Lidar com a morte - as cinco fases do luto
Enviado: domingo jun 24, 2012 12:52 am
Perdi, muito recentemente, uma pessoa que me era muito próxima, física e emocionalmente: o meu namorado. Estivemos juntos um ano e meio e vivíamos juntos desde os três meses de relação. Era uma relação com extremo apoio mútuo, principalmente quando lhe foi diagnosticada uma doença terminal.
Tenho lido bastante sobre os estágios do processo de luto, com especial incidência na teoria das Cinco Fases de Elisabeth Kübler-Ross, que se aplicam igualmente a outras perdas - divórcio, rupturas emocionais, perda de emprego.
Para quem não conhecer a teoria:
Ao início, quando comecei a "estudar" a teoria, antes da morte do meu namorado, achava uma grande treta. No entanto, parece fazer algum sentido. Sinto claramente que estou na fase da negação: mesmo quando estava ao lado dele no velório, e vendo que era mesmo ele que ali estava, não sentia mais do que choque, simultaneamente parecia-me que ele ia entrar pela sala ou telefonar-me. Ainda tenho o impulso de lhe telefonar antes de me deitar como fazíamos (numa última fase da doença, ele voltou para o Porto, para ser acompanhado num hospital com especialidade), ou assim.
Alguma vez lidaste de perto com a morte de algum ente querido? Como ultrapassaste? Qualquer informação nesse sentido será bem vinda. Agora estou bem. Estes últimos dias tenho estado estupidamente bem. Mas tenho medo de quando a realidade me bater de frente...
Tenho lido bastante sobre os estágios do processo de luto, com especial incidência na teoria das Cinco Fases de Elisabeth Kübler-Ross, que se aplicam igualmente a outras perdas - divórcio, rupturas emocionais, perda de emprego.
Para quem não conhecer a teoria:
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Ao início, quando comecei a "estudar" a teoria, antes da morte do meu namorado, achava uma grande treta. No entanto, parece fazer algum sentido. Sinto claramente que estou na fase da negação: mesmo quando estava ao lado dele no velório, e vendo que era mesmo ele que ali estava, não sentia mais do que choque, simultaneamente parecia-me que ele ia entrar pela sala ou telefonar-me. Ainda tenho o impulso de lhe telefonar antes de me deitar como fazíamos (numa última fase da doença, ele voltou para o Porto, para ser acompanhado num hospital com especialidade), ou assim.
Alguma vez lidaste de perto com a morte de algum ente querido? Como ultrapassaste? Qualquer informação nesse sentido será bem vinda. Agora estou bem. Estes últimos dias tenho estado estupidamente bem. Mas tenho medo de quando a realidade me bater de frente...