Política - Discussão ou algo do género.

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The Morning Star
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor The Morning Star » sábado jun 18, 2011 6:59 pm

O recém-conhecido governo de coligação estranha-se, mas, depois, entranha-se.

Perante as expectativas geradas os últimos dias em torno de um conjunto de nomes e personalidades que poderiam integrar o novo executivo, a lista final e oficial do novo Governo é surpreendente e fica aquém do esperado. Não pelas competências técnicas, mas pela experiência política, e porque não apareciam todos os dias nas televisões.

Todos os ministros são importantes, mas há uns mais importantes do que outros. As pastas das Finanças e da Economia são isso mesmo, as mais importantes, porque Portugal vive, hoje, uma situação de protectorado e ‘à conta’ de um empréstimo de 78 mil milhões de euros que traz, anexado, um plano de austeridade e crescimento duro, exigente, ambicioso, difícil e, mais do que tudo isso, obrigatório.

Vítor Gaspar, o novo ministro de Estado e das Finanças, e Álvaro Santos Pereira, ‘super-ministro’ da Economia, não foram as primeiras escolhas. Vítor Bento, Eduardo Catroga e Carlos Costa estiveram em cima da mesa e foram até convidados a integrar o novo executivo. Às recusas, Pedro Passos Coelho deu uma resposta, na minha perspectiva, positiva: mudou o perfil dos ministros que procurava para estas duas pastas.

Os dois ministros têm um défice de experiência política, que vai ter de ser compensado com a presença e a ‘protecção’ do primeiro-ministro e do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. O novo Governo vai ter de executar, muito rapidamente, um plano de choque nas finanças e na economia portuguesa, isso trará, necessariamente, novas exigências de negociação politica, quer no interior do Governo, quer no parlamento, quer, finalmente, com a própria sociedade, nomeadamente em sede de concertação social. Haverá, seguramente, um agravamento da conflitualidade social sem paralelo na nossa história recente e isso torna evidente a exigência de habilidade e tacto político destes dois ministros.

Será este, talvez, a maior vulnerabilidade de Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira. Mas a experiência política está longe de ser uma condição essencial para garantir um bom consulado, pois basta ver o trabalho de Teixeira dos Santos e Vieira da Silva, duas personalidades a quem não faltava experiência política...

Mas os dois novos ministros têm um excedente (e ainda bem) de competências técnicas, são dos melhores entre os melhores, como prometeu Passos Coelho. Só quem não conhece o seu percurso, sobretudo internacional, pode ter dúvidas sobre as capacidades e condições – dos dois – para cumprirem o desafio que têm pela frente.

Fica claro, o País não mudou apenas de Governo, o próprio Governo mudou, a geração que vai para o novo executivo é também outro, tem outra visão do País. Pedro Passos Coelho é um novo primeiro-ministro e um primeiro-ministro novo. E alguns dos ministros, como Álvaro Santos Pereira, já nasceram no início da década de 70 e são por isso filhos da revolução dos cravos. É uma mudança de poder geracional muito relevante, e útil, quando todos querem que Portugal mude.

Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira são dois ‘estrangeirados’, isto é, passaram uma parte muito relevante da sua vida profissional fora do Portugal, têm uma visão do mundo e experiência e network internacional. Têm de fazer uma aprendizagem rápida e acelerada do que é hoje Portugal, na máquina do Estado, na função pública, nas empresas. Mas quando o que aí vem exige independência face aos interesses instalados, quando o programa do novo Governo – e o que exige o acordo com a ‘troika’ – vai provocar tensões das corporações, a independência dos dois ministros é um activo valioso.

Quer Vítor Gaspar, quer Álvaro Santos Pereira têm reflexão produzida e publicada sobre Portugal, as suas fragilidades, os seus defeitos e virtudes, sobre o futuro. Qualquer português pode rapidamente perceber o que pensam os dois, portanto, são desconhecidos na televisão, mas a sua reflexão não.

Vítor Gaspar, desde Fevereiro de 2010 consultor do governador do Banco de Portugal, anda nos corredores das instituições internacionais como o BCE e a Comissão Europeia como em casa, é um defensor acérrimo da sustentabilidade das contas públicas, mas tem preocupações com os seus efeitos na economia. Álvaro Santos Pereira, professor em Vancouver, no Canadá, escreveu há três meses o livro ‘Portugal na hora da verdade’, edição Gradiva. E está lá tudo, o que vai fazer, como ministro da Economia e do Emprego.

Serem a primeira, a segunda ou a terceira escolha é irrelevante. Relevante é o que são e o que vão fazer. São competentes, e, mesmo para os mais cépticos, merecem o benefício da dúvida.

Pedro Passos Coelho inovou na escolha das pessoas, mas também na orgânica. Vítor Gaspar é o número dois na hierarquia do Governo, e Álvaro Santos Pereira tem tudo o que é economia, alem dos fundos comunitários. Finalmente, o primeiro-ministro indigitado criou a função do secretário de Estado Adjunto para acompanhar a execução do acordo assinado com a ‘troika’, que vai ser desempenhada por Carlos Moedas, também da nova geração, também ‘estrangeirado’, também competente.
Agora, não têm tempo para se sentar. Ao trabalho.

António Costa - Diário Económico

P.S.: Nuno Crato - Grande Escolha! :metal:
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor The Morning Star » domingo jun 19, 2011 12:49 pm

Violence - The language of the weak...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Vooder » domingo jun 19, 2011 1:53 pm

The Morning Star Escreveu:
P.S.: Nuno Crato - Grande Escolha! :metal:

Para já isto.
Assim faça ele (ou tente pelo menos) o que tem dito e escrito.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Indigente » domingo jun 19, 2011 3:57 pm

Pedro Lopes Escreveu:apareceu uma mãe com o filho de 12 anos porque tinha sido mordido por uma abelha numa mão.
Olhei para o miúdo, puxei da minha navalha

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » domingo jun 19, 2011 7:02 pm

E a UGT já começa a esfregar as mãos para estarem bem quentinhas mal haja a primeira desculpa esfarrapada para finalmente retomar a contestação a sério como já não fazem há 7 anos. Acabaram-se os discursos apaziguadores, as negociações, as esperanças de compromisso. Agora é guerra.


E no mesmo assunto, que sentido faz haver centrais sindicais afectas desta forma a um partido que se não é o mais responsável pelo estado do país e pelo caminho que aqui nos trouxe é certamente um dos?

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » domingo jun 19, 2011 8:18 pm

Novo primeiro-ministro, novo governo. Acho que mais uma vez foi muito mau as fugas de informação que ocorreram à semelhança do que ocorreu nos nomes para deputados no PSD, e sabendo-se no caso, desde logo, que certos nomes foram segundas escolhas, e sabendo-se até quem foram as primeiras escolhas que recusaram.

Falar-se à partida que determinado nome de ministro é excelente ou péssimo, não é a meu ver muito correto. É como as contratações no futebol, quando eles começarem a jogar é que vamos avaliar a sua performance. Contudo um ministro tutelar um setor que antes estava na gestão privada como é o caso da saúde acho que não devia ser permitido por conflitos de interesses - assim como o inverso como são inúmeros os exemplos de casos que transitam de ministros para setores privados que antes tutelaram. É a mesma panelinha de sempre.

A questão do número de ministros é uma discussão completamente demagógica e inconsequente.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » domingo jun 19, 2011 10:04 pm

KonigLowe Escreveu:Novo primeiro-ministro, novo governo. Acho que mais uma vez foi muito mau as fugas de informação que ocorreram à semelhança do que ocorreu nos nomes para deputados no PSD, e sabendo-se no caso, desde logo, que certos nomes foram segundas escolhas, e sabendo-se até quem foram as primeiras escolhas que recusaram.

Falar-se à partida que determinado nome de ministro é excelente ou péssimo, não é a meu ver muito correto. É como as contratações no futebol, quando eles começarem a jogar é que vamos avaliar a sua performance. Contudo um ministro tutelar um setor que antes estava na gestão privada como é o caso da saúde acho que não devia ser permitido por conflitos de interesses - assim como o inverso como são inúmeros os exemplos de casos que transitam de ministros para setores privados que antes tutelaram. É a mesma panelinha de sempre.

A questão do número de ministros é uma discussão completamente demagógica e inconsequente.



O ministro da saúde foi administrador da Médis (se não estou em erro). Conhece já a máquina política, conhece o lado privado da saúde, o novo Governo quer aliviar as contas com o SNS, logo a experiência dele é importante para saber por onde vai ter de arrumar a casa para diminuir a despesa e aumentar a receita. Se o tipo já fez um oṕtimo serviço com os impostos, tem trabalho para mostrar, pelo menos há que dar o benefício da dúvida. Só espero que ele realmente arrume a casa, eliminando a gordura desnecessária, mas não comece a cortar às cegas, que ouça o meio com ouvidos e não se ponha a desgovernar.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » domingo jun 19, 2011 11:15 pm

Ordos, toda a gente sabe o bom trabalho que ele fez nos impostos mas não é isso que está em questão. O que não pode ser é esta promiscuidade/corrupção que existe na política, porque além da mais escondida, como é o caso do financiamento dos partidos políticos, do recrutamento que a banca faz nos partidos - eu ainda me lembro do outro que disse "Ongoing? Mas o que é a Ongoing? e passado um mês foi para lá trabalhar - ao menos no governo e na assembleia da republica as coisas deviam ser transparentes e não toda a corrupção que se vê. Um titular de cargo político/público não deve poder chefiar um setor de atividade para o qual estive ligado diretamente, assim como, quando sai não pode ser administrador de uma empresa com a qual teve relação quando ministro ou outro cargo de relevo, como por exemplo o caso do Coelho na Mota Engil - mas o que não faltam são dezenas de exemplos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Nando » segunda jun 20, 2011 12:55 am

Numa altura em que se fala em aligeirar o peso do Estado no SNS o futuro Ministro da respectiva pasta era administrador da maior companhia de seguros de saúde privada portuguesa. E isto é normal.

Eu é que devo ser o louco no meio disto tudo...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » segunda jun 20, 2011 8:24 am

João Ferreira do Amaral, economista, diz que o País está a negar a saída do euro tal como adiou o fim da Guerra Colonial. Alguém que diz algo que está à vista de todos. Com dirigentes medíocres como Barroso, Merkel, Sarkozy e Berlosconi o sonho de uma europa federal, forte e solidária morreu.

Qual o cenário é mais credível?
Apostaria no cenário da saída, numa estratégia de saída. Acho que nos devíamos começar a preparar para isso para, quando acontecer, o fazermos de forma ordenada e com um mínimo de estabilidade.

Podemos fazer isso sozinhos?
Precisaremos de apoio. O custo da saída do euro será brutal. Penso que ainda estamos a tempo de negociar uma saída com apoio comunitário.

Não seria uma tragédia sair?
A situação é comparável, com as devidas distâncias, à Guerra Colonial. Durante a guerra, a única coisa que sabíamos é que ela não era sustentável a prazo, que teria de acabar. A certa altura ainda havia opções: descolonizar, negociar ou simplesmente abandonar. Mas insistiu-se em manter a guerra até tudo apodrecer, até a margem de manobra ser mínima

Apodrecer é uma palavra forte.
Deixámos apodrecer esta situação e já nos estão a impor juros de 12% que só não estamos a pagar porque temos o crédito da troika. Infelizmente, como o plano que nos impõe não irá dar resultado ao nível do crescimento, significa que mal acabe esse financiamento vamos deparar-nos com taxas de juro dessa magnitude. Isto é como na Guerra Colonial: estamos a deixar apodrecer a situação até constatarmos, daqui a uns 4 ou 5 anos, que a única saída possível é péssima: fazer tudo de forma precipitada, sem qualquer capacidade de controlo. Assim, a saída da união monetária será muito dolorosa.

----
E hoje teremos o palhaço-mor a presidir à Assembleia da República. Nobre a presidir a Assembleia da República ainda é mais caricato do que se o Belmiro de Azevedo fosse o próximo líder da CGTP.
Mas o povo precisa é de se rir, e com ele a presidente acho que motivos não vão faltar!!

"Partido político nem pensar. Nunca"

"Dêem-me um tiro na cabeça."


:blast:
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » segunda jun 20, 2011 9:08 am

Se nunca geriram uma empresa na vida é porque não têm estofo para ser ministros, se geriram uma empresa na vida é porque é certo e sabido que haverá conflito de interesses e é imoral tal coisa.

Pasme-se como é que há pessoas que ainda acreditam que há pessoas angelicais, ultra-inteligentes e de uma ética e moral superiores e inquestionáveis aptas para "gerir" um país - mas que não há porque estão todas escondidas ou que ainda estão por vir um dia destes.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » segunda jun 20, 2011 11:00 am

Isso da competência e experiência política é muito bonito.

O que eu quero ver é se estes verdinhos têm estofo e tomates para aguentar a rua.

O Cavaco governou a ignorar a rua e os protestos durante quase todo o seu tempo enquanto primeiro ministro e fê-lo com a competência que se lhe conhece (interpretem do modo que mais vos aprouver).

No entanto o seu canto do cisne dá-se quando manda o Dias Loureiro carregar sobre os camionistas na ponte.

Facto: Governar com o FMI vai dar protestos e greves
Facto: O povo e os sindicatos não vão parar os protestos e as greves só porque o governo pede com jeitinho

Independentemente de, num momento de urgência ser necessária unidade nacional, a real politik, os interesses corporativos e políticos das forças de protesto irão sempre se levantar mais alto, por isso não basta dizer que esses malandros dos comunistas só querem é impedir o progresso do país que eles param de fazer greves e manifestações.

Lidar com isso exige mais do que tudo, um bom par de tomates.

Pergunta aos verdinhos académicos do novo governo:

"Há tomates para lidar com a situação do país e as consequências e fazer o que é preciso"?
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » segunda jun 20, 2011 3:21 pm

Nobre - e para meu espanto (sem ironia) - reúne 106 votos e não é eleito à primeira votação. Vamos ver se é à segunda!!!
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » segunda jun 20, 2011 7:02 pm

KonigLowe Escreveu:Nobre - e para meu espanto (sem ironia) - reúne 106 votos e não é eleito à primeira votação. Vamos ver se é à segunda!!!


Nem à 2ª, nem vai haver 3ª. Fez ele muito bem. Agora que participe como deputado para o qual as pessoas deram os votos e que tire daí a experiência política que tanto quer. E digo-vos mais, agora é que se vai ver se ele é ou não uma pessoa de princípios e se vai andar a votar de forma independente ou a seguir a ideologia/mandamentos do PSD.

Mas tenho a dizer uma coisa. O CDS (ou vulgo, o Portas) tramou o Passos com esta brincadeira, só para dar um ar da sua graça e dizer que o tem na mão (o que é muito responsável politicamente e dá um ar de "je ne se quois" perante os abutres que nos rodeiam actualmente). É como dizer que o CDS não está virado para a eleição do Nobre, mas com uma faca já na mão pronta para a espetar ao Passos, porque era claro que sem os votos deles era para esquecer.
Apesar de sabermos que o voto é "independente", o CDS vota nulo como um bloco. O que não deixa de ser engraçado é que 2 dos ministros do CDS são 2 tipos verdes como as varas para o lugar, mas o Nobre já não é um bom candidato ao lugar...

Já agora, os nulos e os brancos para o parlamento servem, mas para eleger o Governo não, sei que são coisas diferentes, mas faz é uma lógica da batata do caraças...


Alguém tem aí uma imagem do Portas com ar maquiavélico e faca na mão? :evillol:


EDIT- E o Seguro já está a "trabalhar" -> http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional ... id=1883895
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » segunda jun 20, 2011 7:10 pm

Eu por outro lado acho que tudo isto é merecido pelo Nobre.

Mais decadente do que ter aceite/exigido ser Presidente da Assembleia da República é ter ficado com o lugar de deputado depois de ter tido que ou era o lugar de Presidente ou nada, pois mostrava o seu desapego ao poder.... afinal vai ficar com o lugar que lhe resta.

Não passa de um pedante.


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