Política - Discussão ou algo do género.

[desconhecido]

Fazendo zoom out, de Portugal para Europa(distópica) e um pouco ao mundo,

ao que parece não é só Bruxelas a querer o fim das moedas de um e dois cêntimos,

http://www.megacurioso.com.br/economia/ ... entavo.htm

http://economia.terra.com.br/operacoes- ... aRCRD.html

http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... -1-centavo

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... os-1594351

li um comentário, não sei se o mesmo tem alguma ponta de verdade:

["Primeiro acabam com as 1 e 2 cêntimos, daí a 1 ano são as de 5 cêntimos, seguem-se as de 10 e 20 cêntimos na mesma altura a moeda de 2 euros transforma-se em nota, fica a moeda de 50 e 1 euro. Após isso, a moeda de 1 euro transforma-se em nota e a de 50 desaparece. (isto foi escrito por um estudante de economia em 2001... os professores deram a nota de insuficiente fraco por não possuir qualquer valor de interesse e algo que era impossível de acontecer]

Quem percebe de economia, que acha desta medida?
ao que parece os países nórdicos, não usam os seus centavos
http://en.wikipedia.org/wiki/Norwegian_krone

[Enigma]

Lindo!

[Brilhando]

["Primeiro acabam com as 1 e 2 cêntimos, daí a 1 ano são as de 5 cêntimos, seguem-se as de 10 e 20 cêntimos na mesma altura a moeda de 2 euros transforma-se em nota, fica a moeda de 50 e 1 euro. Após isso, a moeda de 1 euro transforma-se em nota e a de 50 desaparece. (isto foi escrito por um estudante de economia em 2001... os professores deram a nota de insuficiente fraco por não possuir qualquer valor de interesse e algo que era impossível de acontecer]

Quem percebe de economia, que acha desta medida?
ao que parece os países nórdicos, não usam os seus centavos
http://en.wikipedia.org/wiki/Norwegian_krone

Com as "guerras cambiais" em curso, através dos programas de "desvalorização competitivas", "quantitative easings" e demais onanismos dos principais bancos centrais mundiais, cada divisa vai perdendo cada vez mais poder de compra, pelo que não é de admirar que a matéria-prima que compõe essas moedas mais "foleiras" passe a valer mais que o valor nominal das moedas em si.
Não só os respectivos bancos centrais as deixem de emitir (porque o custo de produção passa a ser maior do que vale a moeda) como as próprias moedas acabam por "desaparecer" de circulação (veja-se o caso dos dólares de prata de há umas décadas atrás, e o dos "nickels" mais actuais") precisamente por esse "estatuto" de reserva de (algum) valor.

[Grimner]

Até ao Concílio Vaticano II, a missa nas Igrejas era dita em latim, de forma a que o conteúdo da bíblia fosse desconhecido e não questionado.


Francamente, não vejo grande diferença.

PSD e CDS chumbam projecto que obriga os alunos a estudar a Constituição. PS pode dividir-se e esquerda vota a favor


O parlamento debate hoje se a Constituição deve ser ou não estudada nas escolas e o mais certo é a proposta ser inviabilizada com os votos contra do PSD e do CDS. O presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, defende, em declarações ao i, que “os alunos não devem ter nenhum contacto com esta Constituição”, já que faz mais sentido terem contacto com o conhecimento de “conteúdos de direito constitucional” que não estejam vinculados a ideais “de direita, nem de esquerda”.
A iniciativa é do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) e pretende que a Constituição seja ensinada aos alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário. No projecto de resolução lê-se que, “37 anos depois da sua aprovação, a Constituição da República Portuguesa é ainda nitidamente desconhecida por muitos portugueses”. Foi essa percepção que levou os ecologistas a recomendar ao governo que “integre (...) o estudo da Constituição” naqueles programas, ainda que sem definir em que moldes isso aconteceria.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... ndo-negrao

[OrDoS]

Até ao Concílio Vaticano II, a missa nas Igrejas era dita em latim, de forma a que o conteúdo da bíblia fosse desconhecido e não questionado.


Francamente, não vejo grande diferença.

PSD e CDS chumbam projecto que obriga os alunos a estudar a Constituição. PS pode dividir-se e esquerda vota a favor


O parlamento debate hoje se a Constituição deve ser ou não estudada nas escolas e o mais certo é a proposta ser inviabilizada com os votos contra do PSD e do CDS. O presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, defende, em declarações ao i, que “os alunos não devem ter nenhum contacto com esta Constituição”, já que faz mais sentido terem contacto com o conhecimento de “conteúdos de direito constitucional” que não estejam vinculados a ideais “de direita, nem de esquerda”.
A iniciativa é do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) e pretende que a Constituição seja ensinada aos alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário. No projecto de resolução lê-se que, “37 anos depois da sua aprovação, a Constituição da República Portuguesa é ainda nitidamente desconhecida por muitos portugueses”. Foi essa percepção que levou os ecologistas a recomendar ao governo que “integre (...) o estudo da Constituição” naqueles programas, ainda que sem definir em que moldes isso aconteceria.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... ndo-negrao

A diferença é que a Constituição está em Português e acessível a todos. Não sei bem o que pensar disso, estamos num país onde ainda existe uma disciplina de Moral e Religião Católica (que é facultativa, mas pronto, nada neutra num país laico), mas acho que para se perceber as permissas de uma Constituição, já preciso ter alguma maturidade...

[HFVM]

Aquilo ensina-se numa hora (a julgar pelo mini livro que a tipa do BE queria oferecer ao Passos)...

[Enigma]

Ordos, não cheguei a perceber a tua opinião...

A minha opinião é a de que a Constituição deveria ser ensinada na escola. Não deixa de ser curioso que o Paulinha das feiras, sempre com o jargão do patriotismo, e afinal não aprova esta medida. Não dá jeito...

[Grimner]

Por essa ordem de ideias, também podias comprar uma bíblia em português no tempo do estado novo, mas como a maioria das pessoas não sabia ler ou sabia apenas ler até à 4ª classe, não tinha o devido enquadramento. "Ter o acesso a" não implica "ter a compreensão sobre".

A educação sexual também requer alguma maturidade para perceber, e aqui a única questão é a forma como a mesma pode ser ensinada e explicada, por exemplo. E aliás, existem temas bastanrte complexos que já estão incluidos nos curriculos escolares. História, por exemplo.

Nada impede porém que introduzas os conceitos de forma progressiva e familiarizes as pessoas com os direitos e deveres do sistema político em que vivem. Num país onde tanta gente se queixa à boca cheia de que falta cultura democrática às pessoas, isso parece-me fundamental.


E muito mais preocupantes são os argumentos dos partidos que estão contra e a acusam de "cunho ideológico", o que não só mostra algum ressentimento para com a dita, como até desconhecimento. É que a CRP cola-se em grande medida à declaração Universal dos direitos humanos.

Não será conveniente que as crianças os conheçam?

[Audiokollaps]

Vítor Gaspar: depósitos abaixo de 100 mil euros são “sagrados”

Eu, se tivesse mais 100 mil euros numa conta em Portugal, começava a tratar de os retirar da banca portuguesa.

[OrDoS]

Por essa ordem de ideias, também podias comprar uma bíblia em português no tempo do estado novo, mas como a maioria das pessoas não sabia ler ou sabia apenas ler até à 4ª classe, não tinha o devido enquadramento. "Ter o acesso a" não implica "ter a compreensão sobre".

A educação sexual também requer alguma maturidade para perceber, e aqui a única questão é a forma como a mesma pode ser ensinada e explicada, por exemplo. E aliás, existem temas bastanrte complexos que já estão incluidos nos curriculos escolares. História, por exemplo.

Nada impede porém que introduzas os conceitos de forma progressiva e familiarizes as pessoas com os direitos e deveres do sistema político em que vivem. Num país onde tanta gente se queixa à boca cheia de que falta cultura democrática às pessoas, isso parece-me fundamental.

A minha questão é que se for para aprender isso, devia estar incluído na disciplina de Educação Cívica (que este Governo, pelos vistos, quer eliminar:

A tutela entende que os conteúdos de Formação Cívica podem ser mantidos mas ensinados noutras disciplinas e defende que no 12.º ano, como se trata de ano final com exames, vale mais a pena concentrar o estudo em menos disciplinas.

http://www.publico.pt/educacao/noticia/ ... as-1550944

LOL para a inclusão nas outras disciplinas...

E muito mais preocupantes são os argumentos dos partidos que estão contra.

Concordo.

[Cthulhu_Dawn]

Até ao Concílio Vaticano II, a missa nas Igrejas era dita em latim, de forma a que o conteúdo da bíblia fosse desconhecido e não questionado.


Francamente, não vejo grande diferença.

PSD e CDS chumbam projecto que obriga os alunos a estudar a Constituição. PS pode dividir-se e esquerda vota a favor


O parlamento debate hoje se a Constituição deve ser ou não estudada nas escolas e o mais certo é a proposta ser inviabilizada com os votos contra do PSD e do CDS. O presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, defende, em declarações ao i, que “os alunos não devem ter nenhum contacto com esta Constituição”, já que faz mais sentido terem contacto com o conhecimento de “conteúdos de direito constitucional” que não estejam vinculados a ideais “de direita, nem de esquerda”.
A iniciativa é do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) e pretende que a Constituição seja ensinada aos alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário. No projecto de resolução lê-se que, “37 anos depois da sua aprovação, a Constituição da República Portuguesa é ainda nitidamente desconhecida por muitos portugueses”. Foi essa percepção que levou os ecologistas a recomendar ao governo que “integre (...) o estudo da Constituição” naqueles programas, ainda que sem definir em que moldes isso aconteceria.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... ndo-negrao

A mim o que me faz confusão é que o projecto seja apresentado sem que se concretize a forma como isso poderia ser, eventualmente feito. É com uma disciplina nova? É com umas noções introduzidas em História que, do que eu me lembro era feito assim muito por alto.
A Formação Cívica, como refere o Ordos, seria uma opção claro.
No meio disto tudo, fica a sensação que a CRP é, no fundo, mais uma arma de arremesso para teatro político.
Sendo o nosso sistema de ensino a macacada que é, atiram-se com estas ideias para fora e, independentemente do mérito que possam ter, ficam reduzidas a bocas nos jornais e a comentários no FB.

[HFVM]

Vítor Gaspar: depósitos abaixo de 100 mil euros são “sagrados”

Eu, se tivesse mais 100 mil euros numa conta em Portugal, começava a tratar de os retirar da banca portuguesa.

O engraçado é a mudança gradual de discurso. Passou de "isso não passará noutros países" ao actual discurso...

[OrDoS]

Até ao Concílio Vaticano II, a missa nas Igrejas era dita em latim, de forma a que o conteúdo da bíblia fosse desconhecido e não questionado.


Francamente, não vejo grande diferença.

PSD e CDS chumbam projecto que obriga os alunos a estudar a Constituição. PS pode dividir-se e esquerda vota a favor


O parlamento debate hoje se a Constituição deve ser ou não estudada nas escolas e o mais certo é a proposta ser inviabilizada com os votos contra do PSD e do CDS. O presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, defende, em declarações ao i, que “os alunos não devem ter nenhum contacto com esta Constituição”, já que faz mais sentido terem contacto com o conhecimento de “conteúdos de direito constitucional” que não estejam vinculados a ideais “de direita, nem de esquerda”.
A iniciativa é do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) e pretende que a Constituição seja ensinada aos alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário. No projecto de resolução lê-se que, “37 anos depois da sua aprovação, a Constituição da República Portuguesa é ainda nitidamente desconhecida por muitos portugueses”. Foi essa percepção que levou os ecologistas a recomendar ao governo que “integre (...) o estudo da Constituição” naqueles programas, ainda que sem definir em que moldes isso aconteceria.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... ndo-negrao

A mim o que me faz confusão é que o projecto seja apresentado sem que se concretize a forma como isso poderia ser, eventualmente feito. É com uma disciplina nova? É com umas noções introduzidas em História que, do que eu me lembro era feito assim muito por alto.
A Formação Cívica, como refere o Ordos, seria uma opção claro.
No meio disto tudo, fica a sensação que a CRP é, no fundo, mais uma arma de arremesso para teatro político.
Sendo o nosso sistema de ensino a macacada que é, atiram-se com estas ideias para fora e, independentemente do mérito que possam ter, ficam reduzidas a bocas nos jornais e a comentários no FB.

Eu tenho a forte convicção que Formação Cívica devia ser obrigatória a partir do 10º ano, no mínimo 1h por semana

[Cthulhu_Dawn]

Também acho. Podia ser uma excelente forma de aos poucos ir introduzindo algumas noções relacionadas com o sistema político, o que é a Assembleia, para que serve, direitos e deveres, noções sobre a constituição. No meio disto tudo podiam organizar-se visitas à AR, visitas ao Munícipio lá do sítio. Enfim as possibilidade seriam muitas e provalvelmente há escolas e professoras que conseguiram tirar proveito da disciplina e fazer alguma coisa interessante com ela.

Mas lá está, são coisas com pouca utilidade e que podem ser "diluidas" noutras disciplinas...Quando nem esses programas conseguem ser seguidos do principio ao fim.

[OrDoS]

Também acho. Podia ser uma excelente forma de aos poucos ir introduzindo algumas noções relacionadas com o sistema político, o que é a Assembleia, para que serve, direitos e deveres, noções sobre a constituição. No meio disto tudo podiam organizar-se visitas à AR, visitas ao Munícipio lá do sítio. Enfim as possibilidade seriam muitas e provalvelmente há escolas e professoras que conseguiram tirar proveito da disciplina e fazer alguma coisa interessante com ela.

Mas lá está, são coisas com pouca utilidade e que podem ser "diluidas" noutras disciplinas...Quando nem esses programas conseguem ser seguidos do principio ao fim.

Em algumas disciplinas dás as bases dos orgãos políticos (organização da Assembleia, etc...) mas não é bem disso que estamos a falar.