Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
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Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Não sei em que topico devia meter isto, por isso criei um novo que podem apagar se já ouver algo parecido:
http://collectorsroom.blogspot.com/2012 ... la-da.html
As palavras dele traduzidas para Português acho que ainda ganham um significado mais potente. O Sr Opeth está muito certo
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Não é o unico com essa opinião sobre o Vinyl 

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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Tenho um amigo que de algum tempo para cá está a passar os cds aos estreito e a readquirir tudo em vinil em primeiras edições claro.
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Eu acho que hoje em dia o pessoal preocupa-se demais com o formato. Ouvir gravações digitais impressas em vinil (que é o que acontece em quase todas as edições actuais) não tem grande razão de ser, não vai além duma questão estética.
A faceta de consumidor de música e coleccionador estão cada vez mais sobrepostas e este ressurgimento do vinil, a meu ver, deve-se essencialmente a isso.
A faceta de consumidor de música e coleccionador estão cada vez mais sobrepostas e este ressurgimento do vinil, a meu ver, deve-se essencialmente a isso.
Wine, women and song.
- necrodamage
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Indigente Escreveu:Eu acho que hoje em dia o pessoal preocupa-se demais com o formato. Ouvir gravações digitais impressas em vinil (que é o que acontece em quase todas as edições actuais) não tem grande razão de ser, não vai além duma questão estética.
A faceta de consumidor de música e coleccionador estão cada vez mais sobrepostas e este ressurgimento do vinil, a meu ver, deve-se essencialmente a isso.
é por isso que muito pessoal anda atrás das edições originais...ou pelo menos feitas nos anos 80 e 90...

"Bang That Head That Doesn't Bang"
Better reign in Hell than serve in Heaven...
https://www.facebook.com/NecrodamageVault
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Claro, e com toda a razão de ser. Já eu prefiro comprar 5 CDs novos do que a first press do Harmony Corruption ou algo que o valha. Visto não ter nenhuma relação afectiva com o vinil, consigo ser bastante pragmático com esta questão.
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Indigente Escreveu:Claro, e com toda a razão de ser. Já eu prefiro comprar 5 CDs novos do que a first press do Harmony Corruption ou algo que o valha. Visto não ter nenhuma relação afectiva com o vinil, consigo ser bastante pragmático com esta questão.
Precisamente o que eu penso (e faço).
Valfar, ein Windir
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
A questão não é o facto de ser gravações digitais, todos sabemos que são desde os instrumentos, aos equipamentos de reprodução e gravação, mas quando se faz a masterização de um álbum em estúdio (ou o seu restauro por alguém que quer lançar um produto de qualidade), segundo o que já tentei perceber, vamos ter a versão para cd e vinil devido ao facto da tal capacidade do vinil de assumir mais graves e agudos em comparação ao CD. Dizem os entendidos na matéria.
Eu prefiro comprar uma boa reedição a uma first press que não foi tratada com cuidado ao longo dos anos e sabe-se lá com que tipo de agulhas foi ouvido. Existem muito boas reedições no mercado, mesmo muito boas.
Eu prefiro comprar uma boa reedição a uma first press que não foi tratada com cuidado ao longo dos anos e sabe-se lá com que tipo de agulhas foi ouvido. Existem muito boas reedições no mercado, mesmo muito boas.
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
slavesofpain Escreveu:...devido ao facto da tal capacidade do vinil de assumir mais graves e agudos em comparação ao CD.
A questão é: 99.9% dos masters entregues às fabricas hoje em dia são em CD, logo como vão buscar esses graves se não estavam lá desde o inicio?
Pode ter um som diferente, da mesma maneira que uma cassete tem um som diferente ou o mesmo disco noutra aparelhagem soa diferente, mas daí a dizer que é mais fiel ao original é outra coisa.
Tudo isto excluindo a questão de preferencia pessoal pelo formato, aí não há discussão.
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Sobral Escreveu:slavesofpain Escreveu:...devido ao facto da tal capacidade do vinil de assumir mais graves e agudos em comparação ao CD.
A questão é: 99.9% dos masters entregues às fabricas hoje em dia são em CD, logo como vão buscar esses graves se não estavam lá desde o inicio?
Pode ter um som diferente, da mesma maneira que uma cassete tem um som diferente ou o mesmo disco noutra aparelhagem soa diferente, mas daí a dizer que é mais fiel ao original é outra coisa.
Tudo isto excluindo a questão de preferencia pessoal pelo formato, aí não há discussão.
Mas até podem ser entregues em cd com a tal masterização e voltando ás pesquisas que tenho lido, se num vinil antigo (gravação), para caber num único cd com a capacidade actual tens de cortar nos graves e agudos, então seriam necessários por exemplo dois cds para um vinil. Mas isto são coisas que não quero aprofundar porque não posso nem quero defender estes conceitos pois o que interessa é a musica, o misticismo, o ritual do vinil... e concordo em pleno com a tua última frase.
Mas dá um gosto enorme ver isto:
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
slavesofpain Escreveu:capacidade do vinil de assumir mais graves e agudos em comparação ao CD.
Uma gravação moderna passa, quase sempre, por pelo menos um equipamento digital. Ao fazê-lo, perdem-se os tais graves e agudos que teoricamente poderiam estar presentes no vinil, e portanto uma prensagem em vinil de uma gravação que não seja 100% analógica já não tem nenhuma dessas frequências presentes. Pôr um vinil a tocar numa aparelhagem que faça qualquer tipo de transição para digital antes de chegar às colunas vai dar exactamente ao mesmo. Era a isso que o Indigente se referia.
Sim, é possível que vinil de qualidade, bem prensado com uma gravação feita 100% em material topo de gama completamente analógico, possa conter algumas frequências acima e abaixo do espectro que está presente numa gravação digital. Mas não estamos a falar de uma diferença abismal, de ter frequências subsónicas e ultrasónicas nos vinis por artes mágicas; simplesmente têm um alcance dinâmico um pouco maior que o digital, mas a diferença é negligível.
De qualquer modo, desafio-vos a encontrar um equipamento, moderno ou antigo, que conseguisse fazer chegar essas frequências aos vossos ouvidos e que não custe/custasse uma brutalidade de dinheiro nem seja equipamento especializado de laboratório. Podem ir procurar, que eu espero sentado.
Moral da história, duvido mesmo muito que alguém possa ter tido em sua casa um gira-discos + agulha + amplificador + colunas em que a presença dessas frequências no disco tenham realmente feito alguma diferença. Algures pelo meio do material comprado na feira que a maior parte da malta usa ou usava para ler vinis, lá se fode o perfeccionismo todo...
Para mais, o próprio material de que são feitos os discos de vinil (ou seja, vinil... duh) distorce o som que lhe é impresso. Já há décadas que os estúdios que se focavam primariamente no vinil tinham de distorcer propositadamente as gravações antes de prensar os discos, para compensar a distorção que o próprio material aplicava ao som. Ou seja, se sabemos que o material vai distorcer o som numa certa direcção, vamos antes de prensar distorcê-lo na direcção oposta, para que ambas as distorções se cancelem no final.
A conclusão a que a malta que estuda estas coisas tem chegado é que é exactamente essa distorção "flutuante" e algo caótica que dá um som particular aos vinis, e que apraz a tanta gente. Não faço juízos de valor sobre se é mais certo ou mais errado gostar mais da música assim - cada qual ouve a música como quiser, quero lá saber, especialmente num fórum em que tanta gente ouve bandas de "bedroom blackmetal" da trampa em leitores de MP3 comprados nos ciganos com phones de 2€ - mas a verdade é que já vi vários módulos de software (VSTs, para quem sabe o que são) que emulam essa distorção dos vinis em músicas gravadas digitalmente. Ou seja, já se chega ao ponto de pegar em gravações o mais fiéis possível dos instrumentos e escarrapachar-lhes uma distorção fodida em cima para lhe dar um ar mais vintage.
Dito isto, eu próprio gosto bastante de comprar vinis. Tenho vários que nunca ouvi nem vou ouvir num gira-discos - comprei-os porque gosto mais do formato do que de CDs, mas a música que lá está, ouço-a em mp3 que dão mais jeito.
Ah, e já havia por aí outro tópico em que se discutiam os méritos e deméritos do vinil. Este é redundante.
Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Sobral Escreveu:slavesofpain Escreveu:...devido ao facto da tal capacidade do vinil de assumir mais graves e agudos em comparação ao CD.
A questão é: 99.9% dos masters entregues às fabricas hoje em dia são em CD, logo como vão buscar esses graves se não estavam lá desde o inicio?
A questão é que nem sempre é. Infelizmente.
Infelizmente existe uma grande tendência para fazer masterizações tipo "wall of sound" para a edição em CD e depois fazer masterizações para as edições de colecionador, seja em Vinil seja em SACD ou DVD-A, bastante melhores.
PS: Audibility of a CD-Standard A/D/A Loop Inserted into High-Resolution Audio Playback
Resumo: uns gajos com demasiado tempo livre, fizeram a seguinte experiência: conduziram testes cegos com equipamento obscenamente caro e pessoas com experiência (ie, técnicos de estúdio, etc) tentavam distinguir entre ouvir albuns em SACD e DVD-A e o mesmo album reduzido à qualidade de CD. Umas dezenas de pessoas e centenas de testes depois... ninuguém conseguiu distinguir os dois.
Isto é muito muito simples.
O vinil soa melhor que o CD? Ou é impressão vossa ou culpa do imbecil que masterizou o CD.
O SACD/DVD-A soa melhor que o CD? Ou é impressão vossa ou culpa do imbecil que masterizou o CD.
Os tipos da Phillips sabiam o que faziam e o formato de CD é suficiente para ser transparente à audição humana. Basta que quem faz os discos o use bem, em vez de ser imbecil.
Shrödinger's cat has left the building.
When in doubt, ban!
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Gornoth Escreveu:
Moral da história, duvido mesmo muito que alguém possa ter tido em sua casa um gira-discos + agulha + amplificador + colunas em que a presença dessas frequências no disco tenham realmente feito alguma diferença. Algures pelo meio do material comprado na feira que a maior parte da malta usa ou usava para ler vinis, lá se fode o perfeccionismo todo...
Não concordo...e dou-te um exemplo...Kill 'em All do Metallica...sou possuidor de varias edições e em todas tenho diferença de som...e por ex na edição dupla de 1987 nota-se bem que o espectro de som é bem diferente das restantes edições...e não tenho nada para ouvir que seja considerado topo de gama...
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Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
slavesofpain Escreveu:Mas isto são coisas que não quero aprofundar porque não posso nem quero defender estes conceitos pois o que interessa é a musica, o misticismo, o ritual do vinil... e concordo em pleno com a tua última frase.
Claro, muitos preferem vinil por varias razões (todas elas validas) tal como o aspeto, o ritual de mudar o lado, a nostalgia... mas daí a dizer que é melhor vai um grande passo. Melhor para mim é uma coisa: mais fiel ao master original, e isso hoje em dia não se passa, pelo que já escrevi.
necrodamage Escreveu:Não concordo...e dou-te um exemplo...Kill 'em All do Metallica...sou possuidor de varias edições e em todas tenho diferença de som...e por ex na edição dupla de 1987 nota-se bem que o espectro de som é bem diferente das restantes edições...e não tenho nada para ouvir que seja considerado topo de gama...
Mas e será que o master usado foi o mesmo? Provavelmente usaram uma masterização que apenas foi usada para essa prensagem, talvez em nenhuma outra antes nem depois, logo dizer que soa assim apenas por ser em vinil é uma conclusão precipitada.
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História engraçada:
http://askearache.blogspot.com/search?q ... me+from%3F
We recently re-issued the first 4 Morbid Angel albums on gatefold LP wax, and the audio for them simply comes from the CD...
Re: Amor aos discos de Vinil - Mikael Akerfeldt - Opeth
Teorias, opiniões e discussões mais ou menos iluminadas e fundamentadas à parte, acho que o artigo do senhor Akerfeldt revela uma coisa muito simples e, no fundo, aquilo que deve ser a base desta coisa de gostar de música e de coleccionar discos: PAIXÃO!! Agora cada um define essa palavra da forma que bem entender. Para uns a paixão pelo vinil está no som, para outros está no formato, para outros está no artwork, para outros está no ritual da agulha e do lado A lado B, para outros está no cheiro, para outros está no pó, para outros está na nostalgia, para outros está simplesmente no facto de ser moda e ser cool....enfim!
Aquilo que eu retiro deste artigo é uma mensagem muito forte e sincera de um músico que não se limita a deitar cá para fora os seus trabalhos, mas que acima de tudo respeita o trabalho dos outros e que em toda a sua simplicidade é um fã como eu, como tu ou como o amigo do lado! É isso que aproxima os músicos dos seus admiradores e nesse aspecto faço a devida vénia ao Akerfeldt e delicio-me com a brutal colecção que o homem tem nas costas...
Aquilo que eu retiro deste artigo é uma mensagem muito forte e sincera de um músico que não se limita a deitar cá para fora os seus trabalhos, mas que acima de tudo respeita o trabalho dos outros e que em toda a sua simplicidade é um fã como eu, como tu ou como o amigo do lado! É isso que aproxima os músicos dos seus admiradores e nesse aspecto faço a devida vénia ao Akerfeldt e delicio-me com a brutal colecção que o homem tem nas costas...

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