Ninguém entende o progresso e nem agradece aos (Devem ser os mesmos que apoiam a censura contra filmes como o classico Casablanca , porque nele o Bogart já vendeu os seus pulmões (Terrorista)) beatos da lingua do Camões
Detesto o acordo! Escrever brasileiro é para os brasileiros. Desde que não me cortem pontos nos testes e exames, vai passando ao lado, com um "tremelique" no olho esquerdo sempre que leio "direto", "fato", "ótimo", "exceção".... urgh.
"Eliminação das maiúsculas O uso de iniciais maiúsculas deixa de ser necessário para escrever os meses do ano e os pontos cardeais ("abril", "norte", por exemplo) e passa a ser opcional para escrever nomes de disciplinas ("geografia", "filosofia") ou de ruas, avenidas e praças ("rua do campo alegre", "avenida dos aliados" ou "praça da república")."
Já disse o que havia a dizer sobre este assunto, sou seguidor na página oficial do facebook bem como colaboro sempre que posso com o movimento, tendo contactado aliás o João Pedro Graça no sentido de saber como posso ser mais útil no passa a palavra. É um serviço público, bem como um movimento civil, e obviamente tem o meu apoio sem reservas visto que é simplesmente redundante e até ofensivo para mim. Depois, é anedótico saber que em Portugal se escreverá RECEÇÃO e no Brasil se escreverá RECEPÇÃO. Lolada.
When all else fails, "tás a amealhar pontos de metaleiro" will get you through the day.
O acordo era para ter como base um léxico que reunisse as grafias que passariam a ser consideradas correctas. Não foi feito, nem sequer está em curso a sua organização (argumento já evocado por Vasco Graça Moura). O acordo prevê grafias facultativas para grande quantidade de palavras mas o "corretor" ortográfico Lince não te deixa optar (melhor confiar no vosso olho de lince), corrupção passa a escrever-se corrução e o corrupto passa a corruto! Os ministros dizem que o acordo ainda vai ser alterado, no entanto já está a ser ensinado o acordês nas escolas... não vos parece um tanto ou quanto que se meteu, só um pouquinho, a carroça à frente dos bois? Se já há demasiada gente a escrever beijas-te em vez de beijaste (sendo que aí reside toda a diferença entre praticar onanismo e beijar outra pessoa) agora então é mesmo tudo a escrever às três pancadas! Não me faz confusão a mudança, ela é necessária à sobrevivência, o que não se adapta morre. Mas há que escolher uma mudança para melhor, com uma coerência que este acordo ortográfico não possui.
Homens sem h (já que erecção sem o c fica um pouco mais curta), honra sem h, hora sem h... e muito mais haveria onde cortar para grafar como se ouve.
Por acaso até acharia bem voltar a haver pharmácias e theorias. Sempre seria mais coerente, filologicamente falando. Teríamos um acordo orthográphico.
Um acordo qualquer teria pouca ou nenhuma dificuldade em ser mais coerente do que este acordo que o Miguel Esteves Cardoso chama de tortográfico.
Leiam esta carta ao Ministro da Educação, http://static.publico.pt/docs/educacao/carta.pdf , está bem humorada e faz a síntese dos argumentos todos que legitimam a revogação do acordo ortográfico de 1990.
"Nothing to prove/Just a hellish Rock&Roll freak/You call your Metal black/It's just spastic lame and weak" - Darkthrone - Too Old Too Cold EP (2006) - www.myspace.com/deusexmonica
Ah, afinal não sou só eu a ler mal as palavras com o novo AO. Ainda ontem estava a ler um livro, vinha escrito "para" (antigo "pára", ordem para parar) e eu li "para" (preposição).