DOOM METAL - Topico exclusivo para assuntos relacionados (TAKE 2)
O que me parece é que toda esta discussão era muito melhor feita cara a cara, com uns belos canecos à frente, porque, no final de contas, estou convencido que todos queremos o mesmo, que é a sobrevivência de um estilo musical que nos diz muito, mas que pela sua própria natureza é muito propenso a ser "frequentado" por pessoas com opiniões, filosofias de vida e personalidades que não só são fortes como, muitas vezes, completamente díspares.
É natural que em todo um género tão abrangente como o Metal haja atitudes que parecem ridículas de parte a parte - e que muitas vezes até o são, para um observador externo, mas fazem sentido, pelo menos naquele momento, para quem as tem.
A questão é que julgo que toda a gente tinha a ganhar se se dirigisse toda a energia que muitas vezes se gasta a dizer mal do que não se gosta, para apoiar o que se gosta. E isto não tem nada que ver com "politicamente correctices"; é que todas estas maledicências partem de ambos os lados da situação, ou seja, tanto do pessoal velha guarda que diz mal de tudo o que não seja tradicional, e que apreciando os rituais do Metal de há 20 anos, não compreende que possa haver quem não lhes preste tanta atenção assim, como dos mais novos, que muitas vezes só querem curtir o seu som em paz sem ter de passar por esse tipo de rituais também, e custe-se ou não a compreender, não são também obrigados a ter os mesmos gostos que os mais velhos.
Acabam, portanto, por ser iguais na atitude e na pressa em deitar abaixo o que não se aprecia tanto os "trves" do Metal não tradicional com os "trues" da velha guarda, e isso parece-me uma estupidez de todo o tamanho.
Ontem estava mal disposto de manhã, e passei-me por ler, pela enésima vez, os mesmos comentários a roçar o ofensivo de quem vem depois queixar-se de sentir-se ofendido pelos comentários dos outros; a minha reacção a isso resume-se a um "porra, deixem-se dessa merda", mas não a fiz, manifestamente, da melhor forma (nem acho que, por mais que o diga, vá surtir algum efeito, mas pronto...).
No entanto, mantenho exactamente essa opinião:
Porra, deixem-se dessa merda!
Vivam o Heavy, o Doom, o Sludge, Drone, Black, Death, Goth, Power, e seja lá o que vier mais! O que se gosta, apoia-se, o que não se gosta, põe-se de parte!
E quem tem medo que o Metal desapareça se não houver um bando de militantes extremistas do tradicionalismo do género, não deve estar a falar do mesmo Metal que eu... o que eu conheço está vivo e de boa saúde, e é para durar, venha quem vier.
É natural que em todo um género tão abrangente como o Metal haja atitudes que parecem ridículas de parte a parte - e que muitas vezes até o são, para um observador externo, mas fazem sentido, pelo menos naquele momento, para quem as tem.
A questão é que julgo que toda a gente tinha a ganhar se se dirigisse toda a energia que muitas vezes se gasta a dizer mal do que não se gosta, para apoiar o que se gosta. E isto não tem nada que ver com "politicamente correctices"; é que todas estas maledicências partem de ambos os lados da situação, ou seja, tanto do pessoal velha guarda que diz mal de tudo o que não seja tradicional, e que apreciando os rituais do Metal de há 20 anos, não compreende que possa haver quem não lhes preste tanta atenção assim, como dos mais novos, que muitas vezes só querem curtir o seu som em paz sem ter de passar por esse tipo de rituais também, e custe-se ou não a compreender, não são também obrigados a ter os mesmos gostos que os mais velhos.
Acabam, portanto, por ser iguais na atitude e na pressa em deitar abaixo o que não se aprecia tanto os "trves" do Metal não tradicional com os "trues" da velha guarda, e isso parece-me uma estupidez de todo o tamanho.
Ontem estava mal disposto de manhã, e passei-me por ler, pela enésima vez, os mesmos comentários a roçar o ofensivo de quem vem depois queixar-se de sentir-se ofendido pelos comentários dos outros; a minha reacção a isso resume-se a um "porra, deixem-se dessa merda", mas não a fiz, manifestamente, da melhor forma (nem acho que, por mais que o diga, vá surtir algum efeito, mas pronto...).
No entanto, mantenho exactamente essa opinião:
Porra, deixem-se dessa merda!
Vivam o Heavy, o Doom, o Sludge, Drone, Black, Death, Goth, Power, e seja lá o que vier mais! O que se gosta, apoia-se, o que não se gosta, põe-se de parte!
E quem tem medo que o Metal desapareça se não houver um bando de militantes extremistas do tradicionalismo do género, não deve estar a falar do mesmo Metal que eu... o que eu conheço está vivo e de boa saúde, e é para durar, venha quem vier.
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Bubonic Escreveu:Já agora o Adrian (ex-baixista de Mourning Beloveth) mudou-se para Espanha e tem uma promotora de espectáculos.
Ele está a organizar uma tour Funeral (Nor) / Longing For Dawn (Can) que pode passar por Portugal. Quem estiver interessado em tratar disso pode contacta-lo através do email abaixo listado.
Fica aqui a parte da mensagem que interessa:
Funeral / Longing For Dawn Tour Oct/Nov 2007
Any offers or queries please contact me at info@luggamusic.com.
Dates- 18th October to 4th November.
Adrian
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Não acredito!!!! Tragam-me funeral a Portugal, já!!!!!!!
"I've tried so hard to become human but all I feel is regret
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O maior problema com um discurso como o do Rixh Walker é o de fomentar separatismos desnecessários.
Gosto de Solstice. Gosto de Metal dos anos 80. Gosto de "matança do porco", gosto de Black Metal, gosto de toda a vaga de bandas estranhas que em meados dos 90 tentaram variar e alargar a formula daquilo que se considera, ou não, Metal. Por essas refiro-me a bandas como In the woods, The Third and The mortal, Solefald, ou Arcturus, que durante algum tempo criaram o seu próprio nicho musical e transcenderam as fronteiras do género.
O que foi, e é uma coisa boa. O Metal dos anos 80, não desfazendo do mérito, estava muito estanque e compartimentado, e primava pelo conservadorismo. Mesmo quando surgia um novo "movimento", esse novo movimento era, em grande parte, uma "expansão" do movimento imediatamente anterior. Veja-se como o Thrash original se expandiu, quer no sentido de se tornar num Heavy tradicional mais rápido e agressivo (ver Metallica, Megadeth, e a cena americana no geral, cujas bandas têm raizes muito mais NWOBHM), quer no sentido de seguir as pisadas mais "punk" de uns Venom ou Motorhead, como sucedeu com a cena alemã. Só a espaços o Metal se soube reinventar, e foi em grande parte graças a essas bandas de matança do porco, que trouxeram nova vida, e ajudaram a reinventar o Metal. Convenhamos, nos finais dos anos 80, principios dos anos 90, grande parte das "antigas glórias" andavam a patinar. Celtic Frost já tinham o Cold Lake, Iron maiden tinham o No Prayer for the Dying, Helloween o Pink Bubbles go Ape, e muitas estavam simplesmente a lutar para se manter à tona de água. Dos velhinhos, acho que só mesmo Judas Priest contrariaram a tendência, e lançaram o Painkiller.
No meio disto tudo, surgiram generos que mantêm os legados vivos. Muitos da "velha guarda" podem franzir o nariz a uns Paradise Lost, ou uns My Dying Bride, mas os seus trabalhos, e nomeadamente os antigos, são um excelente tributo ao legado de Celtic Frost, por exemplo. À sua maneira, revitalizaram a cena, prestam homenagem, e criam musica sua, e por isso mesmo merecem todo o respeito da velha guarda. Um Theli de therion é um perfeito passar de tocha face ao Into the Pandemonium de dez anos antes. Da mesma forma que o Chuck Schuldiner sempre teve estampadas as suas influencias de metal tradicional ao longo da sua carreira. Ou mesmo uns dissection, que são descaradamente Iron Maiden em vários momentos.
E é nisso que esse pretenso separatismo não ajuda. quem hoje em dia aprecia uma banda contemporânea como, sei lá, Moonsorrow, pode facilmente apreciar as raizes Bathory dos mesmos, e a partir dessas raizes de Bathory, descobrir coisas como Candlemass ou mesmo Manowar (isto falando do periodo viking de Bathory). Ou descobrir Maiden através de Dissection. O que é algo que dificilmente acontece se ambos os campos se "desprezarem" mutuamente. Eu não consigo ouvir o Metal como algo de estanque, e aprecio a evolução, mesmo que nem sempre aprecie os seus frutos.
Sobre essa união, o Max Cavalera disse uma vez uma coisa engraçada numa revista, que crescendo nos anos 80 num Brasil relativamente mal informado, e não tendo acesso à "imagem" das ditas bandas, considerava Discharge e Hellhammer como sendo parte do mesmo movimento musical. Hoje, isso daria azo a imensas discussões como esta. Naquela altura, seria quase normal. E a verdade é que as diferenças são quase irrisórias, e a discussão às vezes redundante. Da mesma forma que o metal se dividiu em generos, thrash, death, etc, tudo a partir de raizes comuns, tambem o Doom absorve influências de forma diferente. Para mim, é ridiculo por isso andar a discutir o que pertence ou não ao género. Falou-se da camaradagem do Wacken, e existe. Mas essa mesma camaradagem, no ano em que lá fui, incluiu os Machine Head (banda 100% new school) perfeitamente integrados num cartaz de Metal, e felizes da vida a reconhecer as suas origens dedicando metade do set a covers de metallica, pantera e sepultura.
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Gosto de Solstice. Gosto de Metal dos anos 80. Gosto de "matança do porco", gosto de Black Metal, gosto de toda a vaga de bandas estranhas que em meados dos 90 tentaram variar e alargar a formula daquilo que se considera, ou não, Metal. Por essas refiro-me a bandas como In the woods, The Third and The mortal, Solefald, ou Arcturus, que durante algum tempo criaram o seu próprio nicho musical e transcenderam as fronteiras do género.
O que foi, e é uma coisa boa. O Metal dos anos 80, não desfazendo do mérito, estava muito estanque e compartimentado, e primava pelo conservadorismo. Mesmo quando surgia um novo "movimento", esse novo movimento era, em grande parte, uma "expansão" do movimento imediatamente anterior. Veja-se como o Thrash original se expandiu, quer no sentido de se tornar num Heavy tradicional mais rápido e agressivo (ver Metallica, Megadeth, e a cena americana no geral, cujas bandas têm raizes muito mais NWOBHM), quer no sentido de seguir as pisadas mais "punk" de uns Venom ou Motorhead, como sucedeu com a cena alemã. Só a espaços o Metal se soube reinventar, e foi em grande parte graças a essas bandas de matança do porco, que trouxeram nova vida, e ajudaram a reinventar o Metal. Convenhamos, nos finais dos anos 80, principios dos anos 90, grande parte das "antigas glórias" andavam a patinar. Celtic Frost já tinham o Cold Lake, Iron maiden tinham o No Prayer for the Dying, Helloween o Pink Bubbles go Ape, e muitas estavam simplesmente a lutar para se manter à tona de água. Dos velhinhos, acho que só mesmo Judas Priest contrariaram a tendência, e lançaram o Painkiller.
No meio disto tudo, surgiram generos que mantêm os legados vivos. Muitos da "velha guarda" podem franzir o nariz a uns Paradise Lost, ou uns My Dying Bride, mas os seus trabalhos, e nomeadamente os antigos, são um excelente tributo ao legado de Celtic Frost, por exemplo. À sua maneira, revitalizaram a cena, prestam homenagem, e criam musica sua, e por isso mesmo merecem todo o respeito da velha guarda. Um Theli de therion é um perfeito passar de tocha face ao Into the Pandemonium de dez anos antes. Da mesma forma que o Chuck Schuldiner sempre teve estampadas as suas influencias de metal tradicional ao longo da sua carreira. Ou mesmo uns dissection, que são descaradamente Iron Maiden em vários momentos.
E é nisso que esse pretenso separatismo não ajuda. quem hoje em dia aprecia uma banda contemporânea como, sei lá, Moonsorrow, pode facilmente apreciar as raizes Bathory dos mesmos, e a partir dessas raizes de Bathory, descobrir coisas como Candlemass ou mesmo Manowar (isto falando do periodo viking de Bathory). Ou descobrir Maiden através de Dissection. O que é algo que dificilmente acontece se ambos os campos se "desprezarem" mutuamente. Eu não consigo ouvir o Metal como algo de estanque, e aprecio a evolução, mesmo que nem sempre aprecie os seus frutos.
Sobre essa união, o Max Cavalera disse uma vez uma coisa engraçada numa revista, que crescendo nos anos 80 num Brasil relativamente mal informado, e não tendo acesso à "imagem" das ditas bandas, considerava Discharge e Hellhammer como sendo parte do mesmo movimento musical. Hoje, isso daria azo a imensas discussões como esta. Naquela altura, seria quase normal. E a verdade é que as diferenças são quase irrisórias, e a discussão às vezes redundante. Da mesma forma que o metal se dividiu em generos, thrash, death, etc, tudo a partir de raizes comuns, tambem o Doom absorve influências de forma diferente. Para mim, é ridiculo por isso andar a discutir o que pertence ou não ao género. Falou-se da camaradagem do Wacken, e existe. Mas essa mesma camaradagem, no ano em que lá fui, incluiu os Machine Head (banda 100% new school) perfeitamente integrados num cartaz de Metal, e felizes da vida a reconhecer as suas origens dedicando metade do set a covers de metallica, pantera e sepultura.
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Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage
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Sabes, o separatismo é mais relativo à atitude "underground" vs atitude "corporativa". Tu vês o Rich a apoiar sem reservas bandas extremas tipo PRIMORDIAL e outras, vês o Rich apoiar bandas de Punk (curioso que fales em DISCHARGE... é uma das bandas preferidas dele). Não o vês é apoiar bandas que andem a pular de moda em moda à procura de fazer o seu dinheiro.
Olha os CONQUEST OF STEEL, por exemplo. Há uns anos (não muitos.. eles são putos) andavam literalmente a GOZAR com ANGEL WITCH e o movimento NWOBHM em geral (li umas entrevistas bastante esclarecedoras sobre este aspecto)... Hoje em dia resolveram tocar Metal Tradicional porque até está a haver uma ressurgência.. A mesma coisa te posso dizer dos TRIVIUM. Conheci pessoalmente o baixista duma banda chamada METAL MILITIA dos EUA. Tocavam um thrash até fixolas... Passado um ano, 3 dessa banda resolveram formar uma banda chamada TRIVIUM. Na altura o baixista disse-me que eles descurtiam à brava Metal Tradicional e o que queriam mesmo era entrar na onda mais HardCore e Nu. Já os viste hoje em dia? E quem leia as suas entrevistas fica a pensar que são muito "genuínos".
Podem chamar-me o que quiserem.. Mas para mim, às tantas não é "só" a música.. é a atitude também! Até porque essa mesma atitude em 99,9% dos casos transparece para a música...
Respeito à brava os REVEREND BIZARRE! Agora até andam nos tops e tal.. mas não é isso que os demove da decisão de acabar com a banda, decisão essa que já estava tomada desde o primeiro dia em que a formaram (para quem não sabe, eles quando formaram a banda estabeleceram uma série de objectivos a realizar em X tempo. Após isso estar feito, acabavam a banda). São burros? Para as mentes de alguns, são... Agora que estão a fazer dinheiro é que vão desistir... Mas para eles (e para mim) não é assim! Eles sabem que a partir de agora, teriam obrigatoriamente que fazer concessões porque a máquina ficou grande demais e já não dependeria só deles.
Agora uma coisa o Gornoth disse e tem muita razão! Isto discutido com uma cervejola à frente era muito melhor e no final todos continuavam amigos (uns a pensar que os outros sao casmurros, mas enfim!)
Olha os CONQUEST OF STEEL, por exemplo. Há uns anos (não muitos.. eles são putos) andavam literalmente a GOZAR com ANGEL WITCH e o movimento NWOBHM em geral (li umas entrevistas bastante esclarecedoras sobre este aspecto)... Hoje em dia resolveram tocar Metal Tradicional porque até está a haver uma ressurgência.. A mesma coisa te posso dizer dos TRIVIUM. Conheci pessoalmente o baixista duma banda chamada METAL MILITIA dos EUA. Tocavam um thrash até fixolas... Passado um ano, 3 dessa banda resolveram formar uma banda chamada TRIVIUM. Na altura o baixista disse-me que eles descurtiam à brava Metal Tradicional e o que queriam mesmo era entrar na onda mais HardCore e Nu. Já os viste hoje em dia? E quem leia as suas entrevistas fica a pensar que são muito "genuínos".
Podem chamar-me o que quiserem.. Mas para mim, às tantas não é "só" a música.. é a atitude também! Até porque essa mesma atitude em 99,9% dos casos transparece para a música...
Respeito à brava os REVEREND BIZARRE! Agora até andam nos tops e tal.. mas não é isso que os demove da decisão de acabar com a banda, decisão essa que já estava tomada desde o primeiro dia em que a formaram (para quem não sabe, eles quando formaram a banda estabeleceram uma série de objectivos a realizar em X tempo. Após isso estar feito, acabavam a banda). São burros? Para as mentes de alguns, são... Agora que estão a fazer dinheiro é que vão desistir... Mas para eles (e para mim) não é assim! Eles sabem que a partir de agora, teriam obrigatoriamente que fazer concessões porque a máquina ficou grande demais e já não dependeria só deles.
Agora uma coisa o Gornoth disse e tem muita razão! Isto discutido com uma cervejola à frente era muito melhor e no final todos continuavam amigos (uns a pensar que os outros sao casmurros, mas enfim!)

- Ripping Corpse
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moscovo Escreveu:Mordred Escreveu:Grimner Escreveu:Não interessa.
Não são METAL o Rich não gosta.
Enfim, excelente compositor, mentalidade de merda.
Epá... Sabes... às vezes ponho-me a pensar e não sei se a mentalidade será tanto assim. Eu obviamente não sou do estilo de andar praí a falar mal do que não gosto. Não gosto, pura e simplesmente. Mas gosto de defender o meu estilo de música preferido: o Metal Tradicional. O que quer isto dizer? Que agora vou desatar a dar tiros aos que não tocam aquilo que gosto? Obviamente que não... Nem sequer entrar em conflito. Respeito. Mas se vierem para o meu "campo" tentar descaracterizá-lo, desacreditá-lo e gozá-lo... Aí já não acho tanta piada... O Rich (e conheço-o pessoalmente e já falei com ele sobre essas coisas) já foi ripado vezes sem conta por editoras, parceiros de bandas, etc. Tem visto um estilo de música ao qual dedicou a vida ser vandalizado vezes sem conta por editoras menos escrupulosas, e por businessmen que aproveitam as modas para criarem "bandas instantâneas" com a imagem certa para dar de comer aos teenagers inconscientes ávidos de fazer parte do "grupo in".
E bandas que realmente se dedicam de alma e coração à cena, mas que por uma razão ou por outra não se querem "adaptar" às exigencias do mercado, são postas de lado como pouco "marketáveis".
Há uns anos o Mark Briodry dos JAG PANZER contava-me que depois dum álbum qualquer que saiu deles e não vendeu muito, a Century Media chegou-se ao pé dele e disse-lhe "voces têm que modernizar o vosso som", ao que ele respondeu que não estavam interessados porque não era essa a onda deles. A editora pressionou dizendo-lhe: "olha que se não o fizerem, não sabemos se queremos continuar a editar albums vossos!". Pressão editorial... Felizmente, os gajos dos JAG PANZER têm todos empregos que lhes permitem NÃO depender da música e, portanto, mandaram a Century Media cagar "ai é? então paciência.. arranjamos outra editora qq, ou então editamos nós os CD's" (por acaso acho que ainda estão na CM). É isto que muitas bandas e especialmente bandas que querem sair do underground não podem fazer. E é aqui que se começa a comprometer a integridade artística da coisa... E é isto que no Underground a gente encontra: paixão e integridade! E gajos como o Rich, são é um bocado mais "vocais" nas suas reclamações (isto obviamente num sentido geral, não particularizando certas teimosias). Mas o espírito é esse! E basta ir a um festival qualquer underground por aí fora (um Keep It True, ou Headbangers Open Air, ou Up The Hammers, ou Swordfestival, ou seja lá o que fôr, não estou a falar obviamente de Wacken's e afins), para se perceber a camaradagem que se encontra. A primeira vez que me meti num avião, fui completamente sózinho e pouco tempo depois de chegar já estava a beber copos e a confraternizar com pessoal de toda a Europa.
Portanto, em resumo: porque é que ser defensor acérrimo dum movimento Underground Tradicional e tentar escudá-lo dos vícios que quase o iam destruindo (e nalguns países destruíram mesmo!) no final dos anos 80 / início dos 90 é ter mentalidade de merda? Será que temos todos que ser politicamente correctos e andar para aqui a dizer que temos que ter todos mente aberta e etc, quando na realidade o que interessa é o que cada um pessoalmente gosta? E aqueles pseudo-defensores da "mentalidade aberta" que depois gozam com a banda X e Y só porque toca um estilo que esses iluminados consideram "ultrapassado"? Isto é ter mente aberta? Enfim, um desabafo. Se alguém partilhar deste ponto de vista porreiro! Senão, amigos na mesma
Melhor post que lí desde que venho a este forum.
subscrevo
...x2


..."HEAVY METAL"...


Bem, o que tenho a dizer acerca do debate que se tem estado a ter aqui já está muito mais ligado ao conceito de Heavy Metal tradicional do que ao Doom em si, pelo que vou dar a minha resposta no tópico “TRADITIONAL "oldschool" METAL (NWOBHM, Epic, etc.) - Call to Arms!!”, numa tentativa de transferir para lá a discussão.
Do not walk behind me, for I shall not lead. Do not walk ahead of me, for I shall not follow. Do not walk beside me either. Just leave me alone, dude.
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Vou é ouvir Discharge...
(o Rich tem razao...os Discharge sao das melhores bandas dos anos 80...)

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http://www.bloodandironrecords.com
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back to doom...
Uma banda ainda não falada, mas conhecida certamente, dado o seu envolvimento com a Brainticket e com alguns dos membros de S.A.
LAST CHAPTER
myspace: http://www.myspace.com/lastchap
(primeiras duas musicas, do album de 98, são com o Rob de S.A. As outras, uma cover da Children of the Sea de BS e uma do album de 2002, já com o Shawn Green na voz)
Já que estamos na Brainticket, tambem a ouvir os Las Cruces, ainda activos
myspace: http://www.myspace.com/lascruces
(infelizmente as musicas não são de nenhum dos seus dois albuns)
E por fim, os The Gates of Slumber. Banda com muita popularidade, duvido que alguem que se interesse pelas bandas mais contemporâneas de doom não os conheça. Enfim fica o link
http://www.myspace.com/thegatesofslumber
(entre outras, com uma cover de Manilla Road para ouvir)
Uma banda ainda não falada, mas conhecida certamente, dado o seu envolvimento com a Brainticket e com alguns dos membros de S.A.
LAST CHAPTER
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(primeiras duas musicas, do album de 98, são com o Rob de S.A. As outras, uma cover da Children of the Sea de BS e uma do album de 2002, já com o Shawn Green na voz)
Já que estamos na Brainticket, tambem a ouvir os Las Cruces, ainda activos
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(infelizmente as musicas não são de nenhum dos seus dois albuns)
E por fim, os The Gates of Slumber. Banda com muita popularidade, duvido que alguem que se interesse pelas bandas mais contemporâneas de doom não os conheça. Enfim fica o link
http://www.myspace.com/thegatesofslumber
(entre outras, com uma cover de Manilla Road para ouvir)
- Dawnrider
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Se curtes Las Cruces tenta ouvir a nova banda do vocals os BLOOD OF THE SUN. Eu prefiro BOTS aos Cruces mas lá esta...gostos.
LAST CHAPTER ando a procura de algo deles, são uma banda de culto do Christian Doom dos 90's. Eu curto muito essa onda!
Dos Gates of Slumber tive o primeiro album nao gostei achei aborrecido sem ideias. Mas vi-os ao vivo e gostei acho que tenhode arranjar o album mais recente deve estar bem mais interessante.
LAST CHAPTER ando a procura de algo deles, são uma banda de culto do Christian Doom dos 90's. Eu curto muito essa onda!
Dos Gates of Slumber tive o primeiro album nao gostei achei aborrecido sem ideias. Mas vi-os ao vivo e gostei acho que tenhode arranjar o album mais recente deve estar bem mais interessante.
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Dawnrider Escreveu:Se curtes Las Cruces tenta ouvir a nova banda do vocals os BLOOD OF THE SUN. Eu prefiro BOTS aos Cruces mas lá esta...gostos.
Em boa verdade, não gosto de nenhuma. Foi mais por ter referenciado a Brainticket e ter-me lembrado de tambem por um link para eles. Pelo bem da divulgação

Razor Escreveu:Também não gostei muito do 1º Gates of Slumber mas do que ouvi do novo parece-me muito bom, + pesadão, + Heavy Tradicional.
De facto, o que li nas entrevistas que antecederam o album e tambem nas posteriores a este, essa era/é a indicação clara da banda. Concordo quando dizes isso, acho que estão com melhor composição e mais variedade, para alem disso acresce que o vocalista esta a dar-se bem nesse terreno.
fms Escreveu:back to doom...
Uma banda ainda não falada, mas conhecida certamente, dado o seu envolvimento com a Brainticket e com alguns dos membros de S.A.
LAST CHAPTER
Eu tive o 1º album deles, mas pensava que tinham acabado. Refira-se também Sorcerer, nessa editora. Acho que com o baixista de Tiamat. Também tive esse album.
Onesolo Escreveu:Bubonic Escreveu:Já agora o Adrian (ex-baixista de Mourning Beloveth) mudou-se para Espanha e tem uma promotora de espectáculos.
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Fica aqui a parte da mensagem que interessa:
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Não acredito!!!! Tragam-me funeral a Portugal, já!!!!!!!
Só para ter a certeza que isto não se perde.
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Estou a ouvir o So Long Suckers de Rev Bizarre e três palavras apenas definem isto: ALBUM DO ANO!!
No outro topico, que foi fechado, alguem perguntava sobre The Puritan e acho que não houve respostas. Quem gosta do Harbinger of Metal vai gostar desse MLP, são duas faixas longas e arrastadas de ultra-doom. Os gostos pessoais do Albert Witchfinder por musica extrema, além do doom, são conhecidos, e isso transparece no final, com uma parte instrumental de teclados à Burzum. Estas faixas vão sair em CD, mas regravadas.
No outro topico, que foi fechado, alguem perguntava sobre The Puritan e acho que não houve respostas. Quem gosta do Harbinger of Metal vai gostar desse MLP, são duas faixas longas e arrastadas de ultra-doom. Os gostos pessoais do Albert Witchfinder por musica extrema, além do doom, são conhecidos, e isso transparece no final, com uma parte instrumental de teclados à Burzum. Estas faixas vão sair em CD, mas regravadas.
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