Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Ou afinal não se lembra, porque os documentos são forjados.
Dou a mão à palmatória, que este lodo ainda continua a mostrar a capacidade de afundar.
Dou a mão à palmatória, que este lodo ainda continua a mostrar a capacidade de afundar.
Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
O desmemoriado pediu a demissão:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=117484
A mentirosa é que continua...
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=117484
A mentirosa é que continua...
Valfar, ein Windir
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Nicolau Santos acerca da demissão de Pais Jorge:
http://expresso.sapo.pt/demitiu-se-mas- ... al=f824931
http://expresso.sapo.pt/demitiu-se-mas- ... al=f824931
Valfar, ein Windir
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vale tremendamente a pena ler, porque a imprensa está cada vez menos dissociada do poder:
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... id=3356016
e ontem em entrevista à Sic:
http://videos.sapo.pt/wZS2KfEnFAennZKCNl1l
Nem que fosse pela delicia de ver um Mário Crespo amochado enquanto o Mascarenhas o lembra subtilmente que Crespo também foi jornalista em tempos, já valia a pena. Acrescente-se a magnífica boca dirigida aos "assessores e moços de recados das redacções que chegaram a secretários de Estado" (Aqui refere-se claramente ao Francisco Almeida Leite, que fez belíssimos artigos encomendados sobre as remunerações dos maquinistas sem recorrer a contraditório - para Almeida Leite, uma fonte governamental não precisa de contraditório- e depois chegou a Secretário de Estado dos Negócios estrangeiros e da cooperação, nem um ano depois) e acho que já temos candidato a Mr. Saneamento Jornalístico 2013. Até está só a um ano da reforma e tudo...
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... id=3356016
e ontem em entrevista à Sic:
http://videos.sapo.pt/wZS2KfEnFAennZKCNl1l
Nem que fosse pela delicia de ver um Mário Crespo amochado enquanto o Mascarenhas o lembra subtilmente que Crespo também foi jornalista em tempos, já valia a pena. Acrescente-se a magnífica boca dirigida aos "assessores e moços de recados das redacções que chegaram a secretários de Estado" (Aqui refere-se claramente ao Francisco Almeida Leite, que fez belíssimos artigos encomendados sobre as remunerações dos maquinistas sem recorrer a contraditório - para Almeida Leite, uma fonte governamental não precisa de contraditório- e depois chegou a Secretário de Estado dos Negócios estrangeiros e da cooperação, nem um ano depois) e acho que já temos candidato a Mr. Saneamento Jornalístico 2013. Até está só a um ano da reforma e tudo...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Enigma Escreveu:
A mentirosa é que continua...
Dito assim, parece que só um dos membros do governo mente, o que é injusto para os restantes, que tanto mentem sem ver o seu esforço reconhecido.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:Enigma Escreveu:
A mentirosa é que continua...
Dito assim, parece que só um dos membros do governo mente, o que é injusto para os restantes, que tanto mentem sem ver o seu esforço reconhecido.
Bem visto.

Valfar, ein Windir
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Diz o comediante que está farto de política baixa, como se não soubesse onde se estava a meter. Infelizmente, não está farto da mais alta falta de integridade pessoal.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
HFVM Escreveu:http://derterrorist.blogs.sapo.pt/2389512.html
O irrevogável ataca!!!!!
De tudo isto, tira-se a conclusão lógica:
Fátima já não é o que era.
When all else fails, "tás a amealhar pontos de metaleiro" will get you through the day.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:Vale tremendamente a pena ler, porque a imprensa está cada vez menos dissociada do poder:
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... id=3356016
e ontem em entrevista à Sic:
http://videos.sapo.pt/wZS2KfEnFAennZKCNl1l
Muito bom!
No final da entrevista ouvir o Mário Crespo a falar em independência jornalística...

Valfar, ein Windir
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
ainda sobre o jornalismo:
Notícia da autoria de Nuno Carregueiro aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... regos.html
Ora bem:
Há algo no tom exaltado, quase aos gritinhos e em vias de chilique nesta forma de dar a notícia que é quase tão abjecto quanto a notícia em si.
Este aborto jornalístico não toma em causa uma série de factores, a saber:
Há menos 123.000 pessoas na nossa população activa face ao período homólogo.
Há 183.000 mais desempregados face ao período homólogo.
Tirando a agricultura (admitidamente uma boa notícia entre o trmiestre passado e este, mas que não esconde que ainda assim há menos 20,000 pessoas a praticá-la que no ano passado), a tendência é de descida em todos os sectores da economia.
A outra excepção, além da agricultura, é a restauração e hotelaria. E isto é importante
36,6 mil dos novos empregos são contratos a prazo.
Outros 36,1 mil são empregos por conta própria (vide recibos verdes)
Os dois números acima combinados perfazem o total dos novos postos de trabalho anúnciados neste artigo. Ou seja, há 74 mil novos precários em Portugal.
A queda de emprego é geral e consistente em todos os pontos do país. Todos? não. Nos meses em que o calor aperta, um distrito acolhe ainda e sempre o "invasor". E a economia do Algarve recupera sempre um pouco. Lembram-se do dado acima sobre a hotelaria, certo? chama-se "Sazonalidade".
Sei tudo isto porque, ao contrário do Nuno Carregueiro, li o relatório do INE. E não sei com certeza, mas suspeito fortemente: antes do fim do ano, o dito será secretário de Estado de qualquer coisa.
Felizmente, não fui o único a ler o dito relatório:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 37597.html
Há mais de 15 anos que a economia portuguesa não criava tantos empregos num trimestre
É preciso recuar a 1998 para encontrar um trimestre comparável ao período entre Abril e Junho deste ano. O número de empregos criados até supera o registado no período que ficou marcado pelo arranque da Expo 98.
Notícia da autoria de Nuno Carregueiro aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... regos.html
Ora bem:
Há algo no tom exaltado, quase aos gritinhos e em vias de chilique nesta forma de dar a notícia que é quase tão abjecto quanto a notícia em si.
Este aborto jornalístico não toma em causa uma série de factores, a saber:
Há menos 123.000 pessoas na nossa população activa face ao período homólogo.
Há 183.000 mais desempregados face ao período homólogo.
Tirando a agricultura (admitidamente uma boa notícia entre o trmiestre passado e este, mas que não esconde que ainda assim há menos 20,000 pessoas a praticá-la que no ano passado), a tendência é de descida em todos os sectores da economia.
A outra excepção, além da agricultura, é a restauração e hotelaria. E isto é importante
36,6 mil dos novos empregos são contratos a prazo.
Outros 36,1 mil são empregos por conta própria (vide recibos verdes)
Os dois números acima combinados perfazem o total dos novos postos de trabalho anúnciados neste artigo. Ou seja, há 74 mil novos precários em Portugal.
A queda de emprego é geral e consistente em todos os pontos do país. Todos? não. Nos meses em que o calor aperta, um distrito acolhe ainda e sempre o "invasor". E a economia do Algarve recupera sempre um pouco. Lembram-se do dado acima sobre a hotelaria, certo? chama-se "Sazonalidade".
Sei tudo isto porque, ao contrário do Nuno Carregueiro, li o relatório do INE. E não sei com certeza, mas suspeito fortemente: antes do fim do ano, o dito será secretário de Estado de qualquer coisa.
Felizmente, não fui o único a ler o dito relatório:
"De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a destruição de postos de trabalho por conta de outrem entre o segundo trimestre de 2012 e igual período deste ano foi de 4% (ou menos 146 mil empregos em termos líquidos).
Todos os escalões de rendimento contribuíram para a descida exceto o dos salários líquidos inferiores a 310 euros, o qual registou um aumento de 5,2% (mais oito mil casos)."
(...)
Os contratos a prazo também brilharam, representando 90% do aumento no número de trabalhadores por conta de outrem.
O Algarve, região cuja economia se baseia essencialmente no turismo, foi onde o emprego mais subiu (5,7%) e onde o desemprego mais recuou (-17,3%).
Desde que começou a perder emprego em termos homólogos (no segundo trimestre de 2008), a economia apagou do mapa 720 mil postos de trabalho. Mais de metade (cerca de 387 mil) foram destruídos desde que o governo e a troika começaram a aplicar o programa de ajustamento.
Atualmente, só existem 4,5 milhões de pessoas empregadas em Portugal, um dos valores mais baixos da história recente do País."
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 37597.html
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
E o diploma relativamente à convergência de pensões será ocupado essencialmente por excepções
Decreto a convergência de pensões entre o sector público e privado com excepção de:
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
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Y
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AC
AD
AE
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ZZ
Decreto a convergência de pensões entre o sector público e privado com excepção de:
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Última edição por HFVM em quinta ago 08, 2013 2:27 pm, editado 1 vez no total.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
E, para além das inúmeras exceções (a dos juízes salta à vista....será porquê...?), a retroatividade da referida lei é simplesmente abjeta.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Os cortes são, portanto, para todos os reformados do Estado. Todos? Isso, todos. Mas mesmo todos, todinhos? Todinhos, com exceção de juízes, magistrados do Ministério Público, militares e diplomatas, claro. Claro porquê? Claro porque as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. E isso quer dizer o quê? O que está lá escrito, preto no branco: as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. As palavras já ouvi, mas que querem dizer? Eu traduzo: Muzyk yn de brede sin fan it wurd. OK, OK, mas porquê beneficiar exatamente militares? Porque são das Forças Armadas. E...?! Parecem-me duas boas razões. Que duas? O forças e o armadas. E os juízes e os magistrados, também são forças armadas? Não, esses é por estarem vivos. Mas todos os funcionários que recebem reforma estão vivos, ou não? Sim, respiram, estrebucham, mas não há razões para os privilegiarmos por isso. E então os juízes e os magistrados que vida especial têm? Uma vida que faz prova de vida, a prova de vida deles. Prova de vida deles?! É, há sempre um Tribunal Constitucional que declara isto inconstitucional aqui, um Ministério Público que abre inquérito acolá, eles estão vivos e estão sempre a dizê-lo. Então? Então, nós reconhecemo-los. Reconhecem como? Com pensões especiais para que não estejam tão vivos. Última pergunta, e os diplomatas? Esses é mais por uma questão estética, ficam sempre bem num grupo.
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... +-+Em+Foco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:Os cortes são, portanto, para todos os reformados do Estado. Todos? Isso, todos. Mas mesmo todos, todinhos? Todinhos, com exceção de juízes, magistrados do Ministério Público, militares e diplomatas, claro. Claro porquê? Claro porque as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. E isso quer dizer o quê? O que está lá escrito, preto no branco: as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. As palavras já ouvi, mas que querem dizer? Eu traduzo: Muzyk yn de brede sin fan it wurd. OK, OK, mas porquê beneficiar exatamente militares? Porque são das Forças Armadas. E...?! Parecem-me duas boas razões. Que duas? O forças e o armadas. E os juízes e os magistrados, também são forças armadas? Não, esses é por estarem vivos. Mas todos os funcionários que recebem reforma estão vivos, ou não? Sim, respiram, estrebucham, mas não há razões para os privilegiarmos por isso. E então os juízes e os magistrados que vida especial têm? Uma vida que faz prova de vida, a prova de vida deles. Prova de vida deles?! É, há sempre um Tribunal Constitucional que declara isto inconstitucional aqui, um Ministério Público que abre inquérito acolá, eles estão vivos e estão sempre a dizê-lo. Então? Então, nós reconhecemo-los. Reconhecem como? Com pensões especiais para que não estejam tão vivos. Última pergunta, e os diplomatas? Esses é mais por uma questão estética, ficam sempre bem num grupo.
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... +-+Em+Foco
Muito bom!

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