Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
http://www.publico.pt/Mundo/do-nascimen ... al-1536315
"Michael Marmot veio ao Portugal em crise relembrar que por cada 1% na subida da taxa de desemprego, os suicídios crescem 0,8%. "
Desemprego na casa dos 15% dá origem uma uma gripada terrivel e depois morres! Toda a gente sabe isso!
"Michael Marmot veio ao Portugal em crise relembrar que por cada 1% na subida da taxa de desemprego, os suicídios crescem 0,8%. "
Desemprego na casa dos 15% dá origem uma uma gripada terrivel e depois morres! Toda a gente sabe isso!
"Now before my demons roll the night across my eyes
I tremble as I wait perhaps to sin
Yield unto temptation and be ruler of the world
And all I do is let the beast come in"
RONNIE JAMES DIO
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- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Postmortem Escreveu:Não estava a falar de ti Grimner, estava a falar divagações destasAs ditaduras modernas nascem de meras tendências com foco sempre no interesse publico e que por ele se difunde o autoritarismo com base no colectivo medo e entre os demais medos existe a coragem que morre impotente e a vassalagem que perpetua o intento...
Parece o diabox, só que sem vírgulas.
Já agora, finalmente, o artigo:
Aliás, na sequência disso e a reforçar a insustentabilidade...
http://economico.sapo.pt/noticias/juros ... 39578.html
A 'yield' da dívida grega a um ano superou hoje pela primeira vez a barreira dos 1.000% no mercado fora de balcão' (OTC), onde é negociada a maior parte da dívida, segundo dados da Bloomberg. Olhando para as 'yields' helénicas com maturidades a 4, 5, 6, 7, 9, 15 e 30 anos a tendência também era de subida. Já as taxas a 2 e três anos seguiam em queda.
Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage
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- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Por cá, o Álvaro Santos Pereira é efectivamente o elo mais fraco. Não que ache que ele seja um bom governante, e nem percebo a lógica de colocar semelhante atrasado mental na gestão da economia, mas se por um lado é preocupante que o Vitor Gaspar ( de alcunha o Salazarinho, segundo os seus colegas) fazer uma tal acumulação de poderes, não é menos que o outro lado por onde o poder do Santos Pereira se esvazia é o do António Borges, que sem ser ministro nem se saber muito bem quem é, já tutela as privatizações e as negociações das PPPs ( já disse que este António Borges é ex FMI e ex Goldman Sachs? Pois.)
Mas eis o primeiro cordeiro sacrificial:
http://www.ionline.pt/dinheiro/qren-alv ... demitir-se
Mas eis o primeiro cordeiro sacrificial:
http://www.ionline.pt/dinheiro/qren-alv ... demitir-se
Álvaro Santos Pereira ameaçou demitir-se no Conselho de Ministros da última quinta-feira, onde esteve a ser discutido o esvaziamento dos seus poderes na gestão do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), soube o i. Segundo fontes próximas do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira tem manifestado que o seu abandono do governo poderá decorrer já nos próximos dias, antes do Congresso do PSD marcado para o final deste mês.
- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/calendario-eleitoral-mundial-e-um-risco-para-os-mercados_139595.html
Sem comentários...
O mundo é um sítio engraçado quando os ciclos eleitorais são "riscos" e um potencial conflito Irão-Israel não faça sequer um "blip" no radar...Mas eu não sou economista..
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Postmortem Escreveu:Dica: escrever bem não é ser-se vago, impreciso ou enfiar palavrões caros só porque sim.
Já me chegava a colunas do Nandinho na Loud!, foda-se.
Edit: Sobre os bail-outs da Grécia, lembro-me de ler um artigo que só 19cent por cada 1€ de empréstimo é que iam, efectivamente, para a sociedade grega. Alguém mais leu isso?
Primeiro não coloco aqui o que seja por vaidade segundo não procuro que me leiam , mas sim (Me analisando a mim próprio) seja uma forma de terapia , que é uma forma saudavél que não prejudica ninguém e por final muito menos desejo ser um canal informativo e jamais ser comentador de brochuras embora como toda a gente tente ser uma pessoa informada...
Era o que faltava critica de como escrevo , eu também não concordo na forma de outros debaterem certos assuntos não é por isso que os deva censurar ou discriminar...
Boa leitura de brochuras
- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
São um risco tremendo, então onde já se viu uma coisa tão chata como a democracia vir mexer nos nossos mercados, que funcionam tão bem!
E não sei se nem um país tão cowboy como Israel se vai atrever a mexer no Irão num ano de eleições americanas.
O contrário pode sempre acontecer, mas não estou a ver o Irão a arriscar-se a isso. Depois de Novembro, porém, já o caso muda de figura, creio.
E não sei se nem um país tão cowboy como Israel se vai atrever a mexer no Irão num ano de eleições americanas.
O contrário pode sempre acontecer, mas não estou a ver o Irão a arriscar-se a isso. Depois de Novembro, porém, já o caso muda de figura, creio.
- Grimner
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
E falava eu em concentração de poderes nas mãos do Vitor Gaspar?
Pois. É que nem demora um dia:
http://economico.sapo.pt/noticias/gaspa ... 39603.html
Pois. É que nem demora um dia:
http://economico.sapo.pt/noticias/gaspa ... 39603.html
A autorização para contratar professores a prazo fica dependente de despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Educação.
De acordo com a proposta enviada aos sindicatos, o despacho "fixa a quota anual" de contratos a celebrar.
O documento hoje em negociação com os sindicatos de professores para um novo regulamento de concursos prevê ainda que o procedimento para a mobilidade interna seja aberto anualmente pela Direcção Geral da Administração Escolar, o que agrada à Federação Nacional da Educação (FNE), uma vez que os docentes não têm de esperar pelo concurso externo para aproximação à residência, caso não tenham condições para a requerer ao abrigo do destacamento por condições especiais.
- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:São um risco tremendo, então onde já se viu uma coisa tão chata como a democracia vir mexer nos nossos mercados, que funcionam tão bem!
E não sei se nem um país tão cowboy como Israel se vai atrever a mexer no Irão num ano de eleições americanas.
O contrário pode sempre acontecer, mas não estou a ver o Irão a arriscar-se a isso. Depois de Novembro, porém, já o caso muda de figura, creio.
Não sei se as eleições contarão assim tanto.
Há um certo grau de imprevisibilidade no comportamento de Israel que não deve ser posto de parte. É uma questão de sentirem que o grau de ameaça (ou pelo menos a interpretação que os próprios fazem dessa ameaça) passou de potencial para uma ameaça de facto...
E entretanto, a novela continua:
O primeiro-ministro está reunido desde as 17.00 com o ministro da Economia. O motivo da reunião não foi divulgado.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
China: Wukan, a vitória da rebeldia
Vilarejo na costa da província de Guangdong elege o reformista Lin Zuluan para a autarquia, depois de um levantamento que levou à destituição dos líderes locais e ao fim das negociatas em torno da venda de terras.
Algo bom, para variar!
A ver quanto tempo resistem até serem dizimados.
Vilarejo na costa da província de Guangdong elege o reformista Lin Zuluan para a autarquia, depois de um levantamento que levou à destituição dos líderes locais e ao fim das negociatas em torno da venda de terras.
O vilarejo de Wukan, na costa da província de Guangdong, China, elegeu para a autarquia local Lin Zuluan com 6205 votos, correspondendo a 80% dos votantes. Do ponto de vista eleitoral trata-se de um pequeno número, mas que se torna gigantesco quando considerado na arena política.
Desde setembro, a população de Wukan vinha travando uma batalha contra a apropriação das suas terras por empresas de construção em conluio com dirigentes corruptos do Partido Comunista Chinês.
Em dezembro do ano passado, um dos lideres da luta de resistência do povoado, Xue Jimbo, foi assassinado quando se encontrava em custódia policial. Segundo declararam familiares, Xue Jimbo apresentava graves ferimentos e sinais de tortura. A polícia alegou que Jimbo morrera devido a problemas cardíacos.
Foi a gota d'água que acendeu o pavio da revolta. Durante vários dias, a população de Wukan tomou o povoado, que foi completamente cercado e isolado pela polícia. A força do levante ganhou o noticiário internacional e, para evitar que a própria população chinesa visse nesse episódio um exemplo a ser seguido, a burocracia comunista teve de fazer inúmeras concessões. Destituiu as lideranças locais do partido, barrou as negociatas das terras e libertou ativistas presos.
Exemplo de luta
A eleição de Lin Zuluan, um dirigente reformista, representa, mesmo assim, uma vitória da rebeldia. É a demonstração de que, sim, é necessário lutar para se defender e, mais do que isso, a rebeldia pode vencer. É exatamente por esse motivo que esse pequeno número eleitoral tem um gigantesco significado. Uma revolução silenciosa percorre a China, a maior população do planeta, e o exemplo de Wukan mostra que as massas chinesas podem vencer a burocracia comunista e implantar um governo próprio.
Crise chinesa aprofunda-se
O governo chinês declarou uma revisão na projeção de crescimento económico para 7,5% este ano. Ainda que nos marcos de crescimento económico, os números exprimem o retrocesso, já que, em 2010, o crescimento foi de 10,4%. Em 2011, baixou para 9,2% e, devido ao cenário económico internacional, agora está claro que não há forma de evitar o caminho da queda, já que a economia chinesa está atada às exportações, e todos os países imperialistas estão na rota da recessão.
A China transformou-se na segunda potência mundial, mas essa realidade está distante das mesas dos trabalhadores chineses, cuja maioria permanece na pobreza. A China continua a ser um dos países mais repressivos do planeta. Milhares de ativistas estão encarcerados – basta lembrar que mesmo Xiaobo, Nobel da Paz, continua nas prisões comunistas. A luta das populações oprimidas, como a do Tibete e da maioria Uighur da província de Xinjiang, continua a ser uma fonte de poderosas dores de cabeça para a burocracia governante. Os protestos continuam, como o recente caso da jovem tibetana que ateou fogo ao seu próprio corpo como forma de protesto.
Algo bom, para variar!
A ver quanto tempo resistem até serem dizimados.
- Venøm
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

E vocês? Iam-lhe à vagina?
- Audiokollaps
- Ultra-Metálico(a)
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Bloco diz que novo serviço de audiências pode servir privatização da RTP
Já nem disfarçam..... retalhar a preço de saldo!!!
Desde que o novo método de audiometria começou a funcionar, a 1 de Março, as audiências televisivas deram uma reviravolta inesperada e a polémica está definitivamente instalada. Se é normal a pequena valorização dos canais por cabo – que subiram, em média, 1 ponto percentual -, a empresa que venceu o concurso (GfK) não consegue explicar como é que a RTP perdeu um em cada três espectadores. Como a RTP captou, em 2011, 50 milhões de euros em receitas publicitárias, este trambolhão virtual nas audiências pode representar uma perda de 13 milhões de euros ao canal público.
A forma como a empresa que ganhou o concurso, no qual foi a pior classificada nos critérios técnicos, constitui o painel para medir as audiências está envolva em controvérsia desde o início. “Desde o dia 1 de Março que nós temos em Portugal um novo sistema para medir as audiências que tem sido considerado desastroso porque diz-nos coisas absurdas. Diz-nos que houve um jogo do Benfica que ninguém esteve a ver durante vinte minutos; diz que há casas que não têm televisão por cabo em que as pessoas estão a ver programas de cabo; diz que há pessoas que estão a ver programas que nem sequer estão a ser transmitidos", afirmou Catarina Martins.
Pior, lembra a deputada do Bloco, enquanto as pessoas com mais de 64 anos representam apenas 9% do total de “escutados” no painel para medir as audiências, na população residente no país representam quase o dobro (cerca de 17%). Atendendo a que, de acordo com todos os estudos, o canal público é o mais visto entre a população mais idosa, e que é acima dos 64 anos que se encontra a população que mais vê televisão, este erro grosseiro está a afetar sobretudo as audiências registadas da RTP.
O Bloco de Esquerda, através da deputada Catarina Martins, questionou hoje o ministro Miguel Relvas, que tem a tutela da comunicação social, sobre o novo contrato assinado com a GfK para medição de audiências na RTP e enviou um requerimento à Entidade Reguladora para a Comunicação Social. O Bloco pretende que esta entidade reguladora proceda, com carácter de urgência, a uma auditoria aos painéis audiométricos usados pela empresa.
“Para nós é particularmente preocupante ouvir o ministro Miguel Relvas, que deveria ser o primeiro a defender os interesses de uma empresa que tutela, dizer que não está preocupado com o processo, que não está preocupado com as audiências na RTP e que esse não é um problema que o aflija. Pois devia, porque este método está a prejudicar principalmente a RTP e o serviço público", advogou.
"Esta manobra das audiências na altura em que se tenta tirar um canal à RTP é estranha e merece acção. O senhor ministro não pode dizer que não quer saber se a RTP está ou não a ser roubada", concluiu.
Já nem disfarçam..... retalhar a preço de saldo!!!
Re: Política - Discussão ou algo do género.
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, revelou nesta terça-feira que, segundo uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças, o preço unitário de cada uma das escolas reabilitadas pela Parque Escolar, que estava estimado em 2,82 milhões de euros, saltou para os 15,45 milhões de euros, o que representa uma subida de mais de 400%.
Mas o que fica caro para o Estado são os passes dos estudantes.
Wine, women and song.
- HFVM
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Isso do Parque Escolar. . .
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"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados."
"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados."
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Não existe nenhum tópico sobre o Acordo Ortográfico?
Fica aqui um texto de autor incógnito que está genial. Um pouco comprido mas vale a pena ler.
«Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua
evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias
e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o
dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por
defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais
moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas. É um
fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de
escrever-se ? O que estão lá a fazer ? Aliás, o qe estão lá a
fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura
e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.
Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras
diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra. Porqe é
qe "assunção" se escreve com "ç" e "ascensão" se escreve com "s"?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único
a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um
único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser
diferentes se eliminássemos liminarmente o "ç". Por isso, proponho qe
o próximo acordo ortográfico elimine o "ç" e o substitua por um
simples "s" o qual passaria a ter um único som. Como consequência,
também os "ss" deixariam de ser nesesários já qe um "s" se pasará a
ler sempre e apenas "s". Esta é uma enorme simplificasão com amplas
consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do
número de carateres a uzar. Claro, "uzar", é isso mesmo, se o "s"
pasar a ter sempre o som de "s" o som "z" pasará a ser sempre
reprezentado por um "z".
Simples não é?, e o som é "s", escreve-se sempre com s. Se o som é
"z"
escreve-se sempre com "z". Quanto ao "c" (que se diz "cê" mas qe, na
maior parte dos casos, tem valor de "q") pode, com vantagem, ser
substituído pelo "q". Sou patriota e defendo a língua portugueza. Não
qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de "k". Ponha um
q. Não pensem qe me esqesi do som "ch" . O som "ch" será
reprezentado pela letra "x".
Alguém dix "csix" para dezinar o "x"? Ninguém, pois não? O "x"
xama-se "xis". Poix é iso mexmo qe fiqa. Qomo podem ver, já
eliminámox o "c", o "h", o "p" e o "u" inúteix, a tripla leitura da
letra "s" e também a tripla leitura da letra "x". Reparem qomo,
gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix
qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam "simpléqs",
leiam simplex. O som "qs" pasa a ser exqrito "qs" u qe é muito maix
qonforme à leitura natural. No entanto, ax mudansax na ortografia podem
ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente. Vejamox o qaso do som
"j". Umax vezex excrevemox exte som qom "j" outrax vezex qom "g"- ixtu
é lójiqu? Para qê qomplicar?!? Se uzarmox sempre o "j" para o som "j"
não presizamox do "u" a segir à letra "g" poix exta terá, sempre, o
som "g" e nunqa o som "j". Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox. É
impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a
língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta
língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax
qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se
realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?
Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam !
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se
dexnesesáriox. A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver
alternativa, pasiênsia.É o qazo da letra "a". Umax vezex lê-se "á",
aberto, outrax vezex lê-se "â", fexado. Nada a fazer. Max, em outrox
qazos, á alternativax. Vejamox o "o": umax vezex lê-se "ó", outrax
lê-se "u" e outrax, lê-se "ô". Seria tão maix fásil se aqabásemox
qom isso!
Porqe é qe temux o "u"? Se u som "u" pasar a ser sempre reprezentado
pela letra "u" fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u "o" pasa a
suar sempre "ó", tornandu até dexnesesáriu u asentu.Já nu qazu da
letra "e", também pudemux fazer alguma qoiza :quandu soa "é", abertu,
pudemux usar u "e". U mexmu para u som "ê". Max quandu u "e" se lê
"i", deverá ser subxtituídu pelu "i" .I naqelex qazux em qe u "e" se
lê "â" deve ser subxtituidu pelu "a". Sempre. Simplex i sem
qompliqasõex. Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u
"til" subxtituindu, nus ditongux, "ão" pur "aum", "ães" - ou melhor
"ãix" - pur "ainx" i "õix" pur "oinx". Ixtu até satixfax aqeles xatux
purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.Pensu qe ainda
puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve
ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum
i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx
qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum ?
Fica aqui um texto de autor incógnito que está genial. Um pouco comprido mas vale a pena ler.
«Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua
evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias
e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o
dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por
defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais
moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas. É um
fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de
escrever-se ? O que estão lá a fazer ? Aliás, o qe estão lá a
fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura
e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.
Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras
diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra. Porqe é
qe "assunção" se escreve com "ç" e "ascensão" se escreve com "s"?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único
a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um
único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser
diferentes se eliminássemos liminarmente o "ç". Por isso, proponho qe
o próximo acordo ortográfico elimine o "ç" e o substitua por um
simples "s" o qual passaria a ter um único som. Como consequência,
também os "ss" deixariam de ser nesesários já qe um "s" se pasará a
ler sempre e apenas "s". Esta é uma enorme simplificasão com amplas
consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do
número de carateres a uzar. Claro, "uzar", é isso mesmo, se o "s"
pasar a ter sempre o som de "s" o som "z" pasará a ser sempre
reprezentado por um "z".
Simples não é?, e o som é "s", escreve-se sempre com s. Se o som é
"z"
escreve-se sempre com "z". Quanto ao "c" (que se diz "cê" mas qe, na
maior parte dos casos, tem valor de "q") pode, com vantagem, ser
substituído pelo "q". Sou patriota e defendo a língua portugueza. Não
qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de "k". Ponha um
q. Não pensem qe me esqesi do som "ch" . O som "ch" será
reprezentado pela letra "x".
Alguém dix "csix" para dezinar o "x"? Ninguém, pois não? O "x"
xama-se "xis". Poix é iso mexmo qe fiqa. Qomo podem ver, já
eliminámox o "c", o "h", o "p" e o "u" inúteix, a tripla leitura da
letra "s" e também a tripla leitura da letra "x". Reparem qomo,
gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix
qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam "simpléqs",
leiam simplex. O som "qs" pasa a ser exqrito "qs" u qe é muito maix
qonforme à leitura natural. No entanto, ax mudansax na ortografia podem
ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente. Vejamox o qaso do som
"j". Umax vezex excrevemox exte som qom "j" outrax vezex qom "g"- ixtu
é lójiqu? Para qê qomplicar?!? Se uzarmox sempre o "j" para o som "j"
não presizamox do "u" a segir à letra "g" poix exta terá, sempre, o
som "g" e nunqa o som "j". Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox. É
impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a
língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta
língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax
qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se
realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?
Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam !
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se
dexnesesáriox. A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver
alternativa, pasiênsia.É o qazo da letra "a". Umax vezex lê-se "á",
aberto, outrax vezex lê-se "â", fexado. Nada a fazer. Max, em outrox
qazos, á alternativax. Vejamox o "o": umax vezex lê-se "ó", outrax
lê-se "u" e outrax, lê-se "ô". Seria tão maix fásil se aqabásemox
qom isso!
Porqe é qe temux o "u"? Se u som "u" pasar a ser sempre reprezentado
pela letra "u" fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u "o" pasa a
suar sempre "ó", tornandu até dexnesesáriu u asentu.Já nu qazu da
letra "e", também pudemux fazer alguma qoiza :quandu soa "é", abertu,
pudemux usar u "e". U mexmu para u som "ê". Max quandu u "e" se lê
"i", deverá ser subxtituídu pelu "i" .I naqelex qazux em qe u "e" se
lê "â" deve ser subxtituidu pelu "a". Sempre. Simplex i sem
qompliqasõex. Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u
"til" subxtituindu, nus ditongux, "ão" pur "aum", "ães" - ou melhor
"ãix" - pur "ainx" i "õix" pur "oinx". Ixtu até satixfax aqeles xatux
purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.Pensu qe ainda
puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve
ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum
i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx
qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum ?
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