Nuno Costa Escreveu:A posição de estar nos Media, seja profissional ou amador, é sempre uma questão muito complexa, principalmente a de crítico. Ninguém me obriga a isso, fá-lo porque tento promover e com a minha opinião gerar sempre o melhor e o progresso - mais duas palavras subjectivas. Tudo é subjectivo, na vida, na arte, etc.
Entretanto, estar na minha posição é esperar ser-se minimamente respeitado e respeitar, obviamente, a opinião dos outros. Por isso é que nem vou discutir contigo as minhas reflexões sobre o disco. Pensava que já toda a gente percebia que uma review só vale o que queremos que ela valha. Se os Witchbreed acharem que não disse absolutamente nada que lhes possa servir de positivo para o futuro, é simplesmente ignorar essa crítica. Não me chateio nada com isso. Como ao que me parece a Ruby não ficou nada indignada com a minha opinião nem devem ter ficado o Ares e restante companhia. Falta de humildade seria um músico que pensa ser perfeito ou não ter falhas a apontar e acho que eles são pessoas mais que maduras para perceber o que é estar na pele de um artista e expor o seu trabalho. Da minha parte não aponto falhas por desporto.
Para finalizar, a "pigmentação" estava entre aspas... acho que não é muito díficil perceber-se o que quis dizer sem grandes intelectualidades. E outra coisa, só pegaste naquilo que era negativo, nem falaste no 90% do que, no meu entender, é uma crítica muito positiva. Enfim, só vemos o que nos interessa. Mas tasse bem. Com alguns anitos disso muito mal estaria eu se não viesse preparado para isso.
Primeiro acho que não fui incorrecto quanto á minha critica expressando o meu desagrado perante a tua review, simplesmente falei do que é verdade de uma forma mais sarcástica, desagradavel ou directa vá... Mesmo tendo demonstrado algum nivel de gozo, o que se calhar te ofendeu, mas sinceramente não disse mais do que se passa; a inevitavel atitude de encontrar defeitos. Creio eu que eles sempre irão existir, nunca se pode ser perfeito não é? Mesmo quando te encontras mais perto dessa noção...
Segundo, não faço parte dos Witchbreed, mas sou alguém que como já deves ter alcançado, acompanha a banda no seu processo evolutivo desde praticamente os seus primordios. Logo tenho todo o direito de opinar e tu como critico, envolvido nos Média, amador ou profissional tens de aceitar a opinião dos ouvintes/leitores... Ou não? Creio que isso mostra maturidade da parte do conjunto/pessoa envolvida na review ou nessas matérias... Certo? Não tens que vir pedir respeito quando o mesmo, se ganha merecendo e muito honestamente, acho que a tua atitude ao manifestar o desagrado perante as minhas palavras, de uma forma pública por acrescimo, ainda mais vem creditar a tua digamos, vá... incompetência, usando os media para expressar uma opinião pessoal/negativista ao invez de uma avaliação mais coerente e céptica, mas lá iremos... Se eu tenho de ignorar a tua review, não terás tu que ignorar as minhas frases "desrespeituosas" e "pertinentes"? Porquê é que a Ruby, o Ares ou algum dos envolvidos do conjunto iria tomar uma atitude menos passiva em relação ás tuas palavras? Eles melhor que ninguém e certamente não interiorizando, devem saber perfeitamente que qualidades têm, deixando passar em branco, aceitando a tua critica, usando-a para fermentar um melhor registo... E não quero eu dizer com isto, que não seja possivel fazer-se melhor do que se encontra em Heretic Rapture, não confundir...
Terceiro, tudo bem... é uma critica maioritariamente positiva se pusermos na mesa que as primeiras 8 linhas falam de onde provêm os membros de Witchbreed e o que os destaca, o que realmente é uma informação importante (talvez não para esta critica mas enfim) dando noção que estamos perante musicos altamente qualificados para este tipo de registo. 2 Linhas apenas descrevem o que se pode encontrar com a alma de Witchbreed e a critica de Heretic Rapture essencialmente, tem 7 linhas de negativismo claro onde apontas um inumero de barbaridades, dizendo e passo a citar:
Lady_Metal Escreveu:Contudo, o pouco tempo em que a banda toca junta, provavelmente, ainda não chegou para definirem certos aspectos tão importantes como a dinâmica entre temas e equilíbrio entre tonalidades e cadências. Por mais que pareça paradoxal, “Heretic Rapture” carece de alguma garra e escutá-lo na totalidade é muito diferente de escutá-lo tema a tema. Apesar de “Rebel Blood” ter toda a aparência de single, um refrão com o impacto deste não se volta a repetir ao longo deste álbum, nem de longe… o que, reconheça-se, também não era tarefa fácil, já que é praticamente perfeito! Alguns riffs e acordes caiem também no previsível e banal, o que até acaba por deixar-nos um quanto incrédulos face aos créditos destes músicos. A voz de Ruby, embora exemplar e cheia de potencialidades técnicas, tem também que ser controlada na sua “pigmentação” para que não soe repetitiva e cansativa.
Isto é uma critica bastante positiva? Falando de que estou a analisa-la ao pormenor...
Gostava de te perguntar onde é que encontras falta de garra (?), dinamica (?) falta de elaboração em alguns riffs (?), banalidade (?), previsibilidade (?) em demasiados momentos ou seja o que for? Quando e a meu ver, (sejamos cépticos por favor, até porque um média deve expressar uma atitude critica mas não esquecer que, a opinião pessoal não favorece nunca a banda criticada), noto um trabalho enorme em cada riff, ritmo, não deixando entrar ao acaso algo que não interesse? Creio que o tempo que o disco demorou a ser feito não é um detalhe a deixar de fora... ou é? Numa critica positiva, nem isso referiste... Estamos na presença de um grupo que começou a sua atividade em 2006: Não é mais este o factor que te leva a apontar que a banda tem um longo caminho pela frente? "Deixando-nos incrédulos perante a credibilidade destes musicos?" (Critica positiva?) Dando esse parecer sobre os mesmos, porque te sentiste impelido (sabe-se lá porquê) a tal não gostando tu de criticar por desporto (não?)? Porque se isto fosse um registo de Arch Enemy, Opeth, Moonspell, Dream Theatre, Slayer, Iron Maiden, whatever como já referi... Encontravas a dinamica, garra e tudo o mais que aqui não encontras, serias capaz de tecer os mais rasgados elogios a este registo, porque sinceramente não consigo aplicar as tuas palavras a este disco que a meu ver vai contra toda a tua critica no seu todo. Dizes que o registo apenas conta com 1 refrão de enorme classe e que o resto dos temas se nota essa falta de trabalho, sendo entre eles o mais catchy... Então e o Medeusa? e o Thy eclipse? Não são exemplos também eles flagrantes de grandes refrões? Mais uma vez, não sei o que consideras como perfeito mas creio que a Rebel Blood não tem um refrão mais apelador que as 2 malhas referidas por mim... ou tem? São bons refrões, para não frizar outros aspectos neste registo, como os versos extremamente apeladores (sim porque um disco não é feito só de refrões) super catchy de um Symphony for the Fallen, Brotherhood of the fang and claw, Firethrone... (para não falar do resto dos outros temas já que estes são os temas mais em evidencia) os pormenores de guitarra estudados meticulosamente, as mudanças de ritmo, o peso e a melodia conjugada, as variações de bateria... E para finalizar a voz que mesmo não sendo uma voz que aprecie muito e me deixe em completo extase, não deixa de nos agarrar e muito bem?
Em relação a essa mesma voz, não cair na rotina, achas que isso também se aplica? Dando aso a essa palavra, falando dessa pigmentação e tentando não cair no ridiculo e controle de whatever... Alguma vez ouviste Kamelot? Sonata Arctica? Iron Maiden? Epica? Dream Theatre? Within Temptation? Citando uma catrefada delas em registo limpo... Alias desses que eu referi alguma vez dirias que a voz caí no aborrecimento e monotomia? Eu creio que não, se elas cantam naquele registo porque é que irão inventar? Mas creio que essa critica mais uma vez, faz parte do criticar conjuntos em ascenção, novos valores, mesmo que não seja assim tão necessário... Pensando que uma pessoa faz uso de um registo, como estás á espera que exista variadade abrangente nisso?
É como eu te digo, quando sabemos que as coisas são realmente boas, temos sempre tendência em exigir mais e mais disso, quando não nos sabemos limitar a entender que o disco na realidade está muito bom, não vamos inventar criticas porque elas não existem... E eu digo que sim, atribuis criticas por desporto, mas não me vou alargar mais sobre esse ponto, porque e creio eu, és tu muito bem capaz de avaliar o trabalhar de uns Switchtense, dizer que aquilo é um disco cheio de garra e cheio de riffs pouco banais (alias a critica é capaz de nem sequer entrar por esse ponto mas enfim) e tudo o mais, quando e respeitando a qualidade dos musicos, vira o disco e toca o mesmo... é ou não é? O "label", uma componente mais progressiva que os Witchbreed levam é que tem de alguma forma de ter todos os riffs complexos! Então ai já podemos falar de opiniões... mas a opinião de um media tem de sempre ser céptica ou não é? A meu ver acredito que as minhas palavras façam algum sentido. E não digo com isto, que o disco não possa ter momentos menos conseguidos mas...
Enfim...

Fica a contra-review
