Política - Discussão ou algo do género.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » terça abr 03, 2012 3:45 pm

No Público, só tinha lido a primeira parte das declarações e já tinha achado o bocadinho do "por motivos constitucionais, a coisa é temporária mas quem sabe se não deixa de ser" e aí pergunto-me o que é que aconteceu aos "motivos constitucionais", mas essa última parte é de génio.

Lá está, e ainda se espantam quando se falam em "défices democráticos" e "desconfianças em relação a Bruxelas"...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » terça abr 03, 2012 4:09 pm

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Decreto de lei 496 de 20-10-1980. Assinado por Francisco Sá Carneiro, esse membro dos Khmer vermelhos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » terça abr 03, 2012 6:01 pm

“Vamos apelar ao máximo empenhamento dos trabalhadores para que, até fim do ano, possamos ver a sua performance e analisar com que agências e centros de empresa ficamos”, disse, adiantando que é uma “ilusão” pensar que o BIC poderá integrar toda a estrutura do ex-BPN.


Como motivational speech não será dos melhores. O giro é que o tentam vender como discurso motivador.

http://economia.publico.pt/noticia/trab ... em-1540559
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » terça abr 03, 2012 6:10 pm

Grimner Escreveu:Imagem

Decreto de lei 496 de 20-10-1980. Assinado por Francisco Sá Carneiro, esse membro dos Khmer vermelhos.


Não existe nenhum artigo da constituição sobre os subsídios? É que se for apenas um decreto de lei, mais facilmente será revogado.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » terça abr 03, 2012 9:26 pm

Não existe por essas palavras, até porque acho que a constituição é omissa nestas especificidades. Sei que foi o Cavaco quem avançou com a possibilidade dos cortes serem inconstitucionais ( o que torna estranha a sua aprovação por parte de alguém juramentado a manter a constituição), mas fala de equidade fiscal, em moldes que eu sinceramente desconheço, porque não sei em que é que ele se baseia.

Posso dizer no entanto qual o argumento mais à esquerda (ou pelo menos o que li do Carvalho da Silva), que é mais circunstancial. A imposição destas leis, vindas de orgãos externos e não mandatados, constituem um atentado à soberania nacional. Repare-se que é o Weiss quem fala, com mais à vontade até que os nossos ministros, das medidas que nós vamos tomar ou não. A submissão da política portuguesa a imperativos meramente económicos e a transferência da capacidade de decisão sobre esses mesmos imperativos a orgãos estrangeiros é uma perda de soberania nacional. Isto tem acontecido não só cá como na Grécia, com o célebre memorando que antecedeu o segundo plano de "resgate" ( não consigo mesmo dizê-lo sem aspas) em que se forçava a Grécia a dar prioridade absoluta no seu OE à dívida ( e de facto, menos de 20% do dinheiro de resgate vai para despesas correntes -saúde, educação, investimento, segurança social, etc).

Mas coloquei aqui esta "amostra" do decreto de lei precisamente para reforçar e desmistificar o ponto de que estes e outros "direitos" não foram fantasias de esquerda nos aluares pós 25 de Abril. É até bom que se saliente que quem implementou de vez esta medida usando esta terminologia foi um governo de direita. Ou pelo menos seria considerado de direita na altura, que hoje, ainda assim soa mais à esquerda que o PS. Se dissessem há 80 anos que a esquerda trotskysta (Bloco de Esquerda) ia hastear a bandeira do Keynesianismo ( chamado por muitos o "pai" do estado social) ninguém acreditava. Até porque estas medidas e o formato de estado social que temos é uma ideia de direita, que foi até criada para impedir a expansão dos ideais comunistas. Que o formato de capitalismo social-democrata ( do qual vemos bons frutos nas economias escandinavas, por exemplo, que são tradicionalmente de direita) esteja hoje à esquerda não deixa de ser um indicador do quão selvagem se tornou o mercado desregulamentado.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta abr 04, 2012 10:00 am

E na sequência da minha litania contra a morte do estado social...

http://www.ionline.pt/portugal/seguranc ... r-dinheiro

Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social e da Solidariedade pelo CDS, defende que as grávidas passem a ser consideradas como doentes perante a Segurança Social. Ou seja, estas baixas vão levar um corte de 30%. Uma mãe que ganhava um salário bruto de mil euros, e antes recebia um subsídio de parentalidade idêntico (porque não há retenções nem para a Segurança Social nem para o fisco) passará a receber 812 euros, correspondentes aos 70% a que as baixas acima dos 91 dias serão remuneradas. Este corte acontece numa altura em que Portugal tem uma das mais baixas taxas de natalidade da Europa: 1,1 contra os 2,1 recomendados para a sustentabilidade do país e da própria Segurança Social.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » quarta abr 04, 2012 10:22 am

Grimner Escreveu:E na sequência da minha litania contra a morte do estado social...

http://www.ionline.pt/portugal/seguranc ... r-dinheiro

Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social e da Solidariedade pelo CDS, defende que as grávidas passem a ser consideradas como doentes perante a Segurança Social. Ou seja, estas baixas vão levar um corte de 30%. Uma mãe que ganhava um salário bruto de mil euros, e antes recebia um subsídio de parentalidade idêntico (porque não há retenções nem para a Segurança Social nem para o fisco) passará a receber 812 euros, correspondentes aos 70% a que as baixas acima dos 91 dias serão remuneradas. Este corte acontece numa altura em que Portugal tem uma das mais baixas taxas de natalidade da Europa: 1,1 contra os 2,1 recomendados para a sustentabilidade do país e da própria Segurança Social.


Por acaso, eu aqui tenho de concordar. Não faz sentido que uma grávida continue a receber um salário por inteiro se está em casa a fazer nada, isso não tem nada a ver com Estado Social, achas mesmo que se deve pagar a alguém por inteiro, caso essa pessoa não esteja a fazer rigorosamente nada? O subsídio de desemprego também não se paga na totalidade dos últimos salários por alguma razão.
Por outro lado, 1) se fossemos um país sem dificuldades e com capacidade de suportar, acho que esta medida seria má, mas sou a favor de um ajuste e 2) assusta-me que as condições actuais de Portugal reduzam ainda mais a natalidade, lentamente nos afundamos em todos os aspectos que suportam uma economia... :|
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Indigente » quarta abr 04, 2012 10:35 am

OrDoS Escreveu:Não faz sentido que uma grávida continue a receber um salário por inteiro se está em casa a fazer nada, isso não tem nada a ver com Estado Social

Explica de que forma é que um subsídio de parentalidade não está associado a um Estado Social.

E andamos todos a descontar ao fim do mês exactamente para que fim, afinal? Se é para abolir todos os apoios sociais, que desapareçam os impostos. Por alguma razão nos EUA o "IVA" anda pela casa das unidades.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Vooder » quarta abr 04, 2012 10:37 am

OrDoS Escreveu:
Grimner Escreveu:E na sequência da minha litania contra a morte do estado social...

http://www.ionline.pt/portugal/seguranc ... r-dinheiro

Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social e da Solidariedade pelo CDS, defende que as grávidas passem a ser consideradas como doentes perante a Segurança Social. Ou seja, estas baixas vão levar um corte de 30%. Uma mãe que ganhava um salário bruto de mil euros, e antes recebia um subsídio de parentalidade idêntico (porque não há retenções nem para a Segurança Social nem para o fisco) passará a receber 812 euros, correspondentes aos 70% a que as baixas acima dos 91 dias serão remuneradas. Este corte acontece numa altura em que Portugal tem uma das mais baixas taxas de natalidade da Europa: 1,1 contra os 2,1 recomendados para a sustentabilidade do país e da própria Segurança Social.


Por acaso, eu aqui tenho de concordar. Não faz sentido que uma grávida continue a receber um salário por inteiro se está em casa a fazer nada,
...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » quarta abr 04, 2012 10:50 am

Indigente Escreveu:Explica de que forma é que um subsídio de parentalidade não está associado a um Estado Social.

E andamos todos a descontar ao fim do mês exactamente para que fim, afinal? Se é para abolir todos os apoios sociais, que desapareçam os impostos. Por alguma razão nos EUA o "IVA" anda pela casa das unidades.


Que eu saiba, ninguém falou em "abolir", nem eu disse que não está associado, o que não deve estar associado é o pagamento NA TOTALIDADE do salário (que está indexado à sua produtividade, seja no público ou no privado), não te ponhas com cinismos desnecessários. Já agora, porque é que quando estás doente te pagam um subsídio de doença, abaixo do teu salário normal? Não é o mesmo caso aqui? E o do desemprego? Além disso, há muitas grávidas que continuam a trabalhar até acharem que têm de ficar em casa e até há bastantes que voltam ao activo mais rapidamente que outras. E comparar-nos ao EUA é obra! :lol:

Vooder Escreveu:
OrDoS Escreveu:
Por acaso, eu aqui tenho de concordar. Não faz sentido que uma grávida continue a receber um salário por inteiro se está em casa a fazer nada,
...
Mesmo se vê que não tens filhos :lol:


Lol Vooder, por "fazer nada" obviamente queria dizer em prol da entidade empregadora. Eu sei que é mais que fulcral para o país que a taxa de natalidade não seja baixa como está actualmente e que os primeiros meses são muito importantes para a família. Para mim o problema continua a estar nos baixos salários que temos, no subsídio de desemprego prolongado, no salário mínimo minúsculo e na falta de cultura das camadas de gestão e não propriamente na atribuição dos subsídios. Eu nem considero a legislação actual um problema, por mim pode ficar assim, não acho é que faça sentido nenhum uma grávida receber um salário por inteiro! Então aquelas famílias ricas que têm (e podem ter) 3 ou 4 filhos, se a mulher aufere um bom salário, imagina o que sai do bolso do Estado (embora cada vez mais essas pessoas são a minoria).

O melhor mesmo é ajustarem em função dos rendimentos e pronto, siga :arrow:
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta abr 04, 2012 11:02 am

1) Afirmar das grávidas ( e já agora, dos desempregados) que são pagos para fazer nenhum é falso, estúpido e insultuoso para uns e outros. É que não há outros termos a serem aplicados. Espera, esqueci-me de preconceituoso, termo aplicável a concepções nascidas de noções falsas. Vai dizer a uma mulher com um filho de dois meses que ela não faz absolutamente nada. Esta concepção dos subsídios como esmolas só revela ignorância, francamente.
2) Dá-se com esta medida à grávida um estatuto de doente. Nem preciso de dizer mais nada.
3) É um atropelo aos direitos das mulheres.
4) É uma medida de uma estupidez galopante num país com a taxa de natalidade mais baixa da UE ( e isso tem consequências graves a nível da economia, entre as quais o envelhecimento da população). Uma gravidez é algo de útil para o país e merece incentivo, especialmente num país que ( e está na notícia, e na parte que citei) tem níveis de natalidade abaixo do sustentável. Ou seja, medidas deste género são redutoras, imediatistas e apenas obrigam a mais medidas deste género com o passar do tempo.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Indigente » quarta abr 04, 2012 11:07 am

OrDoS Escreveu:
Indigente Escreveu:Explica de que forma é que um subsídio de parentalidade não está associado a um Estado Social.

E andamos todos a descontar ao fim do mês exactamente para que fim, afinal? Se é para abolir todos os apoios sociais, que desapareçam os impostos. Por alguma razão nos EUA o "IVA" anda pela casa das unidades.


Que eu saiba, ninguém falou em "abolir", nem eu disse que não está associado, o que não deve estar associado é o pagamento NA TOTALIDADE do salário (que está indexado à sua produtividade, seja no público ou no privado), não te ponhas com cinismos desnecessários. Já agora, porque é que quando estás doente te pagam um subsídio de doença, abaixo do teu salário normal? Não é o mesmo caso aqui? E o do desemprego? Além disso, há muitas grávidas que continuam a trabalhar até acharem que têm de ficar em casa e até há bastantes que voltam ao activo mais rapidamente que outras. E comparar-nos ao EUA é obra! :lol:

A comparação foi em função dos descontos feitos e dos apoios recebidos. Tem menos apoios e subsídios mas descontam pouco. O que faz sentido, seja-se ou não apologista desse modelo de Estado. Aqui, aumenta-se a carga fiscal e diminui-se os apoios. O que faz sentido na cabeça dos tecnocratas e economistas de trazer por casa.

Além do mais, o subsídio pretende não só colmatar a ausência do emprego como um incentivo para fazer face às despesas que surgem com um filho. Na altura que precisas dum maior apoio financeiro, reduzem-te a renumeração, porque não estás a produzir naquele período de tempo específico. Não faz diferença as horas extraordinárias não renumeradas que muita gente põe para colmatar o período de ausência. O patronato lava as mãos e o governo chama doentes às grávidas.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta abr 04, 2012 11:16 am

OrDoS Escreveu:
Já agora, porque é que quando estás doente te pagam um subsídio de doença, abaixo do teu salário normal? Não é o mesmo caso aqui? E o do desemprego?


No caso de baixa por doença, para desincentivar as fraudes, reconhecendo no entanto a doença como uma situação alheia à vontade do empregador.

No caso do subsídio de desemprego, que é entregue apenas a trabalhadores com descontos feitos e que tenham sido despedidos sem detrimento das suas capacidades e por razões alheias à sua vontade, para tornar a situação de desemprego menos apelativa que a situação de empregador.


Ou seja, em ambos os casos, atendendo à condição involuntária de ambas as situações, baixa-se o valor das prestações para incentivar o regresso à vida activa o mais depressa possível. No caso da gravidez, até se deduz que mesmo que a mulher passe os ultimos meses de gestação a ver as tardes da Júlia, está a produzir um ser humano. O que, com um crescimento demográfico quase nulo, é indispensável ao país.


Se calhar, no caso das grávidas, talvez consigas chegar a compromisso com elas e pedir-lhes gravidezes só de 6 meses com o compromisso assinado pelos filhos de como se declaram aptos para a creche e livres do leite materno aos 2 meses de vida.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta abr 04, 2012 11:28 am

E como o Pedro Mota Soares veio a público via Facebook desmentir a notícia ( e terá sido por isso que a mesma já está indisponível), parece-me que até ele discorda dos teus argumentos a favor dele.

Não podemos ficar indiferentes à mentira. O jornal i faz "notícia" que o Governo vai igualar o subsídio de maternidade ao de doença e fazer um corte de 30%. Diz mesmo que uma grávida com salário bruto de 1000€ passará a receber 800€ de sub de maternidade. Isto é completamente falso!
Uma mãe com salário bruto de 1000€ continua a ter direito a 100% do ordenado bruto, i.e., 1000€ de subsídio.



Portanto como é, pessoal, pode-se seguir em frente e cascar em vez disso nas novas regras do RSI que obriga as pessoas a trabalho comunitário não remunerado e sem contrato e as proíbe de ter carro?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » quarta abr 04, 2012 11:31 am

Grimner Escreveu:E como o Pedro Mota Soares veio a público via Facebook desmentir a notícia ( e terá sido por isso que a mesma já está indisponível), parece-me que até ele discorda dos teus argumentos a favor dele.

Não podemos ficar indiferentes à mentira. O jornal i faz "notícia" que o Governo vai igualar o subsídio de maternidade ao de doença e fazer um corte de 30%. Diz mesmo que uma grávida com salário bruto de 1000€ passará a receber 800€ de sub de maternidade. Isto é completamente falso!
Uma mãe com salário bruto de 1000€ continua a ter direito a 100% do ordenado bruto, i.e., 1000€ de subsídio.


Pensava que o i já se tinha deixado dessa prática de inventar notícias...

Por exemplo, esta aqui também só pode ser mesmo inventada

O antigo presidente da República, Mário Soares, foi ontem apanhado pelo radar do Destacamento de Trânsito de Leiria da GNR a circular a 199 km/hora na A8. Soares era conduzido pelo motorista, numa viatura oficial.

Os GNR apreenderam a carta do motorista porque perante a opção de pagar 300 euros de multa, logo na altura, ou o condutor ficar com a carta apreendida, segundo o Correio da Manhã, Mário Soares afirmou: "O Estado é que vai pagar a multa".

O veículo, em nome da Direção-Geral do Tesouro e das Finanças foi mandado parar na área de serviço da zona de Leiria. Também de acordo com o Correio da Manhã, quando os guardas se aproximaram, Mário Soares terá sido "bastante mal educado", segundo fonte da GNR.



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