MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade:28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.183,63 €
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.633,82 €
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.854 €
Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.854 €
Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.364,50 €
MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES
Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,37 €
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA
Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.198,80 €
Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24
Vencimento Mensal Bruto: 2.505,46 €
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 1.950,00
Política - Discussão ou algo do género.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
ESPECIALISTAS
- Brilhando
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

"Seguro chocado com a falta de respeito pelos direitos de autor musicais por parte de jovens estudantes."
As fotos não brilham, mas as legendas estão lá perto.
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.
- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Brilhando Escreveu:...bem como de serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis.
Necessidades sociais impreteríveis:
Uma mais objectiva - Milhares de pessoas, que não só pagam directamente pelo serviço, como indirectamente através dos seus impostos (bem, pelo menos os totós do privado que ainda trabalham para descontar), serem impedidas de ir trabalhar porque muitas delas não têm alternativa - não haverá aqui uma violação do direito ao trabalho delas?
Uma mais subjectiva - Milhares de pessoas que aproveitam o Natal para voltar à terra de origem para poderem estar 1 ou 2 noites com a família e prontamente regressar ao local onde residem habitualmente e não têm outra alternativa que não a dos meios ferroviários.
1- Violação do direito ao trabalho? Não. As pessoas continuam a ter o direito ao trabalho e a ir trabalhar, com limites na acessibilidade. A violação do direito ao trabalho seria o Lock out, e não é esse o caso, e antes que algum iluminado se lembre, não, piquetes não fazem lockout, mas quem diz isso nunca esteve claramente num na vida.. Por essa ordem de ideias, greve numa cadeia de supermercados viola o direito à alimentação, greve dos funcionários de uma sala de cinema viola o direito ao Lazer, greve nos bancos e lojas violam o direito ao consumo. Portanto cuidado com a expressão "violação de direitos". E já volto a isto no 2. Mas o objectivo de uma greve é o da paralisia de um determinado sector. No caso da CP, da ferrovia. É incomodativo, mas é uma de luta. Condicionar essa luta com uma proporção de serviços mínimos tal que negue por completo o impacto da greve é retirar poder de contestação. Sem esse poder, não há forma de questionar medidas socialmente injustas e abusivas. E dizem que vêm umas por aí agora, era chato perdermos esse direito. Mas em suma, greves causam inconveninentes, mas não violam direitos, e exercem vários: contestação, cidadania, e por aí fora.
2- Existem sempre efectivamente transportes alternativos. A greve foi de um meio de transporte, não de todos de uma só vez, e tal situação só se deu na greve geral. Logo, quem não consegue ir de comboio, terá alternativa de autocarros, e enlaces, pelo que não fica sem alternativa. Aliás, neste momento, os transportes rodoviários ocupam uma rede mais extensa que os ferroviários, pelo que... há alternativas.
Já agora, o governo anda a cortar radicalmente nas ferrovias disponiveis e vai também fazer reduções brutais nos transportes públicos urbanos. pela tua lógica, o governo viola o direito ao trabalho?
Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage
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- Venøm
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Agora brincadeiras à parte, que já gozei um bocadinho.
Concordo com o Brilhando. Afinal de contas é um serviço que pagamos todos directamente e na hora (já para não falar pelos nossos impostos também).
Poucas empresas neste momento tem esse "luxo" de receber o dinheiro na hora quando um cliente solicita um serviço e de facto a CP tem essa vantagem, embora de momento se demonstre insustentável.
Mas vejamos bem as coisas. Eu e muitos colegas meus, vamos deixar de ter direito ao passe mais barato, o que vai tirar muita gente das faculdades, e se já nos dias de hoje é complicado para alguém encontrar trabalho com um curso, imagine-se sem ele.
Existem horários dos metros que são absurdos, por exemplo, chego a ver o metro que faz Pragal <-> Universidade a fazer imensas vezes ao dia essa viajem completamente vazio. Embora não seja CP, é também um sector público novo que já tem dívida e está construído num sitio onde já é, debilmente forçado a competir com a TST e os comboios Fertagus e CP. Podemos concluir daqui que há nestes sectores uma tentativa de monopolização dos transporte por parte de uns e uma extrema má gestão por parte de outros.
Segundo, não sou contra greves. Aliás, face aos acontecimentos recentes temos todos o direito de estarmos indignados e o demonstrar. Eu estou e não há aqui quem não esteja. Afinal de contas trata-se de uma democracia e é um direito. O que não concordo por muito que me mostrem o lado dos trabalhadores, é quando uns acham que têm mais direitos democráticos que outros. Afinal de contas não são só os trabalhadores da CP que tiveram cortes. Os demais cidadãos que todos os dias dependem destes transportes também levaram cortes e de que maneira. Já para não falar que muitos deles nem têm metade dos benefícios e subsídios que muita gente dentro da CP veio a adquirir ao longo dos anos. E aqui falo de pessoas que precisam destes transportes para trabalhar como o ar que respiram.
Adiante, já todos percebemos que estamos em crise, que as coisas estão más, que tivemos ministros sacanas e que o actual governo ainda nos apertou mais os tomates. Face a isto somos forçados a matar-nos a trabalhar para tentar sair da crise. E precisamente no momento em que estamos todos empenhados e a trabalhar para sair de uma crise, a CP resolve marcar greves no calendário. Que por muito indignados que estejam, a indignação deles prejudica a saída da crise e de que maneira independentemente de a greve nos fazer abrir os olhos para a falta que fazem os transportes públicos.
Falta fazem, mas não concordo que façam uma greve que paralise o país numa situação tão crítica.
Afinal de contas não são só eles que estão a levar em cima e há que ver que uma greve dos transportes tem danos incríveis para o país, e embora não saiba assim tanto sobre o que se passa dentro da CP, alguém tem de ser responsabilizado pela má gestão que se tem mostrado lá dentro, e no futuro responsabilizado pelos sérios danos e atrasos que esta greve causou.
Direito à greve sim, usar uma greve como scapegoat para fugir com o rabo à seringa não.
Concordo com o Brilhando. Afinal de contas é um serviço que pagamos todos directamente e na hora (já para não falar pelos nossos impostos também).
Poucas empresas neste momento tem esse "luxo" de receber o dinheiro na hora quando um cliente solicita um serviço e de facto a CP tem essa vantagem, embora de momento se demonstre insustentável.
Mas vejamos bem as coisas. Eu e muitos colegas meus, vamos deixar de ter direito ao passe mais barato, o que vai tirar muita gente das faculdades, e se já nos dias de hoje é complicado para alguém encontrar trabalho com um curso, imagine-se sem ele.
Existem horários dos metros que são absurdos, por exemplo, chego a ver o metro que faz Pragal <-> Universidade a fazer imensas vezes ao dia essa viajem completamente vazio. Embora não seja CP, é também um sector público novo que já tem dívida e está construído num sitio onde já é, debilmente forçado a competir com a TST e os comboios Fertagus e CP. Podemos concluir daqui que há nestes sectores uma tentativa de monopolização dos transporte por parte de uns e uma extrema má gestão por parte de outros.
Segundo, não sou contra greves. Aliás, face aos acontecimentos recentes temos todos o direito de estarmos indignados e o demonstrar. Eu estou e não há aqui quem não esteja. Afinal de contas trata-se de uma democracia e é um direito. O que não concordo por muito que me mostrem o lado dos trabalhadores, é quando uns acham que têm mais direitos democráticos que outros. Afinal de contas não são só os trabalhadores da CP que tiveram cortes. Os demais cidadãos que todos os dias dependem destes transportes também levaram cortes e de que maneira. Já para não falar que muitos deles nem têm metade dos benefícios e subsídios que muita gente dentro da CP veio a adquirir ao longo dos anos. E aqui falo de pessoas que precisam destes transportes para trabalhar como o ar que respiram.
Adiante, já todos percebemos que estamos em crise, que as coisas estão más, que tivemos ministros sacanas e que o actual governo ainda nos apertou mais os tomates. Face a isto somos forçados a matar-nos a trabalhar para tentar sair da crise. E precisamente no momento em que estamos todos empenhados e a trabalhar para sair de uma crise, a CP resolve marcar greves no calendário. Que por muito indignados que estejam, a indignação deles prejudica a saída da crise e de que maneira independentemente de a greve nos fazer abrir os olhos para a falta que fazem os transportes públicos.
Falta fazem, mas não concordo que façam uma greve que paralise o país numa situação tão crítica.
Afinal de contas não são só eles que estão a levar em cima e há que ver que uma greve dos transportes tem danos incríveis para o país, e embora não saiba assim tanto sobre o que se passa dentro da CP, alguém tem de ser responsabilizado pela má gestão que se tem mostrado lá dentro, e no futuro responsabilizado pelos sérios danos e atrasos que esta greve causou.
Direito à greve sim, usar uma greve como scapegoat para fugir com o rabo à seringa não.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Uma greve que não cause transtorno ás pessoas, ao pais e a economia não é uma greve.
Uma greve para ser séria, ouvida e para causar mossa tem que nos afectar, directa e indirectamente.
Se uma greve não afectar o dia-a-dia das pessoas está condenada ao falhanço, ninguém liga, ninguém ouve...
Mais uma vez, o "portuguesinho" acha que a culpa da "crise e do défice" é de todos aqueles funcionários públicos que ganham mais que ele.
Uma greve para ser séria, ouvida e para causar mossa tem que nos afectar, directa e indirectamente.
Se uma greve não afectar o dia-a-dia das pessoas está condenada ao falhanço, ninguém liga, ninguém ouve...
Mais uma vez, o "portuguesinho" acha que a culpa da "crise e do défice" é de todos aqueles funcionários públicos que ganham mais que ele.
- Venøm
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Tipo os patrões? 

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Venøm Escreveu:Tipo os patrões?
Os patrões são F.Pública?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Não foi aí que quis chegar. 
É que há uns que pensam que a culpa é dos F. Públicos, outros pensam que é dos Patrões das grandes empresas, esses maus endinheirados de charuto na boca sem formação académica que só servem para escravizar a malta que tem curso e manda CV's mais espessos que o MISSALE ROMANVM para as secretárias desses esclavagistas corruptos!
Entre uma opção e outra, venha o diabo e escolha.

É que há uns que pensam que a culpa é dos F. Públicos, outros pensam que é dos Patrões das grandes empresas, esses maus endinheirados de charuto na boca sem formação académica que só servem para escravizar a malta que tem curso e manda CV's mais espessos que o MISSALE ROMANVM para as secretárias desses esclavagistas corruptos!
Entre uma opção e outra, venha o diabo e escolha.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Venøm Escreveu:
Entre uma opção e outra, venha o diabo e escolha.
Portugal é o único país onde a austeridade exigiu mais aos mais ao pobres
Estudo da Comissão analisa medidas tomadas entre 2009 e 2011 pelos seis países mais afectados pela crise
Entre os seis países da União Europeia mais afectados pela crise, Portugal é o único onde as medidas de austeridade exigiram um esforço financeiro aos pobres superior ao que foi pedido aos ricos, revela um estudo recente publicado pela Comissão Europeia. Na comparação com Grécia, Estónia, Irlanda, Reino Unido e Espanha, Portugal é também o País que regista um dos maiores aumentos de risco de pobreza devido às medidas de consolidação orçamental adoptadas durante a crise, ultrapassando a barreira dos 20% da população em risco.
Jornal de Negócios
Parece que já escolheram quem pagaria.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:- Nessa conjectura, a recusa em cumprir os serviços mínimos conforme decretados pelo patronato não só levavam a exigência dos serviços mínimos muito para além do sentido da palavra como ( e é curioso que isso não seja aqui falado, porque na volta não convém...) exercem pressão ilegal sobre quem está ainda em situação de precariedade.
Grimner Escreveu:HFVM Escreveu:Quanto à questão das greves por algum motivo o pessoal da CP não recorre aos tribunais. . .
Em parte porque desobediência civil é desobedecer à lei. Mas em parte porque os acordãos que têm partido dos tribunais têm constantemente deixado nas mãos do governo o poder de firmar quais são os serviços mínimos, o que limita a margem negocial dos grevistas. Ora, se o tribunal lava as suas mãos e deixa no governo o poder de decidir os serviços mínimos será lógico que o governo defina condições o mais desvantajosas possível.
Ilegal? O Estado? Os serviços mínimos são decretados por um Tribunal (de facto, há poucas coisas mais legais que estas) que nada tem que ver com o Estado, quanto mais com o patronato. Se os grevistas e respectivos sindicatos achassem que tinham um pingo de razão, e se fosse uma questão de lei inconstitucional, podiam recorrer ao próprio TC. E no entanto não recorrem, mantêm-se com a estratégia da greve em datas estratégicas, para realçar o quão gente séria são.
Precariedade? Os contratos de trabalho da CP são de tal maneira precários que a CP não tem dinheiro para negociar rescisões, o que é sinal de que não os podem despedir por dá cá aquela palha.
Grimner Escreveu: A ideia de que os maquinistas têm privilégios tem de ser também desmistificada. (snip)
Non sequitur e falacioso, e por falar em "se calhar não interessa", deixas de lado os subsídios e de regalias que verdadeiramente chocaram quando vieram a público. Mas para este assunto, o meu post relevante ainda deve existir umas páginas atrás.
- Venøm
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Audiokollaps Escreveu:Venøm Escreveu:
Entre uma opção e outra, venha o diabo e escolha.
Portugal é o único país onde a austeridade exigiu mais aos mais ao pobresEstudo da Comissão analisa medidas tomadas entre 2009 e 2011 pelos seis países mais afectados pela criseEntre os seis países da União Europeia mais afectados pela crise, Portugal é o único onde as medidas de austeridade exigiram um esforço financeiro aos pobres superior ao que foi pedido aos ricos, revela um estudo recente publicado pela Comissão Europeia. Na comparação com Grécia, Estónia, Irlanda, Reino Unido e Espanha, Portugal é também o País que regista um dos maiores aumentos de risco de pobreza devido às medidas de consolidação orçamental adoptadas durante a crise, ultrapassando a barreira dos 20% da população em risco.
Jornal de Negócios
Parece que já escolheram quem pagaria.
E isso quer dizer o que a teu ver? Que pobre = empregado/trabalhador e rico = patrão?
E quanto à questão da CP, eu não estou a dizer que não têm direito a fazer greve. E que uma greve prejudica sempre um grupo de pessoas? Uau, a sério não sabia, grande novidade... Estou a dizer apenas que não são as unicas pessoas descontentes com o estado do país que merecem a greve e no entanto têm-na vindo a praticar estes ultimos tempos vezes sem conta, o que por si só já é um bocado abusivo. Ok, estão descontentes, já percebemos, e o resto da população, tem de parar e baixar as calças em função da CP vezes sem conta de modo a agravar a crise?
Já para não falar que como temos visto há noticias de lá de dentro que têm saído cá para fora que não têm sido muito bonitas.
Just Sayin, como os nossos amigos ingleses costumam dizer...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
É so pra dizer que acho muito mal pagar 0.66€ por um cafe....
Dia 2 de janeiro os preços mudaram e deparo-me cm esta....
Ninguem merece.....
So da vontade de rir xD
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Venøm Escreveu:Mas vejamos bem as coisas. Eu e muitos colegas meus, vamos deixar de ter direito ao passe mais barato, o que vai tirar muita gente das faculdades, e se já nos dias de hoje é complicado para alguém encontrar trabalho com um curso, imagine-se sem ele.
Existem horários dos metros que são absurdos, por exemplo, chego a ver o metro que faz Pragal <-> Universidade a fazer imensas vezes ao dia essa viajem completamente vazio. Embora não seja CP, é também um sector público novo que já tem dívida e está construído num sitio onde já é, debilmente forçado a competir com a TST e os comboios Fertagus e CP. Podemos concluir daqui que há nestes sectores uma tentativa de monopolização dos transporte por parte de uns e uma extrema má gestão por parte de outros.
Estás a falar da MTS? Por acaso até é privada e sim, o funcionamento é fraco, para dizer o mínimo. Eu, por exemplo, já deixei de comprar o suplemento porque não vale a pena.
Os horários são uma incógnita, 70% de quem usa aquilo nem sequer paga o bilhete e, na prática, todo o centro de Almada morreu por conta daquela brincadeira.
Não percebi é como é que o Metro enfrenta grande concorrência da parte da Fertagus e da CP..? Dos TST sem dúvida, até consta que o próprio trajecto escolhido foi resultado de uma espécie de "acordo de cavalheiros" entre a Autarquia e os TST, pelo menos no que diz respeito ao trajecto até Cacilhas.
Grimner Escreveu:2- Existem sempre efectivamente transportes alternativos. A greve foi de um meio de transporte, não de todos de uma só vez, e tal situação só se deu na greve geral. Logo, quem não consegue ir de comboio, terá alternativa de autocarros, e enlaces, pelo que não fica sem alternativa. Aliás, neste momento, os transportes rodoviários ocupam uma rede mais extensa que os ferroviários, pelo que... há alternativas.
Já tivemos oportunidade de falar destas coisas noutra ocasião e, como já te disse, faz-me alguma confusão este discurso meio velado empregue por muito boa gente de diabolização do direito à greve. Não me parece ser preciso ser um sindicalista empedernido ou andar a bater com a mão no peito e a cantar o "Grândola Vila Morena" para se continuar a achar a greve um direito, previsto na Constituição e devidamente regulamentado.
Posto isto, confesso que às vezes também me fazem alguma confusão certas atitutes por parte da CP e das greves ou dos "períodos de perturbação" que têm vindo a acontecer principalmente desde o começo de 2011. Logo de cabeça, aborrece-me que (e agora reconheço que estão bastante melhores) alguns dos dias de paralisação sejam anunciados de véspera ou então a uma 6ª feira, com a paralisação prevista para uma 2ª (por ex). Assim como aborrece que uma interrupção anunciada para dia X comece a ter efeitos a partir de tantas horas antes do dia X.
Ou que, como aconteceu em Fevereiro, haja uma anúncio de "perturbações" durante um mês inteiro, sendo que isso significa que os horários dos comboios (esta foi da CP) possam ser alterados diariamente, durante um mês inteiro. A mim e a muitos aborrece, porque já tenho que desembolsar os malfadados 63€ pelo passe e quando as alternativas para os milhares (julgo que não exagero) que usam a Linha de Cascais diariamente e cuja alternativa passa a ser, fundamentalmente, o Táxi.
Claro que dir-me-ás que o transtorno é a principal razão de ser da greve mas há alturas em que algumas destas perturbações organizadas principalmente pela CP e pela Transtejo parecem abusivas. Amanhã por exemplo há mais um plenário da Transtejo e, consequentemente, param barcos durante a tarde, até às 17h (pelo menos não apanha a maior parte da hora de ponta, como já aconteceu...).
- Venøm
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
o MTS concorre com os comboios na medida em que muita gente prefere apanhar o comboio corroios <-> pragal do que apanhar esse metro que demora uma eternidade a percorrer o trajecto. Quanto a ser privado, my bad, sempre tive ideia que aquilo era público. 

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