Política - Discussão ou algo do género.

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Adinatha
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Adinatha » segunda jun 17, 2013 4:46 pm

Mak Escreveu:
Adinatha Escreveu:Querem ver a merda a acertar na ventoinha?

http://portocanal.sapo.pt/noticia/2000


Espero, muito sinceramente, que sim! Que esta porra vá toda ao ar!


This. Mas há um problema...quem é que ia para o poder depois?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Francis » segunda jun 17, 2013 7:31 pm

O Jerónimo de Sousa.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Mak » segunda jun 17, 2013 7:49 pm

Adinatha Escreveu:
Mak Escreveu:
Adinatha Escreveu:Querem ver a merda a acertar na ventoinha?

http://portocanal.sapo.pt/noticia/2000


Espero, muito sinceramente, que sim! Que esta porra vá toda ao ar!


This. Mas há um problema...quem é que ia para o poder depois?


Sinceramente: o povo; representantes dos vários sectores. Ninguém está mais informado/capacitado para gerir a área X, do que aquele que trabalha nessa mesma área.
Se funcionaria? O modelo actual não funciona, e uma alternativa é sempre uma alternativa.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Draconivs ScadinaVvs » segunda jun 17, 2013 8:15 pm

Mak Escreveu:Sinceramente: o povo; representantes dos vários sectores. Ninguém está mais informado/capacitado para gerir a área X, do que aquele que trabalha nessa mesma área.
Se funcionaria? O modelo actual não funciona, e uma alternativa é sempre uma alternativa.


Sendo pouco entendido nestas matérias, acho que o que propões se chama sindicalismo ou corporativismo, não tenho bem a certeza (Grimmer chamado à recepção! :lol: ). Dito isto, acho que uma mudança de sistema seria irrelevante enquanto não houver uma mudança efectiva das mentalidades dos políticos e do povo que os elege. O povo não pode ser tão passivo na hora de votar e a classe política tem de perceber, duma vez por todas, que está ao serviço do povo que os elegeu e não de interesses pessoais, partidários, empresariais ou mesmo internacionais. Pelo menos, assim devia ser a Democracia :roll:
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Mak » segunda jun 17, 2013 9:13 pm

Sim, de certo modo.
As mentalidades não mudarão enquanto não percebermos que o povo tem mais poder do que aquele que pensa que tem. Um poder mais real que utópico.
Meh, o dia de hoje podia ter sido bem mais marcante se todos vissem a luta como uma luta de todos e não só de alguns.
Repito: aqueles que hoje não fizeram greve: lei da mobilidade - Açores/Madeira... TIMOR.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » terça jun 18, 2013 11:36 am

Relatório da comissão das PPP arrasa Sócrates, regulador e gestão da Estradas de Portugal

O relatório da comissão de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), entregue nesta segunda-feira no Parlamento e a que o PÚBLICO teve acesso, arrasa as decisões tomadas por membros do Governo de José Sócrates. A administração da Estradas de Portugal (EP) é acusada de ter sido “conivente com a opção política vigente” e o regulador dos transportes considerado “incapaz” de exercer as funções de supervisão destes contratos.

As conclusões do relatório de 500 páginas, que será divulgado publicamente na terça-feira, começam por apontar que “a utilização massiva de PPP em Portugal como forma de financiamento do Estado desvirtuou o seu objectivo fundamental: reduzir custos para o Estado e melhor satisfazer as necessidades públicas”.

Um dos principais problemas identificados pela comissão foi o facto de os estudos encomendados pelo Estado para suportar a celebração destes contratos assentarem “em cenários inflacionados e pouco realistas”. Mas a comissão vai mais longe e afirma que “o recurso excessivo às PPP teve por base a necessidade de os agentes políticos realizarem obra sem formalmente se endividarem”, por via de um “aproveitamento político pernicioso” que resultou do facto de este tipo de encargos não ter impacto na dívida pública, naquela altura.

As maiores críticas são direccionadas aos contratos feitos no sector rodoviário, com destaque para a Lusoponte, que a comissão classifica como “um dos piores exemplos”. Neste caso, o relatório indica que os acordos de reequilíbrio financeiro desta concessão já custaram aos contribuintes portugueses quase 847 milhões de euros.

É, porém, na parte destinada às antigas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) que surgem as mais duras acusações aos responsáveis políticos, especialmente no que diz respeito às renegociações ocorridas em 2010, durante o Governo de José Sócrates. “A comissão considera inaceitável que o Governo à época tenha assumido e aceite crescimentos elevados de tráfego que não eram de todo previsíveis” e que, não se concretizando, obrigaram à compensação financeira dos concessionários.

Neste campo, o relatório aponta especificamente o dedo aos ex-secretários de Estado dos Transportes, Paulo Campos, e das Finanças, Carlos Costa Pina. No que diz respeito a este último, a comissão escreve que o “repudia politicamente” pela “desresponsabilização que evidenciou” na renegociação destas PPP.

A anterior gestão da EP, liderada por Almerindo Marques, também não escapa às críticas. Além de acusar a empresa de conivência com as opções políticas na massificação das PPP, a comissão quer que os administradores sejam “chamados a assumir as responsabilidades” a par dos governantes da altura, especialmente no que toca à contratação de subconcessões rodoviárias, como a obra do Túnel do Marão, parada desde 2011. Isto porque foram assumidos encargos que puseram em causa a sustentabilidade da EP, apesar dos alertas do Tribunal de Contas e da Inspecção-Geral de Finanças. O relatório cita uma “carta de conforto” enviada à empresa por dois ex-ministros de Sócrates (Mário Lino e Teixeira dos Santos) assegurando o cumprimento dos compromissos financeiros.

Já em relação ao IMTT, que supervisiona o sector dos transportes, o relatório indica que “acusou incapacidade em exercer na plenitude a sua função de regulador”, nomeadamente no que se refere às PPP do sector ferroviário.

O relatório dá conta que, mesmo com a última renegociação (feita pelo actual Governo com uma poupança de 300 milhões de euros ao longo da vida dos contratos), os contribuintes vão ser onerados em mais de 12 mil milhões de euros por causa das PPP. E termina afirmando que “entende, por força dos pedidos feitos por autoridades judiciais, enviar o relatório ao Ministério Público”.



Solução:

- Vamos lá foder uns 40 mil professores e mais uns milhares de funcionários públicos a ver se poupamos uns trocos.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor HFVM » terça jun 18, 2013 12:10 pm

É como nas SWAPs, as boas são da autoria do PSD, as más são da autoria do PS.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » terça jun 18, 2013 2:27 pm

Estado já pagou 1000 milhões de euros aos bancos envolvidos nos swaps

O Estado já pagou cerca de 1000 milhões de euros a bancos que comercializaram swaps a empresas públicas, avançou fonte oficial do Ministério das Finanças. Este valor resultou das negociações iniciadas em Novembro de 2012 com a maioria das instituições envolvidas neste caso e representa uma poupança de perto de 500 milhões de euros face às perdas potenciais associadas aos contratos.

Essas perdas, que só se concretizariam caso os bancos cancelassem antecipadamente os swaps ou estes atingissem a maturidade, rondavam os 1500 milhões de euros a valores actualizados (metade dos 3000 milhões de risco de prejuízo acumulado com estes produtos). Com o processo negocial aberto entre o Estado e os bancos, conseguiu-se um desconto global de cerca de 31%, o que significa que foram pagos 1000 milhões e poupados perto de 500 milhões, adiantou a mesma fonte.

Este balanço inclui já o último acordo fechado pelo Governo com o JP Morgan, um dos bancos que comercializaram swaps que acumulavam maiores perdas potenciais (superiores a 400 milhões de euros). No fundo, fica apenas de fora o Santander, com o qual não foi ainda possível alcançar um entendimento, apesar de a instituição ser responsável pelo maior risco de prejuízo (perto de 1200 milhões de euros).

Inicialmente, o Estado anunciou que iria avançar para tribunal contra o banco (tal como também tinha previsto fazer em relação ao JP Morgan), mas acabou por reatar as conversações com a instituição financeira há cerca de duas semanas.

Fonte oficial do Ministério das Finanças afirmou que o objectivo é "manter a via negocial aberta se for possível alcançar um acordo que salvaguarde o interesse do Estado”, acrescentando que, no caso de não haver entendimento e de se avançar para uma acção judicial, “é sempre possível haver acordo até existir uma sentença”.

A mesma fonte explicou ainda que nas negociações ocorridas até aqui, que envolveram outros bancos como o BNP Paribas, o Barclays e o Crédit Suisse, “todos os contratos com operações de vencimento antecipado já foram exintos”.

Estes produtos eram considerados especialmente perigosos, pelo facto de permitirem às instituições financeiras serem reembolsadas no imediato, o que obrigaria as empresas a pagar antecipadamente as perdas associadas aos contratos que subscreveram.

Foram, aliás, estes contratos com opções de vencimento que deram o primeiro alerta para esta bomba-relógio criada nas empresas públicas. O facto de alguns bancos, como o BNP Paribas e o RBS, terem começado a pressionar o Estado e as empresas ainda em 2011, exigindo o reembolso dos swaps, tornou este caso um risco iminente para as contas públicas.

O executivo acredita que as verbas que estão agora a ser pagas às instituições financeiras para liquidar os contratos serão compensadas com a denúncia de swaps da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) que, ao contrário da maioria dos contratos das empresa, têm ganhos. A ideia é usar essas operações positivas para eliminar quase por completo os encargos que serão assumidos pelas empresas com os pagamentos aos bancos.

O caso dos swaps já provocou a saída de dois secretários de Estado do actual Governo e o afastamento de três gestores públicos (formalizado nesta terça-feira em Diário da República). A comissão parlamentar de inquérito criada para debater esta polémica reúne-se novamente nesta terça-feira, já tendo tido acesso a informação enviada pelo Governo, como o relatório do IGCP e alguns dos acordos alcançados com os bancos.


É isso, paguem e cumpram as obrigações com quem usou swaps para sugar o Estado Português.

Paguem todo e qualquer cêntimo aos bancos que sugam o Estado, através de contratos ruinosos, através das PPP, através dos buracos que eles criam.

Para compensar, despeçam mais 50 mil funcionários publicos, cortem mais ordenados e mais pensões.


Depois, quando nada restar... comam acções e notas!

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor defleshed » quarta jun 19, 2013 5:45 pm

Mais uma a juntar ao fecho da TV publica na Grécia

The National Symphony Orchestra of Greece ceases its activity. On the internet we can see the video of its last concert. The musicians are crying. In those tears, a mixture of dignity and despair, I read the word “END” for the greatest country of culture, I read the total failure of the European Union. To shut down a full orchestra means to destroy an important part of the culture of a country. Maybe that’s the goal pursued by more and more governments, because culture is the only means available for people to assert their identity and be able to govern fairly.
The National Symphony Orchestra of Greece closes down. Farewell Socrates, Archimedes, Homer. Actions like these can destroy a nation by erasing the little part of culture that’s still left. I am close to my Greek colleagues: no one will ever take away the dignity that you have shown in that video.



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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » sexta jun 21, 2013 10:28 am

Draconivs ScadinaVvs Escreveu:
Mak Escreveu:Sinceramente: o povo; representantes dos vários sectores. Ninguém está mais informado/capacitado para gerir a área X, do que aquele que trabalha nessa mesma área.
Se funcionaria? O modelo actual não funciona, e uma alternativa é sempre uma alternativa.


Sendo pouco entendido nestas matérias, acho que o que propões se chama sindicalismo ou corporativismo, não tenho bem a certeza (Grimmer chamado à recepção! :lol: ). Dito isto, acho que uma mudança de sistema seria irrelevante enquanto não houver uma mudança efectiva das mentalidades dos políticos e do povo que os elege. O povo não pode ser tão passivo na hora de votar e a classe política tem de perceber, duma vez por todas, que está ao serviço do povo que os elegeu e não de interesses pessoais, partidários, empresariais ou mesmo internacionais. Pelo menos, assim devia ser a Democracia :roll:




Já estive para dar aqui uma qualquer resposta, mas não me tem dado para escrever testamentos. Concordo com boa parte do que o Mak disse, não consigo deixar de ver certos perigos nisso, ao mesmo tempo. Não com a ideia de um governo popular ou mais popular, que essa não me causa qualquer tipo de confusão, mas com a frase de que " Ninguém está mais informado/capacitado para gerir a área X, do que aquele que trabalha nessa mesma área." Também depende, lá está, da interpretação que se dá a isso, mas uma das interpretações pode ser bastante tecnocrata; um governo de "especialistas" pode (e atenção que não digo que seja isto que o Mak defenda, mas é precisamente por isso que a precisão no discurso acaba por ser necessária), por exemplo querer dizer pessoas como o Gaspar, tecnocratas muito especialistas que não acertam um cu sobre nada.

Aliás, a ideia de uma "classe" política é em si mesmo assustadora e contraproducente, e uma enorme fonte de debilidades no nosso sistema. Já era má quando havia, como houve nas décadas de 70/80 (cá como no estrangeiro e dos mais variados quadrantes políticos), políticos com uma verdadeira visão e projectos e ideologias que podiamos ou não subscrever; neste sistema carreirista em que ascendem às lideranças os meninos das Jotas sempre na sua redoma de vidro, acabamos efectivamente por criar uma classe social à parte que se torna inapta para governar porque não representa o povo que os elege e nem sequer conhece as realidades desse povo. Quanto a isso, há alguns casos de políticos mais conservadores na América que famosamente reviram as suas posições mais extremadamente preconceituosas precisamente por conviverem de perto com essa realidade ( O melhor exemplo é o Dick Cheney, cuja posição sobre homossexualidade mudou porque a sua filha é lésbica). Mas no geral, se um político não conhece nem é utente do SNS, nunca trabalhou a recibos verdes, ou nunca usou um autocarro para nada, não tem uma percepção real daquilo que tutela.

O poder deve realmente ser popular, e idealmente, se não substituir o aparelho partidário, pelo menos criar uma consciência política forte que chegue para intervir fora da esfera partidária e condicioná-la à vontade popular, o que requer muita maturidade política. Nesse aspecto, o Brasil está a ser um caso interessantissimo quer da existência de uma maturidade popular enorme manifesta em movimentos sociais que nascem realmente da população ( como o movimento Passe Livre), que não deixam de ser extremamente duros com os Partidos, e que usam a rua para forçar o governo à mudança. O que, no meio de tanto positivo tem vários negativos, o não menor dos quais a cooptação do movimento de cidadania em movimentos anti pelo anti, que inevitavelmente geram vazios de poder ( que normalmente são preenchidos por extremismos, no verdadeiro sentido da palavra). Não é exclusivo lá (pense-se no Beppe Grillo bem recentemente), mas está bem documentado que chegue para vermos isso em acção. Deixo aqui um par de posts de blog muito, muito bons que tocam em tudo isto:

Este em especial é muito bom.

E este, que confirma quase antecipadamente alguns dos confrontos que vão começando a surgir vindos da extrema direita a atacar outros militantes dentro do protesto, e como este corre o risco de ser "raptado".
Eu já vi o raxx num papo seco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor HFVM » sexta jun 21, 2013 12:21 pm

É raro encontrar a cor laranja nos cartazes dos candidatos pelo PSD


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... o_psd.html

Ah e tal, os portugueses são fáceis de enganar... LOL
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor The Morning Star » quinta jun 27, 2013 4:37 pm

Passando os olhos pelo livro "A Verdadeira Historia do Clube BILDERBER" de Daniel Estulin não poderei deixar de rir, vou transcrever algumas passagens:

Bilderberg 2004, Stresa, Itália
Segundo uma fonte bem informada, que participou do encontro de 2004, os membros portugueses do Clube usaram com habilidade o que se chamou a «tática portuguesa», quer dizer, sua promoção em alto nível. A associação com o Grupo Bilderberg reportou os seguintes benefícios ao grupo português:
Pedro M. Lopes Santana, o pouco conhecido prefeito de Lisboa, foi renomado primeiro-ministro da República. (Valeu-lhe de muito, a esse)
José M. Durao Barroso, ex-primeiro ministro, passou a ser novo presidente da Comissão Européia.

José Sócrates, membro do parlamento, foi eleito líder do Partido Socialista depois da demissão do Eduardo Ferro Rodrigues, por causa de uma crise político-social e obscuras acusações de pedofilia. Fontes próximas à investigação confirmam que a crise foi provocada por membros do Clube Bilderberg. (À sério? :roll: )

Outro exemplo da influência que o Clube exerce sobre a política americana se evidenciou durante a campanha eleitoral no EE. UU., quando o candidato democrata à presidência, John Kerry, escolheu a John Edwards como vicepresidente. Este último tinha sido convidado pela primeira vez à reunião do Bilderberg um mês antes. Várias fontes, cujos nomes não posso revelar porque poria suas vidas em perigo, confirmaram de forma independente, que depois de ouvir o discurso do Edwards durante o segundo dia da conferência, Henry Kissinger telefonou ao John Kerry com o seguinte comentário: «John, já lhe encontramos o vice-presidente.» Uma extraordinária série de coincidências. (Right... só que, Bush ganhou, lol)

A associação com o Clube Bilderberg sempre arrojou magníficos benefícios:
1. Bill Clinton. Assistiu à reunião do Bilderberg de 1991. Ganha a nominação do Partido Democrata e é eleito presidente em 1992.
2. Tony Blair. Assistiu à reunião do Bilderberg de 1993. Sobe à presidência do partido em julho de 1994 e à presidência nacional em maio de 1997.
3. Romano Prodi. Assistiu à reunião do Bilderberg de 1999. É renomado presidente da União Européia em setembro de 1999.
4. George Robertson. Assistiu à reunião do Bilderberg de 1998. Consegue a secretaria geral da OTAN em agosto de 1999.
De tanta gente que todos os anos tempo vai lá, só arranjaram estes exemplos? Camon. Nos casos 1 e 2, o que uma coisa tem a ver com a outra?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta jun 27, 2013 11:46 pm

Li táctica portuguesa, pensei "o quê, 4-3-3?" e perdi um pouco o foco.


De resto, não creio ser preciso ir a sociedades secretas para ver esse tipo de ligações. Basta ver como a esmagadora maioria dos ministros e secret+arios de estado acabam por administrar no privado sectores em que exerciam a tutela, por exemplo. A corrupção passa mais ou menos bem sem Dan Browns.
Eu já vi o raxx num papo seco

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » sexta jun 28, 2013 1:37 pm

Esses bandidos e calões dos funcionários públicos e velharia que anda para aí à mama com pensões e subsídios de férias, pá, andam a arruinar as contas do país pá.
Injeção de 700 milhões de euros no Banif leva défice orçamental para 10,6%
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor GRIS » sexta jun 28, 2013 3:03 pm

spiegelman Escreveu:Esses bandidos e calões dos funcionários públicos e velharia que anda para aí à mama com pensões e subsídios de férias, pá, andam a arruinar as contas do país pá.
Injeção de 700 milhões de euros no Banif leva défice orçamental para 10,6%


sem isso fica plos 8,6% a merda é a mesma...Défice do 1º trimeste, 10,6% = Agora isto só lá vai com austeridade. Acabou-se o regabofe.
Défice primeiro trimestre 2011: 7,7%. Défice primeiro trimestre 2012: 7,9% défice. Primeiro trimestre 2013: 10,6% :mrgreen:


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