Depressão - O que é realmente e como se combate?

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Mensagempor O » quarta nov 15, 2006 5:17 pm

Ultimamente nem tenho ouvido Black Metal. Até tenho ouvido assim, deixa cá ver. Agora estou a ouvir Fear of Dolls... mas ultimamente (desde há uns dias para cá...) tenho andado a ouvir crust / hardcore Finlandês, estilo Kaaos, Kuolema, Terveet Kadet... cenas ambiente estilo Bestia Centauri... and so on... and on... and on...

pjms V2.0 [RIP]

Mensagempor pjms V2.0 [RIP] » quarta nov 15, 2006 5:20 pm

existem "tipos" de pessoas com uma predisposição maior para a depressão do k outras.
problemas todos temos, agora a diferença está na força e vontade k cada um tem para ultrapassar as situações!

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Joe
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Mensagempor Joe » quarta nov 15, 2006 5:20 pm

Grimner Escreveu:
Joe Escreveu:O hobbies são benéficos, e é optimo que os tenhamos, porque no fundo todos temos problemas e stress, e os nossos escapes permitem no fundo nos regenerarmos,arranjar um equilibrio, através do prazer que tiramos de tais actividades. No entanto, uma pessoa em depressão facilmente chega a um ponto em que os próprios hobbies já não a satisfazem. De repente questionas até porque gostas das coisas que gostas, no fundo começas a encarar tudo com uma carga negativa imensa. A bebida então nem se fala, é um agente depressivo que só vem piorar a situação obviamente.


Claro que são benéficos. logicamente falando, a pior coisa que se pode fazer com uma depressão é ficar amorfo. O que estou a dizer é que fazer isso, que parece uma sugestão perfeitamente viável para quem está de fora, pode muitas vezes exigir um esforço que está para além das presentes capacidades de quem está deprimido. Como o Phobos disse, é pedir a alguem de perna partida que corra.


Estou completamente de acordo, o meu post não foi em seguimento ao teu, porque só o vi depois de meter o meu quase em simultaneo. ;) Na minha pior fase lembro que o próprio acto de ouvir musica ou tocar já não servia de catalizador, porque eu próprio acabava por criar novos problemas ou frustrações em relação a essas acções que eram antes motivos de alegria.
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Amphion
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Mensagempor Amphion » quarta nov 15, 2006 5:25 pm

Tópico interessante pela honestidade e maturidade de quem nele participou até agora.


Felizmente nunca tive uma depressão, em termos clínicos. Todos nós passamos obviamente por períodos de tristeza profunda, mas o termo de depressão aplica-se apenas a quando este se torna um estado continuo no tempo, e que passa a definir o nosso estado natural emocional.

Tal como já aqui discutiram, se por um lado a depressão pode ser a consequência de uma reacção psicológica desadequada a uma sucessão de eventos negativos, por outro também pode corresponder a um desarranjo orgânico da gestão dos neurotransmissores a nível cerebral, que tem como consequência o estado emocional de depressão. Antigamente encarava-se o desequilibrio nos neurotranmissores como mera consequência, mas hoje em dia já se sabe que esse pode ser por vezes o ponto de partida.


Em termos médicos, as perturbações depressivas estão codificadas em 2 sistemas, um pertencente à escola americana que é o DSM IV, e outro à escola europeia, o ICD 10. Muitos psiquiatras são contra estas classificações estanques, pois um doente não deve ser simplesmente "encaixotado" num determinado tipo de doença, já que corremos o risco de não o encarar como um "todo", e assim não considerar muitos factores que estão para além de um rótulo de diagnóstico. Seja como for, estas classificações são essenciais enquanto guia de diagnóstico, e como auxiliar na prescrição de psicoterapia e/ou medicação.



Não existe apenas depressão. A depressão possui inúmeras variáveis, e abrange perturbações ciclotímicas, doença bipolar, depressão major, distimia, depressão por substâncias, entre outros.



Quando um psiquiatra vos diagnostica como possuidores de uma depressão major (a depressão "clássica"), é porque encaixam nos seguintes critérios (estou a usar o DSM IV):


Critérios para Episódio Depressivo Maior
A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de 2 semanas e representam uma alteração a partir do funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda do interesse ou prazer.
Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a uma condição médica geral ou alucinações ou delírios incongruentes com o humor.
(1) humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, indicado por relato subjetivo (por ex., sente-se triste ou vazio) ou observação feita por outros (por ex., chora muito).
Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável
(2) interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicado por relato subjetivo ou observação feita por outros)
(3) perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta (por ex., mais de 5% do peso corporal em 1 mês), ou diminuição ou aumento do apetite quase todos os dias.
Nota: Em crianças, considerar falha em apresentar os ganhos de peso esperados
(4) insônia ou hipersonia quase todos os dias
(5) agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outros, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento)
(6) fadiga ou perda de energia quase todos os dias
(7) sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada (que pode ser delirante), quase todos os dias (não meramente auto-recriminação ou culpa por estar doente)
(8 ) capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outros)
(9) pensamentos de morte recorrentes (não apenas medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio
B. Os sintomas não satisfazem os critérios para um Episódio Misto
C. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., droga de abuso ou medicamento) ou de uma condição médica geral (por ex., hipotiroidismo).
E. Os sintomas não são melhor explicados por Luto, ou seja, após a perda de um ente querido, os sintomas persistem por mais de 2 meses ou são caracterizados por acentuado prejuízo funcional, preocupação mórbida com desvalia, ideação suicida, sintomas psicóticos ou retardo psicomotor.
Última edição por Amphion em quarta nov 15, 2006 5:26 pm, editado 1 vez no total.

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meninobesta
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Mensagempor meninobesta » quarta nov 15, 2006 5:26 pm

não sou tipo dado a depressões ... mas ter alguém que nos apoie nos piores momentos ajuda, e muito :)
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Joe
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Mensagempor Joe » quarta nov 15, 2006 5:27 pm

pjms V2.0 Escreveu:existem "tipos" de pessoas com uma predisposição maior para a depressão do k outras.
problemas todos temos, agora a diferença está na força e vontade k cada um tem para ultrapassar as situações!


A força de vontade ajuda, mas pessoas com grande força interior, e com grande força de vontade em vários niveis por vezes sofrem as maiores depressões de todas...conheço vários casos.
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Xasthur [RIP]

Mensagempor Xasthur [RIP] » quarta nov 15, 2006 5:41 pm

Joe Escreveu:
pjms V2.0 Escreveu:existem "tipos" de pessoas com uma predisposição maior para a depressão do k outras.
problemas todos temos, agora a diferença está na força e vontade k cada um tem para ultrapassar as situações!


A força de vontade ajuda, mas pessoas com grande força interior, e com grande força de vontade em vários niveis por vezes sofrem as maiores depressões de todas...conheço vários casos.


É bem verdade isso.

Quando o meu pai morreu,fiquei a viver apenas com a minha mãe. A minha mãe claramente sentiu um grande desgosto,sobretudo porque acompanhou-o até ao ultimo dia (ao contrário de mim e dos meus irmãos,a pedido do meu pai). A situação piorou quando a minha mãe viu os meus irmãos a afastarem-se. Apenas fiquei eu ao lado dela,e pouco podia fazer,tinha 14 anos. A única coisa que me ocorreu fazer por ela,foi esconder o meu estado psicologico,que era semelhante ao dela,para de alguma forma dar-lhe forças para continuar,em vez de lhe criar mais um problema com que se preocupar.

A minha mãe é das pessoas mais fortes que conheco,e no entanto vi-a a definhar-se,e a fechar-se completamente dentro de si,e a culpabilizar-se por coisas directa ou indirectamente relacionadas com a morte do meu pai.

Alguns dos sintomas que o Zé referiu anteriormente,ela teve.

Mais tarde,ela recuperou,como pessoa forte que é. Mas o certo é que ela apesar de continuar a ser uma mulher forte,com a depressão grave que teve,perdeu um pouco essa força que sempre teve. O que me leva a mencionar que ( a meu ver,e por experiencia propria) quase todas as pessoas que atravessam uma depressão,podem ultrapassa-la,mas de alguma forma,haverá sempre um buraco que nos acompanha,uma falha em nós,que nos vai fazer cair outra vez nesse mesmo estado.

Isto tudo,na minha opinião. Claro. Não sou psicologa. lol

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Iris
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Mensagempor Iris » quarta nov 15, 2006 5:49 pm

conheço pelos menos 2 pessoas q continuam ainda a ter recaídas... na minha opinião raramente a depressão se cura totalmente.
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Grimner
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Mensagempor Grimner » quarta nov 15, 2006 5:49 pm

Joe Escreveu:
pjms V2.0 Escreveu:existem "tipos" de pessoas com uma predisposição maior para a depressão do k outras.
problemas todos temos, agora a diferença está na força e vontade k cada um tem para ultrapassar as situações!


A força de vontade ajuda, mas pessoas com grande força interior, e com grande força de vontade em vários niveis por vezes sofrem as maiores depressões de todas...conheço vários casos.



Nem mais.


Dizer " ah e tal, depende da força de cada um" é um erro que revela completa falta de compreensão sobre o que é um estado depressivo, ou sequer o que quer dizer ou como actua.

Toda a gente tem um ponto de ruptura. Uns já o atingiram, outros ainda não, outros se calhar até têm a sorte de nunca o atingir. Mas, todos o têm. E muitos dos casos, especialmente esses que mencionaste, das pessoas com mais força interior, por vezes sucedem-se casos em que ou se transborda o copo e se acumulam situações negativas atrás umas das outras, e se consomem as reservas de resistência, ou acontece efectivamente algo que abala a percepção da pessoa de tal forma que esta simplesmente deixa de conseguir reagir.

A única força de vontade que vem ao barulho está na capacidade de reacção. E é preciso muito mais força de vontade para sair de uma depressão que a necessária para nunca se cair nela.
Eu já vi o raxx num papo seco
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Spider [RIP]

Experiencia de Depressões

Mensagempor Spider [RIP] » quarta nov 15, 2006 6:10 pm

As depressões são bem complicadas de curar, pois nos casos que vi as pessoas recusam-se a aceitar que têm uma depressão o que torna quase impossivel ajudar, e as pessoas que estão de fora têm de ter também muita paciência.

A minha 1ª experiencia foi com a mãe da minha namorada, que chegou ao extremo de se voltar contra todos, e a unica pessoa com quem falava era comigo, digamos que era isento por não ser da familia.
A depressão só passou porque ela teve um momento lucido e pediu para a minha namorada ir com ela ao hospital. Começou a tomar medicação e a ocupar o tempo livre em cenas de artesanato. Um dos grandes problemas no inicio da depressão foi o pai da minha namorada, como são um pouco mais velhos a depressão para eles não existe então as discussões apareciam todos os dias.

A minha 2º experiência é com a minha mãe, após ser operada e por causa da menopausa, começou a entrar em depressão e como é domestica o problema agrava-se pois não se distrai com nada. Agora já vai saindo com umas amigas ao café e fazer umas passeatas com elas.

A minha 3º Experiencia foi com um casal amigo, ela ficou com uma depressão e o meu amigo ainda lhe dizia que ela parecia um vegetal com pernas, num cafezinho que fomos tomar ao dizerem-me isto claro que dei na cabeça ao meu amigo, ainda por cima eu que já tinha vivido situações de depressão.

Resumindo, as depressões são muito complicadas, e para as pessoas sairem delas persisam da ajuda de todos os que envolvem. Os verdadeiros amigos vêm se nessas alturas, e a mentalidade das pessoas têm de estar preparadas para este novo problema de saude.

Vogon [RIP 2013/06/29]

Mensagempor Vogon [RIP 2013/06/29] » quarta nov 15, 2006 6:23 pm

Há pouco comentei o primeiro post do joe e como ele o removeu, removi o meu também, pois não fazia sentido a quem o lê-se.

É um assunto peculiar, e vou falar de uma forma muito superficial de forma a não me expor totalmente.
Quem me conhece, e penso que se reflecte em alguns posts meus, sabe bem da minha boa disposição. Aliás, é tão em demasia que até a mim me irrita. Eu sempre fui assim, sempre desde que me conheço.
Houve um período quando era puto em que não queria ir à escola, só queria ficar na cama, e que acharam algo estranho dada a minha fixação pelo estudos, mas nada de grave.
Isto repetiu-se novamente, há algum tempo, em que eu ficava acordado durante a noite, dormia muito pouco mas no entanto não saia da cama. Tinha um problema e sabia qual era. Mas combatê-lo era muito complicado, pois só encontrava uma solução e não era de todo desejável. Ainda por cima estava a fazer um tratamento, em que a medicação receitada tinha efeitos secundários: "pode causar depressão!" .

Isto provocou alguns danos que ainda não foram ultrapassados, principalmente na minha auto-estima. Presumo que tenha sido, como disse a Xasthur, uma pré-depressão.
Consegui ultrapassar essa fase sozinho tomando uma série de decisões que, para além de me mudar o comportamento, tinha plena consciência do impacto que causaria na minha vida actual e principalmente futura! Mas foi necessário. Por muito que me custou, teve de ser, não podia continuar naquela guerra fria.

Ninguém se apercebeu. Camuflava de tal forma a forma como me sentia, que só muito mais tarde é que os meus amigos souberam do meu estado e ficaram um tanto ou quanto atónitos por não se terem apercebido.

Grimner Escreveu: E porque a realidade no fundo é a nossa percepção pessoal, aquilo que o Phobos disse é capaz de ser o mais correcto do que li aqui. Quem está de cima a olhar para uma pessoa num labirinto consegue ver as saidas com relativa facilidade, mas quem está dentro do labirinto, simplesmente não consegue ter essa perspectiva.

Precisamente por isso, os de fora quando se apercebem tentam mostrar a saída a quem está no labirinto. Eu conheço uma pessoa que tenho quase a certeza que está numa situação destas, e que chateio-me constantemente com ela por não aceitar isso, e não se apercebe de como se torna por vezes insuportável. Por muito que eu lhe mostre as situações, está constantemente a fazer o mesmo e não procura ajuda profissional. Niguém condena o que as pessoas sentem, nem ninguém está há espera que melhore de um dia para o outro. Tenta-se ajudar, passam-se tempos não há melhoria, procura-se um médico. Tive sorte de não ter precisado ajuda, no entanto nunca pus de parte essa hipótese.
Ainda ontem me perguntaram se eu estava com alguma depressão, um amigo meu psicólogo imaginem, e eu respondi-lhe que não. No entanto sei porque é que ele perguntou, e já estou a tentar resolver isso. Se não conseguir, aí sim peço ajuda profissional, a ele ou a outro.

P.S.: Raro momento meu por estas bandas. No entanto para não destoar dos outros posts aqui vai o Imagem.
Última edição por Vogon [RIP 2013/06/29] em quarta nov 15, 2006 6:46 pm, editado 2 vezes no total.

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Mensagempor meninobesta » quarta nov 15, 2006 6:37 pm

Se às vezes o pessoal se arma em forte e não admite que tem uma constipaçãozeca e cá vamos nós de t-shirt para o frio... imaginem o que é admitir que há algo de mal com a nossa cabeça :?
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Xasthur [RIP]

Mensagempor Xasthur [RIP] » quarta nov 15, 2006 7:07 pm

Nephren-Ka Escreveu:Ninguém se apercebeu. Camuflava de tal forma a forma como me sentia, que só muito mais tarde é que os meus amigos souberam do meu estado e ficaram um tanto ou quanto atónitos por não se terem apercebido.


Isso muitas vezes é o que faço. Sobretudo para não preocupar os outros,e evitar os "Que é que tens? Tás tão em baixo.",que embora não fazendo por mal,é daquelas coisas que se torna absolutamente irritante (não desfazendo a preocupação dos amigos,claro).

Mas a dada altura,já nem força há para camuflar.

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Mensagempor Ishkur » quarta nov 15, 2006 7:24 pm

Bem, baseado no que li aqui, tenho de ir depressa a um psiquiatra, porque isto parece o meu dia a dia de há vários anos para cá... :shock:

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Mensagempor BetinhoDoSludgeDrone » quarta nov 15, 2006 7:43 pm

Ishkur Escreveu:Bem, baseado no que li aqui, tenho de ir depressa a um psiquiatra, porque isto parece o meu dia a dia de há vários anos para cá... :shock:

.

A apatia é constante presença aqui na minha vida, felizmente cada vez menos. É preciso fazer uma grande esforço pessoal para sair deste estado. O apoio de fora pode ajudar, mas tem que sempre partir de nós próprios, senão nada feito.
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