Política - Discussão ou algo do género.

[Pedro Lopes]

A quem possa interessar:

http://clientebancario.bportugal.pt/pt- ... nceira.pdf

[Pedro Lopes]

Ele é uma das razões do facto das acções nem valerem um café...

Não estou muito dentro do assunto, e talvez esteja a dizer algum disparate, mas penso que o Berardo não teria muito a ganhar com a descida das acções, nas quais ele investiu milhões. Também temos que ter em conta que, em termos técnicos, o BCP está em excelente estado... o que é um pouco irónico até.

Vrevolver

O Berardo investiu com dinheiro que não é dele mas do BCP e da CGD. Esses é que têm agora que gerir as imparidades. Ainda por cima a famosa colecção de arte que o Berardo diz valer 400 milhões foi avaliada na altura pela Christie's que foi quem a vendeu. Actualmente quem está a avaliar a colecção é a Sotheby's. E, ou muito me engano ou se a colecção valer 100 milhões já é uma sorte.

Sobre a cotação do BCP, não sei se jogas em bolsa mas, qualquer que seja a análise técnica que faças ao BCP atira-te a cotação para valores na ordem dos 0,060 Euros (6 cêntimos) e sem suporte.

[Cthulhu_Dawn]

Oh, mas alguém liga ao Otelo? Put the guns where the mouth is or STFU.

Exactly my point!!!

O problema é ainda acharem que alguém liga o suficiente para lhe porem um microfone e/ou gravador debaixo dos queixos...

[Dustspell]

O Otelo ainda ouve Paulo de Carvalho à noitinha , esquecendo que tudo mesmo as revoluções evoluem consoante os entraves que se acrescem... Vivemos actualmente uma globalidade , um facto que nos trás espaço mas como também e como contradição nos sufoca...

Como seria actualmente a revolução dos cravos?

[Brunhu]

O Otelo ainda ouve Paulo de Carvalho à noitinha , esquecendo que tudo mesmo as revoluções evoluem consoante os entraves que se acrescem... Vivemos actualmente uma globalidade , um facto que nos trás espaço mas como também e como contradição nos sufoca...

Como seria actualmente a revolução dos cravos?

A revolução dos escravos queres tu dizer...

[Dustspell]

O Otelo ainda ouve Paulo de Carvalho à noitinha , esquecendo que tudo mesmo as revoluções evoluem consoante os entraves que se acrescem... Vivemos actualmente uma globalidade , um facto que nos trás espaço mas como também e como contradição nos sufoca...

Como seria actualmente a revolução dos cravos?

A revolução dos escravos queres tu dizer...

Diria mais Revolução dos Enganos...

[aftermath]

"Olhe que não... olhe que não!!!"

Peço especial atenção a partir do 5:30 s.

Ó Gerald, não digas essas coisas que isso é anacrónico e as pessoas até se riem de ti!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=tv4WyOQe ... r_embedded

[Brilhando]

Ena, alguém a dizer que a fusão entre o estado e o poder empresarial se chama fascismo. quem diria.

[aftermath]

Ena, alguém a dizer que a fusão entre o estado e o poder empresarial se chama fascismo. quem diria.

Ólho economista!!! Já cá faltava! Só viste essa parte??? Manda lá mais umas conversas daquelas que lês nos livros de economia, sabes... daquelas que nem os gajos que os escreveram já acreditam e não sabem ás quantas andam!!!

p.s. Essa do fascismo também me pareceu extemporânea por parte do gajo! mas percebo o que ele quer dizer.

[Postmortem]

Artigo interessante no Spiegel Online (!?, não era de esperar que saísse nos media alemães), para quem tem 5min livres.

SPIEGEL ONLINE: The Germany of today is considered the embodiment of stability. How many times has Germany become insolvent in the past?

Ritschl: That depends on how you do the math. During the past century alone, though, at least three times. After the first default during the 1930s, the US gave Germany a "haircut" in 1953, reducing its debt problem to practically nothing. Germany has been in a very good position ever since, even as other Europeans were forced to endure the burdens of World War II and the consequences of the German occupation. Germany even had a period of non-payment in 1990.

SPIEGEL ONLINE: Really? A default?

Ritschl: Yes, then-Chancellor Helmut Kohl refused at the time to implement changes to the London Agreement on German External Debts of 1953. Under the terms of the agreement, in the event of a reunification, the issue of German reparations payments from World War II would be newly regulated. The only demand made was that a small remaining sum be paid, but we're talking about minimal sums here. With the exception of compensation paid out to forced laborers, Germany did not pay any reparations after 1990 -- and neither did it pay off the loans and occupation costs it pressed out of the countries it had occupied during World War II. Not to the Greeks, either.

SPIEGEL ONLINE: You're saying that Germany should back down?

Ritschl: In the 20th century, Germany started two world wars, the second of which was conducted as a war of annihilation and extermination, and subsequently its enemies waived its reparations payments completely or to a considerable extent. No one in Greece has forgotten that Germany owes its economic prosperity to the grace of other nations.

SPIEGEL ONLINE: What do you mean by that?

Ritschl: The Greeks are very well aware of the antagonistic articles in the German media. If the mood in the country turns, old claims for reparations could be raised, from other European nations as well. And if Germany ever had to honor them, we would all be taken the cleaners. Compared with that, we can be grateful that Greece is being indulgently reorganized at our expense. If we follow public opinion here with its cheap propaganda and not wanting to pay, then eventually the old bills will be presented again.

[OrDoS]

Artigo interessante no Spiegel Online (!?, não era de esperar que saísse nos media alemães), para quem tem 5min livres.

SPIEGEL ONLINE: The Germany of today is considered the embodiment of stability. How many times has Germany become insolvent in the past?

Ritschl: That depends on how you do the math. During the past century alone, though, at least three times. After the first default during the 1930s, the US gave Germany a "haircut" in 1953, reducing its debt problem to practically nothing. Germany has been in a very good position ever since, even as other Europeans were forced to endure the burdens of World War II and the consequences of the German occupation. Germany even had a period of non-payment in 1990.

SPIEGEL ONLINE: Really? A default?

Ritschl: Yes, then-Chancellor Helmut Kohl refused at the time to implement changes to the London Agreement on German External Debts of 1953. Under the terms of the agreement, in the event of a reunification, the issue of German reparations payments from World War II would be newly regulated. The only demand made was that a small remaining sum be paid, but we're talking about minimal sums here. With the exception of compensation paid out to forced laborers, Germany did not pay any reparations after 1990 -- and neither did it pay off the loans and occupation costs it pressed out of the countries it had occupied during World War II. Not to the Greeks, either.

SPIEGEL ONLINE: You're saying that Germany should back down?

Ritschl: In the 20th century, Germany started two world wars, the second of which was conducted as a war of annihilation and extermination, and subsequently its enemies waived its reparations payments completely or to a considerable extent. No one in Greece has forgotten that Germany owes its economic prosperity to the grace of other nations.

SPIEGEL ONLINE: What do you mean by that?

Ritschl: The Greeks are very well aware of the antagonistic articles in the German media. If the mood in the country turns, old claims for reparations could be raised, from other European nations as well. And if Germany ever had to honor them, we would all be taken the cleaners. Compared with that, we can be grateful that Greece is being indulgently reorganized at our expense. If we follow public opinion here with its cheap propaganda and not wanting to pay, then eventually the old bills will be presented again.

Oh!!!... The irony...

[spiegelman]

A memória é uma coisa curta, para todos e todos os países.

Numa outra nota equivalente. O Cavaco pode ser uma amiba mas, apesar de não estar longe, na escala evolutiva, de uma, não deixa de ser um político com alguma inteligência, ou, em quarenta anos de democracia, não teria estado presente em 30 deles, num qualquer cargo dirigente.

A oposição ao governo hoje só tem um único rosto, Aníbal Cavaco Silva. O PCP não é oposição, é a rua e a agitação, é a a luta de massas. Mas a luta de massas, apesar de não nos deixar adormecer à sombra da inevitabilidade e, quer gostem quer não, é o que nos mantém a alma limpa enquanto país supostamente democrático, não é oposição política.

O BE não se sabe bem o que é e o PS está desfeito em contradições.

É com, não sem uma ponta de mágoa, resignação à evidência, que reconheço que a única oposição válida a este governo é de Aníbal Cavaco Silva.

(Agora vêm aqueles que apontaram exclusivamente a culpa do estado em que estamos ao Sócrates, dizer que o Cavaco tem a sua quota parte da culpa do estado do país e que a corja de amigos que governaram com ele estão agora todos a ser julgados. Pois estão. Curioso que quando andaram a apontar o dedo ao governo PS dos últimos seis anos confortavelmente omitiram esse facto e agora que o Professor Cavaco Silva está contra as medidas deste governo já é um traidor à pátria. Curiosamente também como o próprio Cavaco hoje parece esquecer-se da omissão do estado económico da Europa aquando do Governo PS, apontando as culpas exclusivamente ao PS e agora já acha que estamos todos de pantanas por causa do eixo franco-alemão.

Memória selectiva, ain't that a bitch?)

[Nando]

Ler este tópico e perceber as inclinações económicas de alguns users é como uma história de violência doméstica.

O homem chega a casa com uma bezaina (ou porque o Benfica perdeu) desanca a mulher e os filhos.
No dia seguinte é despedido, chega a casa e desanca nos filhos e na mulher.

E a situação prolonga-se.

E a mulher argumenta: "Mas ele é tão bom homem. A culpa de ele me tratar assim tão mal nem é dele: é da conjuntura que o desfavorece. Quando as coisas não correm como ele quer... Olha tenho de levar com sopapos. Se corre-se tudo como ele queria era um homem modelo! Até me trás flores e dá-me jóias!"

Um dia a mulher, de fazer tantas vezes arroz de marisco para o marido, olha para congelador e já não tem camarões. O homem chega a casa, tem um acesso de fúria e desanca uma vez mais a mulher e esta acaba por morrer, lentamente, afogada pelo sangue de uma hemorragia pulmonar interna.

E pronto, é uma parábola que fala por si mesmo.
Agora só falta saber se os neo's são aquela mulher, que mesmo violentada, não enxerga o seu inevitável fim ou se fazem parte do grupo daqueles que desancam.

E depois de feita a terapia mensal de exteriorização de demónios, vou ali para o canto oficial do not giving a fuck.

[spiegelman]

Resta saber aí nessa parábola quantas vezes a mulher esteve casada, com quantos e quantos deles lhe batiam. Quantos lhe prometeram mundos e fundos, quantos fizeram obras de luxo em vez de pagar os estudos aos filhos, quantos prometeram salvar o país e fugiram com uma belga

Parábolas, são como as vaginas...

[Nando]

Resta saber aí nessa parábola quantas vezes a mulher esteve casada, com quantos e quantos deles lhe batiam. Quantos lhe prometeram mundos e fundos, quantos fizeram obras de luxo em vez de pagar os estudos aos filhos, quantos prometeram salvar o país e fugiram com uma belga

Parábolas, são como as vaginas...

"A culpa de ele me tratar assim tão mal nem é dele: eu é que mobilei a cozinha toda com electrodomésticos da Teka. Deveria ter comprado a marca do Jumbo. Eu vivo acima das possibilidades... E ele espanca-me porque eu levo-lhe o salário todo!".

Serve assim?