Política - Discussão ou algo do género.

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Audiokollaps
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » terça nov 08, 2011 1:43 pm

Obama desabafa: "Tenho de lidar com ele todos os dias"
Sarkozy chamou mentiroso a Netanyahu



O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, chamou “mentiroso” ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, numa conversa privada com o Presidente norte-americano, Barak Obama, que acabou por ser ouvida por jornalistas.

Já não o aguento, é um mentiroso”, disse Sarkozy a Obama. “Podes estar farto dele, mas eu tenho de lidar com ele todos os dias!”, retorquiu o líder dos EUA.

A conversa privada foi tida à margem da cimeira do G20, na semana passada, em Cannes, mas alguns jornalistas ouviram-na. Foi primeiro relatada num site francês chamado Arret sur Images e depois confirmada por outros media.

Os jornalistas tinham sido avisados para não colocarem os auscultadores para a tradução simultânea até que a conversa entre Sarkozy e Obama terminasse. Mas alguns colocaram-nos na mesma e ouviram os comentários.

Obama estava a repreender Sarkozy por não ter avisado os EUA do voto favorável da França à adesão da Palestina na UNESCO, a que os Estados Unidos se opuseram.

A França apressou-se entretanto a dizer que é “neutra” na questão palestiniana, quando se aguarda para breve a discussão do pedido de entrada do Estado palestiniano na ONU – pedido a que Israel e os EUA se opõe com veemência. A França não tornou pública a sua posição no Conselho de Segurança em relação a esta questão.

Em relação a Obama, o comentário será mais um sobressalto na já atribulada relação do Presidente norte-americano com o seu aliado israelita.

Público


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Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » terça nov 08, 2011 1:47 pm

Audiokollaps Escreveu:
Obama desabafa: "Tenho de lidar com ele todos os dias"
Sarkozy chamou mentiroso a Netanyahu



O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, chamou “mentiroso” ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, numa conversa privada com o Presidente norte-americano, Barak Obama, que acabou por ser ouvida por jornalistas.

Já não o aguento, é um mentiroso”, disse Sarkozy a Obama. “Podes estar farto dele, mas eu tenho de lidar com ele todos os dias!”, retorquiu o líder dos EUA.

A conversa privada foi tida à margem da cimeira do G20, na semana passada, em Cannes, mas alguns jornalistas ouviram-na. Foi primeiro relatada num site francês chamado Arret sur Images e depois confirmada por outros media.

Os jornalistas tinham sido avisados para não colocarem os auscultadores para a tradução simultânea até que a conversa entre Sarkozy e Obama terminasse. Mas alguns colocaram-nos na mesma e ouviram os comentários.

Obama estava a repreender Sarkozy por não ter avisado os EUA do voto favorável da França à adesão da Palestina na UNESCO, a que os Estados Unidos se opuseram.

A França apressou-se entretanto a dizer que é “neutra” na questão palestiniana, quando se aguarda para breve a discussão do pedido de entrada do Estado palestiniano na ONU – pedido a que Israel e os EUA se opõe com veemência. A França não tornou pública a sua posição no Conselho de Segurança em relação a esta questão.

Em relação a Obama, o comentário será mais um sobressalto na já atribulada relação do Presidente norte-americano com o seu aliado israelita.

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Pedro Lopes
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Pedro Lopes » terça nov 08, 2011 2:09 pm

raxx7 Escreveu:Pedro,
uma questão: já me disseram que os contratos de títulos de dívida pública não estão em euros mas sim em "moeda corrente em Portugal" ou algo do género.
Isto é, se Portugal saísse do Euro, o Governo poderia (e iria) redenominar a dívida em NovoEscudo.
Isto está correcto?


Ricardo

Desculpa a ausência mas o final de ano é sempre a altura mais complicada para mim.

Como sabes, este processo de construção da zona Euro ficou a meio e penso que dificilmente será dado um passo em frente a tempo de a salvar. Neste contexto, o cenário de saída de um país do Euro não está previsto em lado nenhum e o chamado plano B que se fala em relação à Grécia tem contornos absolutamente imprevisiveis.

De qualquer forma, em relação à questão que colocas, a divida publica portuguesa é, por definição, denominada em "moeda com curso legal em Portugal". Ora, actualmente, essa moeda é o Euro. Sinceramente não sei se os contratos de divida indicam esta definição. Existem, no entanto, outros instrumentos de divida, como os certificados de aforro, as obrigações e os bilhetes do tesouro para além de outros instrumentos de menor dimensão como os certificados especiais de divida publica. E estes contratos são em euros.

O mais importante é que esta divida publica que foi emitida, seja denominada em "euros" ou em "moeda com curso legal em Portugal", se vai manter denominada em "euros" perante os credores internacionais.

Pelo menos, como seria de esperar, esta tem sido a principal interpretação dos mercados em relação aos países periféricos (Irlanda, Portugal e Grecia).

Mas, como bem referiste, esta situacao pode ser sujeita a uma interpretação em sentido contrário. Contudo, se Portugal sair do Euro e converter todas as dividas em moeda local (novo escudo), entrariamos em processo de litigio com os credores internacionais que, na sua maioria, sao também os nossos parceiros comerciais.

Ora, uma situacao muito longa de litigio com os parceiros comerciais (que coincidem com os credores de divida) levaria o Pais a uma incapacidade de exportar e assim de relançar a economia.

Por outro lado, estariamos perante uma escassez de bens essenciais para a exportação e para o consumo (é preciso importar par exportar pois não convém esquecer que somos extremamente dependentes de factores de produção como a energia).

Finalmente, a credibilidade do país ficaria pelas ruas da amargura e, sem poderes recorrer aos mercados para te financiares, voltaremos ao tempo da enxada e do borda d'água.

Aqui há uns meses aconselhei os jovens a emigrar. Aos que cá ficarem, aconselho que começem a cortar o mato e a erva nos terrenos das aldeias e apostem na agricultura de subsistência.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » terça nov 08, 2011 4:20 pm

Quintal, check!
Shrödinger's cat has left the building.
When in doubt, ban!

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » terça nov 08, 2011 7:39 pm

Submarinos: só foram executadas 31,5% das contrapartidas

A menos de um ano de terminar o contrato, a Ferrostaal ainda não executou 68,5% das contrapartidas acordadas. Tendo em conta que a indemnização devida a Portugal em caso de incumprimento é de apenas 10% do total de contrapartidas, os contribuintes portugueses perderão 705 milhões de euros.

Desde 2004, ano em que o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, firmou o contrato de aquisição de compra dos submarinos Tridente e Arpão, o Estado português e, consequentemente, os contribuintes portugueses, têm sido duramente lesados neste negócio.

As obrigações a assumir por Portugal, que implicaram uma despesa de cerca de mil milhões de euros, contrastam com a ausência de uma cláusula que preveja o não pagamento do valor dos submarinos caso o consórcio não cumpra as contrapartidas prometidas, no valor de 1 210 milhões de euros. Está previsto, inclusive, que o governo português pague a totalidade do valor dos submarinos mesmo que o contrato das contrapartidas não seja cumprido integralmente.

No caso do incumprimento das contrapartidas, o consórcio só pagará até 10% do valor contratual, ao passo que o governo comprometeu-se a pagar um valor que poderá ir até aos 15% para que essas contrapartidas fossem previstas. O valor a ser ressarcido a Portugal será sempre inferior àquele que foi investido.

Presentemente, e quando falta menos de um ano para o término do contrato, a execução das contrapartidas acordadas é de 31,5%, percentagem idêntica a Dezembro de 2010. A Ferrostaal tem ainda por executar projectos no valor de 828 milhões de euros, o equivalente a 68,5% do total contratualizado. Tendo em conta que a indemnização por incumprimento do contrato é de apenas 10% do total das contrapartidas, correspondendo a 121 milhões de euros, os contribuintes portugueses ficarão lesados em 705 milhões de euros.

A compra dos submarinos tem estado envolta em grande polémica, com suspeitas de corrupção e negócios de contrapartidas mal explicados, tendo, inclusive, dois ex-quadros da empresa alemã Ferrostaal sido acusados pelo Ministério Público de Munique de corrupção. Em Portugal, Paulo Portas, um dos responsáveis políticos pelo negócio, não teve de prestar contas sobre as dúvidas que se levantam.

Esquerda.net


:awesome:

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » quarta nov 09, 2011 12:29 am

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor jp soturno » quarta nov 09, 2011 4:47 am

Hail to thee! É só copiões, haha e imitações!!! Tb quero disto...e vende... Tanto carneirinho e lambe cu...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » quarta nov 09, 2011 8:28 am



Ainda bem que é para essas coisas que se criaram autonomias...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » quarta nov 09, 2011 11:47 pm

Cthulhu_Dawn Escreveu:


Ainda bem que é para essas coisas que se criaram autonomias...


Dass... sinceramente! :evil:
From word to a word I was led to a word...
ImagemImagem 20ª Edição - X11

Pedro Lopes
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Pedro Lopes » quinta nov 10, 2011 7:22 am

Chegou-se ao momento em que a Europa vai ter de deixar as brincadeiras de lado.

Com os juros da Italia a ultrapassar os 7%, sem medidas de redução do defice e sem crescimento económico a Italia caminha a passos muito rápidos para o resgate financeiro.

O problema é que não há caroço.

O FEEF anda a tentar emitir divida junto da China e do Brasil pois a Alemanha não quer enfiar lá dinheiro.

A ultima emissão de divida para financiar uma tranche da Irlanda ficou próxima dos 3%.

Já se fala na possibilidade de se permitir ao BCE a emissão de moeda o que poderia resolver problemas de curto prazo mas traria uma espiral inflacionista. E a Alemanha não tem interesse na desvalorização do Euro.

Nos bastidores correm rumores de conversas entre a Alemanha e a França para uma redução da zona euro.

As loucuras do matacão com olhos chamado Berlusconi podem representar a nossa sorte ou a nossa completa desgraça.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » quinta nov 10, 2011 9:47 am

Ou seja, e mais uma vez. Tanto faz o que façamos que não esteve, não está nem nunca estará nas nossas mãos.

Essa da redução da zona euro é engraçada. Primeiro, para um país querer sair voluntariamente da Zona Euro é o princípio do apocalipse, mas convidar esse mesmo país a sair já é o maná da Europa...
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aftermath
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor aftermath » quinta nov 10, 2011 9:53 am

Meanwhile, cá pela aldeia dos irredutiveis lusos.....

Otelo Saraiva de Carvalho é contra manifestações de militares, mas defende que, se forem ultrapassados os limites, com perda de mais direitos, a resposta pode ser um golpe militar, mais fácil do que em 1974."Para mim, a manifestação dos militares deve ser, ultrapassados os limites, fazer uma operação militar e derrubar o Governo", defendeu Otelo, em entrevista à Agência Lusa, num comentário à “manifestação da família militar”, no sábado, em Lisboa.

“Não gosto de militares fardados a manifestarem-se na rua. Os militares têm um poder e uma força e não é em manifestações colectivas que devem pedir e exigir coisas”, disse.

Mas diz compreender as suas razões e considera que as mesmas podem conduzir a “um novo 25 de Abril”.

“Os militares têm a tendência para estabelecer um determinado limite à actuação da classe política”. Esse limite, considerou, foi ultrapassado em 1974 e culminou com a “revolução dos cravos".

Hoje, Portugal está “a atingir o limite”, disse, corroborando o que há seis meses dissera à Lusa: “Se soubesse o que sei hoje não teria possivelmente feito o 25 de Abril”.

O coronel na reserva acredita que há condições para os militares tomarem o poder e vai mais longe: “bastam 800 homens”.

Em comparação com o golpe de 1974 – do qual afirma ser um “orgulhoso protagonista” –, Otelo considera que um próximo seria até mais fácil, pois “há menos quartéis, logo menos hipóteses de existirem inimigos” da revolução.

Questionado sobre a real possibilidade dos militares tomarem o poder, como há 37 anos, Otelo responde peremptório: “Não tenho dúvida nenhuma que sim”.

“Os militares têm sempre essa capacidade, porque têm armas. É o último bastião do poder instituído”, afirmou.

“Estou convicto que, em qualquer altura, se os militares estiverem dispostos a isso, podem avançar sempre para uma tomada de poder”, adiantou.

O estratega do golpe do 25 de Abril faz uma análise crítica dos últimos 37 anos: “Se eu adivinhasse que o país ia gerar uma classe política igual à que está no poder, e que está a passar a certidão de óbito ao 25 de abril, eu não teria assumido a responsabilidade de dar essa alvorada de esperança ao povo”.

“Estabelecemos com o povo português um compromisso muito forte que era o de criar condições para um acesso a nível cultural, social e económico de um povo que tinha vivido 48 anos debaixo de ditadura”, acrescentou.

“Assumimos esse compromisso, não o cumprimos e não o estamos a cumprir porque entregámos o poder a uma classe política que, desde o 25 de Abril, tem vindo a piorar”, afirmou.

Otelo considera mesmo que, à medida que o tempo corre, tem-se registado “um retrocesso enorme”.

“Gozamos da liberdade de reunião, de manifestação e de expressão, mas começa a haver um caminho para trás”, frisou.

Para Otelo Saraiva de Carvalho, a revolução “está agonizante” e há quem disso beneficie.

A classe política – sobretudo o que podemos abstractamente chamar de direita – está a retomar subtilmente tudo aquilo que eram as suas prerrogativas antes do 25 de Abril e a passar a certidão de óbito" à revolução.

“A minha mágoa é essa”, adiantou, sem esconder o pessimismo em relação ao futuro: “Perdemos o compasso da história”.

As associações sócio-profissionais de militares têm marcada para sábado uma concentração nacional em protesto contra as "medidas duríssimas" apresentadas pelo Governo na proposta do Orçamento para 2012, nomeadamente a redução de remunerações e pensões, cortes nos subsídios de férias e de Natal e o aumento generalizado dos impostos.



In Publico 10-11-2011

AHAHAHAHAHA, I fucking love this!!! The plot thickens :mrgreen:
Digo mais uma vez, do ponto de vista histórico, este periodo é delicioso!!!!
"Now before my demons roll the night across my eyes
I tremble as I wait perhaps to sin
Yield unto temptation and be ruler of the world
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RONNIE JAMES DIO

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » quinta nov 10, 2011 10:56 am

Oh, mas alguém liga ao Otelo? Put the guns where the mouth is or STFU.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » quinta nov 10, 2011 12:32 pm

Pedro Lopes Escreveu:Chegou-se ao momento em que a Europa vai ter de deixar as brincadeiras de lado.

Com os juros da Italia a ultrapassar os 7%, sem medidas de redução do defice e sem crescimento económico a Italia caminha a passos muito rápidos para o resgate financeiro.

O problema é que não há caroço.

O FEEF anda a tentar emitir divida junto da China e do Brasil pois a Alemanha não quer enfiar lá dinheiro.

A ultima emissão de divida para financiar uma tranche da Irlanda ficou próxima dos 3%.

Já se fala na possibilidade de se permitir ao BCE a emissão de moeda o que poderia resolver problemas de curto prazo mas traria uma espiral inflacionista. E a Alemanha não tem interesse na desvalorização do Euro.

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A Alemanha ainda se lembra bem o que se passou no início da década de 20 :)
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor aftermath » quinta nov 10, 2011 12:45 pm

spiegelman Escreveu:Oh, mas alguém liga ao Otelo? Put the guns where the mouth is or STFU.


Exactly my point!!!
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