Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
- jp soturno
- Ultra-Metálico(a)
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Soul_of_Darkness Escreveu:Se as pessoas comprassem tudo o que gostam seja musica, filmes ou jogos depois não teriam dinheiro para comprar comida, pagar as contas etc... é nisso que as pessoas que fazem as campanhas anti-pirataria não pensam.
Não querendo fazer o papel de advogado do diabo, costuma-se dizer que quem não tem dinheiro não tem vícios.Um mal não justifica o outro, basicamente bons fins não justificam maus meios.Acho que são questões de prioridades.Se eu fosse comprar tudo o que gosto, tinha que ganhar pelo menos 5 vezes mais ao fim do mês.E provavelmente, tendo essa facilidade em ter as coisas, nunca iria desfrutar delas como o faço agora.
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- Ultra-Metálico(a)
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O download veio de facto prejudicar a indústria musical,n vende tantos cds!!!mas por outro veio ajudar pelo menos a mim,pk assim faço download e se gostar compro o cd original!!
Mas a queda de venda de Cds também é por causa do preço deles pelo menos em portugal,um primo meu foi a barcelona e comprou la cd ´s as 5 euros de IRONMAIDEN E MEGADETH!Logo se os preços forem acessiveis vende mais.

- emperium
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aqui fica a minha humilde opinião.
Acho que prejudica a industria (máquina) mas não tanto as bandas, no que concerne a vendas. pois onde eu penso que as bandas conseguem arranjar dinheiro é nos concerto e não nos royalties da venda de discos. por outro lado, poderá prejudicar as bandas no sentido de não haver muitas vendas o que pode levar a menos apostas por parte das editoras em novos talentos (ou não
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Acho que prejudica a industria (máquina) mas não tanto as bandas, no que concerne a vendas. pois onde eu penso que as bandas conseguem arranjar dinheiro é nos concerto e não nos royalties da venda de discos. por outro lado, poderá prejudicar as bandas no sentido de não haver muitas vendas o que pode levar a menos apostas por parte das editoras em novos talentos (ou não

Foi a primeira vez que uma sentença de um tribunal alemão rejeitou vários dos argumentos sustentados pela indústria da música nacional na sua cruzada contra os downloads realizados em redes de partilha de ficheiros.
Para além de ter decidido que a acusação não pode obrigar um fornecedor de acesso à Internet a entregar-lhe o nome verdadeiro de um utilizador de redes P2P apenas por este ter partilhado músicas sem autorização dos detentores de direitos, o Tribunal de Offenburg contestou ainda os prejuízos provocados pelos downloads de P2P às companhias discográficas ao afirmar que as pessoas descarregam gratuitamente músicas que provavelmente nunca iriam comprar se não tivessem acesso a elas, de acordo com o site Heise.de (via P2P Blog)
A mesma instância judicial afirmou que a indústria não pode demonstrar a intenção de culpa dos suspeitos com base em software P2P que engana ou obriga as pessoas a redistribuir os seus downloads. Por último, criticou a estraegia de processos duplos (civil + criminal) adoptada pelas grandes companhias discográficas, comentando que esta poderá não passar de um mero truque para obter dados aos quais nunca deveria ter acesso.
Note-se que na Alemanha os processos judiciais relativos à partilha de ficheiros apresentam contornos algo complexos. Uma vez que ao contrário do que acontece nos Estados Unidos os detentores de direitos não podem instaurar processos civis contra réus não identificados, eles começam por apresentar processos criminais contra cada um dos utilizadores suspeitos da violação de direitos de autor. Depois de o Ministério Público obter desta forma a identidade desses suspeitos é que instauram uma acção cível contra eles.
Mas este estratagema tem vindo a encontrar uma maior resistência por parte dos promotores na medida em que a catadupa de processos custam milhões de euros aos contribuintes alemães. Desde o início de 2004 até ao final de 2006 a indústria discográfica alemã já tinha processado mais de 20 mil utilizadores de redes de partilha de ficheiros. Em Dezembro do ano passado, a IFPI Alemanha afirmou que pretendia processar mais cerca de mil utilizadores por mês durante este ano.
Apesar desta sentença de Offenburg não constituir automaticamente um precedente para outros processos futuros relativos ao P2P, é provável que outros tribunais venham dentro em breve a emitir decisões semelhantes. Boas notícias, então, para os membros da comunidade de partilha de ficheiros na Alemanha.
- meninobesta
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Comparativamente são coisas algo distintas.Se bem que, possas comprar álbuns em formato mp3.Ou seja, a coisa não difere muito do download num p2p.Excepto no acto de pagamento, que neste caso está implícito.Já debatemos amplamente este assunto e continuo a ser a favor da desindustrialização da música.Ou pelo menos, de uma industrialização sadia desse mercado.
- Ataegina
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Sim e Não. Para bandas de pouco conhecidas funciona como meio de divulgação e visto que provavelmente nao iriam ter grande numero de vendas, sempre aumenta a probabilidade e proporciona um aumento (talvez tangencial) de vendas.
Para bandas muito conhecidas é obvio que nao beneficia, porque esse tipo de bandas tem posses para marketing que torna a publicitaçao através da internet obsoleta. Logo só resulta num decrescimo de Vendas.
O maior problema com a Internet para mim, é o facto de nao se conseguir registar coerentemente e facilmente o numero de "fans" de cada banda. Isto porque com o CD/Vinil classico há um registo acessivel aos promotores que diz o numero de pessoas que compraram o album e dá para averiguar a logistica e se vale a pena o investimento de viagem a um dado pais. Com a Internet nao.
Paises mais pequenos como portugal sofrem mais a esse nivel, pois tem uma industria relativamente mais pequena.
Para bandas muito conhecidas é obvio que nao beneficia, porque esse tipo de bandas tem posses para marketing que torna a publicitaçao através da internet obsoleta. Logo só resulta num decrescimo de Vendas.
O maior problema com a Internet para mim, é o facto de nao se conseguir registar coerentemente e facilmente o numero de "fans" de cada banda. Isto porque com o CD/Vinil classico há um registo acessivel aos promotores que diz o numero de pessoas que compraram o album e dá para averiguar a logistica e se vale a pena o investimento de viagem a um dado pais. Com a Internet nao.
Paises mais pequenos como portugal sofrem mais a esse nivel, pois tem uma industria relativamente mais pequena.
Ataegina Escreveu:O maior problema com a Internet para mim, é o facto de nao se conseguir registar coerentemente e facilmente o numero de "fans" de cada banda. Isto porque com o CD/Vinil classico há um registo acessivel aos promotores que diz o numero de pessoas que compraram o album e dá para averiguar a logistica e se vale a pena o investimento de viagem a um dado pais. Com a Internet nao.
Tecnicamente podes, não é um método fácil e requer trabalho.Sabes que parte dos elementos de algumas (do que eu conheço, pelo menos 10) bandas nacionais andam em programas p2p a partilhar álbuns deles e a "contabilizar" os uploads feitos aos mesmos?

- Ataegina
- Ultra-Metálico(a)
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Lux-A Escreveu:Ataegina Escreveu:O maior problema com a Internet para mim, é o facto de nao se conseguir registar coerentemente e facilmente o numero de "fans" de cada banda. Isto porque com o CD/Vinil classico há um registo acessivel aos promotores que diz o numero de pessoas que compraram o album e dá para averiguar a logistica e se vale a pena o investimento de viagem a um dado pais. Com a Internet nao.
Tecnicamente podes, não é um método fácil e requer trabalho.Sabes que parte dos elementos de algumas (do que eu conheço, pelo menos 10) bandas nacionais andam em programas p2p a partilhar álbuns deles e a "contabilizar" os uploads feitos aos mesmos?
Ou então os membros da banda podiam ir perguntar a porta da casa de todas as pessoas. Sarcasmo, obviamente. Esse método que dizes nao é realista.
Primeiro porque muitos programas p2p nao mostram a nacionalidade dos downloaders.
Segundo, Mesmo que mostrem muitos utilizadores usam proxys, tornando esse sistema obsoleto.
Terceiro, a troca de ficheiros é factorial, eles só sabem os numeros que lhes tiraram a eles. Mas nao sabem os numeros de cada pessoa que tirou a cada pessoa que lhes tirou a eles. E pedir isso aos utilizadores é pouco realista.
Quarto, é seriamente pouco realista esperar que se monotorizem todos os protocolos de transferencias de ficheiros para contabilizar o numero de utilizadores com dado album.
Logo, é uma slução obsoleta.
Ataegina Escreveu: Primeiro porque muitos programas p2p nao mostram a nacionalidade dos downloaders.
Errado.
Ataegina Escreveu:Segundo, Mesmo que mostrem muitos utilizadores usam proxys, tornando esse sistema obsoleto.
Que tem a ver o proxy com isto?A maioria dos proxys atrasa o download dos ficheiros nos p2p e não são recurso, nem toda a gente tem € para pagar um e nem toda a gente sabe montar/gerir um proxy em casa.Ou seja, deve ser uma minoria.Alia isto ao facto de o uso de p2p no trabalho ser incógnito (e aí sim costumas ter proxys a funcionar).Mas duvido que muitos patrões aceitem isso e corram riscos com certas leis...
Ataegina Escreveu:Terceiro, a troca de ficheiros é factorial, eles só sabem os numeros que lhes tiraram a eles. Mas nao sabem os numeros de cada pessoa que tirou a cada pessoa que lhes tirou a eles. E pedir isso aos utilizadores é pouco realista.
Regra geral, os programas p2p mostram o nº de fontes presentes por cada ficheiro.Na pior das hipóteses andas à toa sem saber de onde são.O que não te acontece com certos programas p2p.Dou-te o exemplo do DC++ onde existem hubs que só admitem membros cujo ISP seja do mesmo país daquele que fornece o serviço ao hub.Em Portugal tinhas 3 casos desses, onde chegavas a ter 1 Terabyte total todos os dias à tua disposição.
Ataegina Escreveu:Quarto, é seriamente pouco realista esperar que se monotorizem todos os protocolos de transferencias de ficheiros para contabilizar o numero de utilizadores com dado album.
Logo, é uma solução obsoleta.
Se quiserem dar-se ao trabalho, podem intimar o ISP e seguir as pisadas de quem é cruzado na luta contra a pirataria.
Obviamente que isto é uma solução utópica, é quase impossível e chega a roçar o idiótico.Mas não te disse que era usada em escala.Mencionei o que sei.Portanto, podes guardar a arrogância para ti e ler o que vem escrito atrás.No entanto, nem sempre o nº de CD's vendidos é sinónimo de gente a comprar.Existe quem faça essa gestão de números de acordo com o que vende para a loja e não de acordo com o nº de álbuns que a loja vende.Ou seja, o acesso a números totais continua limitado.
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