Política - Discussão ou algo do género.
- Grimner
- Administrador
- Mensagens: 4290
- Registado: domingo mai 08, 2005 9:41 am
- Localização: Lisboa
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Temos, e já sistematicamente falei dele. Se quiseres, coloco sempre um disclaimerzinho a dizer que o assunto já foi falado, assim pelo descargo de consciência.
QUANDO SE MENCIONA A ILEGITIMIDADE DA DÍVIDA NÃO SE FALA NECESSARIAMENTE DA SUA TOTALIDADE, APENAS SE REITERA A EXISTÊNCIA DE PARCELAS CONTESTÁVEIS DA MESMA.
Assim mesmo em azulinho do terror.
Mas já se falou desse défice, bem como de como o mesmo foi sistematicamente engrossado com despesa privada ( e não falo dos pequenos consumidores). Algo que em si chega para suscitar dúvidas sobre o que estamos a pagar, especialmente porque temos o exemplo dramático da Argentina, onde esta exacta receita, com estas exactas actuações ( e pelos mesmos exactos agentes) produziu exactamente o que se vê agora. Aqui o que se tem é uma manipulação ilegal da dívida (as palavras nem são minhas, são da CMVM, esses rubros inconsequentes), o que produz, uma vez mais o óbvio: a conclusão de que há parcelas da dívida que são pura e simplesmente ilegais. Neste caso, a ilegalidade parte dos mercados a quem supostamente devemos ( o quê? Quanto? porquê? de onde?), pelo que se torna perfeitamente legitima a questão do porquê dessa subserviência perante quem, descaradamente, rouba e inflacciona a dívida para proveito próprio. A existência dos Vulture funds que agora é denunciada ( mas com os quais ninguém se deveria surpreender, quando uma divida que se mantinha sustentadamente nos 60-65% dispara para os 110 e a subir) é simplesmente a prova cabal de algo tão simples quanto isto: a despeito do défice, há parcelas da dívida ilegais. E porquê pagar o que é ilegal, especialmente quando esse pagamento é feito a quem começou por cometer as ilegalidades?
É que entretanto, tudo o que se vê de volta é a destruição da democracia, ao bom velho estilo Thatcheriano, mas com ainda menos pudores. Olha que para quem tanto medo tem do que se passou na Argentina, não criticar os mesmos modelos pelos quais se sugou, literalmente, um país e que estão a ser repetidos, ipsis verbis, cá...
QUANDO SE MENCIONA A ILEGITIMIDADE DA DÍVIDA NÃO SE FALA NECESSARIAMENTE DA SUA TOTALIDADE, APENAS SE REITERA A EXISTÊNCIA DE PARCELAS CONTESTÁVEIS DA MESMA.
Assim mesmo em azulinho do terror.
Mas já se falou desse défice, bem como de como o mesmo foi sistematicamente engrossado com despesa privada ( e não falo dos pequenos consumidores). Algo que em si chega para suscitar dúvidas sobre o que estamos a pagar, especialmente porque temos o exemplo dramático da Argentina, onde esta exacta receita, com estas exactas actuações ( e pelos mesmos exactos agentes) produziu exactamente o que se vê agora. Aqui o que se tem é uma manipulação ilegal da dívida (as palavras nem são minhas, são da CMVM, esses rubros inconsequentes), o que produz, uma vez mais o óbvio: a conclusão de que há parcelas da dívida que são pura e simplesmente ilegais. Neste caso, a ilegalidade parte dos mercados a quem supostamente devemos ( o quê? Quanto? porquê? de onde?), pelo que se torna perfeitamente legitima a questão do porquê dessa subserviência perante quem, descaradamente, rouba e inflacciona a dívida para proveito próprio. A existência dos Vulture funds que agora é denunciada ( mas com os quais ninguém se deveria surpreender, quando uma divida que se mantinha sustentadamente nos 60-65% dispara para os 110 e a subir) é simplesmente a prova cabal de algo tão simples quanto isto: a despeito do défice, há parcelas da dívida ilegais. E porquê pagar o que é ilegal, especialmente quando esse pagamento é feito a quem começou por cometer as ilegalidades?
É que entretanto, tudo o que se vê de volta é a destruição da democracia, ao bom velho estilo Thatcheriano, mas com ainda menos pudores. Olha que para quem tanto medo tem do que se passou na Argentina, não criticar os mesmos modelos pelos quais se sugou, literalmente, um país e que estão a ser repetidos, ipsis verbis, cá...
Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage
Hordes of Yore webpage
- Audiokollaps
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 1215
- Registado: sábado dez 13, 2008 9:37 pm
Re: Política - Discussão ou algo do género.
“Em Março de 2011 teve lugar uma reunião de trabalho de negociação entre duas empresas, em que eu e outras pessoas participámos”, confirmou Miguel Relvas numa comunicação lida no início da sua audição na comissão. Pela Finertec, estiveram presentes Braz da Silva, Carlos Dias e Miguel Relvas; pela Ongoing, estavam Nuno Vasconcellos, Rafael Mora, Rita Marques Guedes, Jorge Silva Carvalho e outro representante de quem o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares diz não se recordar.
Esta declaração de Miguel Relvas vem contrariar o que dissera da primeira vez que esteve na comissão, quando afirmou que tivera unicamente encontros fortuitos, de passagem, e durante os quais falaram sobre generalidades políticas.
Miguel Relvas realçou que a sua ligação à Finertec terminou a 5 de Maio. E voltou a reafirmar que conheceu Jorge Silva Carvalho em Abril de 2010, quando já era secretário-geral do PSD e este era director do SIED. Depois disso, Relvas teve “alguns contactos sociais com ele, em locais públicos” quando era vice-presidente do PSD.
Depois de 21 de Junho do ano passado, quando tomou posse como ministro, só se encontraram “uma única vez” em Agosto de 2011, na já falada “festa de aniversário no Algarve, em que participaram dezenas de pessoas”, o que contraria o que Jorge Silva Carvalho contou, por sms, ao porta-voz da Ongoing. Nessa mensagem, o ex-espião, já a trabalhar na empresa de Nuno Vasconcellos, dizia estar a jantar no restaurante "Gigi", tendo Rafael Mora à sua direita e o ministro Miguel Relvas à esquerda.
“Não mantive nenhuma relação estreita com o dr. Silva Carvalho, nem ele foi alguma vez meu consultor”, garantiu hoje Miguel Relvas aos deputados, admitindo também ter recebido algumas mensagens telefónicas do ex-espião, “tendo respondido por elementar deferência social a algumas mensagens”.
Sobre o sms que Jorge Silva Carvalho lhe enviou, a 19 de Maio do ano passado, com os nomes que aquele propunha para os cargos de cúpula dos serviços secretos, Miguel Relvas diz que não respondeu “e elas não tiveram consequências de qualquer espécie”.
Quantas vezes já foi apanhado a mentir?
- Audiokollaps
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 1215
- Registado: sábado dez 13, 2008 9:37 pm
Re: Política - Discussão ou algo do género.
mais uma...
Quando foi ao Parlamento para falar pela primeira vez sobre o seu envolvimento no caso das secretas, há duas semanas, Miguel Relvas foi taxativo: nenhum dos nomes que constavam de um SMS enviado por Jorge Silva Carvalho com sugestões para chefiar os serviços secretos estava abrangido pelo segredo de Estado.
"Não eram agentes, eram pessoas para responsabilidades, para lugares de topo que não eram agentes, aqui não há segredos de Estado", respondeu então o ministro dos Assuntos Parlamentares a uma pergunta da deputada socialista Isabel Oneto.
Mas de acordo com o que um antigo responsável dos serviços explicou ao Expresso, dois dos nomes que constavam no SMS estavam abrangidos pelo segredo de Estado e a sua identidade não podia ser revelada
-
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 1529
- Registado: terça jan 13, 2009 12:42 am
- Localização: Santo Tirso
Re: Política - Discussão ou algo do género.
A batalha, entre a ongoing e outros orgãos noticiosos, continua, muito fogo cruzado e cortinas de fumo....
Por outro lado, esta já esta livre:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=64620
E a impunidade continua nas PPP:
"O Tribunal de Contas não é uma comissão de acompanhamento, é um tribunal. Repito: um tribunal. Como o Ministério Público, que está a investigar as PPP, é um órgão de justiça. E os crimes que está a investigar não são leves, são medonhos: corrupção, tráfico de influências, administração danosa, e participação económica em negócios".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 60279&pn=1
Pinto Monteiro e Guilherme Martins (há muitos mais) só me lembram isto:

Por outro lado, esta já esta livre:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=64620
E a impunidade continua nas PPP:
"O Tribunal de Contas não é uma comissão de acompanhamento, é um tribunal. Repito: um tribunal. Como o Ministério Público, que está a investigar as PPP, é um órgão de justiça. E os crimes que está a investigar não são leves, são medonhos: corrupção, tráfico de influências, administração danosa, e participação económica em negócios".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 60279&pn=1
Pinto Monteiro e Guilherme Martins (há muitos mais) só me lembram isto:

- meninobesta
- Administrador
- Mensagens: 4143
- Registado: sexta jan 20, 2006 12:01 pm
- Localização: Lunar Sea
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:
Facto nº 1: Na intimidade, Miguel Relvas aprecia que lhe chamem Nhecas.
noway!


god's business, witchfinding!
- Venøm
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 4097
- Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
- Localização: Setúbal
Re: Política - Discussão ou algo do género.
"na intimidade" - está tudo explicado...
- The Morning Star
- Metálico(a) Compulsivo(a)
- Mensagens: 327
- Registado: quarta mar 28, 2007 4:14 pm
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Diário Económico Escreveu:Europa prepara "megaplano" para sair da crise
As instituições europeias estão a preparar um plano global para uma reestruturação "de fundo" da zona euro, que deverá ser apresentado no final de Junho.
A Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Eurogrupo estarão a preparar um plano global, encomendado pelos líderes da UE, para uma reestruturação "de fundo" da zona euro.
De acordo com o jornal alemão "Welt am Sonntag", citado pela agência EFE, o plano abrangente deverá ser apresentado na próxima cimeira no final de junho.
Os presidentes do Conselho da UE, Herman van Rompuy, da Comissão Europeia, Durão Barroso, do BCE, Mario Draghi e o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker terão ficado com esta responsabilidade na última cimeira informal realizada a 23 de maio.
Os líderes das instituições europeias deverão elaborar, segundo o jornal, uma espécie de "roteiro" que afetará a "todos os níveis" a UE.
O objetivo é que o "projeto revolucionário" seja discutido, aprovado e adotado o mais tardar até final do ano.
Van Rompuy, Barroso, Junker e Draghi trabalharão quatro áreas: reformas estruturais, união financeira, união orçamental e união política.
O resultado será uma nova UE, refere o "Welt am Sonntag".
De acordo com o jornal, o plano incluirá medidas concretas para impulsionar o crescimento e não se concentrará unicamente na austeridade, a via preconizada até agora pelo governo de Angela Merkel.
O BCE estará a preparar-se para agir mais eficazmente e dotar-se de mecanismos centralizados de supervisão na banca.
O objetivo do "roteiro", cujo ponto alto será a união orçamental, é estar mais bem preparado para situações como a atual e responder à pressão internacional para superar a crise na zona euro, após dois anos de emergência permanente.
O jornal alemão lembra que a própria chanceler alemã apontou a necessidade de ser desenhado um programa abrangente para a zona euro esta semana ao referir que se deveria refletir sobre como deve evoluir a Europa "nos próximos cinco a 10 anos".
Merkel manifestou disponibilidade para alterar certas posições até agora consideradas "inamovíveis", resultado quer das pressões dos parceiros europeus, quer dos opositores políticos.
Vamos a ver o que sai daqui

Violence - The language of the weak...
- abyssum
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 6466
- Registado: sexta out 28, 2011 6:52 pm
- Localização: Hellentejo
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Já vem tarde.
- Grimner
- Administrador
- Mensagens: 4290
- Registado: domingo mai 08, 2005 9:41 am
- Localização: Lisboa
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
E viva o Syriza a fazer tremer o Eixo...
- Grimner
- Administrador
- Mensagens: 4290
- Registado: domingo mai 08, 2005 9:41 am
- Localização: Lisboa
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Tinha antes afirmado que o caso Relvas/Público era o barómetro da nossa democracia corrente.
Pois...
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2590219
Pois...
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2590219
Maria José Oliveira demitiu-se do jornal Público
Publicado hoje às 19:01
A jornalista recusou gravar qualquer declaração à TSF, limitando-se a explicar que a forma como o processo do caso que envolve o ministro Miguel Relvas foi gerido levou-a a perder a confiança na direção e a vontade de continuar a trabalhar no jornal.
A TSF teve também acesso a um conjunto de respostas que Maria José Oliveira deu ao provedor do leitor do jornal Público, José Queirós.
A jornalista lamenta que a direção do Público não lhe tenha o pedido autorização para divulgar o conteúdo da ameaça do ministro Miguel Relvas e que não tenha «sublinhado que se trata de uma informação falsa que pretendia colar-me a uma agenda ideológica e descredibilizar o meu trabalho».
A isto, Maria José Oliveira acrescenta outro lamento, que ao dar conta da alegada ameaça de Miguel Relvas, «o jornal tenha transformado em facto a ideia de que eu vivo com uma pessoa da oposição, quase corroborando as queixas do ministro sobre a perseguição que lhe faço».
Por último, na resposta que enviou às questões colocadas pelo provedor do Público, a jornalista não percebe «como é que ninguém da direção teve lucidez e inteligência para não pensar nestas consequências que estão agora à vista de todos».
A TSF tenta um comentário da direção do Público, mas até ao momento sem qualquer sucesso.
- The Morning Star
- Metálico(a) Compulsivo(a)
- Mensagens: 327
- Registado: quarta mar 28, 2007 4:14 pm
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
"The Philosophy of Liberty"
Se alguém estiver interessado, claro.
Violence - The language of the weak...
- The Morning Star
- Metálico(a) Compulsivo(a)
- Mensagens: 327
- Registado: quarta mar 28, 2007 4:14 pm
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
raxx7 Escreveu:Mas eu estava a falar de sustentabilidade.
Sustentabilidade é uma palavra que toda a gente gosta, até lhes dizerem que o seu modo de vida não é sustentável.
Uns não gostam de ouvir que têm de andar menos de carro porque o petróleo é finito.
Outros não gostam de ouvir que têm de gastar menos electricidade porque o CO2 causa aquecimento global.
Ainda outros não gostam de ouvir é preciso fazer cortes na despesa, porque não há receita e o sistema só aguenta até certo ponto de empréstimos impagáveis.
E como não gostam do que ouvem, fazem ouvidos moucos e continuam a caminhar para o abismo como os lemmings.

Violence - The language of the weak...
-
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 1777
- Registado: segunda dez 19, 2011 11:37 pm
Re: Política - Discussão ou algo do género.
The Morning Star Escreveu:
"The Philosophy of Liberty"
Se alguém estiver interessado, claro.
Gostei muito deste video.

- JRM
- Metálico(a) Compulsivo(a)
- Mensagens: 266
- Registado: terça out 05, 2010 8:11 am
- Localização: Rotterdam, The Netherlands
- Contacto:
Re: Política - Discussão ou algo do género.
What are the worst dangers that threaten our children today? Satanism? Drugs? Homosexuality? A culture of violence? Heat exhaustion? What if there was a danger that included all of these? That danger is here, and it's name is GOTH.
- Venøm
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 4097
- Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
- Localização: Setúbal
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Ah, nada como ver comunas a levar uns bons tabefes.. 

Voltar para “Arquivo 2014 a 2015”
Quem está ligado:
Utilizadores neste fórum: Nenhum utilizador registado e 6 visitantes