Política - Discussão ou algo do género.

[Sayer]

Se acabassem com os manuais escolares qual seria a fonte de estudo dos alunos? E, tendo em conta que as materias lecionadas devem ser iguais entre escolas, qual seria o guia para manter essa uniformização?

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Se acabassem com os manuais escolares qual seria a fonte de estudo dos alunos? E, tendo em conta que as materias lecionadas devem ser iguais entre escolas, qual seria o guia para manter essa uniformização?

Por exemplo, e isto é só uma ideia sem grande reflexão. A fonte de estudo podia ser tanto via internet quer fotocopias, assim como o programa e os conteúdos podiam estar na internet, disponiveis para professores e alunos. Claro que também não seria nada para ser feito para já, mas parece-me perfeitamente concebível.

Edit: Havendo vontade politica, programas tipo o do Magalhães podem servir para isso mesmo. Por exemplo, apostando-se em criar um computador barato, que sirva basicamente para ficheiros de texto e afins, e criando-se uma ethernet para difundir os conteúdos, pode-se talvez resolver o problema. Com a vantagem que um computador que pode durar para vários anos pode ter um custo bastante semelhante ao que se gasta num único ano em material escolar.

Já agora, não estou a dizer que se deva abolir os livros. Em português ou filosofia, por exemplo, acho que até se deve estimular a compra de livros de autores de referência das matérias dadas.

[Sayer]

O problema que vejo de repente é que as fotocopias são de livros (manuais) que não chegaram a ser feitos porque não havia necessidade...

A internet seria uma boa fonte para isso mas não me parece que resultasse particularmente bem porque os miudos, com 12 ou 13 não têm conhecimento suficiente para distinguir informação melhor ou pior, ou mesmo coisas que estão totalmente erradas.

Claro que para acontecer uma coisa dessas não seria de um dia para o outro e teria um planemento e etc., mas a mim não me parece tão concebivel, se calhar concordava mais com a distribuição gratuita dos manuais nas escolas publicas (embora isso tenha custos enormes para o estado)

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Só um à parte sobre os manuais.
Alguém andou na telescola? Eram de borla e bons.
Já agora para que servem os magalhães e os e-escola, só para jogar?
E quando o papel desaparecer para o digital, que se presume que será mais cedo do que se pensa? Pirataria digital de manuais escolares?

Há lá coisa mais repugnante do que nos forçarem a comprar algo que não faz falta ou não tem sentido existir (na lógica de que poderia ser substituido por algo melhor). Com os cumprimentos do CENTRÃO.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

O problema que vejo de repente é que as fotocopias são de livros (manuais) que não chegaram a ser feitos porque não havia necessidade...

Ou então de livros editados pelo ministério da educação para as escolas...

Mas sim, isto que eu estou a dizer não é para hoje nem para manhã. E é apenas uma ideia. Isto também não tem de ser um fórum só de palradores de coisas que lêem em blogues.

[otnemeM]

Ou então que tal instituir-se o sistema de reutilização/empréstimo de livros? A maioria dos livros podia ser igual de há 10 anos para cá... a quantidade de dinheiro que podia ser poupado ás famílias é enorme.

[ianistian]

Ou eliminarem mesmo os manuais escolares. Eu lembro-me que no inicio do ano lectivo os profs diziam sempre "este livro não presta, mas temos de o usar". Muitos dos meus profs não os utilizavam, e a alternativa eram fotocopias de livros bem antigos. É claro, no caso de Português, a Gramática não podia faltar e nem pode.

[Patricia]

Ou então que tal instituir-se o sistema de reutilização/empréstimo de livros? A maioria dos livros podia ser igual de há 10 anos para cá... a quantidade de dinheiro que podia ser poupado ás famílias é enorme.

EU guardo os meus livros sempre,Não escrevo neles nem os estragos, estão como novos, e depois dou na minha escola, q ue dps vai dar aos que percisam.

Ma é verdade que muitos professores não usam os livros, eu lembro me que quando estava no 6º ano a minha professora de portugues dava as aulas com uma gramatica que ela tinha ja quando andava na escola e ela tinha uns 50 ou 60 anos, tmb em matematica o ano que passou não comprei Livros, estava esgotado qnd fui comprar dps na primeira aula ela disse que não era necessario, então não comprei.
Muitos professores optam por fotocópias e outros recursos sem ser os livros, que só dão jeito para estudar em casa.

[Cthulhu_Dawn]

Ou então que tal instituir-se o sistema de reutilização/empréstimo de livros? A maioria dos livros podia ser igual de há 10 anos para cá... a quantidade de dinheiro que podia ser poupado ás famílias é enorme.

EU guardo os meus livros sempre,Não escrevo neles nem os estragos, estão como novos, e depois dou na minha escola, q ue dps vai dar aos que percisam.

Ma é verdade que muitos professores não usam os livros, eu lembro me que quando estava no 6º ano a minha professora de portugues dava as aulas com uma gramatica que ela tinha ja quando andava na escola e ela tinha uns 50 ou 60 anos, tmb em matematica o ano que passou não comprei Livros, estava esgotado qnd fui comprar dps na primeira aula ela disse que não era necessario, então não comprei.
Muitos professores optam por fotocópias e outros recursos sem ser os livros, que só dão jeito para estudar em casa.

Quando lá andava, o problema principal era mesmo a escola não ser capaz de manter um livro de um ano para o outro e, naquela altura ainda não se fazia essa reutilização (pelo menos não me recordo) na biblioteca, portanto todos os anos la vinha nova pilha de manuais. E depois os inefáveis livros de Matemática divididos em 3 volumes, Filosofia em 2, Biologia idem...Os de Matemática então era rídiculo, o primeiro volume era tipo calhamaço e os outros dois pouco mais eram que revistas...
A reutilização dos livros é uma boa ideia, mas acho que as escolas também deviam ter autonomia suficiente para poderem decidir pela manutenção de um manual durante um período alargado de tempo, acho que até se tinha falado nisso nas últimas legislativas (não quero jurar que não tenha sido o CDS do Paulinho)...

[Void]

O problema é que todos os anos os livros mudam, o que também convem as editoras. Porque também temos de ver se elas não lançam livros novos, também não vale a pena existirem e mandariam uma data de gente para a rua, por falta de negócio. E não era só editoras.Isto dito da maneira mais básica possível.
Agora sim, poderia haver novos livros todos os anos, mas aí é que poderia entrar o Estado em fornece-los às escolas de forma gratuita. Ou seja os livros ficavam na escola e durante as aulas bastava haver um livro por carteira, para serem acompanhados nas aulas. Era também fornecida uma pen, a cada aluno com o mesmo livro em pdf. para que o aluno tivesse o seu acompanhamento em casa, ou usava-se o método fotocópia. Era uma maneira de resolver muitos problemas familiares na altura de Setembro, e ajudava também as familias que não têem posses para dar livros aos seus filhos.Era apenas uma ideia...
O magalhães até foi uma boa ideia, o problema é que o seu uso não é usado de forma correcta. Muitos dos miudos usam-nos para jogar.Essa é que é a realidade.

[otnemeM]

Quando lá andava, o problema principal era mesmo a escola não ser capaz de manter um livro de um ano para o outro (...) A reutilização dos livros é uma boa ideia, mas acho que as escolas também deviam ter autonomia suficiente para poderem decidir pela manutenção de um manual durante um período alargado de tempo

There!

[Patricia]

O problema é que todos os anos os livros mudam, o que também convem as editoras. Porque também temos de ver se elas não lançam livros novos, também não vale a pena existirem e mandariam uma data de gente para a rua, por falta de negócio. E não era só editoras.Isto dito da maneira mais básica possível.
Agora sim, poderia haver novos livros todos os anos, mas aí é que poderia entrar o Estado em fornece-los às escolas de forma gratuita. Ou seja os livros ficavam na escola e durante as aulas bastava haver um livro por carteira, para serem acompanhados nas aulas. Era também fornecida uma pen, a cada aluno com o mesmo livro em pdf. para que o aluno tivesse o seu acompanhamento em casa, ou usava-se o método fotocópia. Era uma maneira de resolver muitos problemas familiares na altura de Setembro, e ajudava também as familias que não têem posses para dar livros aos seus filhos.Era apenas uma ideia...
O magalhães até foi uma boa ideia, o problema é que o seu uso não é usado de forma correcta. Muitos dos miudos usam-nos para jogar.Essa é que é a realidade.

Na minha escola e em algumas que conheço os livros apenas mudam de 4 em 4 anos.
Há escolas em que uzam cadeiras não mesas, isso não resulta.
A pen que não era mau pensado, mas o que ha mais parecido é o livro virtual, na escola virtual, mas paga-se qualquer das maneiras gasta-se.
Essas familias, muitas delas assinam lá umas coisas nas escolas, e recebem os livros de outros alunos, uitas vezes ja usados.

[BetinhoDoSludgeDrone]

Os outros partidos têm tidos 10' cada um na rtpn

O que é triste e muito pouco tempo, deviam ter alguma expressão e (quase) tantos direitos como os outros...

Outra coisa que eu defendo é a abolição destes orçamentos gigantescos para campanhas políticas. Defendo apenas que deve ser dado um bom tempo de antena na televisão pública em prime time como estes debates têm sido feitos, mas durante pelo menos 1h30m-2h, defendo a bolição de verbas para comícios (de chupistas) e deslocações/demonstrações públicas de afectos. Os partidos só teriam direito a meia dúzia de cartazes por localidade em pontos estratégicos e devia ser obrigatório um panfleto único e "standard" no formato do conteúdo para todos os partidos em que o programa estivesse descrito de forma sucinta com as principais medidas.
Propaganda política de outro género, tipo canetas, bolas de encher, colchões (enfim...), etc..., deviam ser totalmente proibídos.

Ora aqui está uma bela ideia. Por mim, nem cartazes eram permitidos. Apenas poluem a paisagem.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

O magalhães até foi uma boa ideia, o problema é que o seu uso não é usado de forma correcta. Muitos dos miudos usam-nos para jogar.Essa é que é a realidade.

Se algum dia se informatizar o sistema de ensino até há a vantagem dos manuais serem sempre o mais actualizados possível. Mas quem sabe se o Magalhães até não foi um primeiro passo nesse sentido, mesmo que um passo meio tosco.

[Void]

Na minha escola e em algumas que conheço os livros apenas mudam de 4 em 4 anos.
Há escolas em que uzam cadeiras não mesas, isso não resulta.
A pen que não era mau pensado, mas o que ha mais parecido é o livro virtual, na escola virtual, mas paga-se qualquer das maneiras gasta-se.
Essas familias, muitas delas assinam lá umas coisas nas escolas, e recebem os livros de outros alunos, uitas vezes ja usados.

Não sei se é de 4 em 4 anos, mas o que sei é que todos os anos ouço as mesmas pessoas a queixarem.se da compra dos livros.Mesmo que durem 4 anos, se um aluno passar do 5º ano para o 6º, tem de comprar livros novos, não vai usar os mesmos, penso eu.
A ideia da pen era o facto de ser gratuita ao contrário do livro virtual, e era dada pelo Estado, e era uma medida de baixo custo até.
Cooperativas de dar uma nova vida aos livros usados sempre houve, mas isso não ajuda a 100%.