Guia para álbuns "clássicos"

subathory [RIP]

Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor subathory [RIP] » quinta mai 29, 2008 11:56 pm

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Venom - Black Metal [Neat Records / 1982]

Faixas:

1. Black Metal 03:45
2. To Hell and Back 03:04
3. Buried Alive 04:19
4. Raise the Dead 02:48
5. Teacher's Pet 04:46
6. Leave Me in Hell 03:37
7. Sacrifice 04:31
8. Heaven's on Fire 03:43
9. Countess Bathory 03:44
10. Don't Burn the Witch 03:20
11. At War With Satan (preview) 02:14

Total playing time 39:51

Line up:

Conrad "Cronos" Lant - Bass & Vox
Jeff "Mantas" Dunn - Guitars
Tony "Abaddon" Bray - Percussion

Porque é um clássico:

Antes de mais, foi o álbum que deu nome a um estilo. Honra maior que esta não há, e se teve este privilégio, obviamente que tem de ser um clássico. E se eles é que dão o nome, eles é que sabem o que é o Black Metal. Por isso Venom é Black Metal, e mainada. O resto são estilhaços desta explosão de satanismo, velocidade e metal à séria.

Inspirações:

Deus, Diabo, Sangue, Sexo, Pecado, Blasfémia, Dor, Mulheres. Tudo isto misturado com speed/thrash/heavy/fucking metal.

Como foi recebido:

Uma cacetada no mundo, quer no metálico como no resto. Uma cuspidela na face de Cristo. Uns odiaram. Outros adoraram, quiseram mais e "espalharam a palavra". O Inferno tinha finalmente a sua banda sonora.

Importância do Artwork

Do mais simples que pode haver: preto e branco, a face do Grande Bode em primeiro plano e as duas palavras mágicas "black" e "metal". Apesar de ser "só" isto, fundaram uma imagem que perdura até aos nossos dias, principalmente naqueles que dizem tocar o "verdadeiro metal negro".


Influência nos dias de hoje

[inserir todas as bandas de Black metal do mundo + todas as bandas que se debruçam sobre temáticas obscuras]



Lay down your soul to the gods rock 'n' roll
:metal:

Bloody Dawn [RIP]

Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Bloody Dawn [RIP] » sexta mai 30, 2008 5:08 pm

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Track List:
1. Unsilent Storms in the North Abyss
2. A Sign For the Norse Hordes to Ride
3. The Sun No Longer Rises
4. Frozen by Icewinds
5. Storming Through Red Clouds and Holocaustwinds
6. Eternal Years on the Path to the Cemetary Gates
7. As the Eternity Opens
8. Pure Holocaust

"Pure Holocaust" was recorded in Grieghallen studio in 1993
Produced by Eirik (Pytten) Hundvin and Immortal
Executive production: Osmose Productions"



O line up de Immortal neste clássico:Abbath Doom Occulta : Bass, vocals, drums
Demonaz Doom Occulta : Guitars

Todos os álbuns desta banda poderiam ser considerados clássicos, mas numa escolha muito própria,Pure Holocaust, foi um dos trabalhos mais avassaladores que se pôde conceber até hoje(embora como já referi tudo de Immortal vale muito a pena),parecendo uma artilharia de guerra na nossa mente que contudo cria uma atmosfera ás vezes de certa melancolia no meio de toda aquela guerra sonora, assombrada pela escuridão e com riffs mais melódicos pelo meio,tornando-se um icon do Black Metal.
O trabalho Pure Holocaust viu a luz do dia na data de 1993, uma época de excelentes trabalhos de black metal (época de 93/94), que tanto marcaram as gerações seguintes e as que virão ainda,pois criam a crueza de sentimentos e sons com que se deve desenvolver um bom trabalho de Black metal...cru,trve, um puro trabalho de BLACK METAL NORUGUÊS.
As bandas desta época, principalmente Immortal,é como se tivessem criado um par de regras que ainda hoje algumas bandas seguem para não perderem seu lado mais raw.
As pinturas de guerra dos Immortal são inesqueciveis, e nunca ficamos indiferentes à voz do vocalista Abbath, é do tipo de voz que não se consegue imitar apenas se sente bem forte cá dentro quando escutamos por exemplo a música Eternal Years on the Path to the Cemetary Gates ou Pure Holocaust (oitava faixa do album) que encerra o trabalho de forma arrasadora.Demonaz no seu melhor, rasga as músicas com seus riffs sempre carregados de uma feroz convicção do que faz,faz bem.Tudo neles é feito ao minimo promenor,sendo a perfeiçao notável.Criou-se assim com este album, os 33:47 minutos imortais na história do metal.
As músicas têm uma estrutura simples,e é nessa simplicidade que se encontra a alta qualidade desta banda e Pure Holocaust além de influenciar muitas bandas (inúmeras,a lista seria enorme) nos dias que decorrem é também uma glória memoriada e ouvida por qualquer apreciador de bom Black metal.

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Última edição por Bloody Dawn [RIP] em sexta mai 30, 2008 5:30 pm, editado 2 vezes no total.

DanyWade [RIP]

Carcass - "Heartwork"

Mensagempor DanyWade [RIP] » sexta mai 30, 2008 5:17 pm

Carcass - "Heartwork" (Earache Records 1993)

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Tracklist:
1-"Buried Dreams" (Composição:Steer e Walker) - 3:58
2-"Carnal Forge" (Composição:Steer, Amott e Walker) - 3:54
3-"No Love Lost" (Composição:Steer e Walker) - 3:22
4-"Heartwork" (Composição:Steer, Amott e Walker) - 4:33
5-"Embodiment" (Composição:Amott, Steer e Walker) - 5:36
6-"This Mortal Coil" (Composição:Steer e Amott e Walker) - 3:49
7-"Arbeit Macht Fleisch" (Composição:Steer e Walker) - 4:21
8-"Blind Bleeding the Blind" (Composição:Steer e Walker) - 4:57
9-"Doctrinal Expletives" (Composição:Steer, Amott e Walker) - 3:39
10-"Death Certificate" (Composição:Amott, Steer e Walker) - 3:38

Line-up:

Jeff Walker - Baixo, Vocal
Michael Amott - Guitarra
Bill Steer - Guitarra
Ken Owen - Bateria


Carcass foi uma banda de death metal do Reino Unido, considerada a criadora do estilo Grindcore Splatter e também uma das criadoras do Death Metal Melódico. Mas deixando a história da banda de parte mas sem esquecer de falar de um dos melhores albúns jamais feitos, este "Heartwork" deixou de lado aquela temática sangrenta muito tão ligada à banda e adoptou uma postura critica em relação há sociedade actual. Uma boa produção, muita técnica, mostrando uma face mais melódica da banda, mostrando as guitarras muito bem representadas pelos Srs. Michael Ammot e Bill Steer, e as inconfundiveis cordas vocais do Jeff Walker.
Muitos (como sempre, vendo uma faceta mais melodica) começaram com insinuações de uma mudança da banda para se ajustar ao mercado.
Deste albúm posso dar enfase para as música: Buried Dreams, Carnal Forge, No Love Lost, Heartwork e Arbeit Macht Fleisch.
O Albúm atingiu a 67º posição nas paradas Britanicas (fonte não-fidegna), o que já era muito bom para uma banda deste genero musical.
Atingiram o sucesso comercial neste album, marcado por uma mudança radical da banda, mostrando a evolução, Grindcore, Death Metal, Melodic Death Metal.
Este "Heartwork" conta com artwork de H.R. Giger.
Concluido, está aqui um marco para o Death Melódico e um grande clássico, voltando a repetir...UM DOS MELHORES ALBÚNS JAMAIS FEITOS!


Spoiler: Mostrar
Peço desculpa por nao ter seguido os parametros, mas preferi fazer assim.


Imagens e Info:
Spoiler: Mostrar
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A Reuniao de Carcass fez com que estes anunciassem datas para concertos durante o Verão de 2008 (Algum erro avisem):
Carcass Reunion Tour Dates:
Sweden Rock Festival, Sölvesborg, Sweden

June 20th - Hellfest Summer Open Air, Clisson, France

June 27th - Tuska Open Air Metal Festival, Helsinki, Finland

June 28th - Gods Of Metal Festival, Bologna, Italy

July 9th - Rockwave festival, Athens, Greece

August 2nd - Wacken Open Air, Wacken, Germany

August 16th - Brutal Assault Open Air Festival, Jaromer, Czech republic

August 29th - Hole In The Sky Festival, Bergen, Norway

Mesmo com o Baterista (Ken Owen) de fora por motivos de saúde que o puseram perto da morte, este será substituido pelo baterista de Arch Enemy, Daniel Erlandsson, portanto a formação clássica deste "Heartwork" será vista de novo.

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Old_Skull
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Old_Skull » sexta mai 30, 2008 6:15 pm

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1. After World Obliteration 03:30
2. Storm of Stress 01:27
3. Fear of Napalm 03:02
4. Human Prey 02:08
5. Corporation Pull-In 02:21
6. Strategic Warheads 01:38
7. Condemned System 01:23
8. Resurrection 02:58
9. Enslaved by Propaganda 02:15
10. Need to Live 01:17
11. Ripped to Shreds 02:52
12. Injustice 01:28
13. Whirlwind Struggle 02:16
14. Infestation 01:56
15. Dead Shall Rise 03:06
16. World Downfall 02:37

Lineup
Oscar Garcia - Vocals (Nausea)
Jesse Pintado - Guitar (69-06. R.I.P.) (Napalm Death, Lock Up, Brujeria)
David Vincent - Bass (Morbid Angel, Genitorturers)
Pete Sandoval - Drums (Morbid Angel)

Com a refêrencia MOSH 16, World Downfall, foi lançado em 1989 pela Earache Records. A par do Scum dos Napalm Death e do Reek of Putrefection dos Carcass, este é inquestionavelmente um dos mais influentes trabalhos nos espectros mais extremos do Metal e tem uma parte significativa de responsabilidade na redefinição ética e estética do que viria a chamar-se de Grindcore.

Este álbum é o resultado da reunião de um lineup de luxo envolvendo figurantes cujos percursos individuais se confundem com a História do Metal. As músicas herdam do Punk/Crust a agressividade e a curta duração, não obstante, assentam em complexas estruturas musicais que entrecruzam os blast beats característicos do Grind com o Groove compassado do Death numa (des)harmonia insana e explosiva virtuosamente executada.
Além da poderosa guitarra de Jesse, este álbum apoia-se numa secção rítmica demolidora em cujo principal portagonista é Pete Sandoval. A voz é grunhida/gutural (bem ao jeito do Death Metal) mas a métrica sincopada remete mais uma vez para as raizes Punk/Crusties do colectivo.
O Artwork mantém-se na linha estética de Scum. Uma colagem centrada numa imagem de Cristo rodeada de diversas imagens de conteudo chocante, contrastando a simbólica benevolência e magnânimidade cristã com um universo de violência, desigualdade e exploração ambiental, configurando como que um prenúncio imagético da Falência do Mundo.
O universo lírico expressa preocupações consonantes com o artwork. O ambiente, a ameaça nuclear, as desigualdades políticas e sociais, a exploração industrializada... serviram de mote para um manifesto sónico avassalador e uma reacção virulenta às transformações que se anunciavam (1989 é o início do fim do bloco Soviético)

Apesar de logo por alturas no seu lançamento ter sido aclamado como um dos mais ilustres representantes do âmbito das sonoridades mais extremas, a sua influência faz-se sentir ainda hoje sob diversos formatos e em vários géneros musicais, e tenho a firme convicção que assim perdurará durante muitos mais anos! :metal:

subathory [RIP]

Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor subathory [RIP] » sexta mai 30, 2008 6:21 pm

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Darkthrone - Under a Funeral Moon [Peaceville Records / 1993]

Faixas:

1. Natassja in Eternal Sleep 03:33
2. Summer of the Diabolical Holocaust 05:18
3. The Dance of Eternal Shadows 03:44
4. Unholy Black Metal 03:31
5. To Walk the Infernal Fields 07:50
6. Under a Funeral Moon 05:07
7. Inn I De Dype Skogers Favn 05:25
8. Crossing the Triangle of Flames 06:13

Total playing time 40:41


Line up:

Nocturno Culto - Vocals, Bass
Zephyrous - Guitars
Fenriz - Drums

Porque é um clássico:

Este álbum é frio. Muito frio. Tão frio como o Inverno norueguês, local onde foi criado. É uma das pérolas do chamado trve black metal, o que quer que isso seja. É o álbum onde Darkthrone se define definitivamente como Black Metal, deixando para trás o Death que até esta altura vinha tocando. A voz doentia, a monótona bateria, os riffs arrepiantes fazem deste um verdadeiro clássico. Mais grim and evil que isto não há.

Inspirações:

As florestas Norueguesas, o Grande Bode e o frio.

Como foi recebido:

Mais um hino ao Grande Bode. Mas este bem gélido. Basta ver por que caminhos seguiu o BM para se perceber como foi recebido.

Importância do Artwork

Preto e Branco. Uma árvore despida. Na capa, Nocturno Culto. Naquela altura o Black Metal era assim: cru e demoníaco, e esta capa ilustra bem o obscurantismo deste género.


Influência nos dias de hoje

Um dos álbuns mais influentes do Black Metal. Se as bandas são grim, trve e evil a culpa é de Darkthrone.

O único defeito que aponto a este álbum: não ter a música "Transilvanian Hunger", do álbum seguinte.

Natashaaaaaaaaaaaaa
:metal:
Última edição por subathory [RIP] em sexta mai 30, 2008 6:31 pm, editado 1 vez no total.

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The Einherjar
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Hellish Crossfire

Mensagempor The Einherjar » sexta mai 30, 2008 6:23 pm

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Hellish Crossfire - Iron Angel [1985, SPV/Steamhammer Records]

Lista de faixas:
1. The Metallian [04:17]
2. Sinner 666 [02:50]
3. Black Mass [05:48]
4. The Church Of Lost Souls [03:11]
5. Hunter In Chains [04:37]
6. Rush Of Power [03:25]
7. Legions Of Evil [04:53]
8. Wife Of The Devil [03:48]
9. Nightmare [05:25]
10. Heavy Metal Soldiers [03:05]
41:19

Alinhamento:
Dirk Schroder - Vocals
Mike Matthes - Drums
Thorsten Lohman - Bass, Backing Vocals
Petter Wittke - Guitar, Acoustic Guitars, Backing vocals
Sven Struven - Guitar, Acoustic Guitars, Backing vocals

Onde procurar:
Website
MySpace

Porque é um clássico?
Iron Angel viu a luz do dia quando todo o movimento Heavy Metal ainda vivia apenas agarrado à NWOBHM, tornando-se assim uma das primeiras bandas de Heavy Metal da Alemanha. Pertencente à primeira vaga do na altura chamado Power Metal, Iron Angel foi a primeira banda alemã que pegava nos temas obscuros de bandas mais extremas (Venom, Hellhammer) e juntava isso à velocidade encontrada na típica banda daquele país (Helloween, Accept). A primeira demo de Iron Angel, Power Metal Attack (1984), foi uma das primeiras demos de Speed Metal Alemão existentes, receberam algum reconhecimento que acabou por culminar no clássico que é este Hellish Crossfire, onde se encontram hinos como Heavy Metal Soldiers, Rush of Power ou Legions of Evil.

Inspirações?
NWOBHM. Sendo uma das primeiras bandas de Hard Rock/Heavy Metal alemãs, beberam as suas influências ainda no tempo em que se chamavam Metal Gods (nome inspirado em Judas Priest), onde tocavam em escolas da localidade, inspirados em nomes como Motörhead ou Judas Priest.

Como foi recebido na altura?
Iron Angel dividiram o palco com praticamente toda a grande banda alemã do início dos 80s que nos possamos lembrar, desde Destruction a Sodom, desde Kreator a Violent Force. O futuro desta banda parecia estar no topo, mas após o lançamento de Winds of War (1986), o segundo e não muito bem recebido álbum da banda, o futuro desta viu um final prematuro graças à divergencia de opiniões dentro do seio da mesma. Poderia ter sido um colosso, mas este fim acabou por criar um culto a volta de Iron Angel. Um culto merecido.

Artwork:
Uma imagem bastante colorida, apesar do imaginário satanico, que também consta nas letras e títulos do álbum. Nunca pesquisei muito sobre esta capa, mas é uma capa inconfundível.

Influências nos dias de hoje:
Tendo em conta que estamos a viver uma época revivalista da época de 80, este álbum talvez venha a receber alguma da notoriedade que merece por aquilo que fizeram quando tudo isto era novidade. Apesar de tudo, Iron Angel nunca foi um nome sonante, embora estivesse no bom caminho se esta banda não sofresse uma morte prematura, tornando ainda hoje este álbum um pouco obscuro. Um clássico para quem reconhece o seu valor, e muitas (grandes) bandas do clássico Thrash/Speed Metal Alemão (e não só) beberam influências destes senhores nos seus primórdios.

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a tua prima
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor a tua prima » sexta mai 30, 2008 6:44 pm

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1 The Stench of Burning Death
2 Eaten Alive
3 Acid Bath
4 Slaughter Of The Innocent
5 Decomposed
6 Radiation Sickness
7 Splattered Cadavers
8 Festering Boils
9 Pestilent Decay
10 Crematorium
11Driven To Insanity
12 Six Feet Under
13 Bodily Dismemberment
14 Repulsion
15 The Lurking Fear
16 Black Breath
17 Maggots In Your Coffin
18 Horrified


Line up: Dave "Grave" Hollingshead(bateria),Scott Carlson(baixo/voz), Matt Olivio(guitarra) e Aaron Freeman(guitarra).


Bem...proto grindcore lançado em 86 como sendo uma demo, foi em 89 pela Neurosis Recs. apresentado como álbum.Death/Thrash com punkalhada á mistura dá nisto!Horrified é um marco na musica extrema sendo provavelmente das coisas mais rápidas e pesadas da altura a par de Napalm...
Inspirados no Gore, Zombies e seus derivados gástricos neste album sucedem-se os riffs cadenciados, hipnóticos mesmo.A bateria de Dave Grave (este tendo sido recrutado quando o resto da banda o viu nas noticias da televisão, sendo acusado de profanar uma sepultura e roubado uma caveira) é o standart do blast.Cadenciada, firme e não sendo exageradamente rápida(180 bpm, o blast não é uma metralhadora mas sim um comboio a toda a força, algo que muitas bandas hoje em dia tendem a esquecer).A voz de Scott surge meio cantada, ora ofuscada mas com um timbre muito próprio...uma mistura de voz thrash com death.Enfim...se procuram as raízes do grind atirem-se a este álbum.

Influências vão desde Celtic Frost, Possessed, Discharge, GG Allin, Agnostic Front etc...

Bem..quanto ao artwork não posso falar muito.Quem o fez não sei.Mas que espelha rapidamente o feeling da banda é certo.Zombies, ZOMBIES, ZOMBIES!
praise satan praise satan praise satan praise satan

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Zyklon
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Zyklon » sexta mai 30, 2008 7:17 pm

KHANATE-THINGS VIRAL
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FAIXAS
1-Commuted
2-Fields
3-Dead
4-Too Close Enough to Touch
LINE-UP
Alan Dubin (Vocals)
Stephen O'Malley (Guitars)
James Plotkin (Bass)
Tim Wyskida (Drums)
PORQUE É UM CLASSICO?
Simples porque destroi o Doom-Metal e cria um novo estilo que apesar de ter ai as suas raizes se torna num quadro abstracto e estranho algo que se poderia descrever como um aborto musical da musica criada pelos Black Sabbath.
Alia o desespero louco das letras com a insane instrumental da musica que mostram e misturam isto tudo dentro de um ambiente suicida e misantropo.
INSPIRAÇÕES
Estão a ver todas as coisas bonitas a vossa volta?
Sim.
Nada a ver.
Muita coisa mas talvez a maior seja mesmo o lado mais negro e estranho do ser humano.
COMO FOI RECEBIDO
Mal.
Ainda hoje o é e se querem a minha opinião ainda bem que assim é.
Não é algo para ser consumido "plasticamente" nem directamente como muita coisa no passado ou nos dias de hoje, precisa do ambiente certo e principalmente o espirito certo depois de entranhado é realmente algo assustador.
E as coisas feias nunca serão bonitas.
IMPORTANCIA DO ARTWORK
Nenhuma.
Simples mas eficaz naquilo que se pretende.
IMPORTANCIA NOS DIA DE HOJE
Para mim são seres expulsos do Ceu e sem lugar no Inferno apenas homens a viver no mundo.
Falar de Khanate é falar dos primordios do Drone é falar de SUMA é falar de psicanalise musical é falar de uma das maiores bandas que já ouvi e uma grande influencia para muitas bandas que por ai andam.
E tomara muita banda de BM,DM ou outro qualquer estilo extremo conseguir criar obras assim.....
E já agora vejam aqui um tema do album com um video que encaixa tanto nas letras como na parte musical:
khanate-Dead

PS-Escolhi este como poderia escolher outro album qualquer deles.

Bloody Dawn [RIP]

Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Bloody Dawn [RIP] » sexta mai 30, 2008 9:36 pm

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This was the first CD released by Osmose Productions.

Line up:
Xytraguptor - Drums & keyboard
Vorphalack - Guitar & vocals, bass on this recording
Masmiseîm - Bass

Worship Him,lançado em 1991, trata-se nada mais nada menos do que um dos primeiros trabalhos denominados quanto ao som de Black metal a par do "Passage to Arcturo" dos Rotting Christ,e mesmo sendo um dos primeiros trabalhos do género, quando as influências viriam de uns Venom que com o seu album "Black metal" deram asas ao termo,só tenho a tecer qualidades sobre este album tão bem conseguido.
Produzido pelos próprios Samael,o artwork da capa foi desenhado por Dominique Lang, um daqueles desenhos demoníacos como se fazia esperar para iniciar este genero agora já mais expandido mas sempre obscuro,principalmente pelos que seguem a linha dos principios do Black metal.
Embora tenham mudado de vertente musical anos depois, hoje tanto eu como outros lembraram de uns Samael que fizeram um trabalho que iniciou estas andanças ,Worship Him é mais que um album cheio de músicas,é um hino ao Black Metal.
Um trabalho com alguns slow tempos, inquietantes riffs, uma voz que arrepia, uso de keyboards aqui e ali fazendo se revelar um lado mais doom influenciado por uns Candlemass, mas nunca deixando de lado as partes rápidas e cruas.Com letras bem estruturadas que não têm só como objectivo invocar o diabo, têm muito mais que isso tal como se faria esperar desta banda oriunda da Suiça.De destacar a faixa número um, Sleep of Death.
Hellhammer e Venom eram as influências mais notáveis nesta época.


Track List:
1. Sleep of Death 03:44
2. Worship Him 06:30
3. Knowledge of the Ancient Kingdom 05:05
4. Morbid Metal 04:55
5. Rite of Cthulhu 02:02
6. The Black Face 03:30
7. Into the Pentagram 06:47
8. Messenger of the Light 02:42
9. Last Benediction 01:23
10. The Dark 04:29

Hoje Samael fazem parte da história, são uma influência...

"No rest
No end
No shelter
No escape
No respite
No sleep
No dreams... eternally..."

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partycrasher
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor partycrasher » sexta mai 30, 2008 9:58 pm

LED ZEPPELIN - LED ZEPPELIN IV

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Faixas:

1. Black Dog (Jones / Page / Plant) - 4:57
2. Rock and Roll (Bonham / Jones / Page / Plant) - 3:40
3. The Battle of Evermore (Page / Plant) - 5:52
4. Stairway to Heaven (Page / Plant) - 8:03
5. Misty Mountain Hop (Jones / Page / Plant) - 4:38
6. Four Sticks (Page / Plant) - 4:45
7. Going to California (Page / Plant) - 3:31
8. When the Levee Breaks (Bonham / Jones / Minnie / Page / Plant) - 7:08

Line up:

Jimmy Page - Guitar (Electric, Acoustic, Steel)
Robert Plant - Harmonica, Vocals
John Paul Jones - Keyboards, Bass
John Bonham - Drums
Sandy Denny - Vocals

Porque é um clássico?

LOLipipits, será mesmo necessário explicar?
Poderia pegar em qualquer uma das enumeras obras dos meninos, estava indeciso entre o I e o IV, mas pronto lá me decidi pelo IV. Porque?
Hmmm.....resposta fácil, talvez porque foi um dos mais vendidos de sempre, com mais de 23 milhoes de cópias vendidas, ou dando uma resposta um pouco mais elaborada, Led Zeppelin IV é considerado uma obra prima, um dos mais perfeitos discos de toda a história da música, uma perfeita junção de heavy rock, com blues e rock n' roll.
Após os três trabalhos anteriores, Led Zeppelin IV pode-se dizer que é o culminar de tudo o que de genial estes possuem, o ponto alto da sua carreira (rídicula esta expressão).

Inspirações?

Poderia dizer os assuntos de mitologia, magia, civilizações antigas, o oculto mas acredito que foi o LSD ou a marijuana, muito em voga na época. Viva o Summer of Love. Nesta altura o movimento “flower power” estava em alta, os músicos usavam cabelo comprido, calças à boca de sino, sapatos de tacão alto e camisas às flores...

Como foi recebido?

Não faço ideia mas creio que muitíssimo bem, naquela altura já eram uma banda de enorme sucesso, não só nos USA como a nível mundial, portanto qualquer coisa que fizessem o publico iria certamente adorar, mas vou deixar umas quotes da época:

The fourth powerhouse album release for Led Zeppelin offers all the play and sales potency of the other three smash hit packages. Heavy cuts include "Rock and Roll," "Misty Mountain," "Going to California," and "Black Dog," all of which will put the package at the top of the charts.

- Billboard, 1971.

ome rock stars want to do folk. Some folk stars yearn to be rock 'n' rollers. Led Zeppelin seems to want both. So much for the schizoid nature of Led Zeppelin. The group's roots have always been in hard bluesy British rock, and on this LP there are several good examples of this -- the most outstanding is "When The Levee Breaks." But, as with the third album, they have spliced in some folky things and these provide a pleasant contrast. "Going To California" is a dreamlike acoustic piece which segues in and out of the echo chamber. Ex-Fairport Convention lead singer Sandy Denny shows up on "The Battle of Evermore" lending a shimmeringly beautiful voice to what is already a splendid selection. Then, for all the no-nonsense freaks out there, comes "Rock and Roll" -- three minutes and forty of the stuff of which livin' lovin' maids are made. If you don't mind shifting moods suddenly from the heavy to the soft, and vice versa, you should find this a relatively satisfying set.

- Ed Kelleher, Circus, 1-72.

Call it Led Zeppelin IV, since it carries no printed information on its cover, only a picture of a bent old gent bearing a great faggot of sticks. Inside are four arcane-looking symbols that, word has it, are ancient runes that Jimmy Page may have used to represent each of the four members of the group. But the real mystery here is that the old Zepp has become so good. The group finally has made its own brand of high-volume tastelessness into great rock, and not all of it is at high volume, either. Besides the flamboyant Page solos and the typical, heavily layered sounds of tunes such as "Rock and Roll," there are subtle instrumental effects (the dulcimer on "The Battle of Evermore," for example). With "Stairway to Heaven," the group ascends into the realm of seriousness -- getting into madrigals, yet, and quasi-poetry -- and does it without stumbling.

- Playboy, 3-72

Importância nos dias de hoje?

O que é certo é que passado mais de 30 anos, músicas como por exemplo "Stairway to Heaven", "Kashmir" ou "Whole Lotta Love" continuam a ser recordadas não só pelas rádios como por programas televisivos.
E depois poucas bandas causariam tanto impacto com uma possivel reunião, que se veio a concretizar.

http://youtube.com/watch?v=svR3iXKTJvc - Immigrant Song

http://youtube.com/watch?v=QNj9RkqYLwU - Babe I´m Gonna Leave You

http://youtube.com/watch?v=k2TFw_jmIMM&feature=related - The Song Remains The Same
Oh...you touch my tra la la. Mmm...my ding ding dong
!!111!!11!!!onze!!!!1!1!!11!1!!!1milcentoeonze!!11!!11!!1!11!11!111um!!!11!!!1!!!!1mil1!1cento1!1e1!1um!1!!!!um!!!1!1!!1!!111.

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UnderØath
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor UnderØath » sábado mai 31, 2008 9:25 am

RxDxPx - Brasil - 1989

Imagem

TrackList
01.Amazônia nunca mais - 1:54
02.Retrocesso - 1:34
03.Aids, pop, repressão - 1:18
04.Lei do silêncio - 2:14
05.S.O.S. país falido - 1:27
06.Gil Goma - :43
07.Beber até morrer - 2:19
08.Plano furado II - 1:35
09.Heroína suicída - 2:16
10.Crianças sem futuro - 1:41
11.Farsa nacionalista - 2:30
12.Traidor - :50
13.Porcos sanguinários - 1:51
14.Vida animal - 1:28
15.O fim - :59
16.Máquina militar - 1:57
17.Terra do carnaval - 2:14
18.Herança - 1:53

lineup

João Gordo - vocal
Jão - guitarra
Jabá - baixo
Spaghetti - bateria

Deu tudo Errado...


Porquê?

porque é intenso, caótico e directo.
Agora, quase 20 anos depois, é igualmente impressionante e triste como os problemas retratados neste album se mantem actuais.

Inspirações

Olho Seco, Garotos Podres e outras bandas do crossover brasileiro
Discharge, G.B.H, Varukers, etc

Como foi recebido na altura?

PUTA QUE PARIU!


Artwork

na minha opiniao a capa representa a cegueira do brasileiro, em que a alegria do futebol é mais importante que toda a miseria e corrupção que se vive no brasil!

Influências nos dias de hoje

Pelo menos todos os musicos portugueses e brasileiros de musica pesada que começaram a tocar ou tocavam nesta altura.
xS3x - We Never Forget, We Never Forgive!
When two opposite points of view are expressed with equal intensity, the truth does not necessarily lie exactly halfway between them. It is possible for one side to be simply wrong.
Bota Géu

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Old_Skull
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Old_Skull » sábado mai 31, 2008 11:52 am

Imagem

1. Left Hand Path 06:39
2. Drowned 04:02
3. Revel in Flesh 03:43
4. When Life Has Ceased 04:11
5. Supposed to Rot 02:04
6. But Life Goes On 03:00
7. Bitter Loss 04:22
8. Morbid Devourment 05:26
9. Abnormally Deceased 02:59
10. The Truth Beyond 03:25

Lineup
Lars-Göran Petrov - vocals
Uffe Cederlund - guitars / bass
Alex Hellid - guitars
Nicke Andersson - drums / bass

Das cinzas dos Nihilist surgiram em 89 os Entombed. Left Hand Path foi o seu primeiro trabalho de longa duração. Gravado no mítico Sunlight Studio em Stockholm em Dezembro de 1989, foi lançado em 1990 pela Earache Records com a referência MOSH21. Nele foram incluidas algumas faixas que já tinham sido previamente gravadas ainda sob o nome Nihilist.
Este álbum exibe algumas características comuns a quase todo o Early Death Metal. Som denso, uma forte estrutura rítmica, com muitos laivos de Thrash, guitarras graves e distorcidas, solos elaborados e complexos e uma voz gutural vociferando, agressiva e cadenciadamente, slogans contra todos os tipos de poder institucionalizado (Nihilist). As partes mais rápidas alternam frequentemente com outras carregadas de groove ou atingindo por vezes mesmo momentos intensamente Gloomy.
Talvez o traço mais distintivo deste álbum, dos Entombed, e posteriormente do Som de Estocolmo, é a imposição de uma toada absolutamente Rock'n'Roll às composições musicais. Um som abastardado entre a crueza dos Motorhead ou Venom e todo o peso dos Death ou Possessed. Contudo, as referências assumidas pela banda não se constrangiam apenas ao espectro Death, e por diversas bandas como Misfits, Kiss ou Discharge eram citadas como principais influências.
O Artwork é assinado por Dan Seagrave (Benediction, Dismember, Gorguts, Malevolent Creation, Morbid Angel...). Representa uma lápide tumular que se funde numa paisagem tétrica e florestal e fria na qual se destaca uma ponte (elemento profundamente simbólico na cultura ocidental, representa geralmente qualquer tipo de passagem ou transição). A desolação gráfica é encabeçada pelo genial logo da banda.
Quanto à influência que exerceu na posteridade... Eu diria que os cânones estéticos e sonoros aqui apresentados definiram toda uma escola de virtuosismo e brutalidade com origem na suécia mas que contribuiu definitivamente para os fundamentos da primeira vaga de Death Metal europeu(e não só!)

Este álbum foi o primeiro passo de uma carreira brilhante (até hoje - O Serpent Saints é poderosíssimol!!!) a longo da qual os Entombed conquistaram o título de reis absolutos do Rot'n'Roll ou Death'n'Roll

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Venøm
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Venøm » sábado mai 31, 2008 1:45 pm

Cryptic Slaughter - Convicted
1986 - Thrash/Crossover
Santa Monica, California
Estados Unidos



Imagem

Tracklist:

1. M.A.D.
2. Little World
3. Sudden Death
4. Lowlife
5. Rage to Kill
6. Rest In Pain
7. Nuclear Future
8. State Control
9. Hypocrite
10. War to the Knife
11. Nation of Hate
12. Black and White
13. Reich of Torture
14. Convicted


Lineup:

Bill Crooks (Vocals)
Les Evans (Bass)
Adam Scott (Guitar)
Scott Peterson (Drums)

Porque é um clássico? e como foi recebido

É um clássico porque deu a sua influência e marcou a cena do Crossover/thrash nos 80s nos Estados Unidos.
foi uma das primeiras bandas com influencias Punk Rock / Punk Metal / Thrash / Crossover a criar um novo movimento dedicado ao crossover que visavam a expor injustiças e hipocrisia política.
"Powered by a previously unimagined sense of informed aggression, the band's uncompromising political stance and lightning-fast tempos ultimately proved too harsh for mainstream tastes, but their status as underground legends remains unquestioned.(...) Issued in 1986, the band's debut album Convicted introduced new bassist Rob Nicholson (freeing Crooks to focus on his rabid vocal delivery) and somehow crammed fourteen tracks into a violently giddy, adrenalin-charged half hour, every single cut spewing a torrent of anti-establishment bile and fury. Follow-up efforts like 1987's Money Talks and 1988's Stream Of Consciousness added only the smallest of sonic refinements, and kept the group's ever-expanding legion of fans happy by staying true to their original, raw and frenetic style. "~ http://www.myspace.com/officialcrypticslaughter

"It was CRYPTIC SLAUGHTER along with bands like D.R.I., ACCUSED, AGNOSTIC FRONT, C.O.C., THE CRUMBSUCKERS, SLAYER, HELLBASTARD, NAPALM DEATH etc. that in the mid-80s turned a world of metalheads onto hardcore and a planet of punks onto metal." ~inmusicwetrust.com" - retirado do myspace oficial

Inspirações:

"Along with D.R.I., C.O.C. and the contributions of punkers like Discharge and The Exploited, Cryptic Slaughter built up the genre of "thrash" music from haphazard crossover to a science of more terrifying, instantaneous music."

Influencias nos dias de hoje:

* Napalm Death fez uma cover da "Lowlife" no album de 2004, Leaders Not Followers: Part 2.
* A banda de Powerviolence Spazz fez uma cover da "M.A.D" no Album de 1997 "La Revancha"
* A musica "Lowlife" foi incluida no jogo Tony Hawk's Project 8.
"* A "Convicted" album is seen being handled by Johnny Depp in the 21 Jump Street pilot. "
* Cryptic Slaughter gets a "shout out" from some punker in the film Decline of the Western Civilization: Part 2.


Peço desculpa pelos copy pastes, não consegui encontrar muita informação.

Soul_of_Darkness [RIP]

Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Soul_of_Darkness [RIP] » terça jun 03, 2008 9:43 pm

:offtopic:

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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Zyklon » terça jun 10, 2008 8:03 pm

Theatre of Tragedy - Velvet Darkness They Fear
Imagem
FAIXAS
1-Velvet Darkness They Fear
2-Fair and 'Guiling Copesmate Death
3-Bring Forth Ye Shadow
4-Seraphic Deviltry
5-And When He Falleth
6-Der Tanz der Schatten
7-Black as the Devil Painteth
8-On Whom the Moon Doth Shine
9-The Masquerader and Phoenix

LINE-UP
Raymond I. Rohonyi - Vocals
Liv Kristine Espences - Soprano
Geir Flikkeid - Guitars
Tommy Lindal - Guitars
Eirik T.Saltro - Bass
Hein Frode Hansen - Drums
Lorentz Aspen - Piano, Synth

PORQUE É UM CLASSICO?
Classico classico, talvez não o seja para muita gente,já que muitos consideram o primeiro registo deles mais perfeito.
Mas este foi um album que abriu as portas de uma maneira escancarada para o universo bela-monstro que comecava a crescer na altura.
As vocalistas femininas,nesta altura ainda coisa rara mas o trabalho esporadico iniciado pelos Paradise Lost,comecava a ganhar frutos e mais digamos presença e valor já que bandas como estes ToT,Tristania e mais algumas parecem iniciar um novo estilo que misturava o peso do Doom/Death nordico com aquele sentimento:"oh que tristeza amorosa".
Mas o que era novo era o jogo vocal entre os protagonistas liricos (homem e mulher)com o mesmo espaço musical.
O resultado foi deslumbrante pelo menos aqui e se tivesse um "..a Distance There Is..." e mais um ou dois temas do primeiro registo seria ainda mais perfeito.

COMO FOI RECEBIDO
Entre a estranheza e o odio já que o BM nordico estava no auge e uma banda vinda da Noruega com estes contornos foi algo que fez torcer o nariz a muita gente tanto a fans de musica extrema como a pessoas fora do genero.
Mas lá conseguiu ganhar o seu espaço e a imagem/voz da Liv muito contribuiu para isso é estranho mas foi mesmo.

IMPORTANCIA DO ARTWORK
A tal desolação amorosa vem ao de cima.
Dá a ideia que a menina está entre um orgasmo e a mais profunda depressão coisa bem patente nos escritos "Shakesperianos" da banda.

IMPORTANCIA NOS DIA DE HOJE
Basta ouvir algumas como Epica,Within Tempation entre outros e até mesmo Nightwish ou Evanescence.
Directamente ou indirectamente foram/são influenciados por esta banda acredite-se ou não.

PS-Mudaram muito infelizmente até a saida da Liv,mas tanto este album como o homonimo são marcos dentro do Doom-Metal e com uma das melhores e mais lindas vozes que ouvi,alias ainda hoje quando ouço o "On Whom the Moon Doth Shine" sinto um arrepio no corpo.
Maldito sejas Alex :x


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