Pedro Lopes Escreveu:OrDoS Escreveu:Enigma Escreveu:Mesmo....Bem podem clamar aos céus para as exportações recompensarem a quebra da procura interna que, por mais que subam (e até se têm portando muito bem) não compensarão. Ah, e estamos apenas em Janeiro. À medida que a recessão se agravar (se 2011 já foi mau, tudo indica que 2012 será pior) a quebra da receita fiscal tenderá para se agravar também.
Agora a questão é, como é que se vão subir os índices de consumo depois destas medidas de austeridade, de colheita de receita (à pala do contribuinte) e défice de cortes?E já agora, para quando cortes realistas na despesa do Estado que não seja nas pessoas?
Cá as espero... (sentado)
Samuel
Enviei-te um mail com uma análise sobre este assunto.
O problema está efectivamente no facto de 85% da nossa receita total ser consumida por despesas com pessoal, prestações sociais e juros da divida. Reduzir nos consumos intermédios ou na despesa de capital colide com noticias como a da água no parlamento.
Pedro, eu tenho cá na minha mente que os juros da dívida não deviam subir da forma que sobem quando há planos a serem executados escrupulosamente, onde um povo inteiro está a pagar caríssimo por isso. Para mim é simplesmente agiotismo da pior espécie (tal já é imoral há muito tempo quando falamos disto a nível de empréstimos pessoais/empresas).
No que toca a despesas com prestações sociais e com pessoal, até concordo, mas mesmo assim, se um país inteiro não produz tanto ou mais do que importa nem consome q.b. (nem tem poder de compra), é mesmo uma espiral que só de si não tem (quase) NADA de positivo. A única coisa que eu vejo de positivo é a abertura que existe para realmente começar a cortar nas gorduras de Estado, mas de abertura a aplicação ainda falta MUITO!