Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Mariano Gago diz que pirataria é "fonte de progresso"
http://www.publico.clix.pt/Cultura/mari ... so_1434797
Em relação ao novo partido pirata que se está a formar. Penso que a palavra "Pirata" não os irá credebilizar.
Uma coisa é disponibilizar gratuitamente ou fazer as cópias que entender para uso pessoal.
Outra coisa é ganhar dinheiro com a coisa...
http://www.publico.clix.pt/Cultura/mari ... so_1434797
Em relação ao novo partido pirata que se está a formar. Penso que a palavra "Pirata" não os irá credebilizar.
Uma coisa é disponibilizar gratuitamente ou fazer as cópias que entender para uso pessoal.
Outra coisa é ganhar dinheiro com a coisa...
- spiegelman
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Acho que é um problema de conceito. A partilha está demasiado colada ao termo pirataria. E enquanto não se mudarem as mentalidades irá sempre ser assim.
Voltando á conversa de sempre, o que é facto é que as vendas de discos baixaram 20%
Agora... dos discos de quem?
Voltando á conversa de sempre, o que é facto é que as vendas de discos baixaram 20%
Agora... dos discos de quem?
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
conheço muita gente que nao compra nem cds nem dvds,sacam tudo,dizem ke fica mais barato e naum compram pois esta muito caros e acho bem.
Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
spiegelman Escreveu:Acho que é um problema de conceito. A partilha está demasiado colada ao termo pirataria. E enquanto não se mudarem as mentalidades irá sempre ser assim.
Voltando á conversa de sempre, o que é facto é que as vendas de discos baixaram 20%
Agora... dos discos de quem?
Pois...
Mas quem é que tem contabilizado essas vendas?
Ando a ler "A Cauda Longa" que é um conceito bastante interessante. Basicamente refere que os nichos estão a vir ao de cima e os hits estão a perder terreno à medida que o gosto das pessoas se vai expandindo. Ora, no que toca às vendas de discos, quem contabiliza essa perda vendas? A SPA
Vamos agora a ver o aumento da compra de música on-line, é exponencial. As vendas existem estão é a mudar de meiom e a industria clássica não quer ou não está a saber acompanhar essa mudança.
Um exemplo desse livro que achei bastante piada é o exemplo da juke box digital.
Numa centena de discos (maioritariamente hits), 20% dos discos tocavam 80% das vezes, neste momento em milhares de músicas num disco rígido a regra é 98-2, ou seja 98% dos discos tocam pelo menos uma vez. E o dinheiro em caixa é o mesmo.
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Vooder Escreveu:spiegelman Escreveu:Acho que é um problema de conceito. A partilha está demasiado colada ao termo pirataria. E enquanto não se mudarem as mentalidades irá sempre ser assim.
Voltando á conversa de sempre, o que é facto é que as vendas de discos baixaram 20%
Agora... dos discos de quem?
Pois...
Mas quem é que tem contabilizado essas vendas?
Ando a ler "A Cauda Longa" que é um conceito bastante interessante. Basicamente refere que os nichos estão a vir ao de cima e os hits estão a perder terreno à medida que o gosto das pessoas se vai expandindo. Ora, no que toca às vendas de discos, quem contabiliza essa perda vendas? A SPA
Vamos agora a ver o aumento da compra de música on-line, é exponencial. As vendas existem estão é a mudar de meiom e a industria clássica não quer ou não está a saber acompanhar essa mudança.
Um exemplo desse livro que achei bastante piada é o exemplo da juke box digital.
Numa centena de discos (maioritariamente hits), 20% dos discos tocavam 80% das vezes, neste momento em milhares de músicas num disco rígido a regra é 98-2, ou seja 98% dos discos tocam pelo menos uma vez. E o dinheiro em caixa é o mesmo.
A Cauda Longa para mim também significa a grande evolução económica e social que o mundo está actualmente a atravessar, também como a expansão dos gostos individuais de cada um adensar da liberdade de escolha permitida por quem nos fornece os serviços.
Um bom exemplo é a da música de nichos tal como referiste, Vooder, outra clara visão é, por exemplo, a da Nokia, que não tem particularmente um modelo da moda como o iPhone nos picos, mas na extensão da cauda longa tem uma vasta gama de telemóveis que se adequam a todo o tipo de pessoas, desde o Zé Povo ao CEO da PT ou ao Presidente da República, sem descurar na qualidade dos mesmos, que a nivel de software, quer a nível de hardware. É raro comprares um Nokia e não saberes o que estás a comprar ou então mais difícil ainda é não existir um ao gosto de qualquer pessoa

- Shore
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
58% dos utilizadores tem um conceito de "industria musical" diferente do meu.
Ainda estou
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- Ishkur
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
metalfreak Escreveu:Nao sei se ja foi postado isto mas,afinal os downloads e a pirataria é legal!
Afinal que tem 70% dos lucros sao as editoras das bandas!
vejam só:
Direito Livre a Informação
Não obstante as críticas da indústria fonográfica e dos artístas, impõe-se distinguir 'pirataria' do direito à liberdade de informação. Toda obra intelectual publicada constitui informação, que não pode ser restringida sob o fundamento de violação a direitos autorais. O compartilhamento de arquivos pela internet, sem finalidade de lucro, para uso estritamente pessoal, equivale a empréstimo da obra entre pessoas, o que não ofende a Lei de Copyright.
Toda pessoa tem o direito natural de ter acesso a todo tipo de informação publicada, por quaisquer meios, desde que o faça para seu próprio uso e sem o intuito lucrativo.
Somente o uso comercial de informações protegidas por Copyright, sem o respectivo pagamento dos direitos de uso, constitui pirataria, prática ilícita que merece ser combatida.
Citando o Título IV, Artigo 195º do código penal português, publicado no Diário da Républica de 1 de Abril de 2008
"Usurpação
1 - Comete o crime de usurpação que, sem autorização do autor ou do artista, do produtor de fonograma e videograma ou do organismo de radiodifusão, utilizar uma obra ou prestação por qualquer das formas previstas neste Código.
2 - Comete também o crime de usurpação:
b) Quem divulgar ou publicar abusivamente uma obra ainda não divulgada nem publicada pelo seu autor ou não destinada a divulgação ou publicação, mesmo que a apresente como sendo do respectivo autor, quer se proponha ou não obter qualquer vantagem económica;
b) Quem coligir ou compilar obras publicadas ou inéditas sem autorização do autor;"
Citando o Artigo 199º do mesmo título
"Aproveitamento de obra contrafeita ou usurpada
1 - Quem vender, puser à venda, importar, exportar ou por qualquer outro modo distribuir ao público obra usurpada ou contrafeita ou cópia não autorizada de fonograma ou videograma, quer os respectivos exemplares tenham sido produzidos no País quer no estrangeiro, será punido com as penas previstas no artigo 197º;
2 - A negligência é punível com multa até 50 dias."
Artigo 197º:
"Penalidades
1 - Os crimes previstos nos artigos anteriores são punidos com pena de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias, de acordo com a gravidade da infracção, agravadas uma e outra para o dobro em caso de reincidência, se o facto constitutivo da infracção não tipificar crime punível com pena mais grave.
2 - Nos crimes previstos neste título a negligência é punível com multa de 50 a 150 dias.
3 - Em caso de reincidência não há suspensão da pena."
Não vejo nenhuma ambiguidade nisto, mas se querem escudar-se atrás de pseudo-declarações oficiais, acho bem.
Os casos de utilização livre das obras estão definidos também no código penal, Capítulo II, artigo 75º.
E sim, essa história do "direito livre à informação" é, à luz do código penal português, no que refere aos direitos de autor e direitos conexos, uma grande e redonda balela

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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Desculpem interromper a discussão dos direitos legais...
O que mais me decepciona é ver a malta ir aos concertos e preocupar-se com a merd@ da cerveja quando têm cds à venda a 8, 10 ou 12 euros no máximo - não só a nível de bandas portuguesas, mas estrangeiras. E no final do gig se sobrarem trocos da cerveja, a malta opta sempre por comprar tshirt em detrimento do álbum.
Economizar no formato físico para depois investir um balúrdio num Ipod, porque é super "in".
"Vou comprar um cd para quê? cabe bem no ipod e é grátis"
Ah, e mais engraçado é ver pessoas aqui que não compram cds de bandas portuguesas
alto trauma 
Carry on
O que mais me decepciona é ver a malta ir aos concertos e preocupar-se com a merd@ da cerveja quando têm cds à venda a 8, 10 ou 12 euros no máximo - não só a nível de bandas portuguesas, mas estrangeiras. E no final do gig se sobrarem trocos da cerveja, a malta opta sempre por comprar tshirt em detrimento do álbum.
Economizar no formato físico para depois investir um balúrdio num Ipod, porque é super "in".
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Ah, e mais engraçado é ver pessoas aqui que não compram cds de bandas portuguesas


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- Toretto
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Ishkur Escreveu:metalfreak Escreveu:Nao sei se ja foi postado isto mas,afinal os downloads e a pirataria é legal!
Afinal que tem 70% dos lucros sao as editoras das bandas!
vejam só:
Direito Livre a Informação
Não obstante as críticas da indústria fonográfica e dos artístas, impõe-se distinguir 'pirataria' do direito à liberdade de informação. Toda obra intelectual publicada constitui informação, que não pode ser restringida sob o fundamento de violação a direitos autorais. O compartilhamento de arquivos pela internet, sem finalidade de lucro, para uso estritamente pessoal, equivale a empréstimo da obra entre pessoas, o que não ofende a Lei de Copyright.
Toda pessoa tem o direito natural de ter acesso a todo tipo de informação publicada, por quaisquer meios, desde que o faça para seu próprio uso e sem o intuito lucrativo.
Somente o uso comercial de informações protegidas por Copyright, sem o respectivo pagamento dos direitos de uso, constitui pirataria, prática ilícita que merece ser combatida.
Citando o Título IV, Artigo 195º do código penal português, publicado no Diário da Républica de 1 de Abril de 2008
"Usurpação
1 - Comete o crime de usurpação quem, sem autorização do autor ou do artista, do produtor de fonograma e videograma ou do organismo de radiodifusão, utilizar uma obra ou prestação por qualquer das formas previstas neste Código.
2 - Comete também o crime de usurpação:
b) Quem divulgar ou publicar abusivamente uma obra ainda não divulgada nem publicada pelo seu autor ou não destinada a divulgação ou publicação, mesmo que a apresente como sendo do respectivo autor, quer se proponha ou não obter qualquer vantagem económica;
b) Quem coligir ou compilar obras publicadas ou inéditas sem autorização do autor;"
Citando o Artigo 199º do mesmo título
"Aproveitamento de obra contrafeita ou usurpada
1 - Quem vender, puser à venda, importar, exportar ou por qualquer outro modo distribuir ao público obra usurpada ou contrafeita ou cópia não autorizada de fonograma ou videograma, quer os respectivos exemplares tenham sido produzidos no País quer no estrangeiro, será punido com as penas previstas no artigo 197º;
2 - A negligência é punível com multa até 50 dias."
Artigo 197º:
"Penalidades
1 - Os crimes previstos nos artigos anteriores são punidos com pena de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias, de acordo com a gravidade da infracção, agravadas uma e outra para o dobro em caso de reincidência, se o facto constitutivo da infracção não tipificar crime punível com pena mais grave.
2 - Nos crimes previstos neste título a negligência é punível com multa de 50 a 150 dias.
3 - Em caso de reincidência não há suspensão da pena."
Não vejo nenhuma ambiguidade nisto, mas se querem escudar-se atrás de pseudo-declarações oficiais, acho bem.
Os casos de utilização livre das obras estão definidos também no código penal, Capítulo II, artigo 75º.
E sim, essa história do "direito livre à informação" é, à luz do código penal português, no que refere aos direitos de autor e direitos conexos, uma grande e redonda balela
Eu aproveito para sublinhar a negrito algumas coisas interessantes.
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
mas cabe na cabeça d alguém, num pais k o ordenado minimo é pouco mais de 400€, cada cd ficar por 15 e 20 e mais €? é como nos filmes, dvd´s e bluray´s a 20 30 e mais €?
Quando se vai aos USA, ou a Inglaterra, e vemos os mesmos produtos, a metado, e menos do preço, é claro que me revolto.
Se um cd original custa-se tanto como na Inglaterra, menos de 10€, claro que comprariamos original, assim como os filmes e jogos, mas não tem lógica, ganharmos menos de 1/3 doa Ingleses, por ex, e esta tecnologia custar o dobro ou 3 x mais, o estado é o culpado do exesso de pirataria em Portugal, claro que nos outros paises há pirataria, mas não tanto como cá...
Por isso, acho que se não fosse a pirataria, muitas bandas não eram tão conhecidas como são, ok, perdem nas vendas, mas a pirataria veio alargar muitos conhecimentos musicas de muitos, que de outra maneira seriam impossiveis de alargar tao vastamento...
Quando se vai aos USA, ou a Inglaterra, e vemos os mesmos produtos, a metado, e menos do preço, é claro que me revolto.
Se um cd original custa-se tanto como na Inglaterra, menos de 10€, claro que comprariamos original, assim como os filmes e jogos, mas não tem lógica, ganharmos menos de 1/3 doa Ingleses, por ex, e esta tecnologia custar o dobro ou 3 x mais, o estado é o culpado do exesso de pirataria em Portugal, claro que nos outros paises há pirataria, mas não tanto como cá...
Por isso, acho que se não fosse a pirataria, muitas bandas não eram tão conhecidas como são, ok, perdem nas vendas, mas a pirataria veio alargar muitos conhecimentos musicas de muitos, que de outra maneira seriam impossiveis de alargar tao vastamento...
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
Também acho caro o preço da comida, por isso vamos começar a roubar no supermercado até baixarem os preços!!!
Ou no dia em que o vosso patrão se virar para vocês "eh pá, acho que os salários estão demasiado altos, por isso vou deixar de vos pagar até baixarem o salário mínimo".
É o mesmo tipo de lógica sem ponta de lógica.
A verdade é que se roubar um carro fosse tão simples como clicar num link e sacar, toda a gente ia começar a queixar-se do preço dos automóveis para justificar não pagar por eles e ir roubá-los antes ao stand. A facilidade do acto anónimo e instantâneo de clicar para sacar um CD leva toda a gente a fazer isso. "O que César não vê não pode atingi-lo."
Há uns anos queixavam-se que 18€ por um CD era demasiado caro, que devia ser 10€. Hoje em dia a maioria das editoras independentes e de pequena dimensão fazem CDs a 10€ ou 13€ ou às vezes menos, já tudo se queixa que devia ser a 5€. Vão ao itunes ou à amazon e os cds estão disponíveis para download legal a 8€ ou menos, até.
- "Ah, mas pagar 8€ por mp3 é caro".
- "Caro porquê? "
- "Porque são mp3, e coiso, não é um cd real"
- "Ou seja: para sacar à pala mp3 já é altamente e já chega, mas para pagar já não?"
A verdade é que por mil e duas desculpas que arranjem não há justificação nenhuma a não ser: as pessoas acham que tudo deve ser gratuito no mundo, menos o seu próprio trabalho.
Querem CDs de graça, concertos de graça, querem pagar sempre menos do que aquilo que pagam, e há sempre justificação para isso.
Ou no dia em que o vosso patrão se virar para vocês "eh pá, acho que os salários estão demasiado altos, por isso vou deixar de vos pagar até baixarem o salário mínimo".
É o mesmo tipo de lógica sem ponta de lógica.
A verdade é que se roubar um carro fosse tão simples como clicar num link e sacar, toda a gente ia começar a queixar-se do preço dos automóveis para justificar não pagar por eles e ir roubá-los antes ao stand. A facilidade do acto anónimo e instantâneo de clicar para sacar um CD leva toda a gente a fazer isso. "O que César não vê não pode atingi-lo."
Há uns anos queixavam-se que 18€ por um CD era demasiado caro, que devia ser 10€. Hoje em dia a maioria das editoras independentes e de pequena dimensão fazem CDs a 10€ ou 13€ ou às vezes menos, já tudo se queixa que devia ser a 5€. Vão ao itunes ou à amazon e os cds estão disponíveis para download legal a 8€ ou menos, até.
- "Ah, mas pagar 8€ por mp3 é caro".
- "Caro porquê? "
- "Porque são mp3, e coiso, não é um cd real"
- "Ou seja: para sacar à pala mp3 já é altamente e já chega, mas para pagar já não?"
A verdade é que por mil e duas desculpas que arranjem não há justificação nenhuma a não ser: as pessoas acham que tudo deve ser gratuito no mundo, menos o seu próprio trabalho.
Querem CDs de graça, concertos de graça, querem pagar sempre menos do que aquilo que pagam, e há sempre justificação para isso.
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
poa acaso o preço da comida em Portugal, tá bem na média da união Europeia, mas, um carro não se multiplica, como um ficheiro, o que é verdade é que os sites de pirataria continuam aí, e só se vão fechando ao longo do tempo, se alguém me passa um ficheiro, sem lucrar com isso, será crime?
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
marcodiogo Escreveu:se alguém me passa um ficheiro, sem lucrar com isso, será crime?
Lê bem o meu post anterior com o código penal, tem lá isso sublinhado

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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
então, serão os piratas mais inteligentes que os produtores? e que os fiscalizantes?
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Re: Internet - Sentes que os downloads vieram prejudicar a industria musical?
A única cobertura que os piratas têm é a anonimidade com que fazem as coisas. No teu quarto ninguém vê o que estás a fazer, seja sacar discos, seja montar bombas, seja matar alguém.
Enquanto se mantiver desconhecido, não acontece nada. A partir do momento que seja descoberto, começam as complicações.
As autoridades não têm o direito (e ainda bem) de fazer fiscalizações do género em casa das pessoas, sem mandatos, e esses só são emitidos a partir do momento que há provas que mostrem a possibilidade de estar a ocorrer um acto ilícito. Como as coisas são feitas na privacidade, é muito difícil surgirem essas provas. Mas a partir do momento que a legislação no que diz respeito à verificação do tráfego realizado seja definida, pode ser que as coisas deixem de ser assim tão simples.
Numa operação stop, por exemplo, os agentes estão autorizados a confiscar qualquer cd copiado que esteja no carro e a passar multa por isso. Na prática ninguém quer saber.
Eu sou apologista da divulgação gratuita na internet, mas opcional. Vários lançamentos das minhas bandas foram disponibilizados gratuitamente através da licença Creative Commons (que já é reconhecida em Portugal também), que autoriza a divulgação, promoção, partilha e difusão da obra, desde que o conteúdo não seja alterado. Acho que as bandas têm que saber utilizar a net e sobretudo as plataformas de partilha de forma prática e que só ganham com isso. Por outro lado, se amanhã eu decidir lançar um CD físico, que custou dinheiro, não vou apreciar particularmente a ideia de sacarem algo que não foi lançado gratuitamente. A divulgação, promoção e tudo mais são um acto opcional das bandas e das editoras, não do consumidor.
Enquanto se mantiver desconhecido, não acontece nada. A partir do momento que seja descoberto, começam as complicações.
As autoridades não têm o direito (e ainda bem) de fazer fiscalizações do género em casa das pessoas, sem mandatos, e esses só são emitidos a partir do momento que há provas que mostrem a possibilidade de estar a ocorrer um acto ilícito. Como as coisas são feitas na privacidade, é muito difícil surgirem essas provas. Mas a partir do momento que a legislação no que diz respeito à verificação do tráfego realizado seja definida, pode ser que as coisas deixem de ser assim tão simples.
Numa operação stop, por exemplo, os agentes estão autorizados a confiscar qualquer cd copiado que esteja no carro e a passar multa por isso. Na prática ninguém quer saber.
Eu sou apologista da divulgação gratuita na internet, mas opcional. Vários lançamentos das minhas bandas foram disponibilizados gratuitamente através da licença Creative Commons (que já é reconhecida em Portugal também), que autoriza a divulgação, promoção, partilha e difusão da obra, desde que o conteúdo não seja alterado. Acho que as bandas têm que saber utilizar a net e sobretudo as plataformas de partilha de forma prática e que só ganham com isso. Por outro lado, se amanhã eu decidir lançar um CD físico, que custou dinheiro, não vou apreciar particularmente a ideia de sacarem algo que não foi lançado gratuitamente. A divulgação, promoção e tudo mais são um acto opcional das bandas e das editoras, não do consumidor.
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