
Eu exaltei-me um pouco há bocado, desculpa

raxx7 Escreveu:em teoria os clientes tinham a liberdade de só frequentar espaços livres de fumo mas na prática esses espaços quase não existem.
Em casos como este, é frequente o Estado (neste caso, a UE) chamar a si a responsabilidade de regulador e impor mínimos de modo a assegurar que há opções que satisfaçam mínimos.
Exacto, o que antes não acontecia, e mal. Um não-fumador não tinha como ir a um café ou a um bar sem levar com o fumo. Ou não ia ou levava com ele! Tem que ser o estado a regular isso, tens toda a razão, independentemente de quem seja o dono do estabelecimento.
raxx7 Escreveu:Ver isto como uma perca de liberdade é não compreender o principio de que a liberdade de um tem de terminar onde começa a do próximo ou não ver que na prática, a opção de evitar espaços com fumo era quase inexistente.
Essa questão da liberdade deveria ser sempre assim encarada pelos fumadores antes de ser imposta a lei, o que na maioria dos casos também não acontecia.
O que acontece agora é o inverso. Um (ou mais que um) fumador quer ir a um café e estar descansado a fumar o seu cigarro enquanto conversa um pouco e se bebe um copo e hoje parte disso não é possível. Principalmente para quem a nicotina já é um vício, o que não é o meu caso.
raxx7 Escreveu:Devo dizer-te que falhaste redondamente em tentar demonstrar que esta medida tem como objectivo distrair os cidadãos.
Esse argumento podia-se aplicar a qualquer medida mediática. O que é que o torna verdade neste caso?
É assim, a lei foi posta em marcha cedo demais para os pré-requisitos necessários, como a questão da homologação dos aparelhos, remodelação dos estabelecimentos, colocação de mais cinzeiros nas ruas, etc...
E digo que a lei foi posta em marcha cedo demais, como se fosse uma urgência colocá-la em marcha. Não era por mais meio ano ou um ano após... trinta e poucos? que iria haver um grande mal.
Por ter havido esse apressar da implementação da lei, é que digo que foi em parte para encobrir males do país que há sempre após as passagens de ano. Não é bem encobrir, é retirar-lhes importância aos olhos de quem as vê. Não podia ser um passo de cada vez? Teve logo que se implementar a lei sem estarem estabelecidos certos aspectos prévios fulcrais, como os que referi?