Política - Discussão ou algo do género.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Eu acho que à luz da realidade o ser esquerda ou direita é irrelevante. A questão prende-se mais com a corrupção e com o tráfico de influências, que fazem falir qualquer sistema logo à nascença.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Qd tinha maioria era igual... ou pior!

[Ataegina]

Eu acho que à luz da realidade o ser esquerda ou direita é irrelevante. A questão prende-se mais com a corrupção e com o tráfico de influências, que fazem falir qualquer sistema logo à nascença.

Se fosse essa a questão, que não era.

[Ataegina]

Qd tinha maioria era igual... ou pior!

Bem, sinceramente não concordo. Por ventura, defendes uma esquerda mais cerrada o que não tem nenhum problema. Também não me parece que o PS se queira fazer passar por isso.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Defendo aquilo que o PS diz que é mas na realdade não é!

Uma esquerda moderna, aberta, progressista e sim, que pertença a uma economia de mercado, caso não vás tu pensar o contrário…, mas com outras regras que não estas.

[Ataegina]

Defendo aquilo que o PS diz que é mas na realdade não é!

Uma esquerda moderna, aberta, progressista e sim, que pertença a uma economia de mercado, caso não vás tu pensar o contrário…, mas com outras regras que não estas.

Bem descrito com esses termos (subjectivos) parece-me que pode haver muita pessoa que concorde ou discorde.

O que eu estava meramente a referir-me era ao facto do nosso centro político (Ponto de equilíbrio na intenção de voto) já estar à esquerda, e ainda haver pessoas a achar que estamos [no/a ser encaminhados para o] neoliberalismo/Liberalismo clássico.

[Cthulhu_Dawn]

Não sei se mais alguém seguiu as aventuras e desventuras da deputada Inês de Medeiros na AR, mas o desfecho parece estar próximo.

Solução é proposta em parecer do auditor jurídico e o presidente da Assembleia segue a sugestão. Voos semanais e ajudas de custo serão suportadas pela AR.

Pagar. A ordem é pagar. Cinco meses e muita tinta depois, o caso da deputada Inês de Medeiros está à beira do fim. Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, artilhou-se de pareceres jurídicos. E decidiu a favor da deputada e vice-presidente da bancada do PS. O problema começou por que Inês de Medeiros tem residência em Paris, foi eleita por Lisboa e vai agora passar a ter direito a uma viagem a casa por semana. Adaptando o regime dos deputados das regiões autónomas dos Açores e da Madeira com o regime geral dos deputados. Mas este é, avisa desde já Jaime Gama, um caso e não faz "jurisprudência" para o futuro.

Notícia aqui: [url]http://publico.pt/Política/parlamento-vai-pagar-viagens-de-ines-de-medeiros-a-paris_1433247[/url]

Posto isto tenho duas questões. Por um lado (e se houver alguém de Direito que me pudesse explicar) é possível um parecer jurídico só valre para um caso? Porque é que não se cria jurisprudência para casos iguais no futuro?
Por outro lado, será que a Sra. Deputada vai em Turística ou Executiva, todas as semanas?

Não ponho em causa a legalidade e o rigor jurídico do parecer pedido para este caso, mas um bocadinho de bom senso e de tacto político não podia haver?
Não podia o PS custear as deslocações?
Ninguém pensou que ter uma deputada potencialmente elegível pelo círculo de Lisboa, mas a residir em Paris podia dar lugar a este tipo de confusões...?

[Enigma]

Solução é proposta em parecer do auditor jurídico e o presidente da Assembleia segue a sugestão. Voos semanais e ajudas de custo serão suportadas pela AR.
Pagar. A ordem é pagar. Cinco meses e muita tinta depois, o caso da deputada Inês de Medeiros está à beira do fim. Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, artilhou-se de pareceres jurídicos. E decidiu a favor da deputada e vice-presidente da bancada do PS. O problema começou por que Inês de Medeiros tem residência em Paris, foi eleita por Lisboa e vai agora passar a ter direito a uma viagem a casa por semana. Adaptando o regime dos deputados das regiões autónomas dos Açores e da Madeira com o regime geral dos deputados. Mas este é, avisa desde já Jaime Gama, um caso e não faz "jurisprudência" para o futuro.

É uma verdadeira vergonha e nem se poderá equiparar, na minha opinião, à questão dos deputados eleitos pela Madeira e dos Açores. E porquê? Porque a srª Inês de Medeiros não foi eleita por um círculo fora de Portugal Continental (como as regiões autónomas) mas sim por Lisboa, onde se situa precisamente a Assembleia da República.
Para além do exposto, e numa altura em que se pedem tantos sacrifícios aos portugueses, é de uma falta de decoro e tacto político incrível
Já para não falar que há variadíssimos sectores profissionais (ex: professores) que dão aulas a centenas de km's de casa e não recebem mais um centimo por isso.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Esta merda dá-me cá uma repulsa!

Já agora fico com curiosidade se a srª Drª/actriz/realizadora/proxeneta durante esta semana exigiu na mesma o preço da deslocação (maldita Mãe Natureza, a estragar o negócio às srª), ou meteu-se num autocarro a cheirar a suor e a parar de hora em hora para o ppl dar uma mija, ao lado do seu povo que a elegeu?

[JVELHAGUARDA]

Parece uma novela isto:
http://www.tvi24.iol.pt/politica/tvi24- ... -4072.html
http://www.tvi24.iol.pt/politica/jaime- ... -4072.html
http://www.tvi24.iol.pt/politica/ines-d ... -4072.html

"...é um caso e não faz «jurisprudência» para o futuro..." - Jaime Gama
Há tanto anos no parlamento e já se esqueceu das viagens fantasmas dos deputados, que tanta polémica deu, tem a decisão Jaime Gama, votos contra do BE e PSD, abstenção do CDS, PCP não esteve presente na decisão, não percebi a votação direito ainda....

http://economico.sapo.pt/noticias/ines- ... 87449.html

Sacrifícios são só para alguns...

[otnemeM]

Vergonha, nojo, asco. Só mais um episódio numa já enorme lista.
Quem votou a favor ou se absteve havia de levar um banano em cheio.


Btw: "O PCP adiantou hoje que se teria abstido sobre o pagamento das viagens de Inês de Medeiros, alegando que o que foi decidido foi equiparar a deputada do PS a qualquer deputado residente nas regiões autónomas."

[raxx7]

A mim mete-me nojo é que esta polémica tem meses e ninguém apresentou uma proposta de lei para alterar esta situação.
O partidos políticos proclamam o seu descacordo, o mexilhão rebola-se na sua indignação de fino com tremoços e ainda ninguém mexe uma palha para que esta situação não se coloque nas próximas eleições.

*bah humbug* para isto tudo.

BTW, a "votação" em questão é do Conselho de Administração da AR e não tem resultado vinculativo.

Chtulu,
aparentemente um dos argumentos do Jaime Gama é que a Inês de Medeiros já residia no estrangeiro à data da eleição, daí a "especificidade" do caso.

[otnemeM]

O "mexilhão" não pode fazer nada, e claro que quem pode nada faz. Alguns nem se dignaram a estar presentes para votar (mas teriam não-votado por isso noves fora, nada), outros não tinham opinião de todo.

Quanto a já ter residência lá à data da eleição, porreiro, mas não foi pelo círculo eleitoral de Paris que foi eleita nem, que eu saiba, Paris é uma região autónoma de Portugal... portanto continuo sem perceber o argumento pelo qual pode haver tal equiparação e decisão.

[raxx7]

Volto a frisar: a votação tinha carácter não vinculativo. Ou em bom português, para que fique mais claro: era uma merda inútil.

O mexilhão pode, ao menos, escolher um deputado e mandar um e-mailzinho.
http://www.parlamento.pt/DEPUTADOGP/Pag ... tados.aspx

Mas não pá, o mexilhão gosta é da sua caixinha, de se sentir impotente e chafurdar na indignação. E como já está farto da Inês, agora bate no PCP que esteve ausente de um acto inútil.

[otnemeM]

O meu argumento central não é o da votação, é-me cagativo. O que interessa são os argumentos e o princípio - ou falta dele.

Eu já enviei emails no passado e conheço mais quem tenha enviado, por diferentes razões é certo - a propósito de uma Regulamentação em curso na AR, mas serve de experiência pessoal. Resultado? Apenas um de N deputados respondeu... Resultado prático? Foi zero, em nada diferente de mandar umas postas num fórum das internetes.
Espero que tenhas tido melhor experiência que eu... a mim serviu-me de lição e não volto a perder tempo com isso.