Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Foda-se, nem quero imaginar a nossa policia quando confrontada com manifestações tipo as que existem na Grécia. Cheira-me que morria muita gente.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Venøm Escreveu:Como disse, saberá melhor quem lá esteve. Não me fio em imagens.
Se as imagens não servem, só tens 2 fontes para saberes o que aconteceu:
- A versão oficial, do estado Português.
- A versão dos sindicatos e dos grupos de agredidos.
Como já todos sabemos, os sindicatos para ti são merda. Os grupos de agredidos são uns drogados de esquerda que só sabem chamar "fascistas" aos desgraçados dos policias.
Ficamos todos a saber, que o que te diz o Estado, as forças policiais e os órgãos de comunicação por eles controlados é a verdade absoluta.
É o que se chama, uma ignorância feliz!
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:E em termos de violência a única situação registada ontem foi o impedir da saida de um comboio. Que saia sem tripulação para além do maquinista e como tal estava em desacordo com regulamentos de segurança básica.
Por exemplo, ontem em Caíde, o piquete de greve impediu a partida de um comboio dos serviços mínimos.
Além de impedirem um colega de profissão de fazer o seu trabalho, dificultaram em muito a vida a quem lá estava e precisava do comboio para vir trabalhar e ganhar o dinheiro de que precisam no final do mês.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Cthulhu_Dawn Escreveu:Grimner Escreveu:
E há violência em piquetes, como há em todos os sítios. Mas o funcionamento normal dos mesmos é o de impedir e persuadir que se fure a greve. E esse direito ao piquete é previsto em lei. E em termos de violência a única situação registada ontem foi o impedir da saida de um comboio. Que saia sem tripulação para além do maquinista e como tal estava em desacordo com regulamentos de segurança básica.
Se me permites, uma interpretação ligeiramente diferente....O funcionamento normal dos mesmos não me parece ser o de "impedir e persuadir que se fure a greve". Ou tentas persuadir os trabalhadores a participar na greve (o que será legal) ou então impedes pessoas de ir trabalhar, se assim o quiserem (o que já é um pouco mais problemático).
Certo. E é um equilibrio ténue entre um ponto e outro, até porque há a consciência de que entre os que furam a greve há muitos que são precários, ou vivem à rasca porque precisam mesmo do dia de salário, toda uma série de situações que legitimam que se "fure" a greve. Nesse sentido, e aliás tanto as imagens de esquerda (

Não resolve os problemas todos, claro, especialmente porque estas situações são, pela sua natureza, tensas. Mas no geral resulta e é operado dentro da legalidade. Que é mais que o que se pode dizer da opção de mandar a polícia desfazer estes piquetes. Já desafiámos os ditos a que nos expliquem qual o decreto de lei que estamos a violar. As respostas costumam ser surpreendentes, entre o "tivemos ordem de vos remover" e até um incrível "A direcção da carris mandou-nos". E é sempre bonito saber que algures na cadeia de comando entre superintendente e subcomissário, está o posto de "director da carris" nos quadros da PSP.
Venom:
Em relação ao que dizes, em primeiro lugar, estive lá. Os videos são complementos de coisas que vi e testemunhei na minha correria para trás e para a frente entre S. Bento e depois o Camões quando descobri que ainda vinha este caudal. O grande erro deste segundo caudal foi o de partir afastado e demarcado da CGTP, o que traduzido por miúdos quer dizer, sem cobertura mediática ( fora os dois jornalistas não identificados). O resultado foi serem constantemente assediados, com vários ameaços de carga, durante todo o seu percurso. E sem câmaras à volta, agiram como agiram.
Repito o que disse acima. A pessoa que lançou o petardo foi rapidamente apanhada pela polícia. Aliás, tem até sido costume nas manifestações os próprios manifestantes isolarem e afastarem os integrantes mais violentos. Quando os Neo Nazis se tentaram colar à Manifestação em Janeiro, por exemplo, criou-se um cordão para os impedir de entrar. Aqui sucedeu o mesmo e ninguém impediu a detenção de quem lançou o petardo. Aliás, e como em tudo num grande ajuntamento, não se pode julgar a parte pelo todo nem meter as mãos no fogo por milhares de pessoas e dizer que nenhuma delas é violenta ou com intenções violentas. Agora, a carga a que se assistiu e que varreu a Brasileira não foi, demonstradamente, consequência de manifestantes a atirar mesas e pedras. A partir do momento em que a polícia carrega, porém... aí já ninguém pode garantir que não se responda a violência com violência, especialmente exaltados os ânimos. É até algo que a polícia quer, e volto a repetir, fez na greve em Novembro, usando infiltrados para causar disturbios e provocar a carga. Uma pessoa (no caso de novembro, um polícia à paisana) ataca um polícia, este responde, tu que estás a 3 metros vês a agressão e gritas "está a polícia a bater num gajo" e facilmente se cria um efeito bola de neve. Que não só depois é construido com uma imagem de manifestantes violentos ( como sucedeu com a Grécia, em que as imagens que passaram nos media foram escolhidas a dedo...), como serve de desculpa para justificar o uso da força.
Daí o importante seja estabelecer como as coisas começaram e quem começou e qual o uso e proporção da força. O exemplo que deste do teu amigo que levou uma bofetada do GNR é um excelente exemplo. Depreende-se que o CI tenha treino especial e específico para lidar com situações de crise, que deve forçosamente incluir um treino psicológico para não reagir a insultos. Um polícia que ceda por causa de um "porco de merda", mostra-se incapaz de trabalhar sobre pressão. E que dizer então de 3 polícias a voltar atrás, cercar uma mulher de 50, e abertamente agredi-la sem que esta esteja a fazer absolutamente nada?
Isto não é a Síria, dizes. Tudo bem. Mas é precisamente porque não se quer que isto seja a Síria ou a Grécia (que, realisticamente é para onde caminhamos) que se fazem desde já estas denúncias.
Quanto à polícia nos piquetes, não age violentamente porque não se dá motivos para isso. A resposta é uma táctica conhecida de desobediência civil: Não acatar a ordem, fazer peso morto, e não oferecer resistência. Se te querem remover, têm de arrastar as pessoas dali.
Eu já vi o raxx num papo seco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:(...) até porque há a consciência de que entre os que furam a greve há muitos que são precários, ou vivem à rasca porque precisam mesmo do dia de salário, toda uma série de situações que legitimam que se "fure" a greve.
Não colocas a hipótese, de não se fazer greve por não se concordar com ela?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
José Sousa Escreveu:Grimner Escreveu:E em termos de violência a única situação registada ontem foi o impedir da saida de um comboio. Que saia sem tripulação para além do maquinista e como tal estava em desacordo com regulamentos de segurança básica.
Por exemplo, ontem em Caíde, o piquete de greve impediu a partida de um comboio dos serviços mínimos.
Além de impedirem um colega de profissão de fazer o seu trabalho, dificultaram em muito a vida a quem lá estava e precisava do comboio para vir trabalhar e ganhar o dinheiro de que precisam no final do mês.
a) Uma táctica corrente por parte das administrações é a de não identificar os veículos que fazem os serviços mínimos decretados com o intuito de gerar confusão.
b) fica-te fofinha essa defesa do direito inalienável ao transporte colectivo. Um pouco comunista a ideia, mas fofinha. Mas os transportes ao entrar em greve não violam qualquer direito essencial constitucionalmente previsto. Mas esse direito ao transporte é uma das reivindicações dos grevistas, que estão contra os cortes nas carreiras feitos pelas administrações. Que ao tomar a decisão de fazer esses cortes prejudicam "em muito a vida a quem lá estava e precisava do comboio para vir trabalhar e ganhar o dinheiro de que precisam no final do mês."
c) aprende e absorve a expressão "toda uma série de situações". É português básico e inclusivo de todos os argumentos que se possam usar para não se fazer greve.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu: a) Uma táctica corrente por parte das administrações é a de não identificar os veículos que fazem os serviços mínimos decretados com o intuito de gerar confusão.
Para quê? Para serem vandalizados?
Para não falar que apesar das rotações do material circulante estar programada com dias de antecedência, isso não significa que horas antes não possa existir alterações.
Grimner Escreveu:b) fica-te fofinha essa defesa do direito inalienável ao transporte colectivo. Um pouco comunista a ideia, mas fofinha. Mas os transportes ao entrar em greve não violam qualquer direito essencial constitucionalmente previsto. Mas esse direito ao transporte é uma das reivindicações dos grevistas, que estão contra os cortes nas carreiras feitos pelas administrações. Que ao tomar a decisão de fazer esses cortes prejudicam "em muito a vida a quem lá estava e precisava do comboio para vir trabalhar e ganhar o dinheiro de que precisam no final do mês."
Sou a favor da privatização dos transportes, julgo que isso exclui-me do comunismo.

Re: Política - Discussão ou algo do género.
José Sousa Escreveu:Grimner Escreveu:(...) até porque há a consciência de que entre os que furam a greve há muitos que são precários, ou vivem à rasca porque precisam mesmo do dia de salário, toda uma série de situações que legitimam que se "fure" a greve.
Não colocas a hipótese, de não se fazer greve por não se concordar com ela?
Ou de não ter condições para Não Fazer? Para desespero dessas pessoas?
@Venom
Outra vez no tópico da política?

- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
José Sousa Escreveu:Grimner Escreveu:
Sou a favor da privatização dos transportes, julgo que isso exclui-me do comunismo.
Achar que um direito deve ser fornecido por empresas privadas não te exclui do comunismo, mas da coerência. Mas se te serve de consolo, nessa exclusão tens sido bastante coerente, vá lá.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
O que não respondeu nada foi essa questão. Eu defendo o direito aos transportes, achando que o mesmo só é garantido por uma rede nacional que os assegure. Pública, obviamente. Mas esse direito não está consagrado na constituição, e para mais, se há quem tenha feito para degradar esse direito, são as administrações das redes existentes que têm vindo a diminuir ou até extinguir carreiras. A oposição a essa situação é, a quem estiver minimamente atento, uma das reivindicações dos grevistas.
Reconhecer o direito ao transporte não é deixar de reconhecer o direito à greve dos trabalhadores dos mesmos.
Logo ainda não vi onde está o argumento.
Reconhecer o direito ao transporte não é deixar de reconhecer o direito à greve dos trabalhadores dos mesmos.
Logo ainda não vi onde está o argumento.
- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
PSP garante que estava só a tentar ajudar uma jornalista que tropeçou na calçada
«Agarre-se ao meu bastão, minha senhora», gritou um agente da PSP para uma fotojornalista que se precipitava para o chão depois de tropeçar na perigosa calçada portuguesa.
Em comunicado, a PSP garante: «Os agentes da Polícia de Segurança Pública agiram rapidamente, no sentido de tentar auxiliar uma profissional da comunicação social que foi vítima de um dos muitos buracos no passeio da cidade de Lisboa.»
Para esta tarde está prevista a condecoração do agente Bastos, que chegou mesmo a atirar-se para o buraco, tentando salvar a jornalista: «Este homem, mesmo podendo também ele tropeçar no buraco, deu o seu bastão à jornalista, num acto de enorme galhardia.»
Contactado pelo Imprensa Falsa, Bastos recordou o momento: «Nestas alturas nem pensamos, não é? Eu vi a senhora a cair e atirei-me. Ainda para mais, a senhora estava carregada de equipamento fotográfico e eu sei que aquilo custa uma fortuna. O que ela levava ali, na FNAC, não custa menos de 300 euros. E quando é assim, uma pessoa nem pensa.»
- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Melhor que isso, só esta, e é verdadeira:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2378927
Fonte do comando da PSP do Porto disse à Lusa que foram identificadas três pessoas por arremesso de cenouras aos polícias e danos numa viatura policial.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2378927
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Tentando brincar um bocado com esta merda (só para ver se os niveis de adrenalina baixam).
Ainda bem que o Ministério da Administração Interna foi o unico a quem foram aumentadas as verbas, pelos vistos a produtividade (dar porrada) sempre aumenta com investimento público!!!
Esta rapaziada de farda/cães de guerra/vozes do dono/labregos de bastão/gym rats couraçados esquecem-se de um pormenor muito importante. Este país é muito pequeno, tarde ou cedo reconheces os agressores e sabes onde vivem ... and them ... uma chatice! Só eu conheço 3!!!
Ainda bem que o Ministério da Administração Interna foi o unico a quem foram aumentadas as verbas, pelos vistos a produtividade (dar porrada) sempre aumenta com investimento público!!!



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"Now before my demons roll the night across my eyes
I tremble as I wait perhaps to sin
Yield unto temptation and be ruler of the world
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RONNIE JAMES DIO
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