Política - Discussão ou algo do género.

[Pedro Lopes]

Domingos Névoa foi absolvido de pagar a já de si ridícula multa de 5.000,00 Euros.

É o que eu digo. Portugal não está no Sul da Europa mas no Norte de África.

[Old_Skull]

Sintomático é que queiras alienar o Direito desta discussão.
É muito fácil ter atitudes moralistas em casos específicos, mas no instante em que puseres de lado coisas como o Direito, a não retroactividade das leis e a presunção de inocência, passas a ter uma infindidade de situações aberrantes que transformam a sociedade em que vives numa merda indescritível.

De facto a que vivemos é extraordinariamente justa, estável e progressista!

É perigosamente falacioso comparar cenários hipotéticos com realidades objectivas. Eu conheço e não aprecio a que vivo. Como tal, dou o benefício da dúvida à que projecto.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Nem que fosse um euro!

Não, ela tem direito ao mesmo que os deputados das ilhas, é o que me parece dizer ali. Se realmente assim for, parece-me correcto, e a própria Inês Medeiros deu-se por staisfeita.

Logo, não digas disparates.

O que é disparate para ti, para mim é uma imoralidade e repito, nem que fosse um euro!

Ela é uma cidadã portuguesa, mas é tão portuguesa que vem cá buscar mais algum, mas escolhe viver fora do país, mas nem sequer é por aí...
Como já disse atrás neste tópico, na minha opinião, os cidadão só poderiam concorrer pelos círculos eleitorais onde tivesse residência...
E mesmo que isso não se aplique, só deveriam ter ajudas de custo (que também não concordo, mas é a minha opinião), relativas ao círculo eleitoral pertencente, se ela é por Lx no máximo tinha os bilhetes de metro
Ordos, para ti se é um disparate, para mim faz toda a lógica.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

É dalgum modo sintomático e perturbante que assuntos desta natureza continuem a ser analisados e discutidos no âmbito exclusivo do Direito.

No que me diz respeito, essa senhora e restantes colegas de estirpe podiam até morar na digníssima puta que os cagou ou serem eleitos pelos circulos eleitorais do cabrão que os fez!!!!
Agora, numa conjuntura em que os constrangimentos orçamentais justificam a progressiva perda dos direitos sociais dos cidadãos e a degradação generalizada da dignidade e qualidade de vida, oferecer esse tipo de ajudas de custo a quem quer que seja extrapola por muito âmbito do Direito. Parafraseando esse filofascista, ex-Ministro da Segurança Social, Bagão Felix, é "obsceno".

Concordo contigo, mas já chega desta novela, são peanuts. Há coisas muito mais importantes que pedem prioridade máxima do que isto!

ok...

[OrDoS]

Nem que fosse um euro!

Não, ela tem direito ao mesmo que os deputados das ilhas, é o que me parece dizer ali. Se realmente assim for, parece-me correcto, e a própria Inês Medeiros deu-se por staisfeita.

Logo, não digas disparates.

O que é disparate para ti, para mim é uma imoralidade e repito, nem que fosse um euro!

Ela é uma cidadã portuguesa, mas é tão portuguesa que vem cá buscar mais algum, mas escolhe viver fora do país, mas nem sequer é por aí...
Como já disse atrás neste tópico, na minha opinião, os cidadão só poderiam concorrer pelos círculos eleitorais onde tivesse residência...
E mesmo que isso não se aplique, só deveriam ter ajudas de custo (que também não concordo, mas é a minha opinião), relativas ao círculo eleitoral pertencente, se ela é por Lx no máximo tinha os bilhetes de metro
Ordos, para ti se é um disparate, para mim faz toda a lógica.

Se calhar é porque tem lá a família, não? Se ela passa cá a semana de trabalho, e trabalha cá para o Estado (ou seja, para todos nós), é uma trabalhadora como outro qualquer. Estivesse a lei formulada de forma diferente e talvez isso não acontecesse. Já agora, há quanto tempo a residência de Paris é a oficial? Ela não tem residência em Lisboa? Onde é que ela está recenseada afinal? Onde é que ela vota?

Eu estou a falar da forma como as coisas estão. Chamar imoral ou outros nomes à senhora por ela estar num sistema que lhe permite fazer isso de forma completamente legal, é como chamar de imoral às empresas que aproveitam falta de legislação (aka vazios legais) para poder sacar mais uns trocos aqui e ali.

Chateia-me mais o absurdo dos salários e dos prémios daqueles gestores quando os comparamos ao resto do salários/prémios dos trabalhadores desta sociedade. Se nós, mexilhão, somos a geração dos 1.000€, os gestores portugueses actualmente são a geração do 1.000.000€. E com isto é que se vê onde para o nosso país e como está cada vez pior o fosso entre as classes e os desiquilíbrios sociais.

Por mim, só quero é saber se a deputada está a trabalhar a sério. Quando e se a lei for mudada, logo se vê.

É dalgum modo sintomático e perturbante que assuntos desta natureza continuem a ser analisados e discutidos no âmbito exclusivo do Direito.

No que me diz respeito, essa senhora e restantes colegas de estirpe podiam até morar na digníssima puta que os cagou ou serem eleitos pelos circulos eleitorais do cabrão que os fez!!!!
Agora, numa conjuntura em que os constrangimentos orçamentais justificam a progressiva perda dos direitos sociais dos cidadãos e a degradação generalizada da dignidade e qualidade de vida, oferecer esse tipo de ajudas de custo a quem quer que seja extrapola por muito âmbito do Direito. Parafraseando esse filofascista, ex-Ministro da Segurança Social, Bagão Felix, é "obsceno".

Concordo contigo, mas já chega desta novela, são peanuts. Há coisas muito mais importantes que pedem prioridade máxima do que isto!

ok...

Era só referente ao 2º parágrafo, não ao 1º

[raxx7]

Sintomático é que queiras alienar o Direito desta discussão.
É muito fácil ter atitudes moralistas em casos específicos, mas no instante em que puseres de lado coisas como o Direito, a não retroactividade das leis e a presunção de inocência, passas a ter uma infindidade de situações aberrantes que transformam a sociedade em que vives numa merda indescritível.

De facto a que vivemos é extraordinariamente justa, estável e progressista!

É perigosamente falacioso comparar cenários hipotéticos com realidades objectivas. Eu conheço e não aprecio a que vivo. Como tal, dou o benefício da dúvida à que projecto.

Eu ia-te responder mas primeiro tenho uma pergunta:
Estás mesmo a defender que se ignorem leis ou que se elimine o princípio da não-retroactividade das leis?

[Old_Skull]

Sintomático é que queiras alienar o Direito desta discussão.
É muito fácil ter atitudes moralistas em casos específicos, mas no instante em que puseres de lado coisas como o Direito, a não retroactividade das leis e a presunção de inocência, passas a ter uma infindidade de situações aberrantes que transformam a sociedade em que vives numa merda indescritível.

De facto a que vivemos é extraordinariamente justa, estável e progressista!

É perigosamente falacioso comparar cenários hipotéticos com realidades objectivas. Eu conheço e não aprecio a que vivo. Como tal, dou o benefício da dúvida à que projecto.

Eu ia-te responder mas primeiro tenho uma pergunta:
Estás mesmo a defender que se ignorem leis ou que se elimine o princípio da não-retroactividade das leis?

Continuo sem compreender onde leste a alienação do Direito nas minhas palavras.
Apenas manifestei a minha opinião quanto ao uso exclusivo dos cânones legais na compreensão e discussão desses assuntos.
Lamento se alguma vez te induzi em erro, mas também eu defendo uma Sociedade de Direito. Não é, contudo, esta Sociedade... muito menos fundada nestas Leis.

[raxx7]

Talvez nos tenhamos compreendido mal então.

A discussão sobre este tema passa exclusivamente pelo plano do Direito apenas e só na medida em que a decisão sobre a acção a tomar a respeito do caso presente está condicionada ao respeito da lei existente. Gostemos ou não, ético ou não, há que respeitar a lei em vigor.

Os aspectos éticos e morais têm sempre lugar nesta discussão mas o resultado prático que daí advém só tem efeito no futuro, na forma de uma lei diferente.

[spektro]

se há coisa que nunca me interessou minimamente foi política, talvez por esta ser tão má n sei...

mas se dependesse de mim, fazia regressar os tempos de Salazar, pois nesse tempo o país não era um circo. As pessoas não eram clones de um poio de merda e ainda se faziam boas individualidades de vez em quando. Para além de que tínhamos uma moeda e tradições muito fortes.

mas pouco ou nada sei disto

[Sir Sardine]

Resigne-te à tua ignorância sobre isso então.

[Pedro Lopes]

mas pouco ou nada sei disto

Nota-se!

[spektro]

elá calma lá colegas republicanos! estou certo que ao fim de 5 anos na caixa do mcdonalds poderão passar a técnico fritador de batatas!

[Sir Sardine]

Republicanos? Não podias ter mandado um tiro mais ao lado!

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

se há coisa que nunca me interessou minimamente foi política, talvez por esta ser tão má n sei...

mas se dependesse de mim, fazia regressar os tempos de Salazar, pois nesse tempo o país não era um circo. As pessoas não eram clones de um poio de merda e ainda se faziam boas individualidades de vez em quando. Para além de que tínhamos uma moeda e tradições muito fortes.

mas pouco ou nada sei disto

E depois onde é que escreverias essa tonteria?

[OrDoS]

se há coisa que nunca me interessou minimamente foi política, talvez por esta ser tão má n sei...

mas se dependesse de mim, fazia regressar os tempos de Salazar, pois nesse tempo o país não era um circo. As pessoas não eram clones de um poio de merda e ainda se faziam boas individualidades de vez em quando. Para além de que tínhamos uma moeda e tradições muito fortes.

mas pouco ou nada sei disto

E depois onde é que escreverias essa tonteria?

É por estas e por outras que acho que uma pessoa só deveria poder votar lá para os 21 (ou só depois de começar a pagar impostos, IRS e segurança social... )