Política - Discussão ou algo do género.

[misanthropy666]

[quote="spiegelman"]

Mas o último líder de extrema direita que o mundo ocidental conheceu viu o seu amante homossexual morto num acidente de automóvel depois de vir de uma festa gay com álcool e cocaína.

quote]

o Le Pen morreu?

[spiegelman]

EStava a falar do Georg Heider, neto de um Oficial das SS que foi primeiro ministro da Áustria e que se descobriu que era gay quando se esmerdou num acidente de automóvel depois de vir de uma festa rabichas com o namorado (que é, ou era, o líder do partido de extrema direita austríaco, outro rabichas)

Basicamente os naçis são todos rabetas...

[misanthropy666]

eu ja tinha percebido, mas tambem podias ter falado do homem que levou a França a uma 2ªvolta nas presidenciais e fez com que comunas se coligassem a direita mais liberal para que ele nao chegasse a presidente.

seria interesante ver o jeronimo de sousa fazer alianças com o Portas para que o PNR nao chegasse ao poder

[Ish Mael]

Ontem estive a ver o episódio da Herman Enciclopédia com o tema Política.

desde 1997 até hoje...não mudou nada. Aliás, em alguns sketches parece que há uma previsão do futuro.

Numa weird kind of way é bom ver que uma série que tem mais de 10 anos hoje continua a ser actual!

Se puderem e gostarem, claro, revejam esse magnífico programa.

E viva o Partido Igual a Todos os Outros!!!
PITO!
PITO!!
PITO!!

[Cthulhu_Dawn]

Ontem estive a ver o episódio da Herman Enciclopédia com o tema Política.

desde 1997 até hoje...não mudou nada. Aliás, em alguns sketches parece que há uma previsão do futuro.

Numa weird kind of way é bom ver que uma série que tem mais de 10 anos hoje continua a ser actual!

Se puderem e gostarem, claro, revejam esse magnífico programa.

E viva o Partido Igual a Todos os Outros!!!
PITO!
PITO!!
PITO!!

"Qualquer dia, ainda se lembram de inventar o Partido da Esquerda Independente Democrática e Anarquista"

Tenho que rever esse episódio...

[Audiokollaps]

No seguimento do "referendo" ao tratado de Lisboa:

"Eu já vivi o vosso futuro"

Declarações do escritor, dissidente soviético, Vladimir Bukovsky sobre o Tratado de Lisboa

É surpreendente que após ter enterrado um monstro, a URSS, se tenha construído outro semelhante: a União Europeia (UE). O que é, exactamente a União Europeia? Talvez fiquemos a sabê-lo examinando a sua versão soviética.
A URSS era governada por quinze pessoas não eleitas que se cooptavam mutuamente e não tinham que responder perante ninguém. A UE é governada por duas dúzias de pessoas que se reúnem à porta fechada e, também não têm que responder perante ninguém, sendo politicamente impunes.
Poderá dizer-se que a UE tem um Parlamento. A URSS também tinha uma espécie de Parlamento, o Soviete Supremo. Nós, (na URSS) aprovávamos, sem discussão, as decisões do Politburo, como na prática acontece no Parlamento Europeu, em que o uso da palavra concedido a cada grupo está limitado, frequentemente, a um minuto por cada interveniente.
Na UE há centenas de milhares de eurocratas com vencimentos muito elevados, com prémios e privilégios enormes e, com imunidade judicial vitalícia, sendo apenas transferidos de um posto para outro, façam bem ou façam mal. Não é a URSS escarrada?
A URSS foi criada sob coacção, muitas vezes pela via da ocupação militar. No caso da Europa está a criar-se uma UE, não sob a força das armas, mas pelo constrangimento e pelo terror económicos.
Para poder continuar a existir, a URSS expandiu-se de forma crescente. Desde que deixou de crescer, começou a desabar. Suspeito que venha a acontecer o mesmo com a UE. Proclamou-se que o objectivo da URSS era criar uma nova entidade histórica: o Povo Soviético. Era necessário esquecer as nacionalidades, as tradições e os costumes. O mesmo acontece com a UE parece. A UE não quer que sejais ingleses ou franceses, pretende dar-vos uma nova identidade: ser «europeus», reprimindo os vosso sentimentos nacionais e, forçar-vos a viver numa comunidade multinacional. Setenta e três anos deste sistema na URSS acabaram em mais conflitos étnicos, como não aconteceu em nenhuma outra parte do mundo.
Um dos objectivos «grandiosos» da URSS era destruir os estados-nação. É exactamente isso que vemos na Europa, hoje. Bruxelas tem a intenção de fagocitar os estados-nação para que deixem de existir.
O sistema soviético era corrupto de alto a baixo. Acontece a mesma coisa na UE. Os procedimentos antidemocráticos que víamos na URSS florescem na UE. Os que se lhe opõem ou os denunciam são amordaçados ou punidos. Nada mudou. Na URSS tínhamos o «goulag». Creio que ele também existe na UE. Um goulag intelectual, designado por «politicamente correcto». Experimentai dizer o que pensais sobre questões como a raça e a sexualidade. Se as vossas opiniões não forem «boas», «politicamente correctas», sereis ostracizados. É o começo do «goulag». É o princípio da perda da vossa liberdade. Na URSS pensava-se que só um estado federal evitaria a guerra. Dizem-nos exactamente a mesma coisa na UE. Em resumo, é a mesma ideologia em ambos os sistemas. A UE é o velho modelo soviético vestido à moda ocidental. Mas, como a URSS, a UE traz consigo os germes da sua própria destruição. Desgraçadamente, quando ela desabar, porque irá desabar, deixará atrás de si um imenso descalabro e enormes problemas económicos e étnicos. O antigo sistema soviético era irreformável. Do mesmo modo, a UE também o é. (…)
Eu já vivi o vosso «futuro»…



Vladimir Bukovsky

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Belo texto! E dá que pensar...
Eu que sempre me considerei um europeísta convicto, federalista até, começo a pouco-e-pouco a pôr em causa todo este processo, principalmente depois desta palhaçada que é este tratado. Realmente isto é tudo muito esquisito.

[OrDoS]

É um texto demasiado trágico. Que eu saiba cada país na Europa é um estado soberano e as fronteiras irão sempre existir, embora na prática, entre países da Ue essas fronteiras já não são comerciais, só são mesmo culturais. Cada país é soberano na escolha de estar ou não na União Europeia, na União Soviética era tudo coagido pela força. Na UE à votações para o Parlamento Europeu, na União Sovieica, que eu saiba, acho que não havia. A parte do "goulag" é ridícula, até porque cada vez mais estamos a caminhar para um panorama mais liberal no que toca a problemas raciais e escolhas sexuais. Já agora, a repressão sempre foi muito maior na URSS (e ainda é na actual Rússia), em que os políticos utilizavam o poder militar para gerir uma vasta manta de retalhos de estados e diferentes etnias.
Já a área total das nações da UE e a densidade populacional em tudo são diferente à da URSS.

Enquanto que na UE à directivas, na URSS havia imposições.

A Europa está a evoluir e a URSS é um bom caso de estudo para se evitar cometer erros ridículos.

EDIT- Mas também ainda não li muito sobre este tratado o suficiente para ter uma opinião concreta acerca deste assunto.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Ordos achas mesmo que nesta altura do campeonato um país como o nosso tem escolha de fazer parte ou não da UE? Vê lá que até o CDS que era anti-UE mudou de posição depois de ter estado no governo.
Pergunta lá aos agricultores e pescadores se têm muita liberdade de escolha nos seus negócios.
Até pequenas coisas como esta taxa dos pagamentos electrónicos e em que o governo poderia ter decidido não a practicar, se pôs de cócoras novamente à banca. (Mas não esquecemos que a directiva é europeia).

E ainda em relação às escolhas liberais por exemplo em relação ao sexo, se o Governo for atrás dos Militantes Socialistas Católicos em que estes pedem um referendo para o casamento homosexual, quero ver bem a escolha liberal do povo português, aliás basta dar uma volta pelos comentários na net.

Resumindo, ainda que não pela força "física" como se passou na URSS, estamos a ser dominados e coagidos pela força "económica". Estou completamente de acordo com o texto. Resta esperar para ver, quando e por quem.

Hey, mas espero que tenhas tu razão.

[OrDoS]

Ordos achas mesmo que nesta altura do campeonato um país como o nosso tem escolha de fazer parte ou não da UE? Vê lá que até o CDS que era anti-UE mudou de posição depois de ter estado no governo.
Pergunta lá aos agricultores e pescadores se têm muita liberdade de escolha nos seus negócios.
Até pequenas coisas como esta taxa dos pagamentos electrónicos e em que o governo poderia ter decidido não a practicar, se pôs de cócoras novamente à banca. (Mas não esquecemos que a directiva é europeia).

E ainda em relação às escolhas liberais por exemplo em relação ao sexo, se o Governo for atrás dos Militantes Socialistas Católicos em que estes pedem um referendo para o casamento homosexual, quero ver bem a escolha liberal do povo português, aliás basta dar uma volta pelos comentários na net.

Resumindo, ainda que não pela força "física" como se passou na URSS, estamos a ser dominados e coagidos pela força "económica". Estou completamente de acordo com o texto. Resta esperar para ver, quando e por quem.

Hey, mas espero que tenhas tu razão.

Escolha? escolha tem, agora seria estúpido se o fizesse.

Sim, o paradigma económico em que vivemos leva a que muitas decisões sejam impostas, disso não há dúvidas, mas é um sistema mais "depressivo" do que repressivo. São sistemas paralelos com alguma perpendicularidade, ou seja, cruzam-se em alguns pontos no que toca às consequências tal como o texto o indica, é a minha interpretação.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Ordos achas mesmo que nesta altura do campeonato um país como o nosso tem escolha de fazer parte ou não da UE? Vê lá que até o CDS que era anti-UE mudou de posição depois de ter estado no governo.
Pergunta lá aos agricultores e pescadores se têm muita liberdade de escolha nos seus negócios.
Até pequenas coisas como esta taxa dos pagamentos electrónicos e em que o governo poderia ter decidido não a practicar, se pôs de cócoras novamente à banca. (Mas não esquecemos que a directiva é europeia).

E ainda em relação às escolhas liberais por exemplo em relação ao sexo, se o Governo for atrás dos Militantes Socialistas Católicos em que estes pedem um referendo para o casamento homosexual, quero ver bem a escolha liberal do povo português, aliás basta dar uma volta pelos comentários na net.

Resumindo, ainda que não pela força "física" como se passou na URSS, estamos a ser dominados e coagidos pela força "económica". Estou completamente de acordo com o texto. Resta esperar para ver, quando e por quem.

Hey, mas espero que tenhas tu razão.

Escolha? escolha tem, agora seria estúpido se o fizesse.

Pois isso é que é relativo. Na tua opinião tem escolha e se escolhesse outro caminho seria estúpido. Na minha opinião não existe escolha alguma. Neste momento já somos mais europeus que portugueses, "nós" é que ainda não sabemos. Resta ter a esperança de existir um ordenado mínimo europeu, etc.

[OrDoS]

Ordos achas mesmo que nesta altura do campeonato um país como o nosso tem escolha de fazer parte ou não da UE? Vê lá que até o CDS que era anti-UE mudou de posição depois de ter estado no governo.
Pergunta lá aos agricultores e pescadores se têm muita liberdade de escolha nos seus negócios.
Até pequenas coisas como esta taxa dos pagamentos electrónicos e em que o governo poderia ter decidido não a practicar, se pôs de cócoras novamente à banca. (Mas não esquecemos que a directiva é europeia).

E ainda em relação às escolhas liberais por exemplo em relação ao sexo, se o Governo for atrás dos Militantes Socialistas Católicos em que estes pedem um referendo para o casamento homosexual, quero ver bem a escolha liberal do povo português, aliás basta dar uma volta pelos comentários na net.

Resumindo, ainda que não pela força "física" como se passou na URSS, estamos a ser dominados e coagidos pela força "económica". Estou completamente de acordo com o texto. Resta esperar para ver, quando e por quem.

Hey, mas espero que tenhas tu razão.

Escolha? escolha tem, agora seria estúpido se o fizesse.

Pois isso é que é relativo. Na tua opinião tem escolha e se escolhesse outro caminho seria estúpido. Na minha opinião não existe escolha alguma. Neste momento já somos mais europeus que portugueses, "nós" é que ainda não sabemos. Resta ter a esperança de existir um ordenado mínimo europeu, etc.

Claro que existe escolha, não faz é sentido. E sim, era bom que a esperança de existir um ordenado mínimo europeu existisse, mas eu também acho que nesse cenário é necessário melhorar as leis da concorrência e não impôr tantas restrições, pelo menos não entre países europeus.

[raxx7]

A liberdade de escolha é sempre limitada e não é de agora.
Na maior parte da nossa história, sempre fomos demasiado pequenos para manter a nossa soberania sem ajuda. Sempre tivémos aliados, tratados, protectores e por vezes alguma subserviência.

Neste momento estamos numa associação com países com os quais partilhamos ideiais sociais e económicos, onde o poder está nas mãos de pessoas eleitas.
O orgão com mais poder na UE é o Conselho Europeu, aka Conselho de Ministros, constituido pelos ministros dos governos eleitos de cada estado membro.
Segue-se o o Parlamento Europeu, constituido por deputados eleitos directamente.
Finalmente a Comissão Europeia, consituida por comissários cujas nomeções são aprovadas pelo Parlamento Europeu.

Qualquer comparação com a URSS é imbecil.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Sendo imbecil a palavra chave.

[Audiokollaps]

Se o texto for lido, não num sentido literal, mas num sentido ilustratativo/metafórico... penso que fará mais sentido que algo simplesmente imbecil.