Comercial ou Não

[Void]

2x

[Rottendom]

On Topic - A lógica da batata.

não se chega a lado nenhum.

Mas podemos trocar opiniões, ou não?
Se viessemos a este fórum só para ler não tinha lá grande interesse. Ou então só para dizer "estes não prestam, são comerciais" ou "este festival não vale nada porque não tem brutaldeathgorethrashmanhosocyberpornoultratechnicaltexasstylegrind"

Sorry about the offtopic

eu so to a dizer que por mais que nos troquemos de opiniões... nk iremos chegar a um concenso.

[Hominus Nocturna]

Não concordo. Este "comercial" é mais num sentido lato da palavra. Como já disse quando se usa a palavra comercial para adjectivar uma banda não é com intenção na projecção sonora nem "comercial" (€real). É uma atitude que determinada banda tome em relação ao seu som, que tenha como objectivo fulcral aumentar a sua rede de fãs/vendas pondo este objectivo à frente da sua música chamemos-lhe no estado fundamental, há uma mudança e isso perceb-se. Note-se o caso de Metallica a partir do Metallica (Black Album). Obviamente que este tipo de atitude será criticada pelos fãs da banda. Mas não se pode agradar a Gregos e troianos. Note-se por exemplo o caso de hoje em dia: muitas das bandas a ser formadas por esta altura pelas novas gerações em portugal são bandas de Death a tender para o melódico. São tendências.


Resumo: Se eu gostar de certa banda, gosto, se não gostar, não gosto, se são comerciais ou não, quero que se foda.

[Mescaline]

Serão os Slayer comerciais? O Araya já afirmou várias vezes que é cristão e diz aquelas blasfémias como 'God hates us aaalll' porque soa bem e adequa-se. Ou seja, a banda tenta passar uma imagem diferente daquilo que realmente é.

E quem diz os Slayer, diz n bandas de metal. Muitos tentam conotar-se com que é evil, com o que é demoníaco apenas e só para terem uma imagem adequada ao estilo de música que praticam. E depois de um concerto infernal, até podem beber um copinho de leite no backstage.

[Void]

leite com chocolate da ucal

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Mas normalmente tá sempre a dar na rádio o que a maioria das pessoas gostam, logo vendem muito.

Errado.

Dá na rádio aquilo que as editoras apostam para que as pessoas gostem. E estas quais cordeirinhos gostam. No fundo é como as tendencias da moda, não são criadas pelas pessoas, mas sim pela alta costura ou lá o que é. Mas há sempre os outros que não vão em tendencias, pelo menos as impostas.

O termo comercial pode ser relativo, uma vez que ao vender-se um disco já se está a ser comercial, mas quando a integredidade musical da banda passa para 2º plano, aí sim, é ser-se comercial no que isso tem de negativo (para os fãs claro)
No campo do metal O Black Album é o exemplo máximo desta discussão.

[Zyklon]

Não gosto de comerciais são apertados e desconfortáveis.

[Brilhando]

Experimenta fazê-lo antes no lugar do au au.

[Hominus Nocturna]

Serão os Slayer comerciais? O Araya já afirmou várias vezes que é cristão e diz aquelas blasfémias como 'God hates us aaalll' porque soa bem e adequa-se. Ou seja, a banda tenta passar uma imagem diferente daquilo que realmente é.

E quem diz os Slayer, diz n bandas de metal. Muitos tentam conotar-se com que é evil, com o que é demoníaco apenas e só para terem uma imagem adequada ao estilo de música que praticam. E depois de um concerto infernal, até podem beber um copinho de leite no backstage.

Uma coisa é adaptar-se ao género, outra é adaptar-se ao mercado.

[Zyklon]

Serão os Slayer comerciais? O Araya já afirmou várias vezes que é cristão e diz aquelas blasfémias como 'God hates us aaalll' porque soa bem e adequa-se. Ou seja, a banda tenta passar uma imagem diferente daquilo que realmente é.

E quem diz os Slayer, diz n bandas de metal. Muitos tentam conotar-se com que é evil, com o que é demoníaco apenas e só para terem uma imagem adequada ao estilo de música que praticam. E depois de um concerto infernal, até podem beber um copinho de leite no backstage.

Uma coisa é adaptar-se a género, outra é adaptar-se ao mercado.

Ui...a ultima frase enquanto se fala de suayer

[Sayer]

Serão os Slayer comerciais? O Araya já afirmou várias vezes que é cristão e diz aquelas blasfémias como 'God hates us aaalll' porque soa bem e adequa-se. Ou seja, a banda tenta passar uma imagem diferente daquilo que realmente é.

E quem diz os Slayer, diz n bandas de metal. Muitos tentam conotar-se com que é evil, com o que é demoníaco apenas e só para terem uma imagem adequada ao estilo de música que praticam. E depois de um concerto infernal, até podem beber um copinho de leite no backstage.

Uma coisa é adaptar-se ao género, outra é adaptar-se ao mercado.

Não será a mesma coisa? Ao adaptar-se ao género, está a aproximar-se dos fãs desse mesmo género, que formam o mercado. Nesta analogia estão, embora indirectamente, a adaptar-se ao mercado.

[CarlosC]

Ou agradam a gregos ou a troianos, o que é um facto é que se agrada a um dos lados. Não há forma de 'medir' o facto de porem o comercialismo mediático mais a frente da arte ou não.

Uma amiga minha disse-me que queria fazer uma girlsband, e disse-lhe, do ponto de vista artístico é algo que não aprovo de forma nenhuma. Mas como amigo dela digo-lhe, faça o que entender desde que seja o melhor para ela. As bandas não vivem em função do que os fans querem ouvir, sim em função do que os membros querem fazer. Respeitem isso.

[LurkerOfChalice]

para ser totalmente franco e trve.. comercial = merda.

[Hominus Nocturna]

Ou agradam a gregos ou a troianos, o que é um facto é que se agrada a um dos lados. Não há forma de 'medir' o facto de porem o comercialismo mediático mais a frente da arte ou não.

Uma amiga minha disse-me que queria fazer uma girlsband, e disse-lhe, do ponto de vista artístico é algo que não aprovo de forma nenhuma. Mas como amigo dela digo-lhe, faça o que entender desde que seja o melhor para ela. As bandas não vivem em função do que os fans querem ouvir, sim em função do que os membros querem fazer. Respeitem isso.

Não estás a fazer sentido. Se existem tais fãs é porque gostam de algo na banda. Os fãs ouvem o que gostam, logo, a partir do momento que achem que algo está errado deixam de ser fãs.
Claro que há forma de ver isso. É logo à partida evedênciada a atitude da banda no som da mesma. E tudo o resto, imagem, propaganda, "novos" fãs, tudo isto traça uma mudança nas bases da banda e é perfeitamente perceptível.
E não é lá muito aceitável "apunhalar" os fãs que estão com eles desde o inicio. Os fãs fazem as bandas, fazem com que elas progridam, evoluam e prosperem no mundo musical. Claro que quando há alguma evidencia que não agrade aos fãs eles têm todo o direito de criticar. Aliás toda a gente tem o direito de criticar o que quer que seja, desde que com respeito.

Não será a mesma coisa? Ao adaptar-se ao género, está a aproximar-se dos fãs desse mesmo género, que formam o mercado. Nesta analogia estão, embora indirectamente, a adaptar-se ao mercado.

Não, vais me dizer o Black Album é um album para "Metaleiros"? Uma coisa é o mercado do género. No momento em que determinada banda escolhe tocar um género está a entrar no mercado do mesmo. Outra coisa é quando se tenta alargar esse mercado para horizontes além-metal.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Esta é a minha opinião:

Tudo o que é vendido é comercial. Não vejo mal nenhum nisto, nem vejo mal em aceitá-lo. Reparem, se "eu" gravo música, sou editado por uma editora, preocupo-me que os outros desfrutem de um bom lay-out, ou simplesmente de um lay-out que exprima aos outros aquilo que eu quero e tudo isto culmina num produto que é vendido, então estou a ser comercial, porque estou a comercializar algo feito por mim. Se alguém quer em absoluto não ser comercial então não deve vender os seus produtos... parece-me simples. Não vejo qual o problema de se fazer música para consumo próprio ou mesmo para oferta (ok é uma questão de ego, claro).

Depois existe, claro, uma diferença, entra a banda que se limita a fazer o seu som, apenas porque gosta, e aqueles que fazem o som à procura de um target. Mas, mesmo aí, tanto existem bandas magnificas com um grande estatuto, como julgo ser o caso dos Radiohead, que se limitam a fazer o que gostam, como bandas mais pequenas que são (ou tentam ser) francamente comerciais. Como exemplo deste último lembro-me do patético Grom dos Behemoth. Ou seja, o que me leva a "criticar" uma banda, não é tanto o número de pessoas que a compram mas o motivo que a leva a fazer determinado som. E, mesmo assim, convêm ter em mente o quão idiota é, muitas vezes, termos a leviandade de presumir aquilo que está na cabeça do outro. Até porque, a realidade, é sempre um entrançado caótico muito longe da simplicidade que lhe tendemos atribuir.

Por isso, acho um tanto irrelevante esta conversa do ser ou não comercial. O Moby, por exemplo, pode ser considerado comercial, mas desafio, quem quer que seja, a compor algo com 50% da competência/talento do álbum Play. Isto aplica-se a muitos outros artistas, em variadas áreas, que pela sua competência e/ou talento natural tornam irrelevante este tipo de discussões. Como o inverso, quanto artista sincero nunca passará da mediocridade (atendendo sempre à subjectividade destes assuntos).

Por outro lado, espanta-me, como pessoas tão envolvidas neste tipo de debates (não me refiro a ninguém que tenha aqui escrito) papam, por exemplo, com grande avidez, toneladas de filmes de hollywood sem pestanejar. E não estou a condenar nem a julgar ninguém, mas causa-me estranheza que alguém que quase que pega fogos aos CDs da banda X, seja capaz de delirar sem problemas de consciência com um filme tipo Gladiador.