Política - Discussão ou algo do género.

[Vooder]

Para já, 3 cenários:

1) Gaffe do Passos, que partilha exercícios contabilísticos feitos em gabinete, e que provavelmente, nunca iriam ser mais do que isso (por razões óbvias);
2) Manobra política para posteriormente o governo ter mais margem para justificar outros cortes, de modo a compensar o esforço financeiro em manter o sistema de ensino público nos moldes actuais;
3) Finalmente, isto é algo que o governo está mesmo a considerar e consequentes extrapolações são deprimentes demais.

Sinceramente acho que ele nem sabia o que estava a dizer.
Já se sabe que tem sido política desta matillha atirar barro à parede, ou então anunciar medidas que não lembram à coreia do norte mas depois retirar um bocadinho para não parecer assim tão mau.
Mas desta vez acho que foi mesmo a incompetência e a impreparação dele a vir à tona. Mas o Gaspar já deve estar com ideias.

Resta esperar que não tornem isto numa Albânia até ir o Tó Zé e os seus Nins para o poleiro.

[Brunhu]

Visões Alternativas: Outro Rumo para Portugal?

Pergunta: " O que é que acontece se não pagarmos a dívida? "

No passado dia 21 de Novembro, a convite do Grupo de Estudos Políticos, que funciona no âmbito do Curso de Ciência Política e Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, o camarada Garcia Pereira proferiu, em nome do PCTP/MRPP, uma palestra subordinada ao tema: Visões Alternativas: Outro Rumo para Portugal? Dirigida sobretudo aos alunos da UBI, a palestra teve cerca de setenta participantes que ouviram atentamente o camarada Garcia Pereira expor as posições e propostas do Partido na situação política actual. Seguiu-se um período de debate no qual foram colocadas inúmeras questões que denotaram um grande interesse naquelas posições e propostas e no seu confronto com as posições de outros partidos e forças políticas. É a intervenção inicial do camarada Garcia Pereira e a sessão de perguntas e respostas que colocamos à disposição dos leitores do Luta Popular.

[Grimner]

Não consigo perceber muito bem o porquê de se ir buscar o fetiche com a Argentina, que foi de todos o "worst case scenario", mas há muitas intransigências no Garcia Pereira que nunca hei-de entender. Existem exemplos de sucesso mais taxativo, que não implicaram o colapso completo, feitos por parte de países mais pobres, como o Equador ou o Uruguai, que reconstruiram a sua economia com base nessa mesma rejeição, e provaram o primeiro argumento aqui exposto. Uma renegociação e uma anulação da dívida não deve ser um pedinchar por mais dinheiro ou um alargamento dos prazos, mas uma tomada de força soberana por parte dos estados.


Entretanto, e no tópico de dívida ilegítima escondida nas nossas contas públicas, esta reportagem é francamente imperdivel:


http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/r ... -4071.html

Um dos maiores grupos de escolas privadas do país recebeu, só este ano, cerca de 25 milhões de euros de financiamento do Estado.

Este é o pagamento por manter colégios onde alegadamente não existe capacidade do ensino público, mas o Repórter TVI demonstrou que não é claro que seja assim.

A jornalista Ana Leal encontrou escolas públicas subaproveitadas, com salas vazias, à espera de alunos que foram transferidos para os colégios privados pertencentes ao grupo GPS, que envolve ainda vários ex-governantes de diversos partidos políticos.

O inspetor geral de Educação não mostrou disponibilidade para dar qualquer entrevista à TVI. Tentámos pelo menos durante 15 dias e só esta segunda-feira, data de emissão desta reportagem, ficámos a saber, através de um email que recebemos, que a inspecção terá iniciado uma auditoria aos colégios do grupo GPS.

«Dinheiros públicos, vícios privados» é uma grande reportagem de Ana Leal, com imagem de Gonçalo Prego e edição de Miguel Freitas.

[Grimner]

Para já, 3 cenários:

1) Gaffe do Passos, que partilha exercícios contabilísticos feitos em gabinete, e que provavelmente, nunca iriam ser mais do que isso (por razões óbvias);
2) Manobra política para posteriormente o governo ter mais margem para justificar outros cortes, de modo a compensar o esforço financeiro em manter o sistema de ensino público nos moldes actuais;
3) Finalmente, isto é algo que o governo está mesmo a considerar e consequentes extrapolações são deprimentes demais.

Sinceramente acho que ele nem sabia o que estava a dizer.
Já se sabe que tem sido política desta matillha atirar barro à parede, ou então anunciar medidas que não lembram à coreia do norte mas depois retirar um bocadinho para não parecer assim tão mau.
Mas desta vez acho que foi mesmo a incompetência e a impreparação dele a vir à tona. Mas o Gaspar já deve estar com ideias.

Resta esperar que não tornem isto numa Albânia até ir o Tó Zé e os seus Nins para o poleiro.

Não sei qual das 3 hipóteses (às vezes parece um misto das 3) mas aparentemente, já estão a recuar, e isto tem sido uma constante. Já não é a primeira nem a segunda vez que o Passos ou outro membro do governo atiram uma hipótese absurda ao ar e depois vêm desdizer-se face à opinião pública. Temos a TSU, claro, mas essa teve a força de um milhão nas ruas, e provou que nas medidas económicas, o melhor é deixar o Gaspar falar. o PPC em 20 minutos enfureceu toda a gente com a TSU, já o Gaspar, 2 meses depois, ainda não sabemos bem a extensão do enrabanço dos novos escalões.

[Tomate]

Neste país, até os vegetais nos roubam

http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... ve-1575906

Alto lá que eu não roubo ninguém!

[Tomate]

Para já, 3 cenários:

1) Gaffe do Passos, que partilha exercícios contabilísticos feitos em gabinete, e que provavelmente, nunca iriam ser mais do que isso (por razões óbvias);
2) Manobra política para posteriormente o governo ter mais margem para justificar outros cortes, de modo a compensar o esforço financeiro em manter o sistema de ensino público nos moldes actuais;
3) Finalmente, isto é algo que o governo está mesmo a considerar e consequentes extrapolações são deprimentes demais.

Sinceramente acho que ele nem sabia o que estava a dizer.
Já se sabe que tem sido política desta matillha atirar barro à parede, ou então anunciar medidas que não lembram à coreia do norte mas depois retirar um bocadinho para não parecer assim tão mau.
Mas desta vez acho que foi mesmo a incompetência e a impreparação dele a vir à tona. Mas o Gaspar já deve estar com ideias.

Resta esperar que não tornem isto numa Albânia até ir o Tó Zé e os seus Nins para o poleiro.

Não sei qual das 3 hipóteses (às vezes parece um misto das 3) mas aparentemente, já estão a recuar, e isto tem sido uma constante. Já não é a primeira nem a segunda vez que o Passos ou outro membro do governo atiram uma hipótese absurda ao ar e depois vêm desdizer-se face à opinião pública. Temos a TSU, claro, mas essa teve a força de um milhão nas ruas, e provou que nas medidas económicas, o melhor é deixar o Gaspar falar. o PPC em 20 minutos enfureceu toda a gente com a TSU, já o Gaspar, 2 meses depois, ainda não sabemos bem a extensão do enrabanço dos novos escalões.

Chama-se atirar milho aos pardais para ver se pegam!! É para medir o pulso!!
A ideia é liberalizar tudo, vender tudo, tudo privatizar! Qualquer dia até o ar privatizam!
Como diria o Saramago, muito eloquentemente "Privatizem até a puta que vos pariu"!!

[Grimner]

A história que aqui vos conto, e que muitos dos leitores terão tido a oportunidade de ver na TVI ( http://www.tvi.iol.pt/videos/13754874 ), é a de um grupo privado que nasceu à sombra da influência do poder político. E que, na área da educação, cresceu à custa de contratos de associação que desviam alunos das escolas públicas para colégios privados. Sem que tal seja necessário ou corresponda a qualquer benefício para os cidadãos.

Nas escolas públicas Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, há lugares vagos. Mas construíram-se dois colégios privados, do influente grupo GPS: Frei Cristóvão e Rainha Dona Leonor. Concorrência? Nem por isso. Os colégios recebem alunos que são integralmente pagos pelo Estado. Porque as ecolas públicas do concelho estão sobrelotadas? Não. Porque não têm condições? Pelo contrário. As públicas pedem mais turmas e isso é-lhes recusado. As privadas crescem e recebem, por decisão da DREL, muito mais turmas do que as escolas do Estado. Os alunos são desviados do público para o privado. E o Estado paga.

No últimos cinco anos a escola pública, nas Caldas da Rainha, perdeu 519 alunos. Os colégios com contratos de associação (financiados pelos dinheiros públicos) ganharam 514. Não por escolha dos pais, mas por escolha do Ministério da Educação. A Bordalo Pinheiro, que tem condições invejáveis, resultado de um investimento de 10 milhões de euros, poderia ter 45 turmas. Tem 39. Os alunos em falta vão para escolas privadas, pagos por nós, com piores condições.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/colegios-privad ... z2EAyNcY1P

não tanto pelo artigo, mas porque o link à reportagem da TVI é de visionamento obrigatório, e um caso flagrante da dívida ilegítima que venho aqui falando.

[Grimner]

Entretanto, e no meio de todo o embróglio, recebi a informação, ainda não oficial (e espero sinceramente que venha a ser desmentida), que a PGR ter-se-á pronunciado a favor de que as televisões entreguem os seus brutos à Polícia. Para além do atropelo à democracia e às nossas liberdades ( aquele "pormenor" que os apologistas cegos do défice zero parecem esquecer, porque aparentemente, política é só no Excel), esta decisão é perigosa para o trabalho jornalístico. Seja do lado de manifestantes, seja do lado de Polícias, eventualmente, os repórteres no terreno passam a ser vistos como alvos a abater, se as imagens não divulgadas obtidas pelas televisões começarem a poder ser usadas como meio de prova e investigação. Lembro que este precedente não se abriu nem para o pedaço de merda do Mário Machado, que ao contrário do que se diz, não foi preso por mostrar armas ilegais numa reportagem. Chama-se protecção das fontes, e é aquilo que permite fazer trabalho jornalístico investigativo de fundo, porque se baseia numa relação de confiança que o repórter tem de ter com a fonte. no caso de uma manifestação, são fontes todas as pessoas que as imagens captam.

Após uma não actuação deliberada por parte das chefias, que levou a que a comunicação social captasse duas horas de imagens de pedras a chover contra a polícia (embora se perceba nos directos, nomeadamente no da tvi24, que foi contínuo, Bem como não passou despercebida a quem lá estava, a presença de polícias à paisana que, eles mesmos declararam, aguardavam em vão ordens do comando central para efectuar detenções, tal como já se faz num qualquer derbi de futebol, e não tem ciência nenhuma: é procedimento padrão); após uma carga violentissima, injustificável e irresponsável que podia, pelas características do local, ter causado vários mortos; após a "coincidência" de logo no dia 15 se estarem a montar câmaras de vigilância ( Que custam 110 mil euros ao erário público, com a desculpa ridícula de serem utilizadas para contagem de pessoas em caso de "calamidade pública", não sendo as imagens gravadas... ) na AR; após a pressão ilegal de um corpo da PSP "de funções semelhantes ao SIS" para que fossem entregues os brutos, e que os mesmos fossem falsificados ( ou seja, que levassem o logo das estações de forma a serem considerados como exibidos), temos a PGR a abrir mais este precedente; que ainda por cima contraria a decisão da PGR, quando esta, em 1995 considerou a recolha destes mesmos brutos ilegal.

Por estas e por outras se torna cada vez mais desviante a conversa dos números. A "crise", que teria resolução no plano político, é uma desculpa deliberada e ideológica para restaurar autoritarismos de estado, restringindo liberdades no plano social, político e económico. E democrático, acima de tudo.

[Vooder]

Quem é que diz que ninguém mais entra na função pública? Ou pelo menos estancar a entrada?

Ora toma lá mais 1000 lugares
https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/home.action

[Draconivs ScadinaVvs]

Spoiler: Mostrar

A história que aqui vos conto, e que muitos dos leitores terão tido a oportunidade de ver na TVI ( http://www.tvi.iol.pt/videos/13754874 ), é a de um grupo privado que nasceu à sombra da influência do poder político. E que, na área da educação, cresceu à custa de contratos de associação que desviam alunos das escolas públicas para colégios privados. Sem que tal seja necessário ou corresponda a qualquer benefício para os cidadãos.

Nas escolas públicas Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, há lugares vagos. Mas construíram-se dois colégios privados, do influente grupo GPS: Frei Cristóvão e Rainha Dona Leonor. Concorrência? Nem por isso. Os colégios recebem alunos que são integralmente pagos pelo Estado. Porque as ecolas públicas do concelho estão sobrelotadas? Não. Porque não têm condições? Pelo contrário. As públicas pedem mais turmas e isso é-lhes recusado. As privadas crescem e recebem, por decisão da DREL, muito mais turmas do que as escolas do Estado. Os alunos são desviados do público para o privado. E o Estado paga.

No últimos cinco anos a escola pública, nas Caldas da Rainha, perdeu 519 alunos. Os colégios com contratos de associação (financiados pelos dinheiros públicos) ganharam 514. Não por escolha dos pais, mas por escolha do Ministério da Educação. A Bordalo Pinheiro, que tem condições invejáveis, resultado de um investimento de 10 milhões de euros, poderia ter 45 turmas. Tem 39. Os alunos em falta vão para escolas privadas, pagos por nós, com piores condições.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/colegios-privad ... z2EAyNcY1P

não tanto pelo artigo, mas porque o link à reportagem da TVI é de visionamento obrigatório, e um caso flagrante da dívida ilegítima que venho aqui falando.

Bolas, Tiago! Vi a cena e fiquei sem palavras. Foi logo para o facebook!

Isto tocou-me especialmente porque andei no privado durante muitos anos (11 anos!), com experiências boas e más. Mas muitas das coisas que se passavam lá, passaram a fazer muito mais sentido na minha cabeça depois de ver a reportagem. Senti especial empatia pelo miúdo que foi "chutado fora" do colégio por não ter notas "de ranking" pois, apesar de não ter chegado a ser chutado, eu senti uma pressão semelhante noutro colégio.

[OrDoS]

«Irlanda lança novo imposto sobre imóveis e reduz duração de subsídio de desemprego»

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... prego.html


9 meses meus caros, 9 meses de apoio ao subsídio de desemprego. Ou se mexem, ou levam...

[Mak]

Spoiler: Mostrar

A história que aqui vos conto, e que muitos dos leitores terão tido a oportunidade de ver na TVI ( http://www.tvi.iol.pt/videos/13754874 ), é a de um grupo privado que nasceu à sombra da influência do poder político. E que, na área da educação, cresceu à custa de contratos de associação que desviam alunos das escolas públicas para colégios privados. Sem que tal seja necessário ou corresponda a qualquer benefício para os cidadãos.

Nas escolas públicas Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, há lugares vagos. Mas construíram-se dois colégios privados, do influente grupo GPS: Frei Cristóvão e Rainha Dona Leonor. Concorrência? Nem por isso. Os colégios recebem alunos que são integralmente pagos pelo Estado. Porque as ecolas públicas do concelho estão sobrelotadas? Não. Porque não têm condições? Pelo contrário. As públicas pedem mais turmas e isso é-lhes recusado. As privadas crescem e recebem, por decisão da DREL, muito mais turmas do que as escolas do Estado. Os alunos são desviados do público para o privado. E o Estado paga.

No últimos cinco anos a escola pública, nas Caldas da Rainha, perdeu 519 alunos. Os colégios com contratos de associação (financiados pelos dinheiros públicos) ganharam 514. Não por escolha dos pais, mas por escolha do Ministério da Educação. A Bordalo Pinheiro, que tem condições invejáveis, resultado de um investimento de 10 milhões de euros, poderia ter 45 turmas. Tem 39. Os alunos em falta vão para escolas privadas, pagos por nós, com piores condições.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/colegios-privad ... z2EAyNcY1P

não tanto pelo artigo, mas porque o link à reportagem da TVI é de visionamento obrigatório, e um caso flagrante da dívida ilegítima que venho aqui falando.

Bolas, Tiago! Vi a cena e fiquei sem palavras. Foi logo para o facebook!

Isto tocou-me especialmente porque andei no privado durante muitos anos (11 anos!), com experiências boas e más. Mas muitas das coisas que se passavam lá, passaram a fazer muito mais sentido na minha cabeça depois de ver a reportagem. Senti especial empatia pelo miúdo que foi "chutado fora" do colégio por não ter notas "de ranking" pois, apesar de não ter chegado a ser chutado, eu senti uma pressão semelhante noutro colégio.

Conheço relativamente bem o modus operandi do grupo GPS e a reportagem não me 'assustou'
Mas o ensino é, em certos aspectos, bom. O impôr regras, estabelecer comportamentos aceitáveis, é algo que no Santo André/Miramar, não falta. Os alunos levam um excerto de 'porrada' de comportamento/postura, que dói LOL
Um aluno que saia do Colégio Santo André/Miramar (que são aqueles que conheço) e ingresse no público (atenção que o Santo André só é privado no 2º Ciclo), atinge médias bem elevadas.
Mas a realidade de ambos os colégios extrapola a questão das notas, sendo que o trato dado aos professores é deplorável.

[Postmortem]

Hollande: Crise na Zona Euro está ultrapassada

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... a.html?v=1

HAHAHAHAHAAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHA JEEEBUS HAHAHAHAHAHAHAHAAH
BUAHAHAHAHAHHAHAHAHA

[Postmortem]

Provavelmente, deve ter havido um erro na tradução. Não encontro outra explicação

[Vooder]

Neste momento sinto na pele o que é querer estudar e não ter €€€€€€€€€€€ para tal.

Mais à merda as privadas...