Cthulhu_Dawn Escreveu:Uma imagem perturbadora...Especialmente se pensarmos na Angela Merkel com um strap-on...
BAN!
Cthulhu_Dawn Escreveu:Uma imagem perturbadora...Especialmente se pensarmos na Angela Merkel com um strap-on...
Falasse
Soul of Darkness Escreveu:Pessoalmente, não gostaria que o mundo acabasse
Postmortem Escreveu:Falasse
Falesse
Sucessora de Strauss-Kahn abandona posições da Europa
Borges sai do FMI em divergência com Christine Lagarde
António Borges, o antigo braço direito de Dominique Strauss-Kahn, abandonou o Fundo Monetário Internacional (FMI), onde chefiava o departamento europeu (mais Rússia e Turquia), por divergências profundas com a actual directora-geral, Christine Lagarde - e não por razões pessoais, como referia um comunicado da organização, na noite de quarta-feira.
Em causa terão estado duas visões sobre qual deve ser o papel do FMI, no actual contexto mundial, com Borges a defender que a instituição se deve envolver mais no apoio aos países europeus resgatados e Lagarde a optar por dar maior relevância aos interesses norte-americanos.
Ontem, a imprensa internacional começava aos poucos a questionar as razões da saída de António Borges do FMI, menos de um ano depois de ter sido convidado por Dominique Strauss-Kahn (DSK) para chefiar o departamento europeu (incluindo a Rússia e Turquia) e numa altura em que o mundo - e a Europa em particular - atravessa uma crise de grandes dimensões.
Foi nesta linha que o italiano Corriere Della Sera noticiou "com surpresa" a demissão de Borges, que "tem estado a negociar" o programa de ajuda a Itália, concluindo que "as tensões dentro FMI" são agora "evidentes". Para o jornal transalpino, Christine Lagarde decidiu substituir Borges por um "falcão" - o director do Departamento de Estratégia, Reza Moghadam, que está no FMI há vários anos -, pondo, assim, a nu divisões internas que não serão alheias "à presença" do norte-americano David Lipton, que escolheu para adjunto e que tem vindo a ganhar peso na organização.
Esta versão foi confirmada por fontes internas e internacionais, dentro e fora de Portugal, bem relacionadas com as autoridades e os círculos financeiros. Não foi, no entanto, possível obter um comentário por parte de António Borges sobre as razões que o levaram a querer afastar-se de Washington, numa altura em que a Itália e a Espanha estão à beira de "colapsar", com os juros da dívida pública a 10 anos a escalarem a barreira dos sete por cento.
Em comunicado emitido anteontem à noite, o FMI evocava "razões pessoais" como estando na base da demissão de António Borges, uma fórmula consagrada nestas ocasiões, nomeadamente, quando os intervenientes não querem assumir divergências. Fontes ouvidas pelo PÚBLICO salientaram, todavia, a coincidência temporal entre o convite que Lagarde fez a Lipton em Julho deste ano e o afastamento progressivo do economista português que está em Washington há cerca de um ano.
Linha dura
Ex-conselheiro de Barack Obama e do ex-secretário do Tesouro de Bill Clinton, e ligado ao Citigroup, Lipton - considerado "um radical" na defesa dos interesses dos EUA - defende que os países intervencionados devem reestruturar as suas dívidas e o BCE deve assumir responsabilidades acrescidas. Em contrapartida, a tendência mais europeia, onde se incluirá Borges, pretende um maior envolvimento do FMI na luta contra a crise do euro, apostando em ajustamentos feitos com tempo e tendo por base políticas de crescimento adequadas.
Recentemente, em Outubro passado, Borges sugeriu publicamente que o Fundo Monetário Internacional devia agir ao lado do FEEF (fundo de emergência do euro) para apoiar o mercado da dívida pública de países como Espanha e a Itália, uma posição que seria a seguir desmentida.
Uma das funções de António Borges consistia em supervisionar os planos de resgate à Grécia, a Portugal e à Irlanda, razão pela qual a sua saída estava ainda ontem a gerar perplexidade, por reflectir divergências internas e um processo em curso de alinhamento da organização com os EUA, num contexto de crescente influencia dos BRIC. Algo que o anterior director-geral, Strauss-Kahn, tinha conseguido evitar.
Público
Entretém-te meu anjinho, entretém-te, que eles são inteligentes, eles ajudam, eles emprestam, eles decidem por ti, decidem tudo por ti...
death in geres Escreveu:
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