Corpus Christii - Novo album "Delusion" em breve

[Frozen_Shadow]

Obrigado Frozen Nature pela tua discrisão do nosso metal nacional.(risos)
Se ninguém tem mais nada a depôr em relação a este assunto damos por terminada mais uma novela underground,voltem por favor quando quiserem falar sobre o recente trabalho dos corpus christii.Obrigado!


P.S. Espero que não ande por aqui malta a confundir "frozens",existe o frozen_shadow (eu),o frozen_lake...agora o frozen nature,este forum qualquer dia é o frozen underground,dasse!

Peço desculpa por ser brasileiro...leia-se ignorante!

[Deception Circus]

Saudações ao novo lançamento de Corpus Christii. E também à sua carreira longa e consistente.

Quanto ao resto que se tem debatido neste tópico: há uma questão importante, que é pouco debatida, talvez por ser menos conhecida, por assim dizer. Há muita gente, como eu, por exemplo, que se afastou progressivamente dos festivais ditos underground, ao longo dos anos. O ambiente social é muito pouco recomendável. Sejamos sinceros: aquela gente estaria ali se não houvesse cerveja? Duvido muito. Quem diz festivais, diz recintos dedicados à subcultura metálica, que desde há vários anos, são de qualidade muito duvidosa. E quem conhece o resto da Europa Civilizada e Ocidental, sabe bem a diferença que eu refiro.

Criou-se, em Portugal (pelo menos no Norte. Já vivi em Lisboa há uns anos, e realmente senti uma certa diferença.), a ideia de que o apreciador de metal é um alcoólico, ou consumidor de estupefacientes, degenerado social, que não se sabe comportar em público. Tem cabelo comprido (ou rapado), anda sempre uniformizado com a sua camisola de banda, e restantes adereços metálicos, (comprar álbuns é que não, mas pavonear-se para o resto da tribo, qual comportamento adolescente, isso é factor indispensável) e tem um conhecimento musical a roçar a nulidade. E uma colecção de álbuns de Metal tão rica como o frigorífico de um Etíope.

Que é que acontece, o Metal do Underground, como se diz, que deveria ser um acontecimento cultural digno desse nome, fica ao mesmo nível de um qualquer festival de hip-hop na Cova da Moura, ou outro sítio engraçado do género. Onde escrevem a giz, por cima da barraca "Discoteca." Em alguns casos só falta isso, infelizmente.

Isto afasta a maioria silenciosa. Tipos que realmente se interessam pela música (a que vale a pena, claro.), que até podem não ter cabelo comprido nem barba à Jesus Cristo (sim, porque quando se trabalha há certo tipo de exigencias), mas que andam nisto há muitos anos, já compraram centenas de álbuns originais, e pronto, não são "da cena", como já foi dito, mas simplesmente gostam de Metal.

Esses promotores sabem isso. Ou seja, uma vez que a maioria dos festivaleiros está "na cena", porque é "fixe", é uma subcultura, é do contra, etc, de facto talvez compense mais contratar uns tipos estrangeiros (se forem do Norte Europeu ou do Leste, melhor ainda. Os gajos até são altos e loiros, e o paganismo nórdico anda na moda outra vez, entre as hostes).

A malta está-se bem a marimbar para a música (bom, em certos casos, chamar-lhe música é figura de estilo.), e interessa-se, isso sim, por toda a cerimónia "social" envolvente. E claro, beber uns canecos com força. Devem contar-se pelos dedos das mãos, a quantidade de indivíduos que assiste aos concertos sóbrio. Portanto, cientificamente, acaba mesmo por ser irrelevante, para o festivaleiro, as bandas que estão a actuar.

Bem, cada um tem o que merece. Este "um", leia-se o povo português.

Não te imaginava tão esclarecido e consciente do estado do panorama metálico nacional. Aplaudo-te pela lúcida descrição desta triste realidade.

E não, desta vez não estou a ser sarcástico.

De resto, no seguimento dos assuntos que têm sido abordados - nomeadamente a questão dos promotores que tentam sempre cravar uma borla às bandas -, a minha opinião é de que este caminhar para a mediocridade se deve exactamente às bandas que aceitam tocar (festivais, abertura de grupos estrangeiros, etc) em condições míseras.

Mas a malta quer é ter muitos concertos agendados no MySpace e poder dizer que já abriu para as bandas X e Y. Os promotores agradecem.

Afinal,

Metal 2010.

[CultOfTheDead]

Concordo totalmente com o que foi dito.
Realmente essa é a triste realidade que o nosso metal vive. É mais que certo que se a cerveja e o bar não existissem em grande parte dos fest/concertos a pouca assistência já habitual reduzia-me a uma assistência que quase se podia contar pelos dedos.

No meu caso não é assim, se quiser ir ao bar vou no intervalo entre as bandas, vejo sempre os concertos de inicio a fim.
Mesmo quando são 2 ou 3 bandas que nem sequer conheço a abrir para um grande nome internacional vou para lá cedo para ver as bandas (normalmente nacionais), posso dizer que já fiquei a conhecer excelentes bandas dessa forma.

Não tenho cabelo comprido nem rapado, não faço questão de dizer que sou TVRE ao usar uma shirt de uma banda Black Metal Norueguês dos anos 80 ou 90, aliás, acho ridiculo que usa só para se mostrar.

O estado do metal em Portugal é estranho, cada vez aparecem mais e melhores bandas.. e em "compensação" têm gente deprimente para os "apoiar".

Sou novo, tenho apenas 19 anos mas não me considero metaleiro por considerar... gosto de metal, acompanha-me em qualquer hora, sinto o metal como parte de mim, gosto de ter os álbuns das bandas que gosto, do Mainstream ao underground, do recente ao mais old-school.

é uma pena esta realidade que vivemos, não só no metal mas também noutros estilos, há pessoal que se veste todo fashion e vai para a discoteca deitar umas vodkas abaixo porque sim, é bom e com sorte ainda engatam uma miuda ou duas.
Espero sinceramente que um dia tenhamo gente que mereça "saborear" o excelente trabalho das bandas que andam por aí, nem precisam ir muito longe, que há vários excelentes exemplos.
Claro que ainda há gente que vive o metal, que acha que o metal é mais que cerveja, ser mauzão, andar de preto e sempre com cara de mau, e ainda bem.

E pronto, é isto.

[Microgaitas]

Tudo o que foi dito aqui em relação ao nosso metal já é habitual - infelizmente -, no entanto também já cansa estar sempre a ler as mesmas coisas, entendo o vosso descontentamento, mas pouco há a fazer.
Sinceramente, era deixar de existir concertos por um tempo indeterminado para ver se as pessoas abriam finalmente os olhos, e já estivemos mais longe de isto vir a acontecer, acredito que existam bastantes organizadores que já perderam e/ou continuam a perder bastante dinheiro por querer apoiar o "nosso metal".

De resto, este tópico pertence a Corpus Christii e a questões relacionadas com.

[MysticCosmoS]

Dejavu....

A mim já me ofereceram cerveja quando falei da gota para o carro... como se andasse a cerveja...

[Sataere]

Ansioso por ouvir este álbum, acho que vai superar as expectativas!

Não sabia que havia espectativas.
Faço cada album de cada banda como algo momentâneo, algo para celebrar aquele momento, aquilo que corre na minha alma e ideias daquele momento.
Nunca faço nada a tentar superar o que tenha sido feito anteriormente.

Sublinho a atitude!

[Leviathan]

Saudações ao novo lançamento de Corpus Christii. E também à sua carreira longa e consistente.

Quanto ao resto que se tem debatido neste tópico: há uma questão importante, que é pouco debatida, talvez por ser menos conhecida, por assim dizer. Há muita gente, como eu, por exemplo, que se afastou progressivamente dos festivais ditos underground, ao longo dos anos. O ambiente social é muito pouco recomendável. Sejamos sinceros: aquela gente estaria ali se não houvesse cerveja? Duvido muito. Quem diz festivais, diz recintos dedicados à subcultura metálica, que desde há vários anos, são de qualidade muito duvidosa. E quem conhece o resto da Europa Civilizada e Ocidental, sabe bem a diferença que eu refiro.

Criou-se, em Portugal (pelo menos no Norte. Já vivi em Lisboa há uns anos, e realmente senti uma certa diferença.), a ideia de que o apreciador de metal é um alcoólico, ou consumidor de estupefacientes, degenerado social, que não se sabe comportar em público. Tem cabelo comprido (ou rapado), anda sempre uniformizado com a sua camisola de banda, e restantes adereços metálicos, (comprar álbuns é que não, mas pavonear-se para o resto da tribo, qual comportamento adolescente, isso é factor indispensável) e tem um conhecimento musical a roçar a nulidade. E uma colecção de álbuns de Metal tão rica como o frigorífico de um Etíope.

Que é que acontece, o Metal do Underground, como se diz, que deveria ser um acontecimento cultural digno desse nome, fica ao mesmo nível de um qualquer festival de hip-hop na Cova da Moura, ou outro sítio engraçado do género. Onde escrevem a giz, por cima da barraca "Discoteca." Em alguns casos só falta isso, infelizmente.

Isto afasta a maioria silenciosa. Tipos que realmente se interessam pela música (a que vale a pena, claro.), que até podem não ter cabelo comprido nem barba à Jesus Cristo (sim, porque quando se trabalha há certo tipo de exigencias), mas que andam nisto há muitos anos, já compraram centenas de álbuns originais, e pronto, não são "da cena", como já foi dito, mas simplesmente gostam de Metal.

Esses promotores sabem isso. Ou seja, uma vez que a maioria dos festivaleiros está "na cena", porque é "fixe", é uma subcultura, é do contra, etc, de facto talvez compense mais contratar uns tipos estrangeiros (se forem do Norte Europeu ou do Leste, melhor ainda. Os gajos até são altos e loiros, e o paganismo nórdico anda na moda outra vez, entre as hostes).

A malta está-se bem a marimbar para a música (bom, em certos casos, chamar-lhe música é figura de estilo.), e interessa-se, isso sim, por toda a cerimónia "social" envolvente. E claro, beber uns canecos com força. Devem contar-se pelos dedos das mãos, a quantidade de indivíduos que assiste aos concertos sóbrio. Portanto, cientificamente, acaba mesmo por ser irrelevante, para o festivaleiro, as bandas que estão a actuar.

Bem, cada um tem o que merece. Este "um", leia-se o povo português.

Não te imaginava tão esclarecido e consciente do estado do panorama metálico nacional. Aplaudo-te pela lúcida descrição desta triste realidade.

E não, desta vez não estou a ser sarcástico.

De resto, no seguimento dos assuntos que têm sido abordados - nomeadamente a questão dos promotores que tentam sempre cravar uma borla às bandas -, a minha opinião é de que este caminhar para a mediocridade se deve exactamente às bandas que aceitam tocar (festivais, abertura de grupos estrangeiros, etc) em condições míseras.

Mas a malta quer é ter muitos concertos agendados no MySpace e poder dizer que já abriu para as bandas X e Y. Os promotores agradecem.

Afinal,

Metal 2010.

Permite-me discordar mas; essa não é de todo, uma vidência lúcida para um universo que se mostra tão ambiguo, como o qual que estão a tentar discriminar. Segundo é claro, um ego vosso tão ferido, por diversos eventos e vivências passadas, originando essa atitude menos apologista de um meio movimentado por grandes massas. Que ao contrário do que pensais, se interessam (e muito) por música.

Porém, tal estereótipo, não corresponde é claro, a uma generalização. Já que podemos dentro deste mesmo micro-cosmos, entender que muitos outros sabem de que forma positiva (e negativa claro) o metal em Portugal decorre. De qualquer das maneiras, muitos e ao contrário do preconceito aqui exposto, entendem que a dinamização e energia desta sociedade metálica Portuguesa, corroboram para os mais variados adjectivos, extremamente positivos. Onde a título de exemplo e inclusive neste fórum, várias têm sido as pessoas que os têm vindo a desferir sobre o nosso meio actualmente.

Aliás de forma a percebermos o quão saudável é o nosso meio actualmente, há quem se queixe até, da fraca afluência que as bandas estrangeiras têm, ao contrário da tendência que as pessoas têm em "apoiar", O QUE É PORTUGUÊS. Realmente é estranho.

Para confirmarmos isso, um quote ao "Shadows Fear" no tópico de "As They Burn":

Tens toda a razão, é triste ver grandes bandas passarem pelo nosso país e não passarem na nossa cidade.. Isso deve-se ao simples facto do pessoal não aderir como deve ser aos concertos de bandas estrangeiras(embora não muito conhecidas) aqui no Porto...Há uns tempos tocamos com As My World Burns(SP), Before The Torn (2 bandas que não estão sempre cá no Porto..Uma delas espanhola e outra de Lisboa e estavam no máximo 20 pessoas no Metalpoint).O preço do bilhete era justo, 5€. Já vi cartazes só com bandas do Porto, com a entrada a 6€ e que tiveram a casa cheia!!! Não digo que isso seja mau mas deveria-se apoiar tb os concertos com bandas doutras cidades/países para isto andar pra frente!:

Contudo, ao invés de enchergarmos o prisma como um todo que é, existe a tendência natural de o observarmos, perante apenas uma das suas faces e aquilo que queremos prespectivar para ela. Esta foi e continua a ser, uma caracteristica infelizmente limitadora da espantosa mente humana; não ver o que o que está além dos nossos sentidos, ainda limitados. Como se um grupo tão amplo como este que é o Metal, dependesse apenas de nós para funcionar de uma forma muito positiva.

Só a título de curiosidade; já outrora, se constatava uma visão errónea da nossa "realidade"! Quando existia a crença de que o mundo era quadrado, só porque à nossa visão, o horizonte aparentemente assim o ditava. Hoje, sabemos que o mundo é redondo, que o Japão existe e que do outro lado do mundo, as pessoas sorriem e posteriormente, são ainda iguais a nós, que somos uns tristes. O que a muitos de vós certamente, ainda deve causar uma certa indignação.

Porque afinal, o mundo não é só o vosso quintal.

Porque afinal,

Metal 2010. Sociedade humana (intemporal).

[BKD.]

Aplaudo este último post, e aos que apontam o dedo à cena portuguesa e ao quão "retrógrados" somos, fechados nos seus quintais a imaginar flores, néctar a jorrar a rodos e borboletinhas a esvoaçar das "cenas" lá de fora...experimentem a viver um pouco de qualquer cena de "lá", e talvez dividam por zero devido à decepção que vão sofrer, ou pela similaridade com a nossa "cena" com que se vão deparar. Alguns, lá porque foram ao Wacken, ao Hellfest ou ao Inferno, ficaram maravilhados com o admirável mundo estrangeiro...mas as coisas não têm comparação, nem são esses eventos "universais" espelhos da realidade do dia a dia da vivência da música extrema nos outros países.

[Demoniac]

Aplaudo este último post, e aos que apontam o dedo à cena portuguesa e ao quão "retrógrados" somos, fechados nos seus quintais a imaginar flores, néctar a jorrar a rodos e borboletinhas a esvoaçar das "cenas" lá de fora...experimentem a viver um pouco de qualquer cena de "lá", e talvez dividam por zero devido à decepção que vão sofrer, ou pela similaridade com a nossa "cena" com que se vão deparar. Alguns, lá porque foram ao Wacken, ao Hellfest ou ao Inferno, ficaram maravilhados com o admirável mundo estrangeiro...mas as coisas não têm comparação, nem são esses eventos "universais" espelhos da realidade do dia a dia da vivência da música extrema nos outros países.

Very True......é igual em todo o lado. Falo por mim quando tive na Áustria, Bélgica, Inglaterra, Espanha, França,... é tudo a mesma merda. O que varia é alguma qualidade no público. Em Espanha tenho que admitir que fiquei admirado com a adesão que WASP teve. Algo que cá ....bem nem em sonhos.

Mas não creio que isto seja o tópico para estas conversas.

Estou curioso para com este novo álbum. Embora tenha gostado do Rising, achei o Torment Continues mais consistente e intenso. Este segundo li por aqui é mais curto, talvez isso seja uma mais valia...e experimental ? Quero ouvir até que ponto.

[N.H.]

Mais uns dias e devo meter no nosso myspace um novo tema do "Luciferian Frequencies".
Ainda estamos a tratar da masterização, complicado tratar disso à distância.

O tema disponivel será "Crystal Glaze Foundation".

[Vermampir]

Estou com curiosidade para ouvir isto...

[Johnny B Goode]

Estou com curiosidade para ouvir isto...

sim porque entrando neste tópico já se fala em tudo menos em CC

[Khold]

Vermampir wrote:
Estou com curiosidade para ouvir isto...

X2

Ouvir em cd e ao vivo

[N.H.]

Parece que não vai ser em breve que C.C. toca ao vivo em Portugal.
Seria já dia 12 de Junho que iriamos tocar em Portugal(finalmente) no Metal GDL. Fest esse onde tocamos em 2008 e que correu bastante bem. Mas claro, as coisas deram para o torto desta vez.
Há semanas recebemos uma proposta e então temos estado a trocar mails com contra propostas, mas tinhamos chegado practimente a um acordo e eu estava já quase a confirmar e a comprar a viagem de avião do Menthor de Londres para Lisboa.
Com grande suspresa minha recebi este e-mail hoje:

"Boas N.H

Olha é com magoa que te digo que não vamos poder a tua banda este ano cá, a razão é que ontem em reunião ficou decidido que só para o ano iremos meter Black metal trazendo um nome forte estrangeiro, pois se não iriamos repetir o que fizemos em 2008, e não queremos pois não é bom nem para a banda nem para a organização...não queremos ter-te em cima do pallo a dizer o mesmo da outra vez..."!!!" que se foda o ALentejo e que mais não sei o quê.... lolol

Quero pedir desculpa pela situação, mas não sou eu que decido sozinho, mas assumo a minha responsabilidade, já que te contactei, tambem sou eu que tenho de fazer esta parte...

Abraço e esperamos ter-te na mesma por cá...

Bixo e toda a equipa do METAL GDL"


Sei que alguns discordam que venha revelar estas coisas, mas estou CANSADO dos podres de certas organizações em Portugal. Querem que todos saibam pelo que as bandas passam, a falta de respeito e tudo mais.
Que as bandas de foram é que rendem e merdas assim, FARTO!

Tenho mesmo muita pena pois gostei bastante de tocar no Metal GDL em 2008, e aos nossos ouvidos só veio boas criticas.
Mesmo as bocas dadas por mim não parecem ter sido malfeitoras, tanto que acho que as pessoas têm algum cerebro e sabem que é parte do show. Mas ok ok, caso seja uma banda estrangeira a dizer algo provocador é levado na boa e até gostam mas se for uma banda local não ?!?!

[Obscurus]

Lamentáveis as atitudes das organizações dos festivais por cá...