Política - Discussão ou algo do género.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta ago 07, 2013 10:48 am

Ou afinal não se lembra, porque os documentos são forjados.


Dou a mão à palmatória, que este lodo ainda continua a mostrar a capacidade de afundar.
Eu já vi o raxx num papo seco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » quarta ago 07, 2013 2:18 pm

O desmemoriado pediu a demissão:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=117484

A mentirosa é que continua...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » quarta ago 07, 2013 6:00 pm

Nicolau Santos acerca da demissão de Pais Jorge:
http://expresso.sapo.pt/demitiu-se-mas- ... al=f824931
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta ago 07, 2013 6:31 pm

Vale tremendamente a pena ler, porque a imprensa está cada vez menos dissociada do poder:


http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... id=3356016


e ontem em entrevista à Sic:

http://videos.sapo.pt/wZS2KfEnFAennZKCNl1l


Nem que fosse pela delicia de ver um Mário Crespo amochado enquanto o Mascarenhas o lembra subtilmente que Crespo também foi jornalista em tempos, já valia a pena. Acrescente-se a magnífica boca dirigida aos "assessores e moços de recados das redacções que chegaram a secretários de Estado" (Aqui refere-se claramente ao Francisco Almeida Leite, que fez belíssimos artigos encomendados sobre as remunerações dos maquinistas sem recorrer a contraditório - para Almeida Leite, uma fonte governamental não precisa de contraditório- e depois chegou a Secretário de Estado dos Negócios estrangeiros e da cooperação, nem um ano depois) e acho que já temos candidato a Mr. Saneamento Jornalístico 2013. Até está só a um ano da reforma e tudo...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quarta ago 07, 2013 6:41 pm

Enigma Escreveu:
A mentirosa é que continua...


Dito assim, parece que só um dos membros do governo mente, o que é injusto para os restantes, que tanto mentem sem ver o seu esforço reconhecido.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » quarta ago 07, 2013 6:54 pm

Grimner Escreveu:
Enigma Escreveu:
A mentirosa é que continua...


Dito assim, parece que só um dos membros do governo mente, o que é injusto para os restantes, que tanto mentem sem ver o seu esforço reconhecido.



Bem visto. :(
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Count Raven » quarta ago 07, 2013 7:02 pm

Diz o comediante que está farto de política baixa, como se não soubesse onde se estava a meter. Infelizmente, não está farto da mais alta falta de integridade pessoal.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor HFVM » quarta ago 07, 2013 7:41 pm

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Count Raven » quarta ago 07, 2013 8:30 pm

HFVM Escreveu:http://derterrorist.blogs.sapo.pt/2389512.html

O irrevogável ataca!!!!!


De tudo isto, tira-se a conclusão lógica:

Fátima já não é o que era.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » quarta ago 07, 2013 8:36 pm

Grimner Escreveu:Vale tremendamente a pena ler, porque a imprensa está cada vez menos dissociada do poder:

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... id=3356016

e ontem em entrevista à Sic:
http://videos.sapo.pt/wZS2KfEnFAennZKCNl1l


Muito bom!
No final da entrevista ouvir o Mário Crespo a falar em independência jornalística... :|
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta ago 08, 2013 12:58 pm

ainda sobre o jornalismo:


Há mais de 15 anos que a economia portuguesa não criava tantos empregos num trimestre

É preciso recuar a 1998 para encontrar um trimestre comparável ao período entre Abril e Junho deste ano. O número de empregos criados até supera o registado no período que ficou marcado pelo arranque da Expo 98.


Notícia da autoria de Nuno Carregueiro aqui:

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... regos.html

Ora bem:

Há algo no tom exaltado, quase aos gritinhos e em vias de chilique nesta forma de dar a notícia que é quase tão abjecto quanto a notícia em si.

Este aborto jornalístico não toma em causa uma série de factores, a saber:

Há menos 123.000 pessoas na nossa população activa face ao período homólogo.

Há 183.000 mais desempregados face ao período homólogo.

Tirando a agricultura (admitidamente uma boa notícia entre o trmiestre passado e este, mas que não esconde que ainda assim há menos 20,000 pessoas a praticá-la que no ano passado), a tendência é de descida em todos os sectores da economia.

A outra excepção, além da agricultura, é a restauração e hotelaria. E isto é importante

36,6 mil dos novos empregos são contratos a prazo.

Outros 36,1 mil são empregos por conta própria (vide recibos verdes)

Os dois números acima combinados perfazem o total dos novos postos de trabalho anúnciados neste artigo. Ou seja, há 74 mil novos precários em Portugal.

A queda de emprego é geral e consistente em todos os pontos do país. Todos? não. Nos meses em que o calor aperta, um distrito acolhe ainda e sempre o "invasor". E a economia do Algarve recupera sempre um pouco. Lembram-se do dado acima sobre a hotelaria, certo? chama-se "Sazonalidade".

Sei tudo isto porque, ao contrário do Nuno Carregueiro, li o relatório do INE. E não sei com certeza, mas suspeito fortemente: antes do fim do ano, o dito será secretário de Estado de qualquer coisa.


Felizmente, não fui o único a ler o dito relatório:


"De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a destruição de postos de trabalho por conta de outrem entre o segundo trimestre de 2012 e igual período deste ano foi de 4% (ou menos 146 mil empregos em termos líquidos).
Todos os escalões de rendimento contribuíram para a descida exceto o dos salários líquidos inferiores a 310 euros, o qual registou um aumento de 5,2% (mais oito mil casos)."

(...)
Os contratos a prazo também brilharam, representando 90% do aumento no número de trabalhadores por conta de outrem.
O Algarve, região cuja economia se baseia essencialmente no turismo, foi onde o emprego mais subiu (5,7%) e onde o desemprego mais recuou (-17,3%).
Desde que começou a perder emprego em termos homólogos (no segundo trimestre de 2008), a economia apagou do mapa 720 mil postos de trabalho. Mais de metade (cerca de 387 mil) foram destruídos desde que o governo e a troika começaram a aplicar o programa de ajustamento.
Atualmente, só existem 4,5 milhões de pessoas empregadas em Portugal, um dos valores mais baixos da história recente do País."


http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 37597.html
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor HFVM » quinta ago 08, 2013 1:22 pm

E o diploma relativamente à convergência de pensões será ocupado essencialmente por excepções

Decreto a convergência de pensões entre o sector público e privado com excepção de:

A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z
AA
AB
AC
AD
AE
..



..





ZZ
Última edição por HFVM em quinta ago 08, 2013 2:27 pm, editado 1 vez no total.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » quinta ago 08, 2013 1:27 pm

E, para além das inúmeras exceções (a dos juízes salta à vista....será porquê...?), a retroatividade da referida lei é simplesmente abjeta.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta ago 08, 2013 2:00 pm

Os cortes são, portanto, para todos os reformados do Estado. Todos? Isso, todos. Mas mesmo todos, todinhos? Todinhos, com exceção de juízes, magistrados do Ministério Público, militares e diplomatas, claro. Claro porquê? Claro porque as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. E isso quer dizer o quê? O que está lá escrito, preto no branco: as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. As palavras já ouvi, mas que querem dizer? Eu traduzo: Muzyk yn de brede sin fan it wurd. OK, OK, mas porquê beneficiar exatamente militares? Porque são das Forças Armadas. E...?! Parecem-me duas boas razões. Que duas? O forças e o armadas. E os juízes e os magistrados, também são forças armadas? Não, esses é por estarem vivos. Mas todos os funcionários que recebem reforma estão vivos, ou não? Sim, respiram, estrebucham, mas não há razões para os privilegiarmos por isso. E então os juízes e os magistrados que vida especial têm? Uma vida que faz prova de vida, a prova de vida deles. Prova de vida deles?! É, há sempre um Tribunal Constitucional que declara isto inconstitucional aqui, um Ministério Público que abre inquérito acolá, eles estão vivos e estão sempre a dizê-lo. Então? Então, nós reconhecemo-los. Reconhecem como? Com pensões especiais para que não estejam tão vivos. Última pergunta, e os diplomatas? Esses é mais por uma questão estética, ficam sempre bem num grupo.


http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... +-+Em+Foco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » quinta ago 08, 2013 2:05 pm

Grimner Escreveu:
Os cortes são, portanto, para todos os reformados do Estado. Todos? Isso, todos. Mas mesmo todos, todinhos? Todinhos, com exceção de juízes, magistrados do Ministério Público, militares e diplomatas, claro. Claro porquê? Claro porque as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. E isso quer dizer o quê? O que está lá escrito, preto no branco: as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. As palavras já ouvi, mas que querem dizer? Eu traduzo: Muzyk yn de brede sin fan it wurd. OK, OK, mas porquê beneficiar exatamente militares? Porque são das Forças Armadas. E...?! Parecem-me duas boas razões. Que duas? O forças e o armadas. E os juízes e os magistrados, também são forças armadas? Não, esses é por estarem vivos. Mas todos os funcionários que recebem reforma estão vivos, ou não? Sim, respiram, estrebucham, mas não há razões para os privilegiarmos por isso. E então os juízes e os magistrados que vida especial têm? Uma vida que faz prova de vida, a prova de vida deles. Prova de vida deles?! É, há sempre um Tribunal Constitucional que declara isto inconstitucional aqui, um Ministério Público que abre inquérito acolá, eles estão vivos e estão sempre a dizê-lo. Então? Então, nós reconhecemo-los. Reconhecem como? Com pensões especiais para que não estejam tão vivos. Última pergunta, e os diplomatas? Esses é mais por uma questão estética, ficam sempre bem num grupo.


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Muito bom! :evillol:
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