
Saiu hoje o primeiro EP desta banda austríaca de Black/Death Metal.
Graufar - Scordalus

GoncaloBCunha Escreveu:Um post ligeiramente diferente. Desde ontem que ando a ouvir álbuns que este ano fazem 40(!!) primaveras de existência e que tenho na minha colecção.
Alguns conheci na altura de lançamento, cortesia do saudoso Lança-Chamas, que ouvia religiosamente todos os Sábados à tarde. Outros só conheci um ou 2 anos depois. Ficam aqui algumas observações dos mesmos, por ordem alfabética.
Celtic Frost - Morbid Tales: o começo de uma carreira verdadeiramente extraordinária e, por vezes, bastante fracturante. Um dos álbuns pioneiros no experimentalismo no metal mais extremo. Ainda hoje o oiço com verdadeiro agrado.
Fates Warning - Night On Bröcken: conheci-o à posteriori, devido ao impacto que o álbum seguinte provocou em mim. Este 1º álbum ainda vai beber muito às influências de Iron Maiden que era, possivelmente, a maior banda de HM na altura. No entanto, já se podiam antever rasgos daquela que foi uma banda pioneira do Prog Metal. O meu vocalista preferido de metal clássico esteve neste e nos 2 álbuns seguintes. #johnarchisgod
Hellhammer - Apocalyptic Raids: ok, este confesso que ainda reside aqui em casa, mais por amor aos CF do que propriamente a esta obra. Há quem consiga encontrar encanto neste EP...já eu, acho-o muito tosco, mal tocado e muito pouco sofisticado para os meus gostos.![]()
Iron Maiden - Powerslave: aqui a história é outra. Talvez o álbum mais sofisticado deste lote. Ao contrário dos demais, os IM eram a única banda já consagrada e com uma carreira sólida em 1984. Este é talvez o meu álbum preferido deles. Comprei o vinil no dia do lançamento em Portugal!
Manowar - Hail To England / Sign Of The Hammer: penso que ouvi estes 2 álbuns com uma semana de diferença e foi amor à 1ª escutadela. Os níveis de epicidade eram estratosféricos e remeteram-me literalmente para campos de batalha ensanguentados e de vitórias gloriosas!OK, tinha 15 anos na altura e isto era absolutamente fascinante para a minha mente de adolescente. Ainda uma ressalva para a componente instrumental, onde o baixo desempenhava um papel de destaque, algo não muito habitual em bandas de Metal. A título de curiosidade, depois do Sign Of The Hammer a banda tornou-se uma caricatura de si mesma e o encanto desvaneceu-se. No entanto, os 4 primeiros álbuns continuam intocáveis.
Mercyful Fate - Don't Break The Oath: só a introdução da The Oath chegou para me agarrar...e de que maneira. Aquele começo é verdadeiramente aterrador, transportando-me para o epicentro de uma missa negra!
Metal Church - Metal Church: ainda hoje considero a música homónima como uma das melhores que se fizeram dentro do nascimento do Thrash Metal. Tudo é perfeito, desde as guitarras, à bateria e, igualmente importante, a produção do álbum, a cargo de um tal Terry Date!
Metallica - Ride The Lightning: não há muito a acrescentar a um álbum intemporal, que cimentou em definitivo os alicerces de um estilo emergente e que iria dominar as próximas décadas.
Omen - Battle Cry: álbum competente de uma banda de US Power Metal. A seguir a Hellhammer, é o que menos me diz hoje em dia. Mas, devido à ligação emocional, ainda retiro prazer na sua audição.
Queensrÿche - The Warning: outro álbum à frente no tempo, e num estilo ainda a dar os primeiros passos, o Prog Metal. Ter uma orquestra a tocar num dos temas não era para todos naquela altura. Ainda para mais, conduzida pelo malogrado Michael Kamen. Destaque ainda para a música NM 156, que tem uma sequência de solos absolutamente vertiginosa.
Slayer - Haunting The Chapel: EP que faz a ligação entre o 1º álbum e o fabuloso Hell Awaits. Músicas mais longas e complexas, aliadas a um extremismo a que nos habituaram desde sempre. Bang your fucking head!






abyssum Escreveu:
Hypocrisy "The Final Chapter"
Faz muito tempo que não ouvia isto, a rodar agora.

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