Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Indigente » quarta jun 20, 2012 1:06 pm

O meu avô ia à bruxa de Apúlia e saía de lá a vomitar cabelo. Minho :metal:
Wine, women and song.

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joaopedro34
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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor joaopedro34 » quarta jun 20, 2012 1:06 pm

Mak Escreveu:Trás-os-montes é propício em situações ditas... estranhas ahahah

Desde os gatos pretos que de dia são mulheres, o não olhar para trás à noite, correndo o risco que Diabo apareça, os alfinetes na pia baptismal como modo de aprisionar as bruxas dentro da igreja...
A própria região (a par da Galicia), 'puxam' a que tais acontecimentos se manifestem.

Os alentejanos que enumerem o folclore regional, que pelo que sei é igualmente rico :D


Podias desenvolver mais um bocadinho... ehehe :P

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Ataegina
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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Ataegina » quarta jun 20, 2012 1:27 pm

Quando eu era miúda também ouvia umas quantas histórias, contadas pelos meus pais que são do Minho.
O meu bisavô disse ter visto uma cabra a andar em duas patas (não façam piadas com mulheres cabras sff) quando ia de noite trabalhar para o moinho.

Mais tarde o meu pai conta que estavam os irmão todos a jogar as cartas numa noite e começam a ouvir muitos cães a ladrar, um dos irmãos foi à janela espreitar e terá visto mais uma cabra ou bode wtv em pé junto à janela onde estava e teria cerca de 2 metros de altura. Esse tio ficou muito assustado e com o medo ficou gago até hoje.

A minha mãe também conta umas quantas experiências. Quando ela era criança, um camião foi contra a casa de uma tia dela e matou toda a família menos uma prima pequena. A criança ficou a cargo da minha avó, e a minha mãe dormiu com ela nessa noite para tentar acalma-la. Durante essa noite ela diz ter sentido mãos quentes nos pés e pernas e que acendia a luz várias vezes para ver o que se passava e nada.

E prontos é o que me lembro por enquanto :roll:
.

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Mak
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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Mak » quarta jun 20, 2012 1:29 pm

Indigente Escreveu:O meu avô ia à bruxa de Apúlia e saía de lá a vomitar cabelo. Minho :metal:


Kvlt :lol: :D

joaopedro34 Escreveu:Podias desenvolver mais um bocadinho... ehehe :P


De certo modo é só isso. Antigas crenças rurais que ainda hoje perduram (muito menos que há uns bons anos,claro).
Sei do caso de uma pessoa que, ainda em bebé de colo, por algo feito pelos pais foi vitima de 'castigo', tendo nesse mesmo dia caído num lato (panela de latão bem grande, para aqueles não familiares com o termo) de água a ferver, o que lhe queimou as costas por completo.
Coincidência ou não, a senhora que lhe lançou o mau olhado era conhecida como bruxa.

Believers will believe, haters will hate eheheh :wink:

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Venøm
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Re:

Mensagempor Venøm » quarta jun 20, 2012 8:54 pm

BetinhoDoSludgeDrone Escreveu:A única experiência paranormal de que tenho memória era quando era muito puto. Se não foi sonho, provavelmente esteve relacionado com paralisia de sono.

Eu tenho essa cena da paralisia de sono e nunca vi ovnis, ET's e essas merdas. Para te ser sincero ,é uma sensação horrivel que vem quando não se consegue permanecer num sonho lúcido e com o tempo consegues aprender a evitar.

É uma sensação de por mais força que faças não te consegues mexer. Queres falar e não sai nada, o teu cérebro ainda está meio a sonhar e a outra metade quer acordar.

a técnica para sair disso que "inventei" é basicamente contar até 3 e tentar virar-me. Ao fim de 1 ou 2 tentativas funciona.

Mas acho estranho as pessoas dizerem que vêm merdas quando têm isso. Tive essa cena a vida toda e nunca me aconteceu ver ou sentir coisas maradas.

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Venøm » quarta jun 20, 2012 9:40 pm

Na aldeia dos meus avós para os arrabaldes de Nelas - famoso distrito de Viseu. Numa humilde aldeia nos arredores de Cabanas de Viriato de nome Laceiras, reza a lenda que havia lobisomens e de noite toda a gente se fechava a 7 chaves com medo das bestas.
Isto tudo numa altura em que havia muitos lobos para aquela zona. Coisa que agora já não existe porque os caçaram a todos.

Eis o ultimo espécime lupino :
Imagem

Reza inclusive a lenda que uma mulher numa noite de lua cheia, a caminho da fonte ao encher a pia com agua foi surpreendida por esse mesmo lobisomem tendo no dia seguinte sobrado apenas um chinelo e da senhora nem vê-la.


Outra lenda era a da morte, mais propriamente o ceifeiro que durante semanas aterrorizou o humilde povo das Laceiras durante a noite.

Reza a lenda que a partir do lusco fusco não havia vivalma nas ruas pois era anunciada a chegada do ceifeiro.
Sal a entrada e trancas na porta pois ouvia-se um som de cascos e correntes a arrastar pelo chão pelas ruas da aldeia.

Tal fenómeno paranormal foi rapidamente descoberto pelo meu falecido bisavô Zé Carvalho. Um carreiro de grande porte que nesse dia enfrentou a morte, dormindo em cima do carro de bois entorpecido e abraçado a um garrafão de vinho tinto. Que nessa noite foi poupado à ceifa do ceifeiro. E não seria a ultima vez que o vinho o safaria de tal vil destino. Foram dar com ele deitado de manhã em cima do carro de bois e aí foi a primeira vez que o povo Laceirence se questionou sobre a veracidade do mafarrico que assombrava as ruas ou se o meu bisavô não teria ele próprio um pacto com o Belzebu!

Reza que passados alguns dias de se dar o fenómeno outro meu bisavô, afamado de Cravo Roxo, pois fabricava peças de chumbo inclusive caixões onde estampava um lindo cravo roxo, ao sair da oficina na sua típica calma e lentidão, pois segundo a lenda tratava-se de um senhor respeitável que até travava nas subidas, ia a sair da sua oficina já tardiamente e com pouca paciência para acreditar em bestas do mafarrico, ao sair da oficina e ao percorrer as ruas desérticas da aldeia, eis senão quando ouve o som de correntes e cascos típicos de um galope.

O senhor encheu-se de medo pois a besta estava prestes a virar a esquina. Eis senão quando, sai de lá uma burra com a corrente de rojo pelo chão da calçada. Tratava-se da mula ha muito desaparecida que se julgava raptada pelo mafarrico que se soltou do curral onde se encontrava numa das casas da povoação.

Os homens da minha família sempre tiveram o dom de olhar a morte no rosto e escaparem ilesos. As mulheres por sua vez eram também dotadas de uma graça divina para tirar bruxedos e maus olhares. Trata-se de uma bênção paranormal que é fortalecida pelo vinho tinto, pois não é a primeira vez que o meu bisavô carreiro escapa ileso a uma morte brutal graças ao vinho:

Reza a lenda que uma noite após trazer um carregamento de vinho tinto de Nelas, este já entorpecido com a mercadoria adormece durante a noite de regresso a casa. Consta que os bois que puxavam o carro onde o senhor seguia no seu sono profundo pararam no meio da linha do comboio com o respectivo carro de bois atrelado. Reza que nesse dia esse senhor foi salvo pelo vinho, pois passou o comboio e apenas lhe levou os bois deixando o carro ileso.

O ultimo fenómeno paranormal relacionado com o meu bisavô foi com a febre pneumónica, da qual foi vítima e da qual foi o único sobrevivente, pois naqueles anos consta que havia a crença que a pessoa não devia beber agua quando tinha febre.
Pois o meu bisavô olhou de novo a morte no rosto com o sacho numa mão e um garrafão de tinto noutra e jurou que se curaria. Então fechou-se na casa da sua vinha de quarentena onde permaneceu a pão e vinho e onde se curou sozinho com o seu armazenamento vinícola. A mulher só lhe trazia pão e sopas quando havia.
Certo dia, vão a casa pensando que iriam encontrar o homem jazendo no seu leito. Pois quando chegaram lá, deparam com o homem magro, mas de saúde, de sacho na mão a cavar batatas.

Histórias verídicas que podem perguntar a todo o povo dessa povoação, pois vão dizer que é tudo verdade a pés juntos!

E acho que é todo o misto de fenómenos paranormais que conheço provenientes daqueles sitios.
Mas ainda hoje se vêm nos cruzamentos os marcos com os santinhos e as cruzes, não vão os lobisomens voltar!

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Sir Sardine » quarta jun 20, 2012 10:08 pm

Sim, o vinho sempre foi um dos grandes combustíveis do imaginário (ou não) popular! E que continue. Haja tinto e muito.

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Venøm » quarta jun 20, 2012 11:23 pm

O vinho protege os mortais das demais maleitas. Não é por acaso que o tinto é, nas igrejas, o sangue do Senhor!

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor FatZombie23 » quarta jun 20, 2012 11:58 pm

Dia após dia, hora após hora... É como eu imagino que uma tortura seja. Começa cedo, por volta das 9 da manhã e só pára lá para as 2 da madrugada... ás vezes depois disso. À tarde não se ouve tanto, mas a partir das 20h... Estive prestes a perder a cabeça várias vezes.

Não sei como, ainda não elouqueci. Sei que não porque a estudante de Turismo, que tem o quarto ao lado do meu, diz que também ouve. Parecem móveis... a serem arrastados pelo soalho. Como se alguém estivesse em mudanças... permanentemente.
Todos os dias, a qualquer hora. É intermitente, mas irregular, como um choque eléctrico do qual não se está à espera, como uma criança sádica que nos aponta um taser. Li nalgum lado que este tipo de som produz ruído na ordem dos 70 dB... No início não me incomodou muito, pensei que era passageiro... Entretanto passaram-se 9 meses.

Falei com o vizinho de cima, que nega produzir esse tipo de ruido. Os de baixo não me abrem a porta, mesmo quando sei que estão em casa. Nem o meu senhorio nem o administrador do prédio sabem o que é, nem mexem o cu para descobrir. O apartamento do prédio ao lado que está a paredes meias com o meu quarto, está aparentemente vazio.

Estudo sempre com os phones nos ouvidos e tive de comprar tampões para dormir. Sempre que os tiro, lá está o maldito ruído!

Nisto tudo, há apenas uma coisa que me incomoda mais que a merda do barulho incessante: é não saber o que é. De onde vem ou porquê. Quem arrastaria móveis o dia todo até de madrugada? Quem?

Ninguém me sabe dar uma resposta. Nunca acreditei no paranormal e recuso-me a começar agora. Mas tenho de admitir que, desta vez, não tenho mesmo explicação que encaixe.

Alguém já passou por isto? Qual poderá ser a razão?

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Sir Sardine » quinta jun 21, 2012 12:30 am

Deve resolver-se com vinho tinto.

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor FatZombie23 » quinta jun 21, 2012 12:35 am

Sir Sardine Escreveu:Deve resolver-se com vinho tinto.


Estou a falar a sério, pá.
Mas por acaso é quando chego a casa num estado a desviar para o coma alcoólico que durmo melhor. :lol:

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Sir Sardine
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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Sir Sardine » quinta jun 21, 2012 12:46 am

FatZombie23 Escreveu:
Sir Sardine Escreveu:Deve resolver-se com vinho tinto.


Estou a falar a sério, pá.
Mas por acaso é quando chego a casa num estado a desviar para o coma alcoólico que durmo melhor. :lol:


My point exactly.

Podem ser roedores que andem nos espaços entre as paredes, ou pássaros com ninhos em tubagens (já me aconteceu no meu prédio e era um barulho baixo mas extremamente irritante).
Numa situação mais invulgar não poderá nenhum dos teus vizinhos ter uma paranóia qualquer (maníaca) que lhe dê precisamente para raspar ou arrastar merdas?

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor FatZombie23 » quinta jun 21, 2012 9:07 am

Sir Sardine Escreveu:
FatZombie23 Escreveu:
Sir Sardine Escreveu:Deve resolver-se com vinho tinto.


Estou a falar a sério, pá.
Mas por acaso é quando chego a casa num estado a desviar para o coma alcoólico que durmo melhor. :lol:


My point exactly.

Podem ser roedores que andem nos espaços entre as paredes, ou pássaros com ninhos em tubagens (já me aconteceu no meu prédio e era um barulho baixo mas extremamente irritante).
Numa situação mais invulgar não poderá nenhum dos teus vizinhos ter uma paranóia qualquer (maníaca) que lhe dê precisamente para raspar ou arrastar merdas?


Já pensei em transtorno obcessivo compulsivo, em mania de coleccionar móveis e depois ter de os afastar para andar pela casa, em alguém com um problema mental qualquer que esteja constantemente a levantar-se e a sentar-se.
Pessoal que veio cá e ouviu falou em poltergeists, deficientes amarrados aos móveis e cães presos no apartamento

Acho que ratos e pássaros não pode ser, porque o barulho é bastante alto. E também ouço passos entre arrastanços, mas não são tão frequentes.

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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor joaopedro34 » quinta jun 21, 2012 9:37 am

Porra, que cena estranha. Tens a certeza que não são os vizinhos? Experimenta uma noite ao ouvires o barulho ires à porta da casa dos vizinhos e tenta ouvir se não vem de lá o barulho... Às tantas são eles.

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Mak
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Re: Experiências macabras, pactos, vivências Paranormais

Mensagempor Mak » quinta jun 21, 2012 11:13 am

FatZombie23 Escreveu:Já pensei em transtorno obcessivo compulsivo, em mania de coleccionar móveis e depois ter de os afastar para andar pela casa, em alguém com um problema mental qualquer que esteja constantemente a levantar-se e a sentar-se.
Pessoal que veio cá e ouviu falou em poltergeists, deficientes amarrados aos móveis e cães presos no apartamento

Acho que ratos e pássaros não pode ser, porque o barulho é bastante alto. E também ouço passos entre arrastanços, mas não são tão frequentes.


Sonambulismo? Mas dificilmente...
Olha lá, tu moras onde, se não é indiscrição?


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