom G. Warrior: metade dos aficionados de CF não gostam; da malta do BM, só uma pequena fatia mais open minded. E depois parece-me que o seu som ainda não cegou ao espectro doom/sludge/stoner. E, apesar de tudo, talvez se perceba porquê – Triptykon e demasiado negro. São as trevas em forma viva. E esta actuação não fugiu à regra. Procreation of the Wicked, Circle of The Tyrants, A Thousand Lies, Babylon Fells e The Prolonging fizeram parte de um set que, independentemente das escolhas, acaba sempre por te levar a sítios muito à frente.

DOMINGO
Ainda em convalescença do dia anterior, houve que faltar ao encontro em TSJUDER, mas sem que isso tenha manchado a brutal imagem que este primeiro concerto dos noruegueses nos deixou! Grande, grande atitude! Bateria, baixo, guitarra e duas vozes, com sintonia de palco quase perfeita e sem falhas. BM sem pretensiosismos com a Ghoul, Lord of Terror e Helvete a comandarem um set que culminou na cover da Sacrifice de Bathory. Tsjuder em Barroselas já!

Depois o primeiro contacto com KYLESA (nunca pensei que soassem tão pesados em palco), e ainda tempo para perceber que GRAVE parecem estar de volta aos bons concertos. Isto antes de carimbar os velhinhos MORGOTH e em especial as faixas do mítico álbum Cursed.

Assistir à Breaking the Law ao vivo valeu um valente “Hi Five” antes da bojarda que foi ELECTRIC WIZARD. Que concertão dos ingleses na terrorizer! Nunca me cheirou tanto a droga num concerto de metal – elas a rodarem pareciam pirilampos no meio da escuridão daquele concerto…Pesado, intenso e negro q.b., numa das melhores viagens deste fest. Projecção de palco excelente (curtas metragens de contos eróticos sado-masoquistas, mas bastante refinados). Silêncio total por parte da banda, como que recriando um autêntico ambiente de culto mórbido. Muito muito bom! Não esperava tanto.

Depois de ouvir duas malhas ainda pesadotas de THERION no palco 2, tempo para carimbar OZZY OSBOURNE – o cantor que maior sucesso fez na história da música sem saber propriamente cantar (ups…). Depois de duas dezenas de “we love you all” foi tempo para recuperar forças para KYUSS LIVES! Tenda demasiado pequena para o regresso de uma banda mítica que deu um grande concerto. Esperava muita conversa com o público mas nada disso: silêncio e grande som a arrebatar um assomo de energia suplementar de todos os presentes. Clássicos atrás de clássicos a beneficiarem de um som perfeito, com um baixo portentoso. Como é óbvio, os pirilampos estiveram lá (e em força…).

Fim de festa de rastos, pelo menos para mim.

Em jeito de conclusão fica o registo para o grande ambiente nos concertos stoner/doom da Terrorizer, onde toda a gente está na mesma onda e para o nível geral bastante bom da qualidade do som nas tendas. Deu para entrar sempre com algum álcool do exterior o que nos poupou muito dinheiro em cerveja anti-buba permitindo-nos acelerar os andamentos. Ah, o vin rouge continua divinal….

Negativamente, para além dos duches, apenas destaque para o pouco BM do cartaz, mas isso já se sabia à partida. E para o cansaço da viagem…

Não é minha intenção voltar ao Hellfest no próximo ano, apesar da dimensão do cartaz e o preço da viagem tornar praticamente irresistível a tentação. Mas é tempo de experimentar outros pousos, qui ça mais tranquilos, ou, pelo menos, mais pequenos.

Apesar de tudo, grandes concertos, grandes aventuras e viagens para partilhar, recomendando ainda assim a quem não o conhecer, uma experiência neste fest.
Adieu.

[JVELHAGUARDA]

Muito vídeo circula online, para recordar:

[Venøm]

Grande festarola. Espero um dia conseguir ir a isto!

[Alba]

Havia merch de Bolt Thrower?

[JVELHAGUARDA]

Havia na tenda de material oficial das bandas e no metal market, venda pelo roaddie da banda.

[Blunder]

Foi mm um bom festival.

Já não tenho paciência para descrever estas viagens e por isso apenas digo:

Tragam DHG, Ghost, Bad Brains, Tsjuder e Ozzy a Portugal RÁPIDO!!!!

Infelizmente arrisco a dizer que nunca isso vai acontecer.

Mas fico satisfeito de terem gostado de Bad Brains. Eu tive a ver uns concertos no youtube e aquilo parecia-me um pouco fraco, principalmente pelo desempenho do HR.

[hellcruster]

Foi mm um bom festival.

Já não tenho paciência para descrever estas viagens e por isso apenas digo:

Tragam DHG, Ghost, Bad Brains, Tsjuder e Ozzy a Portugal RÁPIDO!!!!

Infelizmente arrisco a dizer que nunca isso vai acontecer.

Mas fico satisfeito de terem gostado de Bad Brains. Eu tive a ver uns concertos no youtube e aquilo parecia-me um pouco fraco, principalmente pelo desempenho do HR.

Percebo que quem não goste de muito de hardcore à antiga ou não conheça bem os albuns antigos de Bad Brains, tenha gostado, muito reggae e improviso, e musicos bem entrosados e tudo mais. Mas estão muitooo velhos e o feeling hardcore não existe ali, ainda que tenham tocado a pay to cum , começaram com a atittude e tudo mais, foi um concerto, segundo o que eu adoro de Bad Brains, mau, então o H.R. de mãos nos bolsos, nheee...

[Demoniac]

Já vi uns vídeos deles ao vivo e não achei muito diferente....
Achei uma prestação genial mesmo! Muito mas MUITO MUITO BEM tocado.

Ando viciado no som deles. Isto sim é saber fazer música. Grande criatividade e alma. Daquelas...

[JudasChrist]

aqui vao umas fotos das poucas que se aproveitam (a enorme maioria das outras só dão para Testes de Rorschach). A #$%"#$ da maquina já retornou à procedência...










mais algumas fotos disponíveis aqui.

[Jorgetime]

Concerto completo dos franceses Dagoba no Hellfest: http://liveweb.arte.tv/fr/video/Hellfest___Dagoba/

(De outras bandas n faço a minima, vi esse link postado na shoutbox do last.fm da banda.)

O unico aspecto negativo foi a reacção do publico ao single mais recente (Black Smokers, a primeira música a ser tocada), de repente o vocalista falou e tocaram "It's All About Time" e já nem parecia o mesmo publico. Depois tocaram outras músicas do album mais recente e a reacção já era boa. Outra coisa era o som da guitarra que parecia uma abioneta a cair tirando na Waves of Doom, onde tiveram uma guest appearence e o vocals passou a tocar guitarra.

De resto 5*, tocado tudo na prefeição (Pqp aquele baterista fdx ) a todos os niveis, destaque para o baterista e vocals que são os pontos mais alto da banda.